Junho 06, 2025
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EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016/0001-30, Registro sindical nº 11787826-0 por seus coordenadores abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral extraordinária que se realizará dia 12/09/2013, às 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30h, em segunda convocação, no endereço à Rua .Professor Henrique Ferreira Gomes, nº 179, centro, Duque de Caxias para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

 

1. Avaliação e deliberação sobre a rejeição da contraproposta apresentada pela FENABAN na reunião de 05/09/2013, à minuta de reivindicações entregue em 01/08/2013;

 

2. Deliberação acerca de paralisação das atividades por prazo indeterminado a partir da 00h00 do dia 19/09/2013;

 

Duque de Caxias, 10 de setembro de 2013-09-09

Alcyon Vicente, José Laércio e Pedro Batista

Coordenação Geral

A Receita Federal libera nesta segunda-feira (9) a consulta ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física 2013. Todos os anos são liberados sete lotes regulares. O último está previsto para 16 de dezembro.

 

Para saber se a declaração foi liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smarthphones que usam os sistemas operacionais Android e iOS, que facilitam a consulta.

 

Quem identificou algum erro, deve enviar uma declaração retificadora. O extrato da declaração é disponibilizado no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) no qual se encontram outras informações relativas ao IR.

 

O volume total de recursos das restituições do Imposto de Renda Pessoas Física que será liberado no banco, no dia 16 de setembro, chega a R$ 1,4 bilhão, para 1.351.333 contribuintes. Segundo a Receita Federal, desse total, a maior parte refere-se a declarações de idosos e pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Além do lote de 2013, foram liberados lotes de anos anteriores, que caíram na malha fina a partir de 2008.

 

Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições para um total de 1.321.834 contribuintes, com correção de 3,64%. No caso do exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 16.298 contribuintes e a correção é 10,89%.

 

Do exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 5.960 contribuintes, corrigidas em 21,64% e do exercício de 2010 serão creditadas restituições para 4.389, corrigidas em 31,79%. O lote de 2008 tem 2.604 contribuintes, com correção de 40,25%, e o de 2008 tem 248 contribuintes, sendo a correção de 52,32%.

 

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

 

A Receita informa também que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

 
Fonte: Agência Brasil

Comando considera proposta de 6,1% provocação e aponta calendário de luta

 

Nada de aumento real de salário. Nada de aumento real sobre os pisos. Nada de melhoria da PLR. Nada sobre emprego. Nada de avanços para a saúde dos trabalhadores. Nada de melhorar as condições de trabalho. Nada que aponte para o fim das metas abusivas e do assédio moral. Nada para melhorar a segurança bancária. E nada para promover a igualdade de oportunidades. A proposta apresentada nesta quinta-feira 5 pela Fenaban ao Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, é de apenas reajuste de 6,1% (reposição da inflação prevista) sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas de caráter salarial.

 

Indagados pelos representantes dos bancários se essa era a última proposta, os negociadores da Fenaban responderam que “é a proposta final, pra fechar acordo”, e que não há mais como avançar porque a categoria bancária já tem a melhor Convenção Coletiva do país.

 

O Comando Nacional rejeitou a proposta já na mesa de negociação e aprovou um calendário de luta que aponta para a realização de assembleias na próxima quinta-feira, dia 12, em todo país para aprovar greve a partir do dia 19, se até lá os bancos não apresentarem uma nova proposta que contemple as expectativas da categoria.

 

“A proposta dos bancos é uma provocação, um total desrespeito aos bancários, partindo de um segmento que continua batendo recordes de lucro e de rentabilidade”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “A proposta não tem aumento real, nem valorização do piso e nenhuma resposta para nossas reivindicações sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades. Isso é inadmissível.”

 

“Só uma forte mobilização da categoria em todo o país fará os bancos melhorarem a proposta”, acrescenta Carlos Cordeiro.

 

 

Calendário de luta

 

Por isso o Comando Nacional, reunido ao final da reunião com a Fenaban, aprovou o seguinte calendário de luta:

 

 

12 de setembro - Assembleias em todo o país para rejeitar a proposta e decretar greve por tempo indeterminado a partir do dia 19.

 

 

17 - Todos a Brasília para pressionar os deputados federais durante a audiência pública sobre o PL 4330 no plenário da Câmara.

 

 

18 - Assembleia organizativa para encaminhar a greve.

 

 

19 - Deflagração da greve nacional dos bancários por tempo indeterminado.

 

A proposta da Fenaban

 

 

Reajuste - 6,1% (previsão da inflação pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc.)

 

 

PLR - 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).

 

 

Parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.

 

 

Adiantamento emergencial - Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

 

 

Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

 

 

Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

 

 

Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

 

As reivindicações dos bancários

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%)

 

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

 

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

 

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

 

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

 

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

 

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

 

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

 

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em 2013, pela primeira vez, as transações por internet e mobile banking no Brasil superaram o uso de meios tradicionais como agências, caixas eletrônicos e atendimento por telefone. Representaram 47% do total, enquanto os canais tradicionais ficaram em 37%. Transações com os correspondentes bancários e maquininhas de cartão totalizam o restante. Além disso, em cinco anos, o número de contas correntes habilitadas a usar smartphone passou de 400 mil para 12 milhões, em 2013.

Os dados mostram que o chamado “banco do futuro” já é uma realidade para parte dos clientes. Mas a questão que se coloca diante disso é: futuro para quem? Afinal, quem ganha com o uso da tecnologia? “Ela deveria resultar em mais conforto para as pessoas, mais qualidade de vida, mais lazer e menos trabalho. Mas o que vemos é que seu uso pelo setor financeiro trouxe más consequências para o emprego bancário, com redução de postos, e tem aumentado o volume de trabalho da categoria, já que podem executar tarefas de casa ou de qualquer lugar”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

A diretora do Sindicato Ana Tércia Sanches, em entrevista para o MB com a Presidenta exibido na segunda-feira 7, lembra que os bancários no Brasil chegavam a 800 mil na década de 1980, e agora são aproximadamente 500 mil em todo o país.

Demanda maior 

Além disso, a melhora na economia do país resulta em maior demanda por serviços bancários, mas a oferta de atendimento presencial dos bancos, feita por meio de agências e de bancários, não tem crescido na mesma proporção.

“Os bancos têm optado por ampliar o atendimento por meio de correspondentes e das novas tecnologias”, destaca o economista do Dieese Gustavo Cavarzan, outro entrevistado do MB.

Clientes

Ana Tércia destacou ainda que o uso da tecnologia traz gastos para o cliente, já que é ele quem compra o notebook, o smartphone e paga a internet, e também acaba realizando serviços antes feitos pelos bancários. Já os bancos economizam, pois os serviços digitais resultam em menor gasto com papel, impressão, transporte e postagem. E, principalmente, em economia com mão de obra.

“Alguns cargos tradicionalíssimos estão em extinção como o de tesoureiros nas agências.” Mas isso não resultou, acrescenta a dirigente, em tarifas menores para os clientes. Pelo contrário, as receitas com tarifas dos bancos vem crescendo a taxas de dois dígitos ano após ano.

Juvandia critica a forma unilateral com que os bancos realizam essas mudanças. “Da forma como está se dando, só quem ganha são as instituições financeiras. E perdem os clientes com o mau atendimento e alto custo, os trabalhadores com as demissões, sobrecarga e adoecimento, e o Estado com os gastos sociais do corte de empregos e de doenças ocupacionais. Nossa luta é para que os trabalhadores e a sociedade se apropriem dos ganhos da tecnologia.”

Fonte: Seeb São Paulo

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, condena a postura do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal por não terem apresentado propostas para as reivindicações específicas nesta quinta-feira 5, frustrando seus trabalhadores.

 

Além disso, o BB publicou matéria em seu site de negociação coletiva com uma informação divergente daquela informada pela Fenaban na mesa da negociação desta quinta-feira durante a apresentação da proposta global e final como foi afirmado por Magnus Apostólico.

 

O banco informa que, “agora, tanto o índice quanto as demais cláusulas serão avaliadas pelas confederações sindicais. Após essa análise, uma nova reunião entre representantes dos bancos públicos e privados e dos funcionários deverá ser agendada. O mais provável é que esse encontro aconteça já na semana que vem”.

 

Mas isso não é verdade. “Além de frustrar os funcionários e não apresentar proposta específica que atenda e resolva os problemas apresentados nas três rodadas de negociação no mês de agosto, o BB ainda divulga uma informação equivocada para confundir os bancários”, critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

William critica ainda o BB por ter aproveitado o período de renovação de direitos coletivos para anunciar planos de desligamento voluntário em áreas com reestruturação, fazendo o inverso daquilo que a categoria está reivindicando – mais contratações. “É um total desrespeito aos bancários e suas entidades sindicais. A resposta deve ser mostrada com a participação massiva de todos nas assembleias e nas mobilizações”, afirma William Mendes.

 

Fonte: Contraf-CUT

A terceirização ampla, geral e irrestrita, conforme preconiza o Projeto de Lei 4.330/2004, de autoria de Sandro Mabel (PMDB/GO), que está em discussão na Câmara dos Deputados, é uma destas normas jurídicas que têm ação semelhante a uma bomba de hidrogênio: mantém os prédios em pé, mas acaba com a vida das pessoas.

 

De acordo com estudo da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem jornada semanal de três horas a mais e ganha 27% a menos. Além disso, a cada dez acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados.

 

O componente mortal do PL 4.330 está em permitir que as empresas terceirizem os trabalhadores que atuam em sua atividade-fim. Por exemplo, um banco tem por atividade-fim guardar dinheiro, realizar operações financeiras e orientar seus clientes quanto a investimentos.

 

No cenário da nova norma, as instituições ganham a opção de fazer com que caixas e gerentes deixem de ser funcionários diretos e passem a ser terceirizados. Ou seja, o banco poderá contratar uma outra firma para atender os seus clientes. Essa empresa pode ter vários funcionários (como são as de segurança ou limpeza) ou de ser uma empresa de uma só pessoa, que será contratada como PJ (Pessoa Jurídica).

 

Para o cliente pode não mudar muito, mas para o funcionário significa ficar sem todos os seus direitos trabalhistas. Lá se vão FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), auxílios-doença e acidente do trabalho, licença-maternidade, vale-transporte, vale-refeição, férias e 13º salário. E também os reajustes e melhorias de condições de trabalho, uma vez que os próprios sindicalistas preveem que num cenário como este sua força será atomizada.

 

Hoje, em vários setores, a pejotização já predomina. Ao longo da década de 1990, muitas empresas demitiram funcionários que tinham salários mais altos e os recontrataram como PJ. Ao fim da relação de trabalho, a pessoa entrava com ação de reconhecimento de vínculo empregatício e recuperava os direitos e valores perdidos com a manobra patronal. Se o PL 4.330 passar, não haverá essa oportunidade. A perda dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) estará institucionalizada.

 

 

Purgatório

 

De acordo com estudo realizado pelo Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros) de São Paulo, o setor de terceirizadas (que atuam em segmentos específicos – regulados pela Súmula 331 do TST – Tribunal Superior do Trabalho) emprega 10,5 milhões de pessoas, o que equivale a 31% dos 33,9 milhões de brasileiros com carteira assinada, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

 

Mobilização dos trabalhadores

 

A militância das centrais sindicais conseguiu na manhã de ontem que o assunto não fosse votado na CCJC. o texto deixa a CCCJ e será discutido pelos 513 deputados federais.

 

 

Prestadoras de serviços têm 22% das sentenças não quitadas no TST

 

As empresas de prestação de serviços, conhecidas como terceirizadas, representam 22 das 100 empresas que possuem mais processos julgados, vencidos pelo funcionário e não quitados por elas nos tribunais trabalhistas brasileiros. Esse é o resultado de um levantamento feito pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) e divulgado na semana passada.

 

Entre as 20 primeiras empresas da lista, cinco pertencem ao setor de terceirização de mão de obra, vigilância, conservação e limpeza, e somam 9.297 processos. No ranking, a Sena Segurança Inteligente Ltda está em 2º lugar, atrás apenas da Vasp.

 

Durante o evento A Precarização do Trabalho nos 70 anos da CLT, realizado em maio pela Câmara Legislativa Federal, a ministra Kátia Arruda, do TST, explicou os problemas da terceirização e citou um exemplo: “Na Petrobras são 295 mil terceirizados e 76 mil diretos, mas os acidentes do trabalho alcançam principalmente os terceirizados.”

 

O ministro do TST Maurício Godinho Delgado afirmou em seminário na CNI (Confederação Nacional da Indústria) que a terceirização descontrolada preocupa. “Isso vai rebaixar a renda em índices alarmantes no País.”

 

Fonte: Diário do Grande ABC

NÃO PERCAM!

NOSSAS FEIJOADAS ESTÃO AÍ!!

DIA 25, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU

DIA 31, QUINTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS

Carolina Mandl
Valor Econômico

 

Um dos serviços campeões de reclamação no ranking do Banco Central, os pacotes de tarifas começam a ganhar formatos mais simplificados dentro dos bancos.

 

Desde o início do ano, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander reformularam os combos de serviços oferecidos aos clientes com o objetivo – pelo menos alegado – de tornar o relacionamento com a correntista mais fácil. O que chama atenção nesse redesenho é que os três bancos afirmam que podem até renunciar a parte dos ganhos que têm com tarifas para conseguir isso. Não é algo desprezível. Só no primeiro semestre deste ano, o trio angariou R$ 5 bilhões em serviços de conta corrente.

 

O discurso dos bancos em torno da mudança na forma de encarrar o correntista, principalmente as pessoas físicas, não é à toa. Com a portabilidade, abriu-se a possibilidade de a pessoa migrar de banco se não estiver contente com o serviço, recebendo o salário na instituição que preferir. Então, por que oferecer um pacote cheio de serviços pouco usados como cópias de imagem de cheques?

 

“Hoje, uma das grandes reclamações dos clientes é que os pacotes não atendem suas necessidades”, diz o diretor de produtos para empresas do Itaú Unibanco, Carlos Eduardo Maccariello.

 

Em agosto, o Itaú Unibanco remodelou seus pacotes para pessoas jurídicas. O banco quis dar mais liberdade para as empresas personalizarem os combos segundo suas necessidades. Pela internet, o cliente cria seu pacote, pode visualizar o quanto está utilizando dos serviços, de quais deles precisa e mudá-lo a qualquer momento. “Alguns clientes podem estar pagando mais do que aquilo que necessitam”, afirma Maccariello.

 

O banco começou a desenvolver o novo pacote – batizado de “Conta Certa” – há dois anos. Durante esse período, o Itaú Unibanco detectou que, além de encontrar problemas com as quantidades de serviços ofertadas nos combos, as empresas reclamavam da falta de serviços que fossem além da conta corrente. No “Conta Certa”, mais produtos foram incluídos, como emissão de boleto, de holerite e pagamento eletrônico de salários.

 

O banco prevê que pode ver sua receita de tarifas cair ao longo do tempo por causa disso, mas aposta que um melhor atendimento se transformará em mais receitas de outros serviços no futuro. “A forma de tratamento da empresa será tão diferente que isso [a redução] será compensado com outras coisas. É relacionamento”, diz Maccariello.

 

No Banco do Brasil, a reformulação passou pelo corte do número de pacotes ofertados à clientela. No lugar de 31 combos para pessoas físicas, hoje são sete, sendo que quatro deles são os chamados “pacotes prioritários”, aqueles exigidos pelo Banco Central. Para as empresas, a redução foi de oito pacotes para seis. “Queremos dar maior transparência e simplificação porque buscamos fidelizar os clientes”, afirma Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil.

 

Uma ferramenta lançada pelo banco em abril permite que os clientes vejam o histórico de consumo de serviços e escolham o pacote que mais se encaixa a seu perfil. De um total de 8 milhões de clientes do Banco do Brasil que utilizam a internet para movimentações bancárias, 4 milhões já acessaram a “calculadora”.

 

Casalatina avalia que, ao dar maior transparência aos correntistas, seus ganhos com receitas podem cair. “Mas queremos compensar com mais negócios, com a fidelização.” No primeiro semestre deste ano, o Banco do Brasil teve R$ 2 bilhões de receitas com serviços de conta corrente, valor 6,3% menor ante igual período de 2012. Por enquanto, Casalatina diz que o encolhimento se deve mais à redução de preços feita dentro do programa “Bom Pra Todos”.

 

Também é com o discurso de maior transparência que em fevereiro, Conrado Engel, vice-presidente do Santander Brasil, afirmou que o banco estava abrindo mão das tarifas bancárias num esforço para ganhar a fidelidade da clientela. Para isso, criou as chamadas “contas combinadas”. São quatro pacotes que no futuro devem substituir a dezena de combos ofertados atualmente.

 

Em dois desses pacotes, o cliente pode até não pagar tarifa nenhuma se atender a algumas exigências feitas pelo Santander, como uso do cartão de crédito ou fizer o pagamento de contas por canais eletrônicos. “O objetivo do Santander é aumentar a quantidade de transações que os clientes fazem com o banco”, disse Engel, em evento durante o lançamento das “contas combinadas”.

 

Por enquanto, porém, as receitas de serviços de conta crescem de forma acentuada dentro dos bancos. Entre os quatro maiores bancos do país com ações listadas na bolsa de valores, BB, Bradesco, Itaú e Santander, esse faturamento somou R$ 6,68 bilhões de janeiro a junho, com alta de 9,63% em relação ao mesmo intervalo de 2012. Só no BB houve retração.

 

Fonte: Valor Econômico

A mobilização dos trabalhadores, especialmente dos sindicatos da CUT, impediu mais uma vez que o Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que amplia a precarização e ameaça os direitos de todos os trabalhadores com carteira assinada, fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara (CCJC) nesta quarta-feira 4. Pressionados pelos empresários e bancos, os parlamentares querem agora levar o PL 4330 direto à votação no plenário da Câmara, encurtando o prazo de sua tramitação.

 

Novamente barrada de entrar no Congresso na manhã desta quarta-feira, a militância dos sindicatos da CUT, com forte participação dos bancários da Contraf-CUT, promoveu uma manifestação na porta da Câmara e a sessão que decidiria o destino do PL foi cancelada. O ato contou com o apoio de parlamentares, que deixaram o Congresso e se uniram aos manifestantes, entre eles os deputados federais Ricardo Berzoini e Vicentinho, ambos do PT de São Paulo, Cláudio Puty (PT-PA), Dionilso Marcon (PT-RS) e Assis Melo (PCdoB-RS).

 

“Mais uma vez quero agradecer os sindicatos de bancários de todo o país, que compreenderam a gravidade que representa o PL 4330 e mobilizaram a categoria para pressionar os parlamentares em Brasília”, acrescenta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“Nossa mobilização foi fundamental para barrar até agora a aprovação do projeto de lei. Se ele for realmente remetido direto para o plenário da Câmara, será um retrocesso, uma vez que a tramitação do PL terá pulado uma etapa, ao passo que queremos arquivar definitivamente o projeto. Nosso desafio será ainda maior. Seja na CCJC ou no plenário da Câmara, teremos de manter a pressão e ampliar muito a mobilização em todo o país para pressionar os parlamentares.”

 

Desde já, a Contraf-CUT orienta os sindicatos a organizarem caravanas com ônibus para irem a Brasília na terça e quarta-feira da próxima semana.

 

 

CUT protesta contra violência no Congresso

 

Os parlamentares que deram apoio aos trabalhadores ressaltaram a diferença de tratamento dispensado pela direção da Câmara aos patrões e aos trabalhadores. O patronato teve acesso ao prédio e os trabalhadores foram barrados e reprimidos. O presidente da CUT, Vagner Freitas, vai cobrar do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o fim da repressão aos trabalhadores.

 

“Não é possível que a classe trabalhadora continue apanhando da polícia legislativa e da PM na porta da Câmara como aconteceu ontem e hoje cedo. Quando os empresários vêm, são bem recebidos, não acontece violência nem repressão nenhuma. Enquanto nós somos recebidos a cacetadas e gás de pimenta”, disse Vagner Freitas, referindo-se aos militantes pagos pelos patrões, que conseguiram entrar sem grandes problemas na CCJC, enquanto os militantes da CUT eram barrados na porta.

 

Para a secretária de Relações do Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa, o cancelamento da votação é uma vitória da organização dos trabalhadores. Porém, da mesma forma que Vagner, Graça também criticou a forma como a Central foi recebida na Casa, que deveria ser do povo.

 

“O que encontramos aqui foram regras que limitam a entrada dos movimentos sociais. É porta batida, trancada, é policial, é segurança nos corredores que foram fechados. E isso deve ser enfrentado, porque fere o relacionamento democrático que a sociedade conquistou a duras penas. Vamos ao governo do DF cobrar punição a quem agrediu nossos companheiros. Isso é sinal muito ruim para nossa sociedade”, afirmou Graça.

 

 

Por que lutar contra o PL 4330

 

Caso seja aprovado como está, o PL ampliará ainda mais as condições precárias de trabalho e colocará em risco todos os contratados com carteira assinada, já que permitirá a terceirização sem limites, em qualquer setor da empresa.

 

“Os bancos, por exemplo, poderão substituir os caixas e gerentes por terceirizados fornecidos por empresas especializadas. Isso seria o fim da categoria bancária e da nossa Convenção Coletiva”, alerta Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT.

 

Estudo de 2011 da CUT e do Dieese mostra que o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas a mais semanalmente e ganha 27% a menos. A cada 10 acidentes de trabalho, oito ocorrem entre terceirizados.

 

Pronto para ser votado desde maio, o projeto já recebeu aval do relator Arthur Maia (PMDB-BA). Porém, a definição foi adiada por conta da mobilização dos trabalhadores.

 

Veja aqui como foi a última rodada de negociação da comissão quadripartite (centrais sindicais, empresários, governo e parlamentares), que fracassou em encontrar uma solução para a disputa.

 

leia aqui como lei semelhante ao PL 4330 aniquilou a categoria bancária no México.

 

Veja também como a maioria do TST é contra o PL da terceirização e conheça e a carta da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) apontando os riscos da aprovação do projeto de lei do patronato.

 

Fonte: Contraf-CUT, com CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne nesta quinta (5), às 14h, com a Fenaban, em São Paulo para a quarta rodada de negociações da Campanha Nacional 2013 . Nas três rodadas anteriores, os bancários discutiram as reivindicações sobre saúde e condições de trabalho, segurança, emprego, igualdade de oportunidades e remuneração. Nada foi apresentado pelos bancos, que ficaram de trazer uma proposta nesta quinta.

 
“Esperamos que os bancos coloquem na mesa de negociação uma proposta decente sobre todas as reivindicações da categoria. Com o lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre que os seis maiores bancos auferiram, não há motivo para negar as demandas dos bancários”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

 

Principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2013

 

Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%)

 

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras

 

 

Reunião do Comando Nacional

 

Após a negociação, o Comando Nacional se reunirá para fazer uma avaliação da proposta a ser apresentada pelos bancos e definir orientações para sindicatos e federações.

 

Fonte: Contraf-CUT