Maio 11, 2025
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O Saúde CAIXA abriu credenciamento para novos profissionais em municípios com até 750 beneficiários. Trata-se da primeira ação, entre outras previstas, que visam aprimorar a rede credenciada do plano de saúde e que deve abranger 970 localidades.

Na base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), os municípios que estão com credenciamento aberto e indicar profissionais, são: Angra dos Reis, Araruama, Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Cordeiro, Duque de Caxias, Guapimirim, Iguaba Grande, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Macaé, Magé, Maricá, Mesquita, Miguel Pereira, Miracema, Natividade, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Petrópolis, Piraí, Porciúncula, Queimados, Resende, Rio Bonito, Rio das Ostras, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São João de Meriti, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Teresópolis, Três Rios, Valença e Vassouras.

Nas especialidades: cardiologia, cirurgia geral, clínica médica, proctologia, fisioterapia, gastroenterologia, ginecologia e obstetrícia, odontologia, oftalmologia, ortopedia e traumatologia, patologia clínica, pediatria, psiquiatria, hospital e urologia.

Importante: os empregados da Caixa que residem ou atuam nos municípios listados, podem indicar os profissionais através da intranet (pessoas.caixa/SaudeCaixa).

Credenciamento

O modelo de contratação dos prestadores de serviços de saúde adotado pela CAIXA é o Credenciamento, que segue as regras, critérios e documentações mínimas previstas na Lei de Licitação e órgãos Reguladores, como a Agência Nacional de Saúde (ANS).

Nesta primeira ação estratégica, que envolve municípios com até 750 beneficiários, foi identificada a necessidade de credenciamento de profissionais em 13 especialidades, além de hospitais, laboratórios clínicos e de imagem.

Os municípios foram mapeados e estão com edital de credenciamento publicados no Diário Oficial da União. Além disso, foram enviados convites para credenciamento a mais de 8 mil prestadores que atuam nessas localidades. Dessas prospecções, foram concluídos 139 credenciamentos novos e outros 499 estão em andamento.

Outras ações

A segunda ação estratégica prevista para o aprimoramento da rede credenciada nesses 970 municípios é a identificação de hospitais e clínicas multiprofissionais credenciados, mas que ainda não disponibilizam todos os serviços para atendimento dos beneficiários do Saúde CAIXA. Já está em análise a extensão de especialidades em 100 credenciados desses locais.

Por meio dessas duas ações, foram incluídas mais de 1 mil especialidades novas no Saúde CAIXA desde 2022. A terceira ação estratégica, também iniciada ano passado, consiste na atualização cadastral por meio de pesquisa com toda a rede, que conta hoje com mais de 19 mil credenciados.

Telemedicina

Durante a pandemia de Covid-19, o Saúde CAIXA também foi capaz de fornecer a possibilidade de atendimentos virtuais e à distância, por meio do credenciamento de empresas de telemedicina.

Fonte: Fetraf RJ/ES

A Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (Sefaz) confirmou nesta segunda-feira (26), o pagamento da antecipação da primeira parcela do 13º salário dos servidores do estado, incluindo os aposentados do Banerj.

A antecipação será paga na próxima sexta-feira (30).

“Essa é uma boa notícia, capaz de aliviar o aperto em que vivem os trabalhadores, ativos e aposentados, nesta conjuntura de juros inexplicavelmente elevados, o que encarece o custo de vida”, disse a Diretora de Imprensa do Sindicato, Vera Luiza Xavier, numa alusão ao impacto negativo na vida dos trabalhadores causado pela decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em absurdos 13,75% ao ano.

Fonte: Bancários Rio

 

Semana começando com ótimas notícias!

Nesta segunda-feira, 26 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais um funcionário do Banco Itaú.

A reintegração de Ricardo Regaço foi acompanhada pelos diretores Newton França, Cláudio Leite, Martins e Elizabeth Paradela. 

Na época de sua demissão, o bancário estava acometido com doença ocupacional, sedo a sua dispensa, considerada pelo juiz, nula.

IMPORTANTE

O trabalhador bancário é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelo Departamento Jurídico, através do advogado Luiz Paulo do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 - 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 9 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE



A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco Mercantil do Brasil (BMB) avaliou, nesta quinta-feira (22) as propostas apresentadas pelo banco para o programa próprio de PLR do Mercantil e do Mercantil de Investimentos, após o banco aceitar reduzir a meta de lucro e ajustar o quadro de múltiplos salariais.

A COE solicitará que o banco formalize a proposta com as alterações conquistadas na negociação e posteriormente a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) organizará os trâmites legais para a convocação das assembleias para que as funcionárias e funcionários do Mercantil dos sindicatos filiados à Confederação, deliberem sobre a proposta.

“Depois que o banco formalizar a proposta e as assembleias forem convocadas, divulgaremos as datas para que todos possam participar e votar, democraticamente, favoráveis ou contra o acordo”, disse o coordenador da COE/BMB, Marco Aurélio Alves.

Em caso de aprovação e cumprimento das metas estabelecidas, o banco deverá pagar a primeira parcela da PLR até o dia 30 de setembro, e a segunda parcela até 1º de março de 2024, conforme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

Fonte: Seeb/BH, com edições da Contraf-CUT

Dirigentes do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participaram dos processos eleitorais que ocorreram nos Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região e de Petrópolis.

Em Angra, participaram os diretores: Ricardo Santos de Sá, Elizabeth Paradela e Solange Ribeiro.

Já em Petrópolis, participaram os diretores Roberto Domingos, Renata Soeiro e Pedro Batista

ANGRA DOS REIS

Bancárias e bancários de Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty e Seropédica, elegeram a nova Sindicato dos Bancários de Angra dos Reis e Região, para o quadriênio 2023-2027, e que tem Ayres Carlos como novo Presidente, com 99,25% dos votos.

A eleição ocorreu nos dias 20 e 21 de junho.

PETRÓPOLIS

A nova diretoria do Sindicato dos Bancários de Petrópolis foi eleita nesta quinta-feira, 22 de junho. O novo Presidente é Sávio Barcellos Eiras.

Somente uma chapa foi inscrita (Chapa 1 - RESISTÊNCIA E LUTA - CUT), que foi eleita com 97,31% dos votos.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense parabeniza e deseja boa sorte nos mandatos das novas diretorias dos Sindicatos.

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representantes da direção do BB se reuniram na tarde dessa quarta-feira (21) para mais uma rodada da mesa permanente de negociações, desta vez, sobre os trabalhadores que atuam no sistema de Plataforma de Suporte Operacional (PSO), setor que agrega os caixas e a área de tesouraria das agências.

Leandro Aresta, Diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ ES) na reunião.

O movimento sindical exigiu também a contratação de funcionários para acabar com a sobrecarga de serviços, que incluem atendimento de processos DJO (pagamento do alvará judicial).

A necessidade de um plano de carreira para os trabalhadores das PSOs também foi destaque na mesa.

Os representantes dos trabalhadores também criticaram o fato de muitos funcionários terem que usar o celular particular para conseguir atender as demandas dos serviços.

O banco respondeu que dará retornou sobre as questões apresentadas na primeira semana de julho. Os representantes dos trabalhadores na CEBB pediram celeridade.

Datas das próximas mesas permanentes temáticas:

12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);

20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;

11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;

28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

*com informações da Contraf-CUT

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado, abriu uma consulta para saber dos problemas enfrentados pela categoria bancária em sua rotina de trabalho.

A consulta, promovida pela Secretaria de Bancos Privados (Max Bezerra) junto com a Secretaria de Saúde do Trabalhador (Lizandre Borges), e com o aval do Presidente Nilton Esperança, garante o sigilo das respostas e servirá como base de dados e argumentos em debates nas comissões com os bancos públicos e privados e, também, para orientação e atuação dos Sindicatos.

Compartilhe o seu relato, seja de assédio moral, assédio sexual ou cobrança exacerbada de metas.

Sua voz é importante e pode fazer a diferença na luta por um ambiente laboral mais humano e justo.

Agradecemos sua participação e confiança.

A pesquisa é aberta para todas e todos os bancárias e bancários, sindicalizados ou não, que fazem parte dos Sindicatos dos Bancários filiados à Federação: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Os trabalhadores tem até o dia 3 de julho para responder.

Para participar, acesse o link: https://fetrafrjes.org.br/consulta-problemas-enfrentados-no-trabalho/

PARTICIPE!

Fonte: Fetraf RJ/ES

O Grupo de Trabalho de Promoção por Mérito da Caixa Econômica Federal realizou, nesta terça-feira (20), a primeira reunião para definição dos critérios para pagamento dos deltas do ano de 2023-2024 às empregadas e empregados do banco. Os critérios são debatidos todos os anos pelo GT formado por representantes do banco e dos trabalhadores. A próxima reunião está pré-agendada para ocorrer no dia 27 de julho, devendo ser confirmada posteriormente.

“Ao contrário dos anos anteriores, quando as negociações começaram no último trimestre, neste ano já iniciamos as conversas para a construção da proposta de promoção por mérito e para o pagamento dos deltas às empregadas e empregados do banco”, lembrou o coordenador do GT, pela parte dos trabalhadores, João Paulo Pierozan. “Por isso, pedíamos a distribuição linear de um delta, mas acreditamos que é possível construir uma sistemática que permita a distribuição dos deltas de acordo com os parâmetros que definirmos”, completou Pierozan, ressaltando que os últimos processos foram prejudicados devido à demora para a aprovação dos critérios, que não permitia que os trabalhadores se preparassem para cumprir as exigências da Caixa.

“Teremos mais tempo para construir uma proposta que, de comum acordo, permita uma avaliação justa dos trabalhadores e valorize a todos não apenas pela parte comercial, mas também pelo atendimento social que a Caixa precisa realizar”, observou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Feeb) dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Mas, o representante da Feeb/MS-SP diz esperar que, mesmo tendo mais tempo, as negociações não se prolonguem. “Queremos construir uma proposta comum, mas o ideal é que a gente alcance rapidamente esse consenso. Assim os trabalhadores conseguem se programar para conquistar os objetivos definidos”, disse.

“Não acreditamos que apenas os resultados comerciais devem ser considerados. Vimos, durante a pandemia, o quanto o papel social da Caixa é importante. Por isso, esperamos que seja considerado também este lado social para a definição da promoção por mérito”, observou a representante da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Luiza Hansen.

Acordo atual

Em 2021, ficou definido que o banco distribuiria um delta para todos os empregados elegíveis e um segundo delta para os empregados que atingissem a avaliação “excepcional” no programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). No ano passado, alegando problemas de orçamento, a Caixa distribuiu apenas um delta linearmente e não distribuiu o segundo delta.

Mãos à obra

A representação dos trabalhadores e do banco vão pensar em parâmetros a serem considerados na definição de uma nova sistemática de promoção por mérito e os critérios para o recebimento do delta, para que os mesmos sejam debatidos na próxima reunião.

A representação dos trabalhadores ressaltou, porém que é importante que, para o pagamento dos deltas, sejam respeitadas as discussões feitas no GT. “Sabemos que é importante que existam ferramentas de gestão de desempenho, mas, mesmo havendo uma ferramenta que substitua o GDP (programa de Gestão de Desempenho de Pessoas), os critérios para a definição dos deltas devem levar em conta os critérios definidos aqui. E não outros critérios que sejam postos sem considerar a participação de quem terá que cumprir tais critérios”, ressaltou Marcelo Lopes.

Histórico

Forma de progressão no Plano de Cargos e Salários (PCS), junto com a promoção por antiguidade – que é devida ao empregado a cada dois anos – a promoção por merecimento deixou de ser aplicada em 1996. Após 1998, a situação agravou-se, pois os empregados admitidos a partir desta data foram enquadrados em um novo PCS, que, na carreira administrativa, possuía apenas 15 referências.

Assim, a última referência do PCS, que seria alcançada pelo empregado somente após 30 anos de trabalho, considerando as promoções por antiguidade a cada dois anos e a ausência da promoção por merecimento, era apenas R$ 850,00 maior que a referência de ingresso na Caixa.

Em 2008, os empregados conquistaram a unificação dos PCS de quem foi admitido antes e depois de 1998, ampliando o teto e restabelecendo as promoções por merecimento.

O novo PCS, atualmente em vigência, conta com 48 referências, sendo a inicial (201) R$ 3.000,00 e a última (248) R$ 8.763,00, diferença de R$ 5.763,00 entre a referência final e a inicial. Considerando a concessão de um delta merecimento a cada ano e o delta por antiguidade a cada dois anos, o empregado pode alcançar o topo do novo PCS após 32 anos trabalhados na Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 20 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente ao ato de protesto dos trabalhadores contra as altas taxas de juros da economia brasileira, em frente à sede do Banco Central, na Avenida Presidente Vargas, Centro do Rio de Janeiro.

O protesto ocorre no mesmo dia em que começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) para definir a taxa básica de juros, a Selic.

Hoje, o índice está em 13,75% ao ano, o que leva o Brasil a ter o juro real mais elevado em todo o mundo.

As manifestações ocorreram em todo o Brasil e fazem parte da Jornada de Lutas contra os Juros Altos, com o objetivo de pressionar Roberto Campos Neto, presidente da autoridade monetária, a parar de boicotar o Brasil e reduzir a taxa de juros que, nos patamares atuais, tem travado a economia.

Os protestos são organizados pela CUT e outras centrais, como Força Sindical, CTB, UGT, CSB, NCST, CSP Conlutas, Intersindical e A Pública. Também estão mobilizadas entidades sindicais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), além de movimentos sociais.

"Precisamos protestar nas ruas, nas redes e onde pudermos estar presentes de alguma forma. Do jeito que está, não iremos aceitar. Juros baixos já!", declarou a Coordenadora Geral do Sindicato, Renata Soeiro.

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Em reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre condições de trabalho na Caixa, realizada na sexta-feira (16), a representação dos empregados destacou a importância das mesas de negociações permanentes com o banco e especificamente do GT para avançar na construção de um ambiente salubre de trabalho. “Mas, é preciso que o banco apresente um calendário de negociações mais amplas, para além das que ocorrem nos GTs mês a mês. Precisamos que haja avanços nas reivindicações que foram passadas para o banco desde o último Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) e já reapresentada a esta gestão”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Apesar de não ser uma mesa de negociação com a CEE, Fabiana aproveitou o espaço e ressaltou a indignação das entidades sindicais e dos empregados com relação à alteração do normativo RH 184, que trata sobre o exercício de função gratificada/cargo em comissão. “Nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) é bem claro com relação as medidas do banco que afetem as empregadas e empregados: Antes de serem efetivadas, elas precisam passar pela mesa de negociações”, observou. “O banco não colocou o tema em discussão. Fez as mudanças e, depois que viu a reação dos trabalhadores, soltou um comunicado dizendo que a intenção da Caixa é não descomissionar quem estiver em tratamento de saúde, mesmo após os 180 dias. Isso não está claro na nova redação do normativo. E essa falta de clareza, somada à falta de comunicação prévia às representações sindicais, gerou instabilidade desnecessária entre os trabalhadores. Tudo isso poderia ter sido evitado”, completou.

O banco aceitou rever a redação para dar mais clareza às mudanças realizadas no normativo.

Sem respostas

O debate sobre o imbróglio envolvendo as mudanças realizadas no RH 184 tomou grande parte do tempo de reunião. O banco apresentou projetos de ações em relação à diversidade e afirmou que os PCDs têm prioridade para as vagas de trabalho em home office, apresentou uma “Carta Compromisso”, assinada por toda a alta direção do banco, pela “Prevenção e combate ao assédio moral, sexual e à discriminação”, mas não trouxe respostas para pendências de reuniões anteriores, como sobre a quantidade de unidades da Caixa com PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento.

“Os projetos apresentados pela Caixa são importantes, mas as PCDs querem saber se podem ter a expectativa de ascensão de carreira dentro do banco. O respeito à diversidade não pode ser só no papel, precisa ser efetiva”, cobrou a Fabiana.

Também foi cobrada prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filho, ou criança sob guarda judicial de até seis anos, para o teletrabalho, conforme preconiza o art. 75, F da CLT. Ainda com relação às PCDs, os trabalhadores cobram que a Caixa cumpra a lei e garanta jornada reduzida para mães e pais que têm filhos PCDs. “O Banco do Brasil já cumpre isso, o BRB também. É importante que a Caixa também cumpra!”, observou.

Outra pendência que ficou sem reposta é com relação à quantidade e localidade de empregados afastados para tratamento de saúde e os respectivos códigos de Classificação Internacional de Doença (CIDs).

“Não queremos saber das identidades das pessoas, nem de casos específicos. Queremos saber o que afeta os empregados para tentarmos, juntos com o banco, encontrar soluções para que os empregados parem de adoecer”, disse a coordenadora da CEE.

Outros pontos

A coordenadora da CEE lembrou ainda que o movimento sindical é contrário ao Programa de Qualidade de Vendas (PQV), que continua penalizando os empregados, que são assediados e pressionados a cumprir metas abusivas. “Antes de penalizar os empregados é necessário atuar em cima do que gera essas vendas sem qualidade”, disse.

A representação dos trabalhadores também reforçou o pedido de exclusão do programa “Fique bem” do Conquiste. Para a coordenadora da CEE, “do jeito que foi colocado, além do programa ter o seu objetivo desvirtuado, é mais uma meta a ser batida.”

Também foi solicitado o retorno dos fóruns regionais de condições de trabalho, para que a representação sindical e o banco, pontualmente, debatam e encontrem soluções sobre estrutura física, tecnológica, de pessoas, jornada, entre outros pontos que afetam o dia a dia de trabalho nas unidades do banco.

“Para além de tudo isso que pontuamos, não dá para falar de condições de trabalho sem termos sistemas estáveis. Os problemas de sistema acabam gerando retrabalho. Precisamos de sistemas que funcionem. Isso precisa ser debatido e resolvido”, completou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT