Junho 07, 2025
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Pesquisa nacional aponta que 66 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos em 2014, uma média de 5,5 vítimas fatais por mês, o que representa aumento de 1,5% em relação a 2013, quando foram registradas 65 mortes. O levantamento foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa e com apoio técnico do Dieese.

O lançamento da pesquisa ocorreu na tarde desta terça-feira (24), durante entrevista coletiva à imprensa na sede da CNTV, em Brasília, com a presença do presidente da CNTV, José Boaventura, do secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, do diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, Raimundo Dantas, e do presidente da Federação dos Vigilantes do DF, RJ e GO, Moisés Alves da Consolação, e da diretora do Sindicato dos Vigilantes do DF, Sebastiana Santana.

> Clique aqui para ver os gráficos e tabelas da pesquisa.

São Paulo (20), Rio de Janeiro (8), Goiás (5), Minas Gerais (4), Paraná (4) e Pernambuco (4) foram os estados com o maior número de mortes. 

As principais ocorrências (48,5%) foram o crime de “saidinha de banco”, que provocou 32 mortes; o assalto a correspondentes bancários (24,2%), que matou 16 pessoas; o transporte de valores (13,6%, que vitimou 9 pessoas, e o assalto a agências (10,6%), que tirou a vida de 7 pessoas. Houve também 2 mortes em ataques a caixas eletrônicos.

Novamente, as principais vítimas (54,5%) foram os clientes (36), seguidas de vigilantes (10) e policiais (8). As demais mortes são de transeuntes, donos ou empregados de correspondentes bancários e vítimas de balas perdidas em tiroteios entre assaltantes de bancos e policiais. 

A pesquisa também revela a faixa etária das vítimas, quase sempre identificada nas notícias da imprensa. As idades entre 31 a 40 anos e acima de 60 anos foram as mais visadas, com 14 mortes cada (21,2%), seguida pela idade de 41 a 50 anos, com 13 mortes (19,7%), e a idade até 30 anos, com 9 mortes (13,6%).

Já o gênero das vítimas continua sendo liderado pelos homens (57), o que representa 86% dos casos. Também foram assassinadas 9 mulheres (14%).

Falta de investimentos dos bancos e tentativa de transferir responsabilidades

Para a Contraf-CUT e a CNTV, essas mortes comprovam outra vez a carência de investimentos dos bancos para melhorar a segurança dos estabelecimentos e garantir um atendimento seguro para os clientes e a população. 

Em vez de fazer a sua parte, os bancos vivem empurrando a responsabilidade pela segurança para os clientes e o Estado, apesar da atividade de risco que exercem e dos seus lucros abundantes.

Segundo dados apurados pelo Dieese com base nos balanços publicados, os cinco maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander) apresentaram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 3,7 bilhões, o que representa média de 6,1% em comparação com os lucros auferidos. 

Como se não bastasse essa escassez de investimentos em segurança, os bancos vivem descumprindo a lei federal nº 7.102/83, que tem mais de 30 anos e se encontra defasada diante do crescimento da violência e da criminalidade. No ano passado, a Polícia Federal aplicou multas contra 21 bancos, no total de R$ 19 milhões, durante as reuniões da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP).

Avaliação dos bancários e vigilantes

“Sai ano, entra ano e pessoas são mortas em assaltos envolvendo bancos, mostrando o enorme descaso e a falta de investimentos na prevenção de assaltos e sequestros e na proteção da vida de trabalhadores e clientes”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro. 

“O pior é que nenhuma força-tarefa é adotada pelos bancos para acabar com essas tragédias. Eles preferem gastar bilhões de reais em marketing e meios eletrônicos de pagamento a investir em equipamentos de prevenção e outros procedimentos seguros”, completa. “Os bancos fazem a gestão do lucro e por isso encaram a segurança como custo que pode ser reduzido para turbinar ainda mais os seus ganhos”.

“Essas mortes também revelam a fragilidade da segurança pública, pois faltam mais policiais e viaturas nas ruas e ações de inteligência para combater ações criminosas”, salienta Cordeiro.

Para o presidente da CNTV, José Boaventura Santos, “todos esses assassinatos são muito preocupantes e reforçam a necessidade de atualizar a lei federal nº 7.102/83″.

“O projeto de estatuto de segurança privada, que está em construção no Ministério da Justiça, precisa ser retomado, buscando incluir equipamentos e medidas eficientes para proteger a vida das pessoas, eliminar riscos e oferecer segurança para trabalhadores e clientes”, defende.

“Além das mortes, essa violência ainda deixa inúmeros feridos e traumatizados pelo Brasil afora, acabando com os sonhos e as esperanças de muita gente”, salienta Boaventura.

Perigo da saidinha de banco

A Contraf-CUT e a CNTV defendem ações preventivas para enfrentar a “saidinha de banco”, que é o crime que mais está matando em assaltos envolvendo bancos. “Esse crime começa dentro dos bancos e, para combatê-lo, é preciso evitar a ação de olheiros na hora do saque de clientes”, explica Cordeiro. “Os bancos não podem tratá-lo como problema de segurança pública e fugir das suas responsabilidades”.

“Defendemos a instalação de biombos entre a fila de espera e os caixas, e de divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos, visando garantir privacidade nos saques”, ressalta o presidente da Contraf-CUT. 

“A instalação de biombos já virou lei em vários municípios, como João Pessoa, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Fortaleza e Belém, entre outros, reduzindo drasticamente a saidinha de banco”, aponta Boaventura. 

“O biombo foi uma das medidas testadas e aprovadas no projeto-piloto de segurança bancária, realizado em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Essa medida precisa ser estendida para todo país, a fim de combater a saidinha de banco”, propõe Cordeiro.

Outra medida defendida por bancários e vigilantes é a isenção de tarifas de transferência de recursos (DOC, TED), como forma de reduzir a circulação de dinheiro na praça. “Muitos clientes sacam valores elevados para não pagar as altas tarifas dos bancos e viram alvos de assaltantes ousados e armados”, alerta o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

“Proibir o uso do celular nos bancos é uma medida ingênua, ineficaz e inócua, pois não impede a visualização dos saques”, alerta. “É uma tentativa de responsabilizar o cliente pela falta de segurança no atendimento dos bancos”, completa Ademir.

Insegurança nos correspondentes bancários

A disparada das mortes em assaltos a correspondentes bancários (lotéricas, banco postal, lojas e outros estabelecimentos) não surpreende a Contraf-CUT e a CNTV. “Os bancos estão elitizando os serviços e empurrando cada vez os clientes de baixa renda para esses estabelecimentos, onde a segurança é mínima, quando existe, precarizando o atendimento, aumentando o risco e expondo perigosamente a vida das pessoas”, ressalta Boaventura.

“Queremos igualdade de atendimento para toda a população, com agências e postos de serviços, onde têm bancários e vigilantes, além de equipamentos de prevenção, possibilitando um atendimento com qualidade e segurança para clientes e usuários, e protegendo o sigilo bancário e, acima de tudo, a vida das pessoas”, enfatiza Cordeiro.

Alto risco no transporte de valores

A pesquisa revela também o aumento das mortes em operações de depósitos e transporte de valores com ou sem carro-forte. 

“Os bancos têm que estabelecer procedimentos mais seguros para o transporte e o abastecimento de numerário das agências, postos e caixas eletrônicos, bem como definir medidas eficazes para proteger os clientes que efetuam depósitos em dinheiro e sacam quantias maiores”, ressalta Boaventura.

A vida em primeiro lugar

Vigilantes e bancários reforçam outras soluções de segurança que já salvaram muitas vidas em todo país. “É fundamental a colocação de portas de segurança com detectores de metais antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com boa resolução de imagens e monitoramento em tempo real, escudos com assento para vigilantes e vidros blindados nas fachadas, dentre outras medidas”, frisa Boaventura.

“Os bancos e as autoridades de segurança pública têm que tomar providências para evitar novas tragédias, que acabam com o futuro de inúmeras famílias em todo país”, alerta Cordeiro. “O atendimento bancário é atividade de risco. Os bancos têm que assumir a sua responsabilidade para proteger a vida das pessoas”, salienta Cordeiro. “A vida tem que ser colocada em primeiro lugar”, conclui.


Fonte: Contraf-CUT com CNTV e Dieese

O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 15,758 bilhões em 2013, com alta de 29,1% em relação a 2012, rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido médio de 22,9% e R$1,3 trilhão em ativos, superando o Itaú e conquistando o melhor resultado da história do sistema financeiro nacional. No entanto, mesmo abrindo 88 novas agências, fechou 1.966 postos de trabalho no ano passado.

O desempenho do lucro contábil inclui resultados não recorrentes ou extraordinários, a exemplo dos ganhos de R$ 9,82 bilhões com a venda de ações do BB Seguridade.

O BB registrou 112.216 funcionários em 31 de dezembro de 2013, com o desligamento de 1.966 trabalhadores (uma redução de 1,72% em doze meses), seguindo a tendência dos bancos privados. Apesar da queda no emprego, foram abertas 88 novas agências bancárias em 2013, que totalizaram 5.450 unidades.

“Quando nós trabalhadores olhamos o lucro de um banco público, não é somente o resultado financeiro que temos que nos atentar, mas sim a forma como esse resultado foi atingido e se ele foi Bom PraTodos. É inaceitável que um banco público atinja esse resultado às custas da redução de empregos e da precarização das relações de trabalho”, critica William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Formação da Contraf-CUT.

“No acordo coletivo de trabalho de 2013, o BB se comprometeu a contratar três mil funcionários até agosto deste ano. Vamos exigir o cumprimento desse compromisso”, alerta William.

O coordenador da Comissão de Empresa observa sobre o balanço que o banco foi importante no financiamento imobiliário e no agronegócio, “mas ainda está longe do ideal quando se fala da agricultura familiar, pois R$ 8 bilhões é muito pouco pela importância desse setor, que é responsável pela alimentação do povo brasileiro”.

“Outro fator que chama a atenção – acrescenta William – é o banco pôr em risco, a todo instante, anos e anos de especialização de nossos trabalhadores e know how nas áreas de cadastro, crédito e cobrança, bem como na prospecção e gerenciamento de oferta de crédito adequado a cada cliente e empresa brasileira. A direção do banco segue com seus projetos absurdos de terceirização e precarização dos direitos e do atendimento à sociedade. Em 2013 o banco aumentou a terceirização na área de recuperação de crédito. Agora a direção está terceirizando o importante trabalho de microcrédito. Temos que barrar esta decisão porque isso não é Bom Pra Todos.”

Expansão da carteira de crédito 

Os ativos do BB em 2013 totalizaram R$ 1,3 trilhão, com alta de 13,5% em relação a 2012, decorrente da expansão da carteira de crédito. Com esse resultado, o BB manteve a liderança em ativos entre as empresas do setor financeiro da América Latina. A carteira de crédito ampliada, que inclui Títulos e Valores Mobiliários (TVM) privados e garantias prestadas, atingiu R$ 692,9 bilhões, com alta de 19,3% no ano.

Os destaques foram o financiamento imobiliário, crédito ao agronegócio e às empresas, que tiveram, respectivamente, crescimento anual de 87,2%, 34,5% e 19,5%. O BB detém a maior participação no crédito do sistema financeiro nacional, ao atingir 21,1% de participação de mercado.

O índice de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) representou 1,98% da carteira de crédito no ano, índice menor do que a média do sistema financeiro, que foi de 3,0% no período. Apesar da trajetória de queda da inadimplência, as despesas com provisões de crédito totalizaram R$ 15,6 bilhões, com alta de 6,5% no ano.

As receitas de serviços e tarifas totalizaram R$ 23,3 bilhões, com alta de 10,6%, enquanto as despesas de pessoal foram de R$ 17,1 bilhões (crescimento de 8,5% no período), o que resultou num índice de cobertura de 136,07% no ano.

Veja aqui análise do balanço realizada pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

G1
Simone Cunha 

 
As reclamações de clientes contra os bancos feitas ao Banco Central cresceram 97,4% de 2012 para 2013, segundo levantamento feito pelo G1 com base nos dados do próprio BC. Os dados levam em conta só as queixas contra instituições com mais de 100 milhões de clientes em que o órgão considerou haver descumprimento de regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do BC.

 
Foram 23.443 reclamações em 2013, quase o dobro das 11.874 recebidas no ano anterior. Os principais motivos de descontentamento se repetem todos os meses: débitos não autorizados (4.741 queixas no ano), prestação de conta salário de forma irregular (3.167) e cobrança irregular de serviços não contratados (2.864).

 
Sem resposta do banco em que tinha conta e do BC para ajudar a resolver o problema, a chefe de seção Tatiane Raupp de Sena, de 38 anos, teve de desistir de trocar de apartamento no ano passado. Ela quitou um financiamento pelo Minha Casa Minha Vida, na Caixa Econômica Federal, mas o banco não deu baixa no sistema, o que a impediu de financiar outro imóvel por parecer ter a renda comprometida.

 
“Queria trocar de imóvel e acabei continuando no mesmo em que estava. A gente estava com tudo programado, no novo tinha opção de terceiro quarto e já tinha falado com a construtora”, diz.
Após tentar resolver o problema com a Caixa, ela fez duas reclamações ao BC, que deu prazo de 9 dias para uma solução que nunca veio. “Queria que o BC fizesse com que a Caixa entrasse em contato comigo, já que não sabiam como tirar meu nome do sistema. Pelo BC, creio que fizeram a parte deles, mas a Caixa não deu retorno”, avalia.

 
O banco diz que não houve a quitação do financiamento, mas a transferência para o comprador do imóvel dela. Com isso, a “baixa” do financiamento de Tatiane teria sido a aprovação e efetivação do financiamento em nome do novo comprador.

 

 

Fiscalização

 

Considerando todas as reclamações recebidas em 2013 – incluindo aquelas em que o BC não viu infração – a alta foi de 76,3% em relação a 2012, para 152.650.O aumento das queixas, para o BC, tem relação com a inclusão financeira, maior número de clientes das instituições, a educação financeira e a complexidade de produtos bancários.

 
O BC também diz que a divulgação de suas ações na mídia e a criação da diretoria de relacionamento institucional e cidadania também teriam contribuído para mais pessoas reclamarem.

 
De acordo com o levantamento do G1, o número de clientes das instituições subiu 7,3% de 2012 para o ano passado – abaixo do crescimento de 97% nas reclamações. No Santander, banco em que as queixas mais cresceram, a alta foi de 329% nas reclamações e 0,4% no número de clientes.

 
O Banco Central, que fiscaliza os bancos do país, tem canais para receber reclamações dos clientes em relação às instituições e faz o meio de campo com elas para resolver os problemas.
“Não tem punição por descumprir normas”, diz a economista do Idec Ione Amorim, que defende uma fiscalização “mais enérgica até financeiramente” para haver melhoria dos serviços e atenção às normas.

 
O instituto vê a fraca vigilância – e não o maior número de clientes dos bancos – como o maior argumento para justificar a alta das queixas. “Talvez a questão seja mais fiscalização e urgência das instituições em reverter isso. O sistema de cobrança tem de ser aperfeiçoado, mas o mundo ideal é que as reclamações não sejam tão frequentes. Verificamos que há descumprimento por parte dessas instituições”, diz Ione.

 
Na avaliação da Proteste, falta transparência às informações sobre o setor e resposta do BC ao consumidor sobre as reclamações.
“Encontramos muitos casos em que o BC não consegue resolver e há reincidência das mesmas instituições, dos mesmos problemas. Queremos que a solução seja mais rápida para que as reclamações caiam, não sejam as mesmas nem aumentem em quantidade”, diz a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

 
Respostas às reclamações

 

O encarregado de contas a pagar Sérgio de Lima também ficou sem resposta à reclamação no BC e só conseguiu desbloquear seu cartão de crédito depois de quase dois meses e de tanto incomodar a equipe da agência do Itaú.

 
“Não ajudaram nada (no BC). Liguei para falar com a ouvidoria e disseram que tinha que aguardar para resolver com o banco, mas o que resolveu foi negociar”, diz ele, que já tinha feito outra reclamação ao BC anteriormente e recebido ajuda da instituição.

 
O Itaú afirma que a dificuldade do cliente não teve ligação com o desbloqueio da função crédito do cartão, mas da ativação da senha pessoal, “o que dependia de uma ação específica do cliente”.

 
O Banco Central diz dar “atenção especial” aos “assuntos mais graves e mais recorrentes” e que as demandas registradas são usadas no planejamento e na supervisão às instituições fiscalizadas. “As ações de supervisão de conduta podem resultar em medidas punitivas”, diz o BC, sem especificar que punições seriam possíveis e quais já foram aplicadas.

O governo federal decidiu não prorrogar a vigência do horário de verão neste ano, como havia sido cogitado na semana passada. Após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta quarta-feira (11) que o governo avaliou que não vale a pena estender o horário diferenciado, que está em vigência para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Braga explicou que, com mais um mês de horário de verão, algumas localidades do país ficariam com um período da manhã mais escuro, acarretando mais consumo de energia. Ele disse também que a economia no final da tarde não seria tão expressiva, já que o pico de consumo tem se deslocado do final da tarde para o início da tarde.

“Do ponto de vista da energia, parte do Brasil ficaria pela parte da manhã no escuro, e nós teríamos, portanto, mais consumo de energia de manhã. Em que pese, na parte da tarde, podermos ter um ganho de energia que seria mais importante se a ponta de carga estivesse se confirmando, coisa que, graças a uma série de medidas, conseguimos atenuar e também porque estamos passando o período de fevereiro e o mês do verão”, explicou o ministro.

O horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e termina no dia 22 deste mês. O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando melhor a luminosidade natural.


Fonte: Agência Brasil

UOL

 
O Banco do Brasil fechou o ano de 2013 com lucro líquido de R$ 15,8 bilhões e bateu novo recorde. Isso representa uma alta de 29,5% em relação a 2012, quando o lucro tinha sido de R$ 12,2 bilhões.
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (13) pelo banco, a maior instituição financeira da América Latina por ativos. Com esse resultado, o BB superou o obtido pelo Itaú Unibanco, que registrou lucro líquido de R$ 15,7 bilhões em 2013.

 
(No decorrer do dia, a Contraf-CUT divulgará análise do balanço do BB produzida pelo Dieese Linha Bancários).

 
O balanço do BB foi fortemente ajudado pelos ganhos com a venda de ações da BB Seguridade, empresa de seguros, previdência e capitalização do banco. Esse evento teve um impacto de R$ 9,82 bilhões no lucro líquido contábil. Se não fosse por isso, o lucro do BB teria tido queda em relação a 2012.

 
No ano, a remuneração aos acionistas atingiu R$ 6,3 bilhões, o que equivale a 40% do lucro líquido, sendo R$ 3,3 bilhões na forma de juros sobre capital próprio e R$ 3 bilhões em dividendos.

 
Lucro do 4º trimestre cai em 2013

 
No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 3,025 bilhões, após ter lucrado R$ 2,704 bilhões no terceiro trimestre. Em relação ao quarto trimestre de 2012, o lucro caiu 23,2%.

 
Queda dos calotes

 
O número de dívidas em atraso ficou abaixo da média nacional no ano passado. As dívidas vencidas há mais de 90 dias representaram 1,98% da carteira de crédito total do banco; a média nacional é de 3%.
Ampliar

 
Financiamento imobiliário sobe 87%

 
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil atingiu R$ 692,9 bilhões em dezembro, crescimento de 19,3% em 12 meses e 6,2% em relação ao trimestre anterior.

 
Em 2013, o financiamento imobiliário teve alta de 87,2%, com saldo de R$ 24,1 bilhões. O financiamento imobiliário às empresas cresceu 122,6%, atingindo saldo de R$ 5,9 bilhões e o financiamento às pessoas físicas cresceu 78,0% no mesmo período, com saldo de R$ 18,2 bilhões.

 
Em relação ao volume contratado no trimestre, as pessoas físicas responderam por R$ 3,2 bilhões enquanto as empresas representaram R$ 2,5 bilhões.

 
Crédito ao agronegócio chega a R$ 144 bi

 
Em 2013, o crédito ao agronegócio subiu 34,5% (R$ 144,8 bilhões). O BB ampliou a liderança no segmento, atingindo 66,1% da participação no mercado. Destaques para as operações de crédito agroindustrial, que atingiram saldo de R$ 34,6 bilhões, evolução de 60,9% em 12 meses.

 
Na safra 2013/2014, os desembolsos efetuados já somam R$ 42,3 bilhões e são 27,2% superiores se comparados ao mesmo período da safra anterior. A agricultura empresarial representou desembolsos de R$ 34,1 bilhões, e a agricultura familiar, R$ 8,3 bilhões.

 
Crédito às MPEs sobe 12%

 
O crédito a empresas subiu 19,5% (R$ 323,2 bilhões). As operações de crédito para micro e pequenas empresas (MPE) apresentaram crescimento de 12,3% em 12 meses. A principal evolução foi observada nas operações de investimento, que registraram evolução de 25,2% no mesmo período.

 
Lucro em alta no Itaú e no Bradesco; calotes em queda

 
A redução dos calotes no quarto trimestre e menores despesas com provisões para perdas com calotes ajudaram os resultados dos bancos privados.

 
Na semana passada, o Itaú Unibanco anunciou lucro líquido de R$ 15,695 bilhões em 2013, alta de 15,5% em relação ao obtido em 2012 (R$ 13,594 bilhões).

 
Só no quarto trimestre, o lucro líquido do banco foi de R$ 4,646 bilhões. O resultado recorde para o período foi alcançado graças à redução da inadimplência, aumento de receitas e expansão maior que a estimada da carteira de crédito.

 
O Bradesco divulgou lucro líquido de R$ 12,011 bilhões em 2013. O valor é 5,5% maior que o registrado em 2012 (R$ 11,381 bilhões), e bate novo recorde.

 
Já o lucro do Santander Brasil caiu 9,7% em 2013, para R$ 5,7 bilhões. Em 2012, o banco já tinha registrado queda de 5% no lucro em relação ao ano anterior, com lucro líquido de R$ 6,329 bilhões. (Com Reuters)

Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10º Região do início deste mês impede o Bradesco de cancelar ou suspender o plano de saúde e odontológico de bancários aposentados por invalidez. O posicionamento do Tribunal é mais uma vitória dos trabalhadores contra a postura de desrespeito do banco.

 
A decisão vale para os bancários de todo o território nacional. A Justiça obriga o Bradesco a manter o benefício nas mesmas condições oferecidas aos funcionários da ativa. Se descumprir a decisão, o banco pagará multa diária de R$ 10 mil.

 
“A decisão do Tribunal vem ao encontro das nossas reivindicações. A suspensão do plano era uma situação realmente inadmissível. Um banco que lucrou R$ 12,2 bilhões em 2013 tem o dever de valorizar os funcionários”, destaca Garcia Rocha, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.

 
Após a divulgação da sentença, o Ministério Público do Trabalho ressaltou junto ao Sindicato que qualquer descumprimento da decisão judicial deve ser denunciada imediatamente ao órgão.

 
Bradesco foi obrigado a indenizar bancários

 
O cancelamento e a suspensão do plano de saúde e odontológico de bancários aposentados por invalidez no Bradesco trouxeram inúmeros transtornos para os trabalhadores. Diante da situação, diversos bancários entraram com ações individuais na Justiça cobrando indenização e obtiveram sucesso nas decisões.

 
Houve sentenças favoráveis em São Paulo e Bahia. O Bradesco foi condenado a pagar indenização de R$ 20 mil referente ao tempo em que uma ex-empregada ficou sem cobertura do plano de saúde após sua aposentadoria por invalidez. A aposentadoria ocorreu devido à lesão por esforço repetitivo (LER/Dort) adquirida no trabalho executado no banco.

 
Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília

Financial Business

 
O Brasil é um dos países que mais sofreram roubos de informação bancária no ano passado – isso é o que mostra o mais novo relatório da Trend Micro Micro Incorporated intitulado “Lucrando com as informações digitais” (Cashing in on Digital Information).

 
Ainda de acordo com o report, divulgado mundialmente, as falhas de segurança, os criminosos cibernéticos e os ataques dirigidos tornaram quase impossível manter dados pessoais e financeiros privados, em 2013.”O ano passado englobou significativas falhas de segurança, aumento de malware e ameaças a dispositivos móveis que impactaram pessoas de todo tipo, em todo o mundo”, disse Raimund Genes, CTO da Trend Micro.

 
“Agora, mais do que nunca, tanto os consumidores quanto as empresas devem, da mesma forma, serem diligentes em compreender suas vulnerabilidades, e o que deve, a partir de uma perspectiva de segurança, ser feito para melhor proteger dados pessoais e oferecer melhores defesas relacionadas ao comprometimento da privacidade. Enquanto este relatório detalha o cenário de ameaças de 2013, ele mais importantemente explica como essas ameaças continuarão a evoluir e o que deve ser feito para atenuar seus impactos negativos”.

 
Ameaças Financeiras: 2013 foi um ano desafiador para os usuários em todo o mundo. Tarefas comuns, como fazer transações bancárias online, apresentaram sérios riscos aos internautas, especialmente no Brasil. O país foi um alvo claro desse tipo de ameaça, tendo aparecido, durante os três primeiros trimestres do ano, como o 2o país com maior detecção de malware de online banking (apresentando share de 10%, 22% e 16%, respectivamente nos períodos), atrás apenas dos EUA. No último trimestre, caiu para 3o (com share de 12% nesse trimestre em questão), tendo sido ultrapassado pelo Japão. No Brasil, foi observado um aumento no uso de arquivos .CPL files e itens de Controle de Painel maliciosos que estavam embutidos em anexos de spam do tipo .RTF. No mundo todo, o volume total de malwares bancários dobrou de um ano para o outro .

 
Ameaças a dispositivos móveis: houve um aumento considerável em volume e sofisticação das ameaças a dispositivos móveis, conforme as ameaças com base em PCs fizeram sua transição para plataformas móveis. Foram identificados cerca de 1,4 milhão de aplicativos maliciosos e de alto risco para Android, incluindo apps disponíveis para download de maneira legítima – no Google Play. Isto não significa que a Apple ficou salva da vulnerabilidade, pois conforme comprovaram os pesquisadores, a App Store também é vulnerável quanto à entrega de malware.Além dos apps, as ameaças como phishing continuaram a se espalhar nos dispositivos móveis. Em 2013, o número total de sites de phishing móveis, embora ainda não comparáveis aos observados no espaço PC, aumentou em 38% a partir de 2012. O principal foco dos ataques foi roubo de informação financeira.

 
Ataques Persistentes Avançados: os atacantes continuaram a aprimorar suas técnicas em 2013 com claro foco em obter acesso a informações de governo. A Trend Micro viu acontecer ataques em diferentes partes do mundo, incluindo o Brasil . Dada a potencial perda de dados que pode resultar de um ataque, proteger a infraestrutura é mais crucial do que nunca.

 
Software sem suporte: 2013 foi o ano em que se viu maior conscientização sobre versões sem suporte do Java e do Windows XP, que significa que desafios generalizados de segurança irão se apresentar conforme cessem os patches e atualizações devido ao término do suporte para XP em abril de 2014.

DCI

 
O Santander Microcrédito fechou 2013 com R$ 2,15 bilhões em concessões desde o início da operação, em 2002, consolidando-se como o maior agente privado nacional no segmento de Microcrédito Produtivo Orientado (MPO).

 
A marca foi atingida graças ao desempenho da modalidade ao longo do ano, quando os recursos liberados somaram R$ 485 milhões, um crescimento de 9,5% sobre 2012, beneficiando 284 mil clientes.

 
Em 2013, a inadimplência dos clientes que utilizam esta linha de financiamento seguiu abaixo de 2,5%, se considerados os atrasos acima de 90 dias, percentual bastante inferior ao das linhas de crédito convencionais. Esse dado reflete o foco em educação financeira do programa, que respondeu por mais de 430 mil visitas de orientação aos empreendedores no ano passado.

 
A maior parte dos negócios está concentrada no Nordeste, região responsável por 85% das operações, e as mulheres são responsáveis por 69% das contratações de microcrédito orientado.

A Contraf-CUT e o Bradesco renovaram nesta terça-feira (11) o Acordo Coletivo sobre o sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho. O acordo, formalizado em 2011, é renovado anualmente e assegura aos sindicatos, entre outras cláusulas, o acesso ao sistema de ponto eletrônico mantido pelo banco, sempre que haja dúvida ou denúncia que esteja em desacordo com a legislação e as normas acertadas. A assinatura foi realizada na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

 
“Conseguimos formalizar o acompanhamento de algo que faz parte do cotidiano dos bancários, com a finalidade de evitar abusos e exploração, o controle da jornada é um instrumento para resguardar o direito a um ambiente de trabalho melhor. É uma grande conquista dos bancários do Bradesco”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 
O acordo também permite ao funcionário a consulta eletrônica e impressa das marcações de seus dados e que qualquer alteração realizada no sistema de ponto eletrônico deve ser comunicada ao Sindicato, informando as alterações técnicas a serem feitas e indicando razões que a justifique.

 
Veja aqui a integra do acordo em pdf.

 
Reversão da terceirização no Banco Finasa 

 
Na reunião da assinatura, a Contraf-CUT também solicitou esclarecimentos ao banco sobre a questão da reversão da terceirização dos cerca de dois mil promotores de vendas do Banco Finasa, que realizam atividades no financiamento de veículos.

 
O debate será aprofundado internamente e posteriormente a Contraf-CUT encaminhará orientações aos sindicatos e federações.

 
Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 11,343 bilhões em 2014 (R$ 3,020 bilhões no quarto trimestre), o que representa um crescimento de 9,6% em relação a 2013, mas fechou 588 postos de trabalho, mesmo criando 74 novas agências em todo o país. A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 9,8% em doze meses, atingindo um montante de R$ 760,9 bilhões, e a rentabilidade ajustada sobre o patrimônio líquido anualizado (ROE) foi de 15,1%, praticamente estável em relação ao ano anterior.

O BB vai depositar a PLR semestral no dia 27 de fevereiro, após o pagamento dos dividendos aos acionistas.

Confira aqui quadro resumido do balanço do BB preparado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

“Embora em ritmo menor que nos anos anteriores, o que é preocupante em um momento de desaquecimento da economia, o crédito e o lucro continuam crescendo”, avalia Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. “Preocupante também é que o banco, apesar do lucro alto, está reduzindo o número de funcionários e não está preenchendo as vagas em aberto nas unidades. E esse é um tema que queremos discutir com a empresa.”

O BB encerrou 2014 com 111.628 funcionários, com 588 postos de trabalho a menos que no ano anterior. Foram abertas 74 agências no mesmo período.

Operações de crédito

As operações com pessoa física cresceram 6,8% em relação a setembro de 2013, chegando a R$ 179,8 bilhões, o que representa 23,6% do total das operações de crédito. Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 354,1 bilhões, com elevação de 9,9% no período, totalizando 46,5% do total do crédito. A carteira do agronegócio cresceu 13,9%, totalizando R$ 164,9 bilhões, representando 21,7% do total da carteira do banco. A carteira de crédito imobiliário cresceu 59,1% em 12 meses, num total de R$ 38,8 bilhões.

Inadimplência estagnada

O índice de inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,05 pontos percentuais no ano, ficando em 2,03% em dezembro de 2014. Apesar da baixa inadimplência e de a carteira de crédito não ter crescido tanto, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 18,9%, totalizando R$ 18,5 bilhões.

Aumento da Selic traz mais lucros

O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários e com Aplicações Compulsórias foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic. O primeiro cresceu 46,8%, totalizando R$ 44,0 bilhões. Isso significa que o BB, com a majoração da taxa básica de juros, reduziu a oferta de crédito para a compra de títulos da dívida pública, a exemplo do que estão fazendo todos os bancos privados. Já o resultado com aplicações compulsórias teve alta de 20,7%.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 7,6% em doze meses, enquanto as despesas de pessoal subiram 8,2%, com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 135,92% em dezembro de 2014.


Fonte: Contraf-CUT