Junho 06, 2025
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Os preços dos serviços bancários de sete instituições financeiras variam até 433%, segundo levantamento da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo. Foram consideradas as tarifas do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

 

Para o serviço pagamento de contas utilizando a função crédito do cartão, o menor valor praticado foi de R$ 3 pelo Banco do Brasil e o maior, de R$ 16 pelo Santander, uma diferença de 433%. Já para o serviço de venda de moeda estrangeiras o maior valor cobrado foi R$ 65,40 pelo HSBC, e o menor, R$ 20 pela Caixa e Santander, uma variação de 227%.

 

Para retirar dinheiro em espécie utilizando cartão de crédito, as tarifas variaram entre R$ 15 (Santander) e R$ 5 (Caixa e Itaú), uma diferença de 200%.

 

Em relação aos pacotes de serviços, a maior diferença foi encontrada no Pacote Padronizado 1, o mais básico. O menor valor cobrado é R$ 9,50 na Caixa, enquanto o mesmo pacote no HSBC custa R$ 13,50 – uma diferença de 42,11%.

 

Em relação a 2012, o Procon verificou que somente o HSBC manteve o valor do pacote básico. Os demais bancos reduziram as tarifas: a maior redução foi de 42,35% do Banco Safra. A comparação leva em conta os valores vigentes em 10/07/2013 e 16/05/2012.

 
Fonte: Agência Brasil

O grupo de pesquisa salarial Equilar examinou a remuneração anual total de cada principal executivo, incluindo salário-base, bônus em dinheiro, o valor, na data de doação, de ações e opções concedidas a título de prêmio e outros benefícios.

 

Os principais dirigentes de bancos americanos e europeus, entre os quais Jamie Dimon, do J.P.Morgan, e Vikram Pandit, do Citigroup, usufruíram de aumentos de dois dígitos nos salários anuais, de quase 12%, em média, apesar das quedas generalizadas dos lucros e dos preços das ações, segundo pesquisa do “Financial Times”.

 

A divulgação intensificará a preocupação, dos dois lados do Atlântico, com os níveis dos pacotes de remuneração dos principais executivos. Essa inquietação já gerou várias revoltas de peso da parte dos investidores, como os do Citi e do Barclays. Os resultados vêm a público num momento em que se discute a adoção de um limite sobre os bônus concedidos pelos bancos da Europa.

 

A análise da remuneração total paga a 15 altos executivos de banco elaborada pela Equilar mostra que eles receberam um aumento de 11,9%, em média, em seus vencimentos no ano passado, para US$ 12,8 milhões, a segunda elevação consecutiva. No entanto, o ritmo do crescimento desacelerou.

 

Dirigentes de bancos como Brian Moynihan, do Bank of America, Pandit, do Citigroup, e Dimon, do J.P.Morgan, foram os que receberam os maiores aumentos.

 

Dimon, cuja reputação como um dos melhores dirigentes do setor bancário foi afetada por um prejuízo de US$ 2 bilhões com transações numa divisão supostamente segura do J.P.Morgan, encabeçou a lista pelo segundo ano seguido, com um pacote de remuneração de US$ 23,1 milhões anuais, que registrou alta de 11%.

 

A análise da Equilar soma salários-base, bônus em dinheiro e outros benefícios. Inclui também doações de opções e de ações realizadas em 2011, algumas das quais se destinavam a premiar o desempenho de anos anteriores.

 

A pesquisa mostra que os salários fixos continuam a aumentar, embora os pagamentos variáveis em dinheiro estejam em queda, num momento em que as autoridades reguladoras impõem restrições sobre os bônus. Mas a média das concessões de ações e opções aumentou em 22%.

 

“As autoridades reguladoras tentam evitar que os bancos assumam os riscos exagerados que levaram à crise financeira. Mas o problema é que os acionistas ainda gostam de retornos exagerados”, disse Albert Laverge, diretor da unidade de banco de investimentos mundial da assessoria Egon Zehnder.

 

O salário de Pandit disparou para US$ 14,9 milhões anuais, depois do abandono do salário de US$ 1 dos dois anos anteriores. Ele tinha prometido contenção até que o banco voltasse à lucratividade, o que ocorreu em 2010.

 

Seu pacote salarial, posicionado nas faixas medianas da pesquisa do FT, desencadeou uma revolta dos investidores na assembleia do Citigroup realizada em abril que gerou um levante mais amplo dos acionistas contra os níveis de remuneração dos executivos na Europa e nos Estados Unidos.

 

No Reino Unido, Bob Diamond, do Barclays, aparece em segundo lugar na pesquisa, com um pacote de vencimentos de US$ 20,1 milhões anuais, inflado por um controvertido imposto de 5,75 milhões de libras esterlinas, coberto pelo empregador. António Horta-Osório recebeu remuneração total de US$ 15,7 milhões em seu primeiro ano no Lloyds, parcialmente estatal, graças a um bem-vindo pacote e apesar de abrir mão de seu bônus em dinheiro depois de uma licença médica de dois meses motivada por estresse.

 

A União Europeia está discutindo um possível limite sobre os bônus que, se adotado, instaurará um máximo de 100% do salário fixo para a remuneração variável.

 

O enrijecimento da regulação fez com que muitos bancos aumentassem os salários fixos, adiassem o pagamento de grandes partes dos bônus e os submetessem a restituições no caso de prejuízos futuros.

 

O aumento médio da remuneração ocorre num ano em que o índice mundial dos bancos FTSE caiu em 25%, mais que o indicador mundial geral. Apenas 3 dos 15 bancos pesquisados – o Wells Fargo, o BBVA e o J.P. Morgan Chase – tiveram desempenhos superiores ao índice mundial dos bancos, enquanto que nenhum superou o índice geral.

 

No caso de empresas com sede nos EUA, os dados foram coletados da tabela condensada de remuneração divulgada pelo relatório anual aos acionistas.

 

Já para as empresas fora dos Estados Unidos, as cifras foram compiladas da tabela condensada de remuneração do relatório anual aos acionistas enviado por cada um dos grupos. A Equilar coletou dados da parte do relatório anual de cada empresa referente à remuneração ao presidente e ao corpo de direção ou do Form 20-F (documento informativo encaminhado à Securities and Exchange Commission, o órgão regulador das bolsas do país, por determinadas empresas estrangeiras).

 

Todos os valores expressos em moedas que não são dólares americanos foram convertidos na moeda dos EUA por meio da taxa de câmbio diária média vigente no ano fiscal do pagamento da remuneração.

 

As participações acionárias concedidas a título de prêmio calculadas pela cotação da data da concessão representam seu valor estimado. Embora as empresas divulguem esses valores, não há garantia de que um executivo vá, efetivamente, realizar as quantias exibidas.

 

Fonte: Valor Econômico

A proposta de renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva apresentada pelo Santander foi aprovada em assembleias realizadas na noite desta segunda-feira (25) pelos funcionários de São Paulo (foto), Rio de Janeiro, Porto Alegre e Pernambuco, entre outros sindicatos. Também foi aceita a proposta de acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPR) e os Termos de Compromisso Banesprev, Cabesp e Opção de Migração ao PCS.

 

Os sindicatos devem informar até as 18h desta terça-feira (26) para a Contraf-CUT o resultado das assembleias, através de correspondência em papel timbrado e assinado pelo presidente, e enviar uma procuração para a assinatura dos documentos com o banco, agendada para quinta-feira (28), às 14h, na Torre Santander, em São Paulo. Todas as orientações jurídicas foram enviadas no último dia 18 para as entidades sindicais pela Contraf-CUT.

 

Avanços econômicos e sociais

O acordo, válido por dois anos traz avanços para os trabalhadores, como o aumento no PPRS, que passa dos atuais R$ 1.500 para R$ 1.600, este ano. No ano que vem, já está previsto o reajuste do valor pelo índice da Convenção Coletiva a ser conquistado junto à Fenaban em 2012.

 

Outra novidade foi o pagamento de vale-refeição e cesta-alimentação para o funcionário que utilizar a licença não remunerada de 30 dias para acompanhamento de parente de primeiro grau ou por afinidade, hospitalizado, ou com doença grave.

 

O banco concordou, também, em ampliar de 2.300 para 2.500 o número de bolsas de estudos para primeira graduação; e incluir uma cláusula de igualdade de oportunidades.

 

Com o aditivo e o PPRS, serão também assinados os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp, que preveem a manutenção das duas entidades além dos prazos fixados no edital de privatização do Banespa, bem como o termo de compromisso de opção de migração ao Plano de Cargos e Salários (PCS). Os funcionários do Santander são os únicos entre os de bancos privados que já conquistaram um acordo aditivo.

 

Venda responsável de produtos

O Santander também aceitou a reivindicação do movimento sindical de assinar um documento em que se compromete com a venda responsável de produtos e serviços financeiros, nos moldes da declaração conjunta que foi firmada no ano passado no Comitê de Empresa Europeu, em Madri, a partir da campanha mundial da UNI Sindicato Global. O objetivo é acabar com pressões que os bancários sofrem no banco para vender produtos que muitas vezes os clientes não precisam.

 

O protocolo europeu foi denominado de “Declaración conjunta del Comité de Empresa Europeu y la Dirección Central de Grupo Santander sobre el marco de relaciones laborales para la prestación de servicios financeiros”.

 

Clique aqui para ler o documento assinado na Europa.

 

Foi assinado pela UGT e Comisiones Obreras (as duas principais centrais sindicais da Espanha), pela UNI Finanças (o sindicato global dos trabalhadores do setor financeiro) e pelo diretor de Relações Laborais do Santander na Espanha, Juan Gorostidi Pulgar. O instrumento é válido em todos os países europeus onde o Santander atua.

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos

O jornal espanhol “El País” informou em seu site na manhã desta segunda-feira 25 que o Santander concluiu a venda do banco na Colômbia ao grupo chileno Corpbanca por 983 milhões de euros, alcançando com isso um aumento no valor de 620 milhões de euros.

 

Ao mesmo tempo, segundo o site do jornal Valor Econômico, o governo da Espanha pediu formalmente à União Europeia ajuda para a recapitalização do setor bancário do país, informou o Ministério de Finanças em comunicado. O documento, de apenas quatro parágrafos, não detalha quanto dos 100 bilhões de euros que já haviam sido acordados o governo de fato pretende usar.

 

Não há tampouco pistas sobre as condições do resgate, que serão discutidas durante reunião do Eurogrupo, em 9 de julho.

 

Leia abaixo a notícia da venda do Santander colombiano publicada no “El País”, em espanhol.

 

El Banco Santander ha cerrado la venta de su negocio en Colombia al grupo chileno Corpbanca por un total de unos 983 millones de euros. La operación permitirá a la entidad cántabra lograr unas plusvalías de 620 millones de euros.

 

Santander utilizará estas plusvalías para realizar dotaciones por aproximadamente 900 millones de euros que se destinarán a cubrir parcialmente los saneamientos sobre activos inmobiliarios impuestos por el Gobierno y que deben cumplirse antes del final del ejercicio.

 

El pasado mes de mayo, el grupo CorpBanca asumió el control de Banco Santander Colombia, tras hacer con el 51% de la entidad por un importe total de unos 497 millones de euros. La venta fue acordada a finales del año pasado, con una primera operación de venta que ingresó en las arcas del Santander 1.225 millones de dólares, unos 910 millones de euros, lo que implica unas plusvalías de 615 millones de euros.

 

Los negocios afectados por la transacción (Banco Santander Colombia y las restantes filiales del Grupo en dicho país) obtuvieron en 2010 un beneficio de 54 millones de dólares, lo que supuso el 0,5% del beneficio del conjunto del Grupo Santander.

 

Banco Santander Colombia tiene una cuota de mercado del 2,7% en crédito y recursos, con importes de 2.100 millones de euros y 3.200 millones de euros, respectivamente. La entidad financiera cuenta con una plantilla de alrededor de 1.400 trabajadores y una red de 78 oficinas.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam na próxima terça-feira (26), às 15h, a mesa temática sobre Saúde do Trabalhador com a Fenaban. Na pauta estão três pontos: avaliação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO-NR7); Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), e Programa de Reabilitação Profissional (PRP).

 

O principal ponto da pauta, destaca o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale, será o PCMSO. “É especificamente neste programa – que prevê, entre outras coisas, os exames periódicos, de ingresso, demissional e de retorno ao trabalho – que temos muitos problemas no campo da saúde do trabalhador, com posturas burocráticas e cartoriais dos bancos. De fato não tem sido utilizado na prevenção de acidentes e doenças do trabalho. Pelo contrário, tem servido de mapeamento dos trabalhadores que apresentam algum problema de saúde para posterior demissão”, critica o dirigente da Contraf-CUT.

 

Esta postura do banco, ressalta Walcir, anula toda a argumentação que norteia a NR-7 que é a “promoção e preservação da saúde do conjunto dos trabalhadores”. A proposta que consta na Convenção Coletiva de Trabalho é a da criação de processo de avaliação, pelos trabalhadores, quando são submetidos aos exames periódicos.

 

Outro ponto em relação ao programa é sobre sua elaboração, implementação, execução e fiscalização. Todos estes processos são feitos exclusivamente pelos bancos. “As entidades sindicais não têm acesso ao PCMSO e ele também não é de conhecimento dos trabalhadores cipeiros”, ressalta Walcir. De acordo com o dirigente da Contraf-CUT, este é o primeiro passo no sentido de os trabalhadores participarem do processo de construção e execução do programa.

 

PRP

Como a Cláusula 43 da CCT, que prevê a o PRP, não é obrigatória, o movimento sindical reivindica que os bancos façam adesão ao programa. “O que observamos é que a grande maioria dos trabalhadores, ao retornarem ao trabalho, depois de um dado período de afastamento, são recolocados no mesmo posto de trabalho que o adoeceu, sem nenhuma mudança nas condições e ritmo de trabalho. Como os bancos não possuem programa de reabilitação profissional conforme previsto na cláusula 43 da CCT, estes bancários acabam tendo a doença agravada, precisando de novo afastamento”, afirma Walcir.

 

“O PRP tem todos os procedimentos para reinserir de maneira gradativa o bancário no ambiente de trabalho, respeitando a sua redução da capacidade laborativa, seja ela temporária ou permanente”, ressalta o dirigente da Contraf-CUT.

 

Sipat

A questão que deve ser tratada sobre a Sipat diz respeito à fluência de informações quando da elaboração das Sipat’s pelos bancos.

 

Reunião coletivo

O coletivo de saúde da Contraf-CUT se reunirá na segunda-feira, às 14h, e terça-feira, às 10h, em encontro de preparação para a mesa temática.

 

Fonte: Contraf-CUT

UOL

A agência de qualificação de crédito Moody’s rebaixou nesta quinta-feira a nota da dívida de 15 bancos mundiais, incluindo cinco bancos dos Estados Unidos e nove da Europa. As reduções foram de um a três degraus, em média.

 

Dentre as instituições acometidas pelo rebaixamento, estão os americanos Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs, JPMorgan e Morgan Stanley.

 

Os europeus são o alemão Deutsche Bank, os franceses BNP Paribas, Societe Generale e Credit Agricole, os suíços Credit Suisse e UBS, além dos ingleses Barclays e HSBC. Ainda foi atingido o canadense Royal Bank of Canada e o escocês Royal Bank of Scotland.

 

Em fevereiro, a agência anunciou que poderia reduzir as notas de 17 bancos globais, colocando-os em perspectiva negativa devido aos efeitos provocados pela crise econômica. A redução pode causar problemas financeiros às instituições, pelo aumento dos juros para a concessão de empréstimos no mercado.

 

A instituição informou que os negócios dos bancos poderiam enfrentar grandes perdas e estavam expostos a turbulências provocadas pela crise financeira e à debilidade de outros bancos.

 

“Todos os bancos afetados têm uma exposição significativa à volatilidade e aos riscos das grandes perdas pelas atividades dos mercados de capitais”, afirmou Greg Bauer, diretor da divisão mundial da Moody’s.

 

O maior corte é da Credit Suisse, que desceu três degraus, de Aa1 para A1. Algumas das instituições tiveram a nota de crédito reduzida devido a rebaixamentos das dívidas públicas dos países europeus.

De terno e gravata, em seu gabinete ou em palestras ao mercado, o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, tem-se mostrado um dos mais reticentes, entre os grandes banqueiros do País, em apoiar e praticar a política do governo de baixar juros, reduzir margens de lucro e ampliar os empréstimos ao público. Na contramão da política de crescimento, a instituição que ele preside demitiu 7.728 sete mil funcionários nos últimos doze meses, nas contas das entidades de classe dos bancários, e, sempre que pode, o próprio Setúbal lança farpas de ironia sobre os incentivos oficiais a um novo momento no setor. “O crédito não vai mais subir no ritmo de 30% ao ano”, determinou Setúbal, na quarta-feira 20, em palestra. “Árvores não crescem até o céu.

 

A mesma crueza não se vê nas frases de outra face pública do Itaú, o garoto propaganda Luciano Huck, de camisa laranja. Na publicidade da tevê, o eterno rapaz diz que o Itaú é um banco dos novos tempos, que reconhece que o Brasil mudou e que está mudando junto. Um banco feito para ajudar, alinhado, aparentemente, com a direção que os últimos governos vêm apontando para a sociedade. Uma propaganda de fundo político, assim. Na vida real ditada por Setúbal, no entanto, esse apoio é de todo complicado. “Empréstimo exige capital e capital precisa ser remunerado. O problema não está nas margens grandes”, afirmou ele em sua palestra na quarta, fazendo, nitidamente, uma defesa dos ‘grandes’ spreads, que é como são chamadas as diferenças entre o preço de captação de dinheiro de um banco e o valor que este mesmo banco cobra para emprestar a seus clientes. “Há pressões por todos os lados”, reconheceu, sobre o movimento do governo e da sociedade contra os altos spreads. “No fim, a racionalidade vai prevalecer”.

 

Em defesa de seu lucro de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, não daria para o presidente do Itaú dizer que se tratou de pouco dinheiro, mas ele deu um jeito de reclamar do resultado. “Os lucros são nominalmente altos, mas não a rentabilidade”, acentuou.

 

Diante da discrepância entre o que o Itaú prega em suas propagandas com Huck e a estratégia que revela com Setúbal, vale sempre perguntar qual das caras do Itaú é a que realmente vale.

 

fonte: Brasil 247

EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016/0001-30, registro sindical n.11787826-0, por seus Coordenadores abaixo assinado, convoca todos os empregados do Banco Santander (Brasil) S.A, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral extraordinária que se realizará no dia 25 de junho de 2012, às 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30h, em segunda convocação, no endereço à Rua Professor Henrique ferreira Gomes nº179, Centro, Duque de Caxias, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
1. Discussão e deliberação sobre aprovação de proposta apresentada para celebração do acordo coletivo de trabalho dos empregados do Banco Santander (Brasil) S/A 2012/2014;
2. Discussão e deliberação sobre aprovação de proposta apresentada para celebração do acordo coletivo de PPR (exercícios 2012 e 2013) do Banco Santander (Brasil) S.A;
3. Discussão e deliberação sobre aprovação da proposta dos termos de compromisso BANESPREV, CABESP e Opção de Migração ao PCS.

 

Duque de Caxias, 18 de junho de 2012

Alcyon Vicente , Jose Laércio e Pedro Batista
Coordenação Geral

Enquanto governantes internacionais da Rio+20 rejeitam verbas para o desenvolvimento sustentável do planeta em função da crise econômica criada pelos bancos e prometem o que não cumpriram há exatamente 20 anos, na Rio Eco 92, trabalhadores do Brasil e de vários países se mobilizam em defesa de uma proposta concreta e viável para defender o meio ambiente e garantir qualidade de vida para todos.

 

Organizado pelos bancários, o ato público realizado na última terça-feira (19), em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal, na Av. Almirante Barroso, no Centro do Rio, culpou o atual modelo capitalista pela degradação do meio ambiente e pelas desigualdades sociais no mundo.

 

Os manifestantes defendem a criação de um imposto sobre grandes operações e especulações financeiras, a chamada taxa Robin Hood, a fim de garantir investimentos para o desenvolvimento sustentável e serviços públicos de qualidade para todos e propor um novo modelo econômico e social mundial.

 

Clique aqui para ver o vídeo sobre o evento.

 

A presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, falou da satisfação dos bancários do Rio de terem sido os anfitriões de um ato público tão importante.

 

“Recebemos pessoas de todo o mundo numa manifestação legítima para dizer que não aceitamos mais este sistema financeiro e defendemos a cobrança de uma taxa sobre as grandes operações financeiras para reduzir as desigualdades no mundo”, disse.

 

Renda Básica

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu também a Renda Básica de Cidadania (RBC), projeto de sua autoria, que prevê uma renda para todos os brasileiros. Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula em 2004, a lei já existe. “Agora é preciso trabalhar para que este projeto seja implantado”, ressalta Suplicy.

 

Bancos criaram a crise

O presidente Nacional da CUT Artur Henrique disse que quem criou a crise econômica foi o próprio sistema financeiro. “Na Europa querem culpar o sistema de proteção social ao trabalhador pela crise. A culpa é dos bancos, dos especuladores”, destaca.

 

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, lembrou que no Brasil os bancos lucram mais do que em qualquer outro país. “Os bancos dobram de tamanho a cada três anos. Só com tarifas pagam duas vezes a folha de pagamento”, denuncia.

 

“Pessoas de diferentes etnias, culturas e posições políticas estão unidas pela preservação do Planeta. Nós, sindicalistas, estamos preocupados também com uma espécie em extinção, o trabalhador formal. Sem ele não haverá rios, matas e vida, pois se depender do capital não há esperança para o futuro”, disse a diretora da Contraf-CUT, Jô Portilho.

 

O evento contou ainda com Alessandra Nilo (diretora da ONG Gestos), Jean Ross (presidente da National Nurses United, EUA), ativistas canadenses, filipinos, colombianos e diversos representantes nacionais e estrangeiros de ONGs e entidades dos movimentos sociais.

 

Uma semana depois do Dia Nacional de Luta, em que 239 agências do Itaú Unibanco foram paralisadas em todo o país, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, recebeu nesta terça-feira 19 à noite telefonema do diretor da Diretoria de Cultura e Gente do maior banco privado do país, Marcelo Orticelli, informando que a empresa está tomando medidas para reduzir a rotatividade e, em consequência, as demissões.

 

O diretor do Itaú Unibanco informou que a empresa soltou comunicado interno aos gestores com orientações para que as áreas que necessitem contratar novos bancários usem o centro de realocação dos funcionários, conquistado logo após a fusão entre os dois bancos, pois novas contratações estão proibidas. Com essa medida o banco acredita evitar a rotatividade praticada no banco.

 

“O Itaú vive hoje dois problemas sérios, o da rotatividade que diminui custos e a redução de quadros como o banco vem praticando desde a fusão. Consideramos positivas as medidas para a redução da rotatividade, mas achamos que além disso o banco deveria adotar uma política clara para por fim ao fechamento de postos de trabalho e de valorização dos funcionários”, afirma Carlos Cordeiro.

 

A prática da rotatividade, que demite os bancários com maiores salários para admitir outros com salários menores, vem sendo denunciada pelos trabalhadores do Itaú Unibanco em protestos em todo o país.

 

Emprego é prioridade

O presidente da Contraf-CUT ressalta que o movimento sindical continuará monitorando as ações que serão tomadas pelo Itaú. “O emprego é uma prioridade absoluta neste momento em que o Brasil continua crescendo apesar da crise internacional e em que o Itaú mantém recordes de lucro”, afirma Carlos Cordeiro. “Por isso vamos monitorar as ações do banco e manter as mobilizações caso as demissões não sejam interrompidas.”

 

A Contraf-CUT convocará nova reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco para avaliar a campanha contra as demissões e as novas medidas anunciadas pelo banco, além de debater outros pontos importantes para o funcionalismo, como a bolsa de estudo e participação complementar nos resultados (PCR).

 

Denúncia contra Itaú na Rio+20

Durante a manifestação organizada pela Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, realizarão na tarde desta quarta-feira (20), na região central do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Bancários do Rio divulgou manifesto bilíngue (português e inglês) com o título “Itaú Unibanco não rem responsabilidade social” para denunciar as demissões do banco brasileiro.

 

Fonte: Contraf-CUT