Junho 07, 2025
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A Contraf-CUT reuniu-se nesta segunda-feira 10 com a direção do Banco do Brasil, em Brasília, para buscar informações sobre a reestruturação na área da Vice-presidência Internacional (Vipin) e discutir os problemas dela decorrentes, como por exemplo o transtorno provocado aos bancários obrigados a concorrer novamente na função em que já estão, em razão da mudança de prefixos das dependências.

Na reestruturação da Dinop/Gerat também houve esse problema e todos os bancários do setor perderam as funções (extintas com o prefixo), sendo que até o momento vários trabalhadores não conseguiram a sua realocação e estão com perdas de remuneração.

Os responsáveis pela reestruturação informaram que haverá poucos reflexos para os trabalhadores em relação à mudança de local de trabalho e que não está prevista redução de dotação no quadro geral da Vipin (agora Vipat). Também asseguraram que as mudanças serão mais nos níveis estratégico e tático, haverá a manutenção das oportunidades de encarreiramento e que, se houver alteração de locais de trabalho, será pontual, caso a caso.

Comunicação na intranet

A Vipin, que criou hot site para informar todo o processo aos bancários da área, disse que as Gepes locais também acessarão as informações na intranet. Acrescentou que o processo será longo, está em implantação e vai até abril.

Segundo o banco, o olhar da reestruturação não é com caráter de “eficiência operacional”, como se diz no mercado, mas sim o aumento de sinergia e foco nas áreas envolvidas. O modelo teria um pouco mais de foco no middle market.

Gepes SP Capital, RJ e DF

“Os sindicatos devem estar atentos, ouvir os bancários e fazer os primeiros contatos para solução de problemas que os envolvidos venham a ter com as Gepes nestas capitais”, alerta William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Além de William Mendes, participaram da reunião o presidente do Sindicato de Brasília, Eduardo Araújo, e o represente da Fetec São Paulo na Comissão de Empresa, Cláudio Luís.

Mesa Temática CABB

A Contraf-CUT e o BB estão acertando uma data para estabelecer a mesa que discutirá as condições de trabalho na CABB. A mesa foi conquistada na Campanha Nacional 2013 e consta nos direitos do acordo coletivo. Ficou pré-agendada para o início de abril.
PLR

O Banco do Brasil divulgará o resultado do segundo semestre de 2013 nesta quinta-feira 13. E anunciou que efetuará o pagamento da PLR referente a esse período após cronograma interno de distribuição de dividendos aos acionistas. A data ainda não está definida. A Contraf-CUT contatará o BB posteriormente à divulgação do balanço.

Anotações cadastrais de ações trabalhistas

Na reunião, o banco também informou na mesa que já estão sendo retiradas as anotações cadastrais de ações trabalhistas dos funcionários contra o banco, pois quando o BB implantou essa anotação na conta dos clientes, expôs os trabalhadores, uma vez que também possuem conta corrente no banco.

“Os bancários de várias bases nos procuraram assim que ocorreu o cadastro e havia informações desencontradas. Nós procuramos a Diref, que contatou as áreas internas e resolveu o problema. Segundo o banco, não foi uma decisão do setor de auditoria como nos chegou a informação, mas o importante é resolver o problema dos trabalhadores”, informa William Mendes.

Fonte: Contraf-CUT

O Jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte, publicou matéria nesta segunda-feira (10) sobre o aumento dos ataques a bancos. A reportagem orienta seus leitores a entrarem com ação judicial contra os bancos que não seguem a legislação, que exige a instalação de equipamentos de segurança.

Veja abaixo a íntegra da reportagem, com entrevista de Ademir Wiederkehr,coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da
Contraf-CUT: 

Se não tem biombo, cabe ação 
O TEMPO
QUEILA ARIADNE

Há três anos, Belo Horizonte tem uma lei municipal (Lei 10.200/2011) para obrigar os bancos a instalarem biombos entre os clientes e os caixas, com o objetivo de impedir que as operações sejam vistas por terceiros. Em Contagem, na região metropolitana, a Lei 4344/2010 ainda é mais antiga.

Mesmo assim, nem todas as agências cumprem a legislação e, muitas vezes, o consumidor é quem paga a conta, sendo alvo das crescentes saidinhas de banco. “O banco tem a responsabilidade de garantir a segurança na instituição e nos arredores, mas, se ele descumpre uma lei criada para dificultar a ação dos bandidos, o cliente tem o direito de processá-lo”, explica o advogado Frederico Damato.

É o que motorista Juarez Cássio Silva pretende fazer. No dia 15 de janeiro deste ano, ele descontou um cheque no valor de R$ 1.100, no caixa, em uma agência do Bradesco, na praça da Cemig, em Contagem. Foi seguido por dois bandidos em uma moto, que o assaltaram na porta de sua casa, perto da agência. “Apontaram a arma para a minha filha. Foi horrível. Vou entrar com uma ação no Juizado de Pequenas Causas, pedindo o reembolso, porque a agência não tinha biombo e isso permitiu que eles vissem o que eu estava fazendo”, conta.

Segundo o advogado, em casos como esse o cliente pode, sim, entrar na Justiça. “Ele pode sugerir que o banco prove que tinha o biombo, exigindo as imagens do circuito interno de segurança. Se realmente não tiver o biombo, ele comprova que o roubo foi facilitado”, explica Damato.

A reportagem foi à agência citada no dia 31 de janeiro e o biombo estava instalado. Segundo o vigia, o painel havia sido instalado naquela semana, ou seja, cerca de uma semana depois do assalto. O Bradesco não confirmou a instalação. Por meio de nota, respondeu que “não comenta ou não divulga a maioria dos dados solicitados” e disse que segue um plano de segurança aprovado pela Polícia Federal.

No mesmo dia da visita, a reportagem percorreu dez agências do Banco do Brasil, Santander, Itaú e Caixa Econômica Federal, além do Bradesco, em Belo Horizonte e em Contagem. Em todas elas o painel opaco estava instalado. Entretanto, outro risco foi constatado: todas as agências visitadas possuem portas de vidro que permitem que um bandido veja perfeitamente a operação do cliente, sem nem mesmo precisar entrar no banco.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Clotário Cardoso, o ideal seria que a lei dos biombos contemplasse também os caixas eletrônicos. O diretor de imprensa da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Ademir Wiederkehr, destaca que a lei deveria, pelo menos, exigir a instalação de divisórias maiores entre um caixa e outro. “Minas Gerais teve seis mortes em assaltos em 2013, nenhuma foi em Belo Horizonte, o que prova que a lei municipal inibe os bandidos”, diz.

Febraban
A Federação Brasileira dos Bancos afirma que segue a Lei 7.102/83, que obriga os bancos a submeterem à Polícia Federal um plano de segurança, e busca parcerias com órgãos públicos.

Investimentos e multas
R$ 2,4 bi Investimento em segurança, igual a 5,6% do lucro
R$ 24,3 mi Total de multas pagas pelos bancos em 2013

Diretor da Contraf defende isenção de taxas de DOC e TED 
A costureira Maria Aparecida Silva, 49, já foi vítima de um roubo dentro da agência bancária, e só percebeu horas depois. “Há mais ou menos três anos, eu estava mexendo na máquina e uma pessoa chegou, começou a falar comigo, dizendo que a máquina estava com defeito, e rapidamente trocou o meu cartão. “Só consegui que o banco me devolvesse o que foi sacado muito tempo depois”, conta. Para ela, ajudaria muito se os bancos também instalassem divisórias entre os caixas.

O auxiliar de escritório Alexandre Geraldo Vieira, 40, conta que o irmão dele foi vítima de uma saidinha e o dinheiro da empresa foi roubado. “Tinha que ter biombo em todos os caixas”, defende.

O diretor de imprensa da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Ademir Wiederkehr, tem outra sugestão. “O ideal mesmo seria criar isenção de taxas de transferência como DOC e TED. As pessoas só sacam quantias maiores porque querem fugir dessas taxas”, alerta.

A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é para valores acima de R$ 5.000 e o Documento de Ordem de Crédito (DOC) para quantias inferiores. A TED é imediata e tem taxas em torno de R$ 15, segundo o Banco Central. O DOC pode ser disponibilizado até um dia útil após a transação e as taxas variam entre R$ 6,50 e R$ 9. (QA)

Prefeituras fiscalizam e multam 
A lei municipal de Belo Horizonte 10.200 entrou em vigor em 2011. A fiscalização começou no ano seguinte. Desde então, a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização (Smafis) vistoriou 160 bancos para checar o cumprimento do biombo e demais regras municipais de segurança exigidas para esses estabelecimentos. Deste total 15% estavam em desacordo.

Até dezembro de 2013, foram aplicadas 65 multas em agências das regiões, Centro-Sul, Barreiro, Leste e Nordeste. Cada multa tem o valor de R$ 59,65 mil. Segundo a Smafis, a fiscalização começará nas demais regiões da capital neste ano.

Em Contagem, na região metropolitana, a Lei 4.344 existe desde 2010. Segundo a prefeitura, das 150 agências, 80 já instalaram as divisórias. As outras já foram autuadas, sendo que 50 apresentaram defesa e 15 agências já foram multadas.(QA)

A Polícia Federal (PF) marcou a realização da 104ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP) para o próximo dia 4 de março, às 9h, em Brasília. Estarão em julgamento os processos movidos contra bancos, empresas de vigilância, transporte de valores e centros de formação de vigilantes, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das normas da PF. 

Essa será a primeira reunião em 2015. A CCASP é um fórum consultivo, que conta com representações do governo, bancários, através da Contraf-CUT, vigilantes e entidades patronais, como a Febraban. 

Os processos contra bancos são abertos pelas delegacias estaduais da Polícia Federal (Delesp) por ocasião da fiscalização anual do plano de segurança dos estabelecimentos bancários, bem como a partir de denúncias de irregularidades que podem ser também encaminhadas pelas entidades sindicais.

> Clique aqui para ver os endereços da Polícia Federal em todo o país.

“Continuamos orientando os sindicatos e as federações de bancários a verificar se a legislação federal de segurança está sendo cumprida ou não nas agências e postos de atendimento bancário. Caso negativo, as entidades devem encaminhar denúncias por escrito para a Delesp mais próxima, pedindo fiscalização para que as normas de segurança sejam respeitadas, como forma de proteger a vida de trabalhadores e clientes”, reafirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Reunião do Coletivo Nacional

A Contraf-CUT promove uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, na véspera, no dia 3 de março, às 9h, no espaço da Confederação, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília.

O objetivo é analisar os processos, que estarão em pauta na reunião da CCASP, e discutir outros assuntos de segurança bancária.


Fonte: Contraf-CUT

Folha de S.Paulo

Mesmo com a forte desaceleração do PIB, os quatro maiores bancos do país – BB, Itaú, Bradesco e Santander – mantiveram lucros crescentes e inadimplência controlada, destoando dos demais setores, abalados pela estagnação da economia em 2014. 

O principal motivo é o conservadorismo do setor, que desde 2012 aposta nos empréstimos de menor risco de calote (crédito consignado, imobiliário e grandes empresas). 

Ao mesmo tempo, passaram a ter margens de ganho mais polpudas, possibilitadas pela retomada do aumento de juros. 

Os bancos atuam em um dos poucos setores da economia brasileira que crescem bem acima do PIB, que deverá ter, no máximo, avançado 0,2% em 2014. 

O volume de crédito cresceu 11% no Santander, 9,8% no Itaú e no BB e 6,5% no Bradesco. O ritmo, no entanto, ficou aquém da casa de 15% dos anos anteriores. 

O conservadorismo levou os bancos a registrar pisos históricos de inadimplência: 3,1% no Itaú, 3,5% no Bradesco, 3,3% no Santander e 2,03% no BB. 

Com os calotes controlados, Itaú e Santander puderam reduzir as despesas com provisões para calotes constituídas nos anos anteriores, um dos maiores custos embutidos nos empréstimos, mesmo com a expansão ainda vigorosa no volume de crédito. 

Entre os grandes, apenas Bradesco e BB elevaram essas provisões. 

“Os bancos tiveram lucros exuberantes em 2014 e vão elevar ainda em 2015. A inadimplência está sob controle, o crédito cresce acima do PIB, as margens aumentaram e não podemos desprezar a expertise dos gestores de navegar em tempos de crise”, disse Erivelto Martins, presidente da Austin Rating. 


Fonte: Folha de S.Paulo

O Santander comunicou na manhã desta segunda-feira (9) para a Contraf-CUT a forma de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), que serão creditados junto com os programas de renda variável do segundo semestre de 2014 na folha de fevereiro, no próximo dia 20, cuja data já havia sido divulgada.

A PLR e o PPRS não são benefícios, mas sim importantes conquistas das negociações e das mobilizações das entidades sindicais, garantidas em convenções e acordos coletivos.

PLR

Com o lucro líquido gerencial de R$ 5,850 bilhões em 2014, o banco informou que pagará a regra básica prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com majoração de 15,72% sobre o resultado obtido, limitado a R$ 11.409,91. 

Também pagará a parcela adicional, que corresponde à distribuição de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, no valor de R$ 2.788,13.

Veja como será o pagamento:

Regra básica - 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.837,99, com majoração de 15,72%, limitado a R$ 11.409,91. 

Haverá o desconto da antecipação realizada em outubro de 2013, que foi de 54% do salário mais o valor fixo de R$ 1.102,79, limitado a R$ 5.915,95.

Parcela adicional - R$ 2.788,13

Haverá o desconto da antecipação feita em outubro, que foi de R$ 1.409,11.

PPRS

O PPRS, previsto em acordo coletivo assinado no final do ano passado pelas entidades sindicais com o Santander, garante o pagamento de R$ 1.858 em 2015. Como o instrumento tem validade de dois anos, já está assegurado o valor de R$ 2.016 em 2016. 

Conforme o acordo, o PPRS não é compensável com o pagamento da PLR, porém são descontados os valores recebidos com os programas próprios de renda variável.


Fonte: Contraf-CUT

As agências bancárias fecharão as portas na segunda e terça-feira de carnaval, dias 16 e 17 de fevereiro. Na quarta-feira de cinzas, dia 18, os bancos abrirão a partir do meio-dia. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

No caso de contas a pagar, as que têm vencimento durante o feriadão podem ser pagas no primeiro dia útil subsequente, ou seja, na quarta-feira de cinzas. 

Fonte: Agência Brasil

O empregado que utiliza carro próprio para fazer seu trabalho deve ser ressarcido pelos gastos com combustível e com o desgaste do veículo. De acordo com o artigo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho, cabe ao empregador assumir os riscos da atividade econômica, não podendo tal encargo ser transferido para o trabalhador.

Esse foi o entendimento aplicado pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região ao manter sentença que condenou duas empresas a indenizarem uma representante comercial pelos danos materiais do desgaste de seu carro.

Na ação, a mulher disse ter trabalhado para as empresas entre fevereiro de 2011 e junho de 2012 e que durante todo o período do contrato utilizava veículo de sua propriedade para fazer visitas a clientes, uma vez que as empresas não ofereciam transporte ou qualquer outro meio de condução para que fizesse essa atividade.

Em resposta, as empresas alegaram que disponibilizavam cartão combustível para a trabalhadora, para reembolso das despesas com combustível e desgaste do veículo. Entretanto, a 2ª Turma do TRT-10 não aceitou os argumentos da empresa pois considerou que não foi comprovado que o valor oferecido era suficiente para cobrir todas as despesas.

A relatora do caso, desembargadora Elke Doris Just, frisou que os depoimentos do preposto e da testemunha apontaram no sentido de que o auxílio combustível fornecido tinha por finalidade apenas o abastecimento do veículo para o trajeto residência/trabalho e vice-versa.

De acordo com a relatora, cabia às empresas demonstrar que os valores pagos seriam suficientes para pagar as despesas com combustível e manutenção do automóvel. “Todavia, as reclamadas não apresentaram nenhum documento especificando as despesas ressarcidas com o auxílio combustível fornecido à empregada e os extratos apresentados no processo demonstraram apenas os gastos com combustível”, afirmou a relatora.

A decisão foi unânime.

Fonte: Consultor Jurídico com TRT-10

O Globo
Daiane Costa
Juliana Garçon
Luciana Casemiro

O resultado do balanço dos cerca de 2,5 milhões de atendimentos feitos nos Procons de todo o Brasil, em 2014, confirma as queixas expressas por boa parte dos consumidores nas conversas entre amigos e nas redes sociais: os serviços de telecomunicações e bancários ainda são a grande fonte de dor de cabeça dos brasileiros. Prova disso é que, juntos, os dois segmentos somam nove das dez empresas mais demandas segundo o Boletim do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), obtido com exclusividade pelo GLOBO, que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça divulgará nesta segunda-feira (9).

No ranking geral, as dez primeiras são Oi fixo/celular (196.377), Vivo/Telefônica (111.778), Claro/Embratel (110.339), Itaú (81.537), Bradesco (73.552), Sky (67.343), TIM/Intelig (52.374), Casas Bahia/Ponto Frio/Nova PontoCom (50.585), Caixa Econômica (36.298) e Net (34.876). Na lista de assuntos mais demandados, a telefonia fixa ficou em primeiro lugar reflexo do aumento da venda de combos ficando a telefonia celular em segundo, seguida por banco, cartão de crédito e TV por assinatura.

A soma das demandas relativas às telefonias celular e fixa com aquelas feitas sobre bancos e TV por assinatura superam os 760 mil registros. Na avaliação da titular da Senacon, Juliana Pereira, a quantidade de reclamações, embora relevante, não é a questão principal.

“A quantidade de reclamações vai ser sempre grande. São os setores mais utilizados do planeta. As relações de consumo são impessoais e pode haver problemas. O que é preciso analisar é como a empresa se comporta na solução desses problemas. Há companhias que, apesar de ainda constarem do ranking das mais reclamadas, têm feito um bom trabalho, reduzindo o número de queixas e melhorando o índice de solução nos Procons. O que preocupa é quando a empresa mais reclamada é também aquela, no seu setor, com menor índice de resolução”.

Situação é alarmante

Para Ricardo Morishita, diretor de Projetos e Pesquisas do Instituto Brasiliense de Direito Público, no entanto, os dados do relatório são alarmantes. Primeiro, diz, porque a tendência no setor de telecom tem sido de aumento contínuo de demandas. De oito empresas, seis registraram crescimento por, ao menos, dois anos consecutivos. Na Vivo, de 2012 a 2014, o volume cresceu duas vezes e meia. Na Sky e na Net, dobrou. Na Nextel, subiu 46%. Só GVT, cujo número de reclamações triplicou entre 2012 e 2013, e Oi, contra a qual as queixas haviam crescido 38,7% em 2013, tiveram um suave recuo em 2014.

“Se fosse um problema pontual, num ano, seria compreensível. Preocupa porque não há sinal de estabilização, muito menos de melhora. O que foi feito até agora não basta”, avalia Morishita.

Ele reconhece que houve avanços nos últimos dez anos, com a universalização do serviço e a ampliação da base de assinantes. Mas, como se trata de um setor estratégico, cujas ineficiências têm grande impacto, e que é entregue pelo governo mediante compromissos, a persistência no topo do ranking mostra a necessidade de revisar o modelo de concessão.

“O Estado tem ferramentas e mecanismos para defender os direitos do cidadão. E tem de fazê-lo com a regulação ressalta. Sair de casa para fazer queixa em um órgão público exige tempo e disposição. Não é um passeio. Se a pessoa vai se manifestar, é porque a coisa é grave. Todo esse volume de reclamações indica que alguma coisa não deu certo”.

A Anatel reconheceu, em nota, que há avanços a serem obtidos na relação entre prestadores e consumidores de telecomunicações, e que vem perseguindo estes objetivos utilizando medidas como as novas regras implantadas no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor, em vigor de forma escalonada desde julho de 2014.

Dos 2,49 milhões de atendimentos feitos nos Procons dos 26 estados, além do Distrito Federal, 62% foram reclamações e denúncias (62%), os outros 38%, consultas ou orientações. O boletim do Sindec também mostra que problemas com cobrança são, disparado, os maiores motivos de reclamação. Foram 844.052, o equivalente a 35,56%. Para Gisela Simona, presidente da Associação Brasileira de Procons (Procons Brasil), esse dado reflete uma situação gravíssima, tendo em vista que a maioria é de cobrança indevida.

“Não tem justificativa. A empresa detém todas as informações sobre o que o consumidor usa e quanto deve ser cobrado. Não pode errar”.
Morishita concorda. “É inadmissível ser cobrado por algo além do que usou. E que os procedimentos para reaver esses valores sejam tão sofridos. Após uma década convivendo com esses problemas, a regulação tem de fixar e gerir regras mais exigentes, dar uma resposta efetiva e severa, com maior competição e novos players, além da aplicação de multas”.

As cobranças indevidas, acredita Gisela, têm relação direta com o segundo problema mais reclamado no ano passado aos Procons, que diz respeito ao descumprimento de oferta. Isso porque, explica, se a oferta não é clara, o resultado pode ser uma queixa de cobrança indevida.

A fim de poder identificar com mais precisão as causas dos problemas, a Senacon trabalha para lançar este ano uma nova versão do Sindec.

“A meta é criar um refinamento que nos permita ver se houve um problema na oferta, por exemplo, que fez o consumidor entender que a cobrança é indevida, ou se há uma prática de má-fé, a inclusão de um serviço não pedido. Quanto mais preciso formos, melhor será a nossa atuação”, ressalta Juliana.

Para a coordenadora de atendimento do Procon-RJ, Soraia Panella, a insatisfação com a prestação de serviço, que no Rio se concentra principalmente no setor de telefonia, também tem reflexo nas queixas por cobrança indevida. “Ninguém quer pagar pelo que não funciona como prometido.”

Quando analisados regionalmente, os dados do Sindec mostram que Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm um perfil semelhante de problemas com foco na telefonia, enquanto no Norte e Nordeste o ponto mais sensível são bancos, cartão de crédito e concessionárias de serviços públicos, como água, esgoto e energia. Este pode ser, diz Gisela, um indicativo de que as empresas costumam investir nas regiões onde a população é culturalmente mais ativa na busca pelo cumprimento das leis que protegem o consumidor:

“Problemas relacionados ao sistema financeiro tiveram queda nas regiões Sul e Sudeste, onde se reclama mais. Já no Norte e Nordeste, onde a participação com reclamações não é tão expressiva, eles continuam em destaque.”

A Oi informou ter investido R$ 4 bilhões na expansão e melhoria da qualidade das redes móvel (3G e 4G) e fixa para banda larga e TV paga. A Vivo destacou que seu índice de solução das demandas dos Procons está em torno de 82%. Tanto Claro como Embratel ressaltaram o fato de terem melhorado uma posição no ranking em relação a 2013.

A Sky informou investir na melhoria de processos, no treinamento das equipes e na adoção de medidas para reduzir reclamações. A TIM ressaltou que continua sendo a empresa menos reclamada de seu setor, com índice de solução acima de 80% nas demandas preliminares. A Net informou investir em treinamento e ressaltou ser a TV por assinatura com o melhor índice de atendimento, segundo a Anatel.

No setor bancário, o Itaú chamou atenção para o fato de ser a segunda instituição financeira que mais resolveu queixas, segundo o Sindec, com índice de 83,2%. O Bradesco afirmou ter revisado processos e desenvolvido programas de formação e aperfeiçoamento de funcionários. A Caixa ressaltou dar prioridade à redução de queixas e ao avanço nas soluções. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ressaltou que o cadastro do Sindec registrou queda de 6% nas demandas dos bancos comerciais em relação a 2013.

Única rede varejista na lista das dez com mais queixas, a Via Varejo e a Cnova, que administram Casas Bahia/Ponto Frio/Nova PontoCom, informaram investir em treinamentos e ações para melhor atender os clientes.

Consórcio de jornalistas de 45 países revelaram ontem os resultados de uma investigação envolvendo lavagem de dinheiro que teria participação do banco HSBC britânico, por meio de sua filial suíça.

Batizado de “Swissleaks”, o caso mostra um grande sistema de evasão de divisas aceito e até encorajado pelo sistema bancário. Os primeiros dados foram vazados ao jornal francês Le Monde, que os redistribuiu a jornalistas do mundo inteiro.

As aplicações financeiras envolvem ditadores, políticos, realeza, executivos e estrelas de Hollywoood, segundo o ICIJ, consórcio de repórteres investigativos de 45 países. A apuração mostra que centenas de milhões de dólares foram escondidas das autoridades fiscais.

Entre os investigados estão o ex-ditador do Haiti Jean Claude “Baby Doc” Duvalier e assessores do presidente russo Vladimir Putin.

O conjunto de dados secretos do HSBC inclui informações sobre 5.549 contas bancárias de brasileiros (pessoas físicas ou jurídicas) na Suíça. O saldo registrado para esses correntistas foi de US$ 7 bilhões.

Os nomes dos correntistas não foram revelados. O HSBC afirmou ao ICIJ que está “integralmente comprometido a fornecer informações a autoridades”.

Fonte: Zero Hora

O que é

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.