Junho 06, 2025
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O Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 7,755 bilhões em 2011, o que representa um crescimento de 5,1% em relação a 2010, seguindo o padrão contábil internacional, o IFRS. No quarto trimestre do ano passado, o banco espanhol lucrou R$ 1,799 bilhão, o que significa uma queda de 0,2% ante o terceiro trimestre de 2011. O balanço foi divulgado na manhã desta terça-feira (31).

 

“Com esse lucro estrondoso, que aumentou a liderança do Brasil na participação no lucro mundial para 28%, o banco não tem desculpas para deixar de atender as justas reivindicações dos funcionários e aposentados”, destaca o funcionário do Santander e secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. “Esse resultado é, acima de tudo, fruto do empenho e dedicação dos trabalhadores, submetidos à pressão de metas abusivas, assédio moral e sobrecarga de trabalho, o que precisa mudar, a fim de que haja respeito, valorização profissional e dignidade”, aponta.

 

A carteira de crédito ampliada do banco fechou o ano em R$ 208,9 bilhões, alta de 4,8% ante o terceiro trimestre e de 21,3% em 12 meses. Os ativos totais somaram R$ 400 bilhões em dezembro, queda de 3,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2011 e elevação de 6,7% frente aos R$ 374,663 bilhões do final de 2010.

 

O banco fechou o quarto trimestre com patrimônio líquido final de R$ 78,032 bilhões, alta de 1,4% ante os R$ 76,992 bilhões do terceiro trimestre de 2011 e de 6,4% ante os R$ 73,364 bilhões do final de 2010.

 

Lucro no mundo

O Santander apresentou lucro líquido de 5,35 bilhões de euros (US$ 7 bilhões) no fechado de 2011, queda de 35% após o banco espanhol assumir provisões adicionais contra a deterioração de ativos imobiliários. Ao contrário de seus concorrentes na Espanha, o Santander mostra que tem condições de absorver maiores provisões graças às operações fora do país.

 

A Espanha responde por apenas cerca de 10% do lucro do grupo. Em 2011, a América Latina, liderada pelo Brasil, responde por 51% do lucro do grupo, puxado pelo Brasil que soma 28%. O banco ganhou em 2011 na América Latina 4,6 bilhões de euros, 1,4% menos na comparação com os 4,7 bilhões de euros de 2010.

 

O maior banco da zona do euro foi a mais recente instituição da Espanha a anunciar que iria destinar capital para cobrir sua exposição ao setor imobiliário, antes de exigências do governo para que os bancos elevem suas provisões. O Santander informou que vai separar 3,2 bilhões de euros em provisões extraordinárias.

 

O lucro líquido recorrente da instituição foi de 7,02 bilhões de euros no ano passado, 14% menor que o apurado em 2010 e em linha com as estimativas de analistas. A margem financeira líquida, enquanto isso subiu 5,5%, para 30,8 bilhões de euros.

 

Por países, o Brasil foi novamente o que mais forneceu aos resultados da América Latina.

 

Atrás do País aparece o México, onde o grupo registrou lucro de 936 milhões de euros, 40% a mais que em 2010, enquanto que no Chile o Santander ganhou 611 milhões de euros, o que representa 9% menos.

 

Na Argentina, o banco presidido por Emilio Botín obteve lucro líquido de 287 milhões de euros, valor 2,7% menor do que o recebido em 2010, enquanto que no Uruguai ganhou 20 milhões de euros, 70,3% a menos.

 

A Colômbia registrou lucro líquido de 58 milhões de euros, 43% a mais no período. Em Porto Rico, o lucro alcançou 34 milhões de euros, o que representa 10,1% menos que há um ano.

 

Além da América Latina, a presença do Santander na América inclui os negócios nos Estados Unidos, onde o Sovereign Bank obteve lucro de 526 milhões de euros, 24% mais que os 424 milhões de euros de 2010.

 

Durante 2011, todas as margens do negócio aumentaram na América Latina, principalmente os juros, que alcançaram 16,4 bilhões de euros, 12,2% a mais que no ano anterior. A margem bruta aumentou 8,5%, para os 22,4 bilhões de euros, enquanto que o líquido (o que melhor reflete o negócio puro bancário) subiu 6,5%, para os 13,5 bilhões de euros.

 

A margem líquida do Brasil aumentou 10,6%, para os 9,963 bilhões de euros, enquanto que no México caiu 3,3%, para 1,3 bilhão de euros.
Durante 2011, a taxa de inadimplência da América Latina alcançou 4,32%, superior a 4,11% de um ano antes. A taxa de inadimplência do Brasil foi de 5,38%, contra 4,91% de 2010.

 

Na América Latina, o Santander fechou o ano com 91.887 funcionários e 6.046 agências, sendo que no Brasil contabilizou 54.602 empregados, 2.355 agências e 1.420 PABs.

 

Fonte: Contraf-CUT com Terra e EFE

O Bradesco encerrou 2011 com lucro líquido ajustado de R$ 11,19 bilhões, o que representa um crescimento de 14,2% em relação ao resultado do ano anterior (R$ 9,804 bilhões). No entanto, o quarto trimestre do ano apresentou ganho de R$ 2,726 bilhões, uma queda de 8,7% em relação mesmo período de 2010, num resultado abaixo do esperado pelo mercado.

 

“Esse lucro fantástico do banco é resultado, sobretudo, das altas taxas de juros praticadas no Brasil, sem contrapartidas sociais”, aponta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “Os números comprovam que o banco têm plenas condições para valorizar os seus trabalhadores, como a elevação dos pisos salariais e o atendimento da pauta específica de reivindicações”, destaca.

 

O segundo maior banco privado do Brasil tinha valor de mercado de R$ 106,971 bilhões em 31 de dezembro, e os ativos totais somava R$ 761,533 bilhões – um avanço de 19,5% em 12 meses.

 

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 4,086 bilhões de outubro a dezembro, um crescimento de 14,5% na comparação com igual intervalo no ano anterior. A margem financeira total do banco cresceu 13,8% no período, para R$ 10,258 bilhões.

 

A carteira de crédito total do Bradesco encerrou dezembro em R$ 345,724 bilhões, 17,1% maior do que um ano antes. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 108,671 bilhões (alta de 10,6%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 237,053 bilhões (crescimento de 20,4%).

 

O banco prevê que a carteira de crédito crescerá entre 18% e 22% neste ano, mais rápido do que em 2011, na esperança de uma sólida recuperação da economia durante a segunda metade do ano, informou o banco nesta terça-feira (31).

 

A provisão para devedores duvidosos somou R$ 19,540 bilhões de outubro a dezembro, 20% maior que a de igual período em 2010.

 

O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, foi de 3,9%, ante 3,6% doze meses antes. Nos últimos três meses de 2011, as despesas do banco com provisões para perdas com crédito somaram R$ 2,661 bilhões, ante R$ 2,295 bilhões no último trimestre do ano anterior.

 

Fonte: Terra com Reuters

As agências bancárias no Distrito Federal (DF) devem permanecer fechadas nesta segunda-feira (30), devido à greve dos vigilantes. Conforme a Agência Brasil, a orientação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em cumprimento à legislação, é que as agências fiquem fechadas até o retorno dos funcionários ao trabalho.

 

Segundo o Banco do Brasil, sem vigilantes, a previsão é que todas as agências no DF fiquem fechadas. Na sexta-feira (27), a Caixa Econômica Federal informou que também não abriria as agências. A orientação para os clientes é que usem os serviços de autoatendimento, lotéricas e correspondentes bancários.

 

Nesta segunda-feira, às 15h, ocorre uma reunião entre o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) e a representação patronal no Ministério Público do Trabalho para tentar encontrar um acordo. Mais tarde, está prevista uma assembleia da categoria.

 

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes, Paulo Quadros, a categoria conta com 20 mil trabalhadores e desses 80% estão em greve. Eles reivindicam aumento do tíquete-refeição de R$ 13,5 para R$ 25, reajuste salarial de 15% e adicional por risco de vida. “Tomara que os empresários apresentem alguma proposta que atenda à reivindicação da categoria, senão a greve continua”, disse Quadros.

 

Além dos bancos, a greve atinge órgãos públicos, escolas, hospitais e empresas. Segundo Quadros, nos hospitais os vigilantes de áreas como maternidade, setor de psiquiatria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão trabalhando.

 

Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil

O Bradesco tem inaugurado, às pressas, novas agências para disputar com o Itaú o mercado de milhares de clientes que são funcionários do governo do Estado do Rio de Janeiro. Mas a correria do banco para conquistar os clientes e ganhar mais dinheiro tem resultado em vários problemas para os bancários. Um exemplo da falta de segurança e de condições mínimas de trabalho é a agência de Padre Miguel, onde os bancários passaram por maus momentos durante as obras.

 

“A pressa do Bradesco obrigou os funcionários a trabalhar em meio à poeira e ao barulho de operários. O banco tem que garantir condições de saúde e de trabalho para os bancários”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da Contraf-CUT, Geraldo Ferraz.

 

Ganância

Outro problema grave é a falta de segurança. “Durante as obras em Padre Miguel, havia apenas dois seguranças, que não tinham tempo sequer de almoçar. Sobrecarregados, eles não tinham ninguém para substituí-los. É inaceitável que o banco coloque em risco a saúde e a vida dos funcionários por pura ganância dos banqueiros”, denuncia Ferraz.

O sindicalista critica as novas unidades, que não possuem sequer porta giratória. “Se acontecem assaltos e saidinhas de banco onde há portas giratórias, imagine as unidades sem qualquer aparato de segurança”, aponta.

Há também problemas estruturais nas novas agências. Durante o temporal que atingiu a cidade há cerca de um mês, a unidade de Padre Miguel apresentou vários vazamentos. O banco ainda não se posicionou em relação aos problemas. Ferraz vai entrar em contato com a matriz da empresa, em São Paulo, para cobrar uma solução.

Fonte: Seeb Rio

A 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão de ressarcir o relógio de um cliente roubado durante assalto à agência bancária. A turma julgadora entendeu que a falha na segurança do banco gera o dever de indenizar.

 

O autor, durante assalto dentro de umas das agências do banco, teve o relógio roubado de seu pulso. Pediu que a instituição devolvesse o valor do bem e pagasse indenização por danos morais pelo abalo psicológico sofrido.

 

A decisão de 1ª instância julgou a ação parcialmente procedente e condenou o réu a ressarcir o autor no valor de R$ 1.616. De acordo com o texto da sentença, “o autor foi roubado quando estava em uma das agências do banco, a quem cabe dar segurança a seus clientes. Só não procede o pedido de indenização por danos morais, já que a perda de um relógio, ainda que um relógio caro, embora traga tristeza ao seu dono, não é bastante para gerar um abalo psicológico tão grande que se consubstancie num dano moral”.

 

As duas partes recorreram da decisão. O banco alegou ausência de responsabilidade diante de caso fortuito e o autor pediu indenização por danos morais.

 

Para o relator do processo, desembargador Paulo Alcides, a tese de caso fortuito sustentada pela instituição bancária não vinga. “Diante da onda de violência que assola o país, ocorrências do tipo a que foi submetido o autor são mais do que previsíveis, ensejando a devida reparação”, disse.

 

Ainda de acordo com o magistrado, a mera subtração de bens materiais, sem qualquer notícia de violência ou coação contra o autor, não tem o condão de interferir em seu psicológico e, em consequência, ensejar danos morais.

 

Os desembargadores Francisco Loureiro e Alexandre Lazzarini também participaram do julgamento e acompanharam o voto do relator.

 

Fonte: Correio Forense – João Pessoa

A relatora especial das Nações Unidas sobre o direito à moradia adequada, a urbanista brasileira Raquel Rolnik, apelou às autoridades para que suspendam a ordem de despejo e a operação da Polícia Militar no bairro de Pinheiro, em São José dos Campos (SP). Ela pede que as autoridades se esforcem para encontrar uma solução pacífica e adequada, incluindo alternativas de habitação, para as famílias que foram expulsas do local. O despejo foi autorizado pela Justiça no final de dezembro.

 

“A suspensão da ordem de despejo permitiria que as autoridades retomassem as negociações com os moradores, a fim de encontrar uma solução pacífica e definitiva para o caso, em total conformidade com as normas internacionais de direitos humanos”, afirmou Rolnik em comunicado à imprensa.

 

A relatora disse estar “chocada” com o “uso excessivo da força” na operação de remoção que teve início no último domingo (22) e lembrou a carência das pessoas que estão sem moradia. “A situação atual das pessoas despejadas é extremamente preocupante. Sem alternativas de habitação, elas estão vulneráveis a outras violações de direitos humanos.”

 

Absurdo

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, considerou nesta sexta-feira (27) um “absurdo” a operação policial na desocupação da área do Pinheirinho. Ela disse ainda que a secretaria está atendendo a comunidade para garantir os direitos humanos dos que foram retirados de suas casas, mas negou que o governo federal pretenda questionar na Justiça a atuação das autoridades paulistas no episódio.

 

“Isso tudo é um absurdo, sobretudo porque a solução para essa situação estava muito encaminhada”, disse a ministra, após participar de uma das atividades do Fórum Social Temático (FST) 2012.

 

Desde domingo, a área do Pinheirinho vem sendo alvo de ações da Polícia Militar de São Paulo para a reintegração de posse. Cerca de 1,8 mil homens da PM foram acionados para retirar as 9 mil pessoas que viviam há sete anos na área. O terreno integra a massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas. O episódio foi marcado por cenas de violência contra os moradores.

A Justiça Federal de Pernambuco condenou o Santander a pagar indenização de R$ 4.000 por danos morais a uma segurada que teve um desconto indevido de um empréstimo consignado que ela não contratou.

 

Na ação, a pensionista diz que forneceu seu número de benefício à agência apenas para consultar as taxas e os prazos oferecidos pelo banco, mas começou a ter descontos no pagamento mesmo sem assinar o contrato.

 

Segundo o advogado da segurada, Rômulo Saraiva Filho, o Santander diz que usou o dinheiro descontado para pagar um empréstimo que a pensionista tinha em outro banco.

 

O empréstimo era de R$ 1.400.

 

Resposta

Procurado, o Santander diz que não se pronuncia sobre processos judiciais.
O banco pode recorrer.

 

Fonte: Agora

Correntistas que usam a internet para fazer transações financeiras serão orientados, a partir de janeiro, a usar um novo endereço eletrônico para acessar a página dos seus bancos em todo o país.

 

Em vez do tradicional www.nomedobanco.com.br, os correntistas digitarão www.nomedobanco.b.br, ou seja, o “com.br” deverá ser trocado pelo “b.br”.

 

A alteração nos endereços dos sites dos bancos visa criar o que os técnicos em informática chamam de “nova camada de segurança” para proteger os sistemas de transações financeiras on-line e combater o phishing (furto de dados pessoais pela internet).

 

A criação do domínio com o “b” é uma iniciativa entre o CGI.br (Comitê Gestor da Internet), que regula a internet no país, e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

 

Para usar um eletrônico com o domínio “b.br”, a instituição financeira terá de comprovar sua atividade junto ao CGI e junto ao NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).

 

De acordo com levantamentos da Safernet, ONG que investiga crimes cibernético no Brasil, prejuízos causados por fraudes em páginas de instituições bancárias causam, todo ano, um prejuízo de cerca de R$ 1 bilhão.

 

UM EM CADA QUATRO

Atualmente, cerca de 25% das movimentações financeiras realizadas no Brasil são feitas por meio das páginas dos bancos na internet – um em cada quatro correntistas usa o “internet banking”.

 

“A utilização do domínio ‘b.br’ também tem como finalidade evitar que os sites dos bancos sejam clonados por quem comete crimes cibernéticos”, disse Thiago Tavares, presidente da Safernet.

 

Hoje, explica Tavares, com a utilização do endereço tradicional “com.br”, os bancos estão mais propensos a ter suas páginas copiadas e, quando o cliente digita o endereço, é desviado pelos cibercriminosos para uma página falsa na rede.

 

Os criminosos da internet conseguem fazer a clonagem quando adulteram o DNS (Domain Name System), o catálogo de sistema de nomes de domínios da internet.

 

Com a utilização do “b.br”, isso acabará, porque, assim que o correntista digitar o site do banco, o novo sistema de identificação validará e reconhecerá a autenticidade da página do banco antes que o usuário tenha acesso a ela.

 

Esse reconhecimento prévio faz parte do sistema DNSSEC, que criptografará as informações dos registros dos sites bancários, tornando a sua clonagem mais difícil.

 

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Os grandes bancos do país já começaram a traçar suas estratégias para investir na publicidade para divulgar a alteração dos seus endereços eletrônicos na internet, o que deve começar em janeiro.

 

Segundo o delegado Carlos Sobral, chefe Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, os usuários devem aderir aos novos endereços dos bancos na internet porque não há custo e o benefício de proteção é imediato.

 

“Quem ganha com essa pequena mudança de digitação é o cliente do banco, que estará muito mais protegido ao fazer suas transações pela internet”, disse o policial.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

De olho no aumento da demanda por serviços financeiros e no crescimento do uso de novas tecnologias para movimentação bancária, Itaú Unibanco e Santander planejam um investimento bilionário na construção de novos centros tecnológicos.

 

Maior banco privado do país, o Itaú Unibanco anuncia nesta sexta-feira (27) a construção de um centro de dados em Mogi Mirim (151 km de São Paulo). O investimento só na primeira parte da obra é de R$ 800 milhões.

 

Na mesma região, em Campinas (93 km de Sâo Paulo), o Santander já constrói um polo de tecnologia, pesquisa e processamento que vai custar R$ 450 milhões também apenas em sua fase inicial.

 

No caso do Itaú, os gastos anunciados são apenas para aquisição de terrenos e construção de imóveis, sem contar com equipamentos.

 

O centro de dados é uma espécie de “cérebro” da instituição financeira, responsável por gerenciar toda a troca de informações entre agências, caixas eletrônicos e sistemas de acesso de clientes –como celular e internet.

 

O novo datacenter do Itaú será construído em três fases, o que, segundo o vice-presidente de Controle e Apoio Operacional da instituição, Marcos Lisboa, será suficiente para acompanhar a demanda de crescimento das operações financeiras.

 

A primeira fase tem previsão de entrega em 2014. Serão dois edifícios que abrigarão centros de processamento de dados Ðum deles opera como backup do outro, por segurança. Ao fim do projeto, em 2035, o local terá um total de seis datacenters.

 

Atualmente, o Itaú mantém em São Paulo o seu datacenter. De acordo com o vice-presidente de Tecnologia do Itaú Unibanco, Alexandre de Barros, a unidade da capital será mantida para contingência e atendimento a atividades já existentes.

 

A unidade do interior, no entanto, deve significar uma redução de aproximadamente 40% no consumo de energia em relação ao da capital.

 

O datacenter de São Paulo tem hoje 6.000 servidores e, no novo centro de processamento, serão cerca de 100.

 

NOVAS TECNOLOGIAS

Isso será possível, segundo Barros, em razão do uso de novas tecnologias, como “cloud computing” – computação em nuvem, quando programas não são armazenados nas máquinas.

 

Além de atender às necessidades de 4.000 agências e 30 mil caixas eletrônicos do grupo, o novo centro vai apoiar o crescimento do uso de novas tecnologias, como acesso ao banco por internet.

 

“A gente estima que, com o aumento no número de smartphones no Brasil, vamos entrar em uma curva exponencial no crescimento de uso de tecnologia”, diz.

 

No caso do Santander, o projeto de Campinas deve ser entregue ainda neste ano. A instituição diz que os investimentos também permitirão atender a demanda de crescimento, como a previsão de 600 novas agências no período de 2010 a 2013.

 

Fonte: Folha.com

A baixa remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de 3% ao ano mais Taxa Referencial (TR), é a principal base de críticas que os trabalhadores em geral fazem sobre a gestão e operação do FGTS. Basta ver que em 2010 as contas do fundo renderam 4,06%, enquanto a caderneta de poupança, que tem remuneração de 6% ao ano mais TR, rendeu 6,9%.

 

A constatação é do representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Conselho Curador do FGTS, Jacy Afonso de Melo, lembrando que a remuneração do FGTS perdeu até mesmo para a inflação do ano passado, de 5,9%. “As perdas para os trabalhadores são claras”, segundo ele, o pior é que essas perdas se avolumam desde que esse instrumento de “defesa do trabalhador” foi criado, em setembro de 1966.

 

Jacy Afonso disse à Agência Brasil que a gestão dos recursos do fundo, pela Caixa Econômica Federal, tem registrado bons lucros, mas esses resultados não beneficiam diretamente o trabalhador, verdadeiro dono das contas. “Queremos uma parte desses resultados, pelo menos o necessário para equiparar a remuneração do FGTS com a da caderneta de poupança”, declarou.

 

Ele lembrou que tramita no Congresso Nacional um projeto de lei da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que prevê a possibilidade de o trabalhador sacar o lucro determinado pela distribuição de 50% do saldo que exceder 1% do patrimônio líquido do FGTS no ano anterior. Nas contas da senadora, isso daria em torno de 1,5% a mais por ano nas contas vinculadas, o que elevaria a remuneração do FGTS para um patamar semelhante ao da poupança.

 

“Dinheiro do FGTS para distribuir com o trabalhador tem”, de acordo com o representante da CUT. Basta ver os altos volumes de recursos que são desviados do FGTS para financiar habitações para populações de baixa renda, a fundo perdido. Foram R$ 4,5 bilhões no ano passado, e estão previstos mais R$ 5,5 bilhões este ano e R$ 4,4 bilhões em 2012. Tudo no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida.

 

Os objetivos do programa “são os mais louváveis possíveis”, segundo ele. Mas o que a maioria dos trabalhadores e empresários do Conselho Curador do FGTS questiona é o fato de o FGTS sustentar praticamente sozinho uma obrigação que seria do Tesouro. Jacy informou que apenas 20% do investimento a fundo perdido (sem retorno) saem do caixa do governo federal, o restante sai do patrimônio líquido do fundo.

 

Este, por sinal, é o principal motivo que leva a equipe econômica do governo a ser contra a ideia de aumentar a rentabilidade das contas dos trabalhadores, com distribuição de parte do lucro líquido obtido a cada ano – lembrou o ex-conselheiro Celso Petrucci, que representou a Confederação Nacional do Comércio, Bens e Serviços (CNC) no Conselho Curador do FGTS durante seis anos, em seminário realizado há duas semanas para comemorar os 45 anos de criação do fundo.

 

Fonte: Stênio Ribeiro – Agência Brasil