Julho 27, 2025
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Imprensa

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A primeira reunião de negociação da Campanha Nacional 2020 entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e o banco, realizada por videoconferência nesta sexta-feira (7), começou com oficialização da entrega da minuta de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Caixa.

O encontro foi pautado para debater as reivindicações específicas para a modalidade de trabalho em home office (teletrabalho). Uma conquista dos empregados foi a garantia do banco de manter em home office os empregados do grupo de risco.

Outro resultado da ação sindical foi a garantia da Caixa de reavaliar, caso a caso, a inclusão no Projeto Remoto dos empregados que coabitam com pessoas do grupo de risco. Foi solicitada também essa ampliação para as mães e dos pais de crianças pequenas. A Caixa ficou de avaliar.

Importante salientar que todos os empregados que se enquadrem nos grupos citados acima conversem com o gestor. Em caso de negativa, a solicitação deve ser encaminhada para o Grupo de Trabalho que irá julgar o processo. A Caixa ficou de enviar ao movimento sindical os e-mails das unidades que farão esse recurso para serem divulgados.

Os representantes dos empregados também tiveram acatada a reivindicação da criação de um canal de denúncias para que os empregados possam informar os locais que não estão seguindo o protocolo. As denúncias poderão ser anônimas.

“Demos início às negociações da nossa pauta específica e temos o compromisso de defender as reivindicações dos empregados. É importante que todos os colegas se mobilizem para que tenhamos muitos avanços”, convocou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/ Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Pesquisa

Os empregados da Caixa apresentaram dados da pesquisa com a categoria elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com recorte dos respondentes da Caixa, sobre a situação dos trabalhadores que foram colocados em home office, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). Na sequência, foi a vez do banco fazer uma apresentação sobre a construção do Projeto Remoto no banco.

Com os dados da pesquisa apresentada na reunião e a pauta específica sobre o assunto dos empregados, a Caixa vai analisar as reivindicações dos trabalhadores. O tema voltará a ser debatido durante o decorrer da campanha, também na mesa única com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban).

Rodízio

A Caixa disse que mantém o rodízio dos trabalhadores nas agências. A CEE/Caixa, entretanto, aponta que isso não acontece efetivamente e cobra garantias.

A próxima reunião, que será realizada na quarta-feira (12), vai debater Saúde e Segurança.

Calendário de Reuniões da mesa específica da Caixa

  • 12/08 – Temática: Saúde e Segurança
  • 17/08 – Temática: Igualdade e Cláusulas Sociais
  • 19/08 – Temática: Cláusulas Sociais

Fonte: Contraf-CUT

A lei Maria da Penha (lei 11.340/06) completa 14 anos nesta sexta-feira (7). A diretriz criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. O nome da lei foi dado em homenagem à farmacêutica Maria da Penha, que sofreu duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido e ficou paraplégica. Após anos passando por situações de violência, Maria da Penha conseguiu denunciar o agressor.

Apesar da Lei nº 11.340 ser considerada a terceira melhor e mais avançada legislação do mundo no combate à violência doméstica, o Brasil ocupa hoje o quinto lugar no ranking mundial de feminicídios. Agora, em tempos de pandemia, esta realidade se faz ainda mais devastadora dentro dos lares brasileiros.

“Infelizmente, com o isolamento social causado pela pandemia, os casos de violência domésticas cresceram cerca de 50%. Não podemos aceitar isso, temos que protestar, educar e denunciar. Se souber de algum caso, não se cale, senão você estará colaborando com o agressor”, afirmou Elaine Cutis, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Elaine lembra ainda da criação do canal de atendimento às bancárias vítimas de violência, conquistado em negociação junto a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A secretária lembra ainda da #MBSV, que as bancárias que estiverem sendo vítimas de violência podem marcar em suas redes sociais, pode até ser numa foto com o agressor. “A ideia é que esta # nos indique que há uma mulher bancária sofrendo violência e podemos buscar ajuda”, completou. 

Alterações

Ao longo de seus 14 anos de sanção, a lei passou por mudanças, que atendem desde o atendimento das mulheres vítimas de violência até a tipificação do crime de descumprimento de medida protetiva. A maior parte das alterações foi realizada nos últimos dois anos, por meio da edição de novas normas com vistas a coibir a violência doméstica.

Em novembro de 2017, foi publicada a lei 13.505/17, que acrescentou dispositivos à lei Maria da Penha. A norma estabeleceu que mulheres em situação de violência doméstica e familiar devem ser atendidas, preferencialmente, por policiais e peritos do sexo feminino.

A lei também define que, entre outros, é direito da mulher em situação de violência a garantia de que, em nenhuma hipótese, ela, seus familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos de terem cometido a violência e pessoas a eles relacionadas.

Em abril de 2018, foi sancionada a lei 13.641/18, que tipifica o crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência. Estabelecendo que o descumprimento de decisão judicial que defere a medida enseja pena de detenção de três meses a dois anos, sendo que apenas a autoridade judicial pode conceder fiança em hipóteses de prisão em flagrante.

Em dezembro de 2018, a norma passou por nova alteração, com a edição da lei 13.772/18, que reconhece a violação da intimidade da mulher como violência doméstica e familiar, além de criminalizar o registro não autorizado de conteúdo com cena de nudez ou ato sexual.

Conforme dispõe a norma, que também alterou o Código Penal, “produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes” é crime passível de pena de detenção de seis meses a um ano e multa.

Nos últimos meses, duas novas leis sancionadas estabeleceram mudanças na lei Maria da Penha. A primeira foi a lei 13.827/19, de maio deste ano, que autoriza, em determinadas hipóteses, a aplicação de medida protetiva de urgência pela autoridade judicial ou policial, em caso de violência doméstica ou familiar, à mulher vítima de violência ou a seus dependentes. A norma ainda também determina que seja feito o registro da medida protetiva de urgência em banco de dados mantido pelo CNJ. Menos de um mês depois, em 4 de junho, foi sancionada a lei 13.836/19, que torna obrigatória a informação sobre a condição de pessoa com deficiência da mulher vítima de agressão doméstica ou familiar.

No Congresso, há diversos projetos de lei que visam alterar a lei Maria da Penha:

  • PLS 191/17, pronto para deliberação no plenário do Senado, que confere a proteção prevista na norma de 2006 a mulheres transgêneros e transexuais.
  • PL 510/19, que facilita o divórcio a vítimas de violência doméstica.
  • PL 2.661/19, visa proibir a nomeação na esfera da Administração Pública Federal, em cargos de livre nomeação e exoneração, de condenados – em trânsito em julgado – por delitos previstos na lei Maria da Penha.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil se reúne nesta sexta-feira (7), a partir das 14h, por videoconferência, com representantes do banco para tratar sobre o tema emprego. Será a segunda mesa de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2020 específica com o banco.

No balanço do primeiro semestre do BB, divulgado nesta quinta-feira (6), o banco informou que, ao final de junho, contava com 92.474 funcionários, com fechamento de 3.694 postos de trabalho em doze meses, sendo 283 no 2º trimestre de 2020.

Além disso, foram fechadas 344 agências e 17 postos de atendimento bancário, desde junho de 2019, sendo uma agência e 28 postos de atendimento fechados no trimestre.

#NaLutaPeloEmprego

Fonte: Contraf-CUT

A defesa do emprego foi o tema das negociações desta quinta-feira (6), entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Foi a segunda rodada de negociações, feita por videoconferência. O debate se dá em meio à redução dos postos de trabalho. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, de janeiro de 2013 a dezembro de 2019 os bancos fecharam 70 mil postos de trabalho, o que equivale a uma redução de cerca de 14% da categoria. Sendo que 51 mil postos foram cortados só entre 2016 e 2019. Entre as reivindicações apresentadas estão a manutenção dos empregos e a suspensão das demissões.
Mesmo após o acordo entre o Comando Nacional d@s Bacári@s e a Fenaban no início da pandemia, para a suspensão das demissões no período, os bancos demitiram. O campeão das demissões foi o Banco Santander que, no segundo trimestre deste ano, demitiu 844 bancári@s. “Queremos garantia de emprego e que as demissões sejam suspensas. Estamos em um processo de negociação e há bancos estão demitindo”, questionou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando. Em 2012, a categoria bancária era composta por 513 mil trabalhadores, número que caiu para 453 mil em 2018, principalmente após um longo processo de cortes no governo Temer.


Agências fechadas


Foi apresentado também aos representantes da Fenaban a questão do fechamento de agências bancárias. “De dezembro 2019 até junho deste ano, foram fechadas no país 558 agências bancárias. Nos últimos 12 meses, tem uma média mensal de 100 agências fechadas. Agências são fechadas na pandemia, quando a população mais precisa. É também um impacto para o emprego e para a economia. O desemprego atinge também os seguranças, o pessoal da limpeza”, afirmou Juvandia.
Falta emprego para 31,9 milhões de brasileiros, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre terminado em junho deste ano, taxa mais elevada na série histórica iniciada em 2012. O desemprego cresceu 13,3% e o contingente de desempregados, que é de 12,8 milhões. Mas o contingente é muito maior, se for considerado os 19 milhões que deixaram de procurar trabalho, muitos impactados pela própria pandemia que restringe a procura.


Digitalização


Os representantes da Fenaban argumentaram que a redução do número de agências tem de levar em conta uma mudança na cultura dos clientes, que diante da pandemia passaram a usar mais o atendimento digital. Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando, a pandemia revelou outra realidade. “As agências são necessárias, sim. Isso a pandemia demonstrou. Há uma grande exclusão de pessoas, que estão fora do sistema bancário, que não têm conta bancária. Uma parte da população não tem acesso à internet, não tem celular e nem computador em casa. O que percebemos é que as pessoas vão nas agências”, disse Ivone.
Os representantes da Fenaban pediram um tempo para discutir as propostas apresentadas nesta quinta-feira. Disseram que vão reunir representantes dos bancos na semana que vem para avaliar as propostas d@s bancári@s sobre defesa do emprego. “Hoje introduzimos esse tema na negociação, que já tinha uma importância antes da pandemia, mas que ficou maior ainda. O número de pessoas desempregados é gigantesco. O Brasil está sofrendo um problema sério e os bancos precisam contribuir com sua parte. Não dá para fechar agências e quanto às novas tecnologias, queremos que os trabalhadores sejam realocados e requalificados”, afirmou Juvandia.


Veja as datas das próximas negociações



11 de agosto – saúde e condições de trabalho
13 agosto – Igualdade
14 de agosto – Cláusulas Sociais
18 de agosto – Cláusulas Econômicas

Fonte: Contraf-CUT

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil no primeiro semestre de 2020 foi de R$ 6,7 bilhões, com queda de 22,7% em relação ao mesmo período de 2019, segundo análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No trimestre, o lucro foi de R$ 3,3 bilhões, com redução de 2,5% em relação ao 1º trimestre do ano. Segundo o banco, destaca-se no resultado o aumento das provisões para lidar com devedores duvidosos (PCLD) Ampliada (+51,8%). O retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado caiu 4,7 pontos percentuais em doze meses, chegando em 10,2%.

Segundo a análise do Dieese, ao final de junho, o BB contava com 92.474 funcionários, com fechamento de 3.694 postos de trabalho em doze meses, sendo 283 no 2º trimestre de 2020. Foram fechadas 344 agências e 17 postos de atendimento bancário, desde junho de 2019, sendo uma agência e 28 postos de atendimento fechados no trimestre.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias caíram 1,4% em um ano, alcançando R$ 14 bilhões, enquanto, as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, caíram 0,8% no mesmo período, totalizando R$ 10,8 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 130,46% no semestre de 2020.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise do Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

Indicado pelo mercado para presidir o Banco do Brasil, André Brandão deve acelerar a venda de ativos do banco e tocar a agenda privatista pretendida pelo governo Bolsonaro. Seu antecessor, o inepto Rubem Novaes, apadrinhado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, falhou na missão, ainda que, no apagar das luzes, tenha cedido uma carteira de crédito de valor contábil de R$ 2,9 bilhões com um deságio de 90% ao BTG, banco fundado por Guedes.

Além de carreira em bancos de investimento, Brandão presidiu o HSBC no Brasil à época em que o escândalo internacional Swiss Leaks, de sonegação fiscal e evasão de divisas, veio à tona. Em maio de 2015, quando convocado para prestar esclarecimentos à CPI do Senado Federal que investigava movimentações suspeitas de brasileiros com contas na agência em Genebra do banco, ele enfatizou, por diversas vezes ao longo da sessão, que a filial brasileira do HSBC não tinha dados a respeito, conforme matéria do jornalista Fernando Rodrigues, um dos responsáveis pela apuração do escândalo no Brasil.

“Rubem Novaes saiu após uma série de desmandos, ingerências políticas e escândalos, entre eles o patrocínio em sites que espalham notícias falsas sobre inimigos do governo, mas sem conseguir tocar tudo aquilo o que o mercado queria do Banco do Brasil em relação ao fatiamento e à venda de ativos. Agora vem um homem do mercado para fazer o serviço, de passado suspeito e oriundo de bancos de investimentos”, ressalta o coordenar da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

À grande imprensa, fontes de mercado disseram que Brandão poderia agilizar a agenda de venda de ativos do BB, “lidar com grandes clientes e receber investidores”. “Dado o histórico do novo presidente e o que o mercado espera dele, não seria estranho dizer que a BB DTVM, a joia da coroa do Banco do Brasil, que opera na gestão de recursos e administração dos fundos de investimento dos clientes do banco, está na mira de bancos de investimentos internacionais, como o próprio HSBC e o suíço UBS, parceiro do BB na área de banco de investimento. A privatização reduziria a capacidade de intervenção e o papel estratégico do BB, até a total liquidação do banco”, acrescenta Fukunaga.

Fonte: SPBancários

Será hoje (quinta-feira, 6 de agosto) a segunda reunião de negociação entre o Comando Nacional dos Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O encontro se dará por videoconferência, a partir das 14h. O tema em debate será o do emprego.

A manutenção do emprego é um dos eixos da campanha da categoria. Em meio à pandemia do Covid 19, perder o emprego se apresenta como uma tragédia ainda maior. Pois é justamente no momento da pandemia que alguns bancos realizam demissões, apesar de acordo firmado entre trabalhadores e as instituições financeiras de que o emprego seria preservado durante o período da quarentena. Exemplos não faltam: o Santander demitiu mais de 800 bancári@s, o Mercantil do Brasil, outros 60. Também houve demissões no Original, Carrefour e no C6.

Por isso é fundamental que a categoria se una nesse momento e acompanhe as negociações do Comando Nacional com a Fenaban. Acompanhe por nossas redes sociais a reunião de hoje.

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Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal recebeu, nesta quarta-feira (5), a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, para discutir as condições do projeto remoto (home office) e presencial dos seus empregados.

O banco estuda constantemente melhorias nos protocolos do trabalho presencial e busca manter um ambiente de trabalho equilibrado e, com o intuito de avançar na proteção aos empregados, suspenderá temporariamente o retorno ao trabalho presencial e analisa possíveis novos protocolos.

“É um importante passo pela proteção à saúde dos empregados e seus familiares contra a Covid-19”, comemorou Fabiana Uehara Proscholdt coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, por videoconferência, com os representantes do banco na tarde desta quarta-feira (5) para tratar sobre as reivindicações específicas para a modalidade de trabalho em home office (teletrabalho).

“É um tema importante a ser tratado. Existe uma parte dos funcionários que tem interesse nesta modalidade e não podemos permitir que os que forem colocados em home office tenham seus direitos afetados ou precisem arcar com custos para ter que trabalhar”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga, ao explicar que a representação dos trabalhadores quer o estabelecimento de regras para o caso de o trabalho à distância ser implementado pelo banco, assim como a manutenção de uma série de direitos que são enumerados na minuta.

A representação dos funcionários do BB cobra que o banco arque com os custos do home office, sejam eles de material de escritório, equipamentos, energia elétrica, banda larga e pacote de dados, além de um auxílio home office de valor fixo. Em caso de concessão de equipamentos e infraestrutura, que estes sejam adequados aos trabalhadores e estejam em conformidade com as normas de saúde e segurança. “Queremos que o banco adote ações para minimizar os impactos na saúde do trabalhador”, disse Fukunaga.

A minuta de reivindicações também estabelece a criação de um grupo de trabalho bipartite, com representantes dos funcionários e do banco, para análise do trabalho home office, visando a melhoria das suas condições.

Pesquisa

Os trabalhadores apresentaram dados da pesquisa com a categoria elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com recorte dos respondentes do Banco do Brasil que mostram o quanto os trabalhadores estão sendo prejudicados com a necessária ampliação do trabalho home office em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Com os dados da pesquisa apresentada na reunião, o Banco do Brasil vai analisar as reivindicações dos trabalhadores. O tema voltará a ser debatido durante o decorrer da campanha, também na mesa única com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban).

A próxima reunião de negociações específicas do Banco do Brasil será realizada na próxima sexta-feira (7). O horário ainda não foi definido. O debate vai girar em torno do emprego.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) e o Banco do Brasil se reúnem, nesta quarta-feira (5), a partir das 14h, por videoconferência, para debaterem sobre o teletrabalho e as condições de sua realização. Será a primeira mesa de negociações sobre as reivindicações específicas dos trabalhadores do banco para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Mais informações ainda hoje em nossas redes sociais e aqui no nosso site.

Fonte: Contraf-CUT