Maio 11, 2025
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A Consulta Nacional às Bancárias e Bancários 2023 já está em andamento e segue até o dia 2 de agosto. O levantamento é anual e é utilizado para o diagnóstico das condições de trabalho e para saber a opinião da categoria sobre questões nacionais relevantes e seus anseios. Podem participar todas e todos os profissionais do setor, sindicalizados ou não, pelo link https://consulta-bancarios.votabem.com.br/.

Nos anos de negociação salarial com os bancos, o questionário também é utilizado para a definição da pauta de reivindicações. A pesquisa é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com apoio das federações e sindicatos filiados, e pelo Comando Nacional dos Bancários.

Conjuntura Nacional

Neste ano, em que não há campanha, pois a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2022 tem validade de dois anos, a Consulta se concentra em questões de saúde da categoria e a relação dos trabalhadores com suas entidades sindicais, além de temas nacionais.

Nessa parte, são feitas perguntas sobre a reforma tributária; a necessidade de queda das taxas de juros; a independência do Banco Central; a Lei 1.085/23, sobre igualdade salarial entre homens e mulheres; e a regulamentação da internet, com o objetivo de se evitar a propagação de mentiras e a incitação ao ódio por meios digitais.

Relação com a categoria

“A Consulta é fundamental para sabermos como as bancárias e bancários pensam, quais problemas enfrentam no ambiente de trabalho e quais são os seus anseios”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Essa é uma ferramenta muito eficaz de relação das entidades sindicais com a categoria bancária, que está presente em praticamente todas as localidades do país e é fundamental tanto para as pessoas quanto para a economia do país”, completou.

Juvandia, que também é vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), lembra que a Consulta do ano passado foi fundamental para a negociação com os bancos, na Campanha Nacional. “Tivemos mais de 35 mil formulários respondidos, o que é um resultado formidável”, avalia. “O Comando Nacional dos Bancários, com a Consulta em mãos, foi com muita força para a negociação da nova CCT, pois os dados mostravam quais eram as reais necessidades da categoria”, lembrou a dirigente.

Força na negociação

Em 2022, os bancários indicaram como prioridade nas negociações, o aumento real, manutenção do emprego e dos direitos adquiridos, combate ao assédio moral, condições de saúde no trabalho, igualdade de oportunidades e definições para o teletrabalho. Juvandia observou que, “em toda essa pauta, a negociação obteve êxito, inclusive com a formulação de um capítulo específico para o teletrabalho, modalidade decisiva para a categoria, com cláusulas que garantem condições econômicas, profissionais e de saúde em patamares muito superiores à legislação sobre o assunto”.

Os dados compilados da Consulta Nacional serão apresentados na 25ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá de 4 a 6 de agosto, em São Paulo.

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) um pedido cobrando posicionamento sobre expediente especial em dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, durante a Copa do Mundo, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia, a partir do dia 20 de julho – o primeiro jogo do Brasil está marcado para segunda-feira, dia 24.


“Desde que o governo federal anunciou, semana passada, que decidiu decretar ponto facultativo, diversas empresas anunciaram que irão liberar os funcionários para assistir aos jogos da copa feminina. Mas, até o momento, os bancos não se manifestaram. Por isso encaminhamos um pedido à Fenaban e vamos começar a cobrar banco a banco por um posicionamento”, explicou a presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.

O governo deve publicar nesta terça-feira (18), no Diário Oficial da União, o decreto que concede ponto facultativo em jogos da seleção feminina. Esta é a primeira vez na história que a medida é adotada no campeonato disputado pelas mulheres, a pedido da ministra do Esporte Ana Moser. Tradicionalmente, o ponto facultativo é adotado apenas para Copa do Mundo de equipes masculinas.

Ainda na semana passada, logo após o anúncio da medida nos meios de comunicação, empresas começaram a divulgarque irão liberar funcionários para acompanhar a disputa, nos dias em que o país entrar em campo.

Reflexo social

A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, avalia que a medida é fundamental não apenas como incentivo ao esporte, mas também para o empoderamento feminino. “A seleção feminina de futebol já trouxe muitos títulos ao país. Apesar de não ter conquistado uma Copa do Mundo, ainda, as mulheres estiveram em todas as copas da Fifa, desde a primeira edição, em 1991, e são as maiores campeãs da Copa América, com oito títulos”, completou Fernanda Lopes.

“Esse empoderamento, das mulheres nos jogos, também é necessário para rediscutir a nossa posição como influenciadoras no esporte e corrigir a grande disparidade financeira, porque os homens são, disparadamente, os mais bem remunerados na maioria dos esportes. Esse cenário, é um reflexo da sociedade como um todo, que ainda remunera menos as mulheres do que os homens, ainda que estejam nos mesmos cargos e tenham o mesmo grau de escolaridade”, completou.

Confira os horários da Seleção Brasileira na fase de grupos da Copa do Mundo Feminina 2023:

BRASIL x PANAMÁ – 1ª rodada do grupo F
Data: 24 de julho de 2023 (segunda-feira)
Horário: 8h (de Brasília)
Local: Hindmarsh Stadium, em Adelaide (AUS)
Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV

BRASIL X FRANÇA – 2ª rodada do Grupo F
Data: 29 de julho de 2023 (sábado)
Horário: 7h (de Brasília)
Local: Brisbane Stadium, em Brisbane (AUS)
Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV

BRASIL X JAMAICA – 3ª rodada do Grupo F
Data: 2 de agosto de 2023 (quarta-feira)
Horário: 7h (de Brasília)
Local: Melbourne Rectangular, em Melbourne (AUS)
Onde assistir: Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV

Fonte: Contraf-CUT

As feijoadas mensais, promovidas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, já tem datas definidas no mês de julho.

Confira as datas:

➡️ 21/05 - Nova Iguaçu (sexta-feira)
➡️ 27/05 - Duque de Caxias (quinta-feira)

PREÇOS

Bancário(a) sindicalizado(a) - R$ 15
Não sindicalizado(a) - R$ 25

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.

Até lá!

A aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, no último dia 7, foi um primeiro passo para a justiça tributária. No entanto, apesar de apoiar sua aprovação, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) defende que a pretendida segunda fase da reforma a ser apresentada pelo governo federal, contemple pautas históricas do movimento sindical, que façam com que o sistema tributário seja focado em renda e patrimônio e não em consumo e produção, como atualmente.

Entre as reivindicações estão a progressividade na tabela do imposto de renda, com ampliação das faixas de alíquotas, e a tributação de lucros e dividendos de milionários. Dessa forma, o sistema tributário faria que quem ganha menos pague menos impostos e quem ganha mais, pague mais.

Essa tributação é um dos carros chefes da Campanha Tributar os Super Ricos, que reúne mais de 70 organizações, entre elas a CUT e entidades como o Instituto Justiça Fiscal, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Sindifisco Nacional e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

No modelo atual, trabalhadores e assalariados arcam com o peso maior da arrecadação de impostos. E os exemplos são simples. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, em abril deste ano, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, citou a discrepância em relação à tributação para as duas camadas – os trabalhadores e os mais ricos.

“Quando fazemos negociações de participação nos lucros e resultados [PLR] para os trabalhadores, eles pagam imposto de renda sobre aquilo que recebem. O acionista da empresa não paga. É impressionante!”, disse.

O resultado é o aumento da desigualdade no país. Ainda na audiência, Nobre citou que o Brasil, hoje, segundo a revista Forbes, está no 7° lugar do ranking mundial de bilionários. Por aqui, são 42 ‘figuras’ que possuem fortunas de mais de US$ 1 bilhão cada. E a diferença aumentou ainda mais durante a pandemia, com crescimento de R$ 170 milhões, em média, para cada fortuna.

“No Brasil 70% dos trabalhadores ganham até dois salários-mínimos por mês. O país tem que pensar nisso, e não é um debate ideológico. São dados. A concentração de riqueza que precisamos enfrentar vem da não taxação de lucros e dividendos”, disse Nobre na Câmara.

Encarar o problema de frente

Não há saída para crises econômicas e combate à desigualdade sem aumento da tributação para as camadas ricas da sociedade. Crises econômicas históricas como a grande depressão, na década de 1930, e a crise pós segunda guerra mundial foram enfrentadas com aumento de impostos para os mais ricos.

Mas quem são eles? O secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale explica que são, em geral, os grandes acionistas de empresas com lucros milionários e os grandes investidores e aplicadores, que atuam, por exemplo, em bolsas de valores.

“Não somos nós, trabalhadores, classe média, pequenos empresários que quando sobra algum dinheiro aplicamos na poupança. O ganho que esses ‘grandes’ têm é muito dinheiro, e não pagar imposto sobre ele vai fazer com que nós, trabalhadores e mais pobres, tenhamos de pagar mais impostos para que o Tesouro Nacional não tenha perdas”, explica o dirigente.

“É um sistema tributário regressivo. Quem tem pouco paga muito e quem tem muito e poderia pagar mais, não paga”, ele diz. E dados comprovam. Em 2019, por exemplo, o país perdeu R$ 4,6 bilhões por não tributar apenas três dos maiores bancos que atuam no Brasil – Itaú, Bradesco e Santander – cujos dividendos em 2018 alcançaram a cifra de R$ 37 bilhões de reais.

No total, as instituições lucraram naquele ano, R$ 59,6 bilhões. Sobre o valor repassado aos acionistas como dividendos, os R$ 37 bilhões citados acima, não houve incidência de impostos.

Brasil e mais dois

De acordo com levantamento da Tax Foundation, entre os países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil é um dos três países que não tributam dividendos pagos a acionistas, ao lado de Letônia e Estônia, no leste europeu. Por outro lado, em outros países, a carga é significativa. Nos Estados Unidos e na Alemanha é de 25%; na Índia, na China e no México, de 10%.

Defesa da CUT

Em nota publicada na sexta-feira (7), a CUT reforçou que a aprovação é ‘um passo rumo à justiça tributária no país’, mas também se posiciona em relação às reivindicações históricas do movimento sindical.

“A carga tributária relativa aos impostos indiretos, cobrados no consumo de produtos e serviços, paga pelos 10% mais pobres chega a 23,4% da sua renda bruta enquanto que para os 10% mais ricos essa participação é de 8,6%”, diz trecho da nota.

A nota destaca ainda as reivindicações históricas dos trabalhadores, que devem ser atendidas na próxima fase da reforma:

  1. Tributar lucros e dividendos;
  2. Aumentar os impostos sobre a propriedade da terra;
  3. Tributação sobre a remessa de lucros das empresas estrangeiras;
  4. Instituir o imposto sobre grandes fortunas;
  5. Ampliar o número de faixas e alíquotas da tabela do Imposto de Renda;
  6. Ampliar a tributação de luxo.

Fonte: CUT, com edição da Contraf-CUT

Já está no ar a página sobre o 14º Congresso Nacional da CUT (Concut), que acontece em São Paulo de 19 a 22 de outubro. Com o tema “Luta, direitos e democracia que transformam vidas”, o encontro marca os 40 anos da maior central sindical do Brasil.

O site reunirá dados dos congressos das CUTs estaduais, a história das 13 edições anteriores e uma galeria com fotos e vídeos históricos do evento, além de outras informações.

No congresso, a CUT atualizará estratégias de atuação em meio ao primeiro ano do governo Lula, marcado pela retomada das políticas para a indústria, a regulação do mercado para trabalhadores e trabalhadoras por aplicativo e a revisão da política ambiental.

No congresso também será eleita a nova direção nacional da Central, para o período de 2023 a 2028.

Acesse o site do 14º Concut.

Leia a matéria completa no portal da CUT.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e gerentes de serviços se reuniram com representantes do BB para expor problemas que os trabalhadores vêm enfrentando, como acúmulo de funções, pressão por metas e os impactos negativos do programa “Performa”. O banco ouviu os gerentes e se comprometeu a realizar estudos para melhorar a situação.

“Os gerentes de serviço têm um excesso de cobrança. Ao mesmo tempo que respondem pela operação das agências (questão de numerário e de caixas eletrônicos, por exemplo), são também cobrados na parte negocial, ou seja, na venda de produtos. E, mais, só recebem pontuação pelas vendas. Então, está incluída na reivindicação deles que recebam pontuação também pelas outras tarefas que executam”, destacou o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG) na CEBB, Rogério Tavares, o Rogerinho.

Os gerentes lembraram ainda os problemas causados pelo programa “Performa”, implementado em fevereiro de 2020. “O Performa diminuiu a pontuação da carreira de mérito dos gerentes de serviço, como se eles passassem a ser assistentes”, explicou Rogerinho.

Os trabalhadores destacaram também a ocorrência de desvios de função, uma vez que acabam realizando serviços de gerente de atendimento.

“Foi importante o banco ouvir os gerentes de serviço, as várias dificuldades que enfrentam diariamente, simplesmente para tentar desempenhar suas funções com qualidade, com segurança. Em resposta, o banco se comprometeu a realizar estudos para melhorar a situação. Nós, do movimento sindical, esperamos que o compromisso feito pelo banco, nesse encontro, seja breve, pois os gerentes de serviço sofrem com essa situação há anos”, pontuou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Entenda

• Atualmente, os gerentes de serviço são cobrados tanto pela operação de uma agência, quanto pelo número de vendas, entretanto só recebem pontuação pelas vendas.
• A reivindicação dos gerentes de serviço é para que não sejam submetidos a cobranças individuais por vendas. Pedem que o serviço operacional seja valorizado.
• Os trabalhadores denunciam ainda o desvio de função, uma vez que, além de exercerem a gestão das agências, necessitam realizar atendimentos e vendas.
• Banco ouviu os trabalhadores e se comprometeu a estudar os problemas para apresentar soluções às demandas.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com representantes da direção do BB na última semana para ouvir da empresa propostas para a plataforma Conexão (sistema de métricas de metas), com impactos na avaliação da Gestão de Desempenho Profissional (GDP).

O banco anunciou que o sistema de metas do Conexão será estendido para escriturários e assistentes, “a pedido dos funcionários que ocupam esses cargos”. Também houve revisão do modelo que, segundo a empresa, passa a ter foco no cliente. Além disso, o banco não permite mais que um gestor possa dar a pontuação máxima para todos os funcionários, numa mesma avaliação. “Ele [avaliador] pode dar nota máxima, dar o mesmo placar de competência, o que limitamos é dar cinco para todo mundo, porque nem tudo mundo desempenha as mesmas competências no mesmo nível”, disse a representante do banco.

Avaliação dos trabalhadores

“Apesar de o banco ter dito que incluiu escriturários e assistentes, a pedido deles mesmos, o que temos recebido dos funcionários é o contrário: muita reclamação por terem sido incluídos”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Também não ficou muito claro na reunião como funcionarão os parâmetros novos de metas”, completou.

“No nosso entendimento, da forma como foi apresentada, a plataforma Conexão acaba sendo mais um fortalecimento da gestão por assédio, numa realidade que a gente vive, com a GDP sendo utilizada para ameaçar as pessoas que têm comissão. Nosso problema hoje é que a GDP é usada simplesmente para punir o funcionário que não alcançou o resultado, e não deveria ser assim”, explicou a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres.

Os trabalhadores também avaliaram com preocupação a impossibilidade de dar pontuação 5 para todos da equipe, porque induz à gestão por assédio. Ou seja, o banco impõe um limitador para conceder pontuação máxima para todos os funcionários de uma mesma equipe, mas não um limitador para pontuação mínima de todos da equipe.

O banco recebeu as críticas e ficou de reavaliar o modelo que limita a possibilidade de conceder pontuação máxima.

“Voltamos a cobrar que a GDP seja um instrumento de aprimoramento e entendemos que essas mudanças apresentadas na reunião, pelo banco, continuam facilitando a utilização da ferramenta para o assédio”, destacou Fernanda Lopes. “Também voltamos a cobrar do banco a construção conjunta, com os funcionários, de um sistema de avaliação sem metas que adoecem, e passando pela formação de gestores, porque hoje muitas ferramentas que estão sendo usadas estimulam a gestão que adoece”, completou.

Descomissionamento

Em reunião anterior, que ocorreu em 30 de maio, entre os pedidos dos funcionários estava a suspensão do descomissionamento até que o banco implementasse correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de assédio. Entretanto, o movimento sindical registrou que novos descomissionamentos ocorreram ao logo deste ano.

Na última mesa de negociação, o banco afirmou que os descomissionamentos estão suspensos e permanecerão assim até a primeira quinzena de agosto.

Entenda

  • O banco apresentou alterações na plataforma Conexão, com impactos na avaliação da GDP.
  • Com a mudança, a plataforma Conexão passa a reunir todos os relatórios de metas em um só local e individualiza ainda mais as responsabilidades pelo alcance das metas do setor.
  • Na nova proposta, o avaliador não poderá dar nota máxima para todos da equipe, porém não existe o mesmo limitador em caso de notas mínimas.
  • O banco também anunciou que o processo de descomissionamento segue suspenso até a primeira quinzena de agosto, porém o movimento sindical denuncia que descomissionamentos já ocorreram nos últimos meses.
  • Os representantes dos trabalhadores na mesa de negociação criticaram a nova plataforma Conexão, por entender que ela induz ainda mais à gestão por assédio.
  • Os funcionários também mantiveram o pedido de suspensão do descomissionamento, até que o banco implemente correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de assédio.

Agenda das mesas permanentes temáticas:

12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);

20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;

11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;

28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Fonte: Contraf-CUT

Na manhã desta terça-feira, 11 de julho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou a agência do Banco Itaú, localizada na Avenida Dedo de Deus, em Guapimirim, onde um homem foi baleado na tarde desta última segunda-feira (10), no momento em que fazia um depósito no auto-atendimento. Ele reagiu a abordagem dos criminosos.
 
Segundo relatos, a vítima seria um comerciante da cidade, de 54 anos.
 
De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhado ao Hospital Municipal de Guapimirim, onde passa por cirurgia. Equipes do 34º BPM (Magé) realizam buscas pelos suspeitos.
 
Em nota, o Itaú Unibanco disse que lamenta o ocorrido na agência e está em contato com os familiares da vítima, à disposição para prestar o apoio necessário. "O banco informa que está colaborando com as autoridades policiais para a investigação do caso", explicou em comunicado.
 
Os diretores Roberto Domingos, Cláudio Leite e Ricardo Sá, conversaram com os funcionários e colocaram o Sindicato à disposição para ajudar em qualquer situação que se fizer necessária.
 
Os funcionários disseram que o banco também disponibilizou um psicólogo para atender quem precisasse.
 
*com informações do Jornal O Dia
** foto - rede social
 

Manifesto

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) reafirma sua posição histórica em defesa da Caixa Econômica Federal como um banco público e que, como tal, deve cumprir sua missão como instrumento para o desenvolvimento econômico e redução da pobreza, por meio da concessão de crédito com percentual justo para famílias e empresas dos mais variados setores, e por meio do financiamento em obras habitacionais e de infraestrutura, especialmente onde o Brasil sofre com os maiores gargalos: saneamento, energia e transporte.

É com preocupação que a Contraf-CUT assiste à pressão do chamado bloco centrão, no Congresso, para assumir a presidência da Caixa. A instituição não pode ser usada como moeda de troca, em interesses que nada têm a ver com as necessidades da população brasileira, que precisa de um banco público cada vez mais forte, indutor da economia e presente em todas as regiões do país.

Defendemos que a presidência da Caixa continue a ser ocupada por um profissional de carreira, conhecedor de sua estrutura, e que não se repita a gestão por assédio que ocorreu durante a gestão Pedro Guimarães. Assim como também entendemos que a entrega da gestão do banco para um homem significaria um grande retrocesso, em um país onde a participação feminina em cargos de liderança ainda está longe de refletir a justa igualdade de oportunidade que defendemos. 

Contraf-CUT

As trabalhadoras e os trabalhadores do ramo financeiro de todo o Brasil, sindicalizados ou não, já podem responder à Consulta Nacional 2023.

O prazo final do questionário é dia 2 de agosto.

Para responder, o acesso deve ser feito pelo https://consulta-bancarios.votabem.com.br/

O link também estará disponível no site do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

A Consulta Nacional permite que todos deem sua opinião sobre temas importantes e apontem suas prioridades.

Os dados serão compilados e apresentados na 25ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de agosto de 2023.

Fonte: Contraf-CUT