Maio 21, 2025
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Imprensa

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Bancários do Santander se reuniram nesta terça-feira (14), por videoconferência, para debater sobre as condições de trabalho no banco em meio à pandemia do coronavírus e traçar os próximos passos para a luta em defesa dos direitos, do emprego, da saúde e da renda dos funcionários.

“Nosso Acordo Coletivo de Trabalho já foi assinado, mas existe ainda muita coisa a ser conquistada, tanto aquelas específicas do banco, quanto as que são negociadas na mesa com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Por isso, foi muito importante termos realizado este encontro”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Mario Raia. “Também pudemos alinhar nossa atuação contra a cobrança de metas abusivas pelo banco e contra as demissões que estão ocorrendo quando aos bancários não conseguem cumprir estas metas”, completou.

“O sindicato no mundo digital”

Para o dirigente da Contraf-CUT, os sindicatos dos bancários são reconhecidos por sua constante presença nos locais de trabalho da categoria. “Este é o segredo do sucesso do movimento sindical bancário. E será mantido. Mas, neste momento de isolamento social, com grande parte dos funcionários trabalhando em home office, precisamos utilizar novas formas de comunicação e mobilização”, disse Mario. “Se não podemos marcar presença nos locais de trabalho, temos que fazer isso de outra forma. Por isso, usamos o encontro, também, para ampliarmos e aprimorarmos nossos conhecimentos de outras formas para nos comunicarmos com os bancários, onde quer que eles estejam”, explicou.

O consultor em comunicação, internet, redes sociais e TI, Ricardo Negrão, foi o responsável pelo momento de formação do encontro. Negrão falou sobre as mudanças necessárias para a atuação em rede.

“Essa experiência presencial não é mais possível e o método tradicional de distribuição de conteúdos não funciona mais. É aqui que entra a comunicação. E os sindicatos precisarão investir para que ela aconteça efetivamente e possa auxiliar na continuidade do relacionamento com as bases”, alertou o consultor.

“O bancário, assim como qualquer outra pessoa é impactado a todo momento por diferentes métodos e canais. Nós também precisamos pensar em como atingi-lo”, disse Negrão. “Mas, não basta pensar na distribuição do conteúdo. Antes precisamos definir objetivos e estratégias, com base em pesquisas. Escolher temas, linguagem, palavras-chave e quais canais serão utilizados. Somente depois disso vamos produzir e aí, todos temos que colocar a mão na massa para a mensagem chegar onde a gente quer que ela chegue”, completou.

Negrão também disse que, com a campanha em andamento é preciso monitoramento para saber se ela está atingindo o público definido e, se for o caso, realizar mudanças para melhorar seu desempenho.

Resoluções

O encontro também definiu pautas a serem levadas para debate na 22ª Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada na próxima sexta-feira (17) e sábado (18), também por videoconferência.

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, cobrou ações do governo federal para a retomada da economia. Para Juvandia, o descaso do governo Bolsonaro provoca mais desemprego no país. Ela destacou que a próxima Campanha Nacional dos Bancários terá como ponto central a defesa dos bancos públicos contra a privatização. Para a dirigente da Contraf-CUT, Banco do Brasil e Caixa Econômica podem ser ferramentas essenciais para retomada da economia.

A Campanha Nacional dos Bancários, que teve seu pontapé inicial com a Consulta Nacional à categoria, se intensifica a partir da Conferência Nacional da categoria, que será realizada nos dias 17 e 18 de julho.

Juvandia participou no final de semana dos congressos dos funcionários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa), preparatórios para Campanha Nacional dos Bancários. “Nos debates, vimos o quanto os bancos públicos são importantes na concessão de crédito para as micros, pequenas e médias empresas. São eles que nos ajudarão a sair da crise na qual nos encontramos. Por isso, a defesa do BB e dos demais bancos públicos será o ponto central de nossa Campanha Nacional”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT.

Pesquisa do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), feita pelo Instituto DataFolha, mostra que 30% das pequenas e médias empresas tiveram negados os pedidos de financiamento, com linhas de crédito que contam com garantias do governo federal. A pesquisa também mostra que 35% das empresas já demitiram trabalhadores desde o início da pandemia. Uma entre cinco empresas demitiu mais de 30% dos funcionários.

“O governo não se interessa em combater a crise e o desemprego” disse Juvandia. Entre março e maio deste ano, a taxa de desemprego subiu 12,9% em relação ao trimestre anterior. Com isso, quase 23 milhões de pessoas ficaram desempregadas e foram fechados 7,8 milhões de postos de trabalho.

A presidenta da Contraf-CUT se diz preocupada com as intenções do governo em privatizar os bancos públicos. Em reunião ministerial em 22 de abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a defender a privatização rápida do Banco do Brasil. Juvandia destacou que as ações do governo Bolsonaro vão no sentido inverso da retomada econômica. “eles querem privatizar justamente os bancos responsáveis pelo desenvolvimento do país e que podem nos ajudar a sair da crise na qual nos encontramos”, criticou.

Fonte: Contraf-CUT

O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Santander ocorre nesta terça-feira (14), a partir das 9h. A atividade faz parte do calendário da Campanha Nacional dos Bancários e definirá o plano de lutas específicas. Como o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Santander já foi aprovado e assinado, o encontro também será utilizado para formação sobre comunicação em rede.

“É um mais um importante momento da Campanha Nacional, no qual definiremos questões sobre nossas lutas específicas. Mas, também vamos buscar capacitar os participantes para atuarem, transmitirem informações e mobilizarem as bases de uma maneira mais eficiente e eficaz”, disse o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Mario Raia.

Mario ressaltou a importância do momento de formação dos participantes sobre comunicação em rede. “Todos sabemos que, para uma campanha ter êxito, a categoria precisa estar mobilizada e disposta a participar das atividades propostas pelo sindicato. Para isso, neste momento de isolamento social, com grande parte dos funcionários trabalhando em home office, precisamos utilizar novas formas de comunicação”, explicou. “Por isso, além de oficinas práticas, queremos mostrar a importância da comunicação em rede e mostrar que ele pode e deve acontecer para além das redes sociais e, além da categoria, precisa informar e mobilizar a sociedade”, concluiu o dirigente da Contraf-CUT (veja abaixo a programação do encontro).

Outros bancos

Além dos bancários do Santander, os empregados da Caixa, os funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e do Banco da Amazônia já realizaram seus encontros nacionais no último final de semana (10 a 12/7) e os bancários do Itaú e do Bradesco realizarão seus encontros também nesta terça-feira (14). E, na sexta-feira e sábado (17 e 18), será realizada a 22ª Conferência Nacional dos Bancários. Todos os encontros foram ou serão realizados por videoconferência, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

ENCONTRO NACIONAL DE BANCOS PRIVADOS 2020 – SANTANDER
14 DE JULHO DE 2020 – Das 9h às 12h horas

Programação:

9h – Abertura
9h11 – Comunicação em Rede
9h51 – Perguntas sobre Comunicação em Rede
10h11 – Pausa
10h21 – Plano de Lutas
11h21 – Informe Banesprev – Cabesp – SantanderPrevi
11h51 – Aprovação de moções e/ou resoluções

Fonte: Contraf-CUT

O Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú será realizado nesta terça-feira (14), a partir das 15h. A atividade faz parte do calendário da Campanha Nacional dos Bancários e definirá o plano de lutas específicas.

“O momento que vivemos nos impõe muitas dificuldades, por isso,  teremos que ter muita unidade e disposição de luta para sairmos vitoriosos neste ano”, disse Jair Alves, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú.

Outros bancos

Além dos bancários do Itaú, os empregados da Caixa, os funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e do Banco da Amazônia já realizaram seus encontros nacionais no último final de semana (10 a 12/7) e os bancários do Bradesco e do Santander realizarão seus encontros também nesta terça-feira (14). E, na sexta-feira e sábado (17 e 18), será realizada a 22ª Conferência Nacional dos Bancários. Todos os encontros foram ou serão realizados por videoconferência, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Programação

15h – Abertura e apresentação do Encontro pela coordenação
15h30 – Análise de Conjuntura Nacional
Ivone Maria da Silva – Presidenta Sindicato Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários

16h – Análise dos Dados de Emprego, posição de agências e balanço trimestral do Banco Itaú-Unibanco.
Cátia Uehara – Economista e Técnica do Dieese na Subseção dos Bancários de São Paulo

16h30 – Debate.
17h – Encaminhamentos
Temário: Emprego, saúde e remuneração.

18h30 – Encerramento.

Fonte: Contraf-CUT

O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Bradesco ocorre nesta terça-feira (14), a partir das 15h. A atividade faz parte do calendário da Campanha Nacional dos Bancários e definirá o plano de lutas específicas.

“É mais um passo importante na construção da Campanha Nacional 2020. O momento que vivemos nos impõe muitas dificuldades. Mas, tenho certeza que com muita unidade e luta sairemos vitoriosos neste ano”, disse Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Bradesco.

Outros bancos

Além dos bancários do Bradesco, os empregados da Caixa, os funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e do Banco da Amazônia já realizaram seus encontros nacionais no último final de semana (10 a 12/7) e os bancários do Itaú e do Santander realizarão seus encontros também nesta terça-feira (14). E, na sexta-feira e sábado (17 e 18), será realizada a 22ª Conferência Nacional dos Bancários. Todos os encontros foram ou serão realizados por videoconferência, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Programação

15h – Abertura
15h30 – Balanço do banco (Dieese)
16h – Debate
16h15 – Análise de Conjuntura – (Clemente Ganz Lúcio)
16h45 – Debate
17h – Minuta específica Bradesco

Fonte: Contraf-CUT

Entre os debates do 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa, o papel dos bancos públicos, em especial da Caixa, foi destacado pelo empresário Eduardo Moreira. No painel “Defesa da Democracia, das Empresas Públicas, Bancos Públicos e Caixa 100% pública”, ele demonstrou a importância do banco público para a economia do país. Moreira também é escritor, dramaturgo, apresentador e ex-banqueiro de investimentos. Semanas atrás se notabilizou por ser um dos criadores do movimento “Somos 70%”, em defesa da democracia.

O banco público, para Eduardo Moreira, tem a capacidade de destravar a economia brasileiro, concentrada em poucas pessoas. O empresário destaca que na sua função de distribuir riqueza, de impostos arrecadados, o estado deve contratar produtos e serviços que a população precisa. Ele ressalta que, além de construir um legado como escolas portos, estradas e outras obras estruturais. O estado garante salário para pessoas que vão gastar o dinheiro e fazer girar a economia. Em outros países, o processo de transferência de riqueza acontece através do sistema financeiro.

“O Brasil tem uma máquina, que é o sistema financeiro, de acumular riqueza no único setor que não produz riqueza. Isso trava a economia do país”, critica Moreira. Para o empresário, um banco público o banco público é fundamental para um onde o sistema financeiro freia a economia, como é o caso do Brasil. “A Caixa Econômica Federal é o banco que chega onde os outros não chegam, que tem como proposito fazer o dinheiro chegar na ponta, para aquele que quer produzir riqueza”, destacou.

Para Eduardo Moreira, imaginar um país que valorize seu sistema produtivo, só é possível com um banco estatal como a Caixa Econômica Federal. “O Brasil precisa ter uma Caixa Econômica Federal pública, maior do que está hoje e sempre cumprindo essa função de fazer com que o capital chegue àqueles que não têm”, finalizou o empresário.

Fonte: Contraf-CUT

“Precisamos de um banco para conduzir uma política em favor da sociedade?”. Essa foi a provocação do último painel do 31º Congresso Nacional Funcionários do Banco do Brasil, na tarde deste domingo (12).

Para falar da importância do Banco do Brasil, o deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) resgatou sua própria história, pois começou a trabalhar na instituição aos 14 anos, como aprendiz. “O Banco do Brasil é muito maior do que os seus mais de 200 anos. As histórias do BB e do Brasil se fundem, para o bem e para o mal. Acredito que para a frente será muito mais para o bem”, afirmou o parlamentar no início de sua fala ao abrir o eixo 3 do 31º Congresso dos Funcionários do BB. O tema era “Precisamos de um banco para conduzir uma política em favor da sociedade?”.

O deputado lembrou o episódio da reunião ministerial de 22 de abril deste ano, quando o ministro da Economia, Paulo Guedes se referiu ao Banco do Brasil com palavrões e defendeu a sua privatização. “É muito claro que o ministro ofendia não só os funcionários do BB quando ele xingou naquela reunião fatídica. Ele não estava xingando o BB como uma placa, mas xingava a história de milhares de pessoas que trabalharam no banco e de milhões que dependem da instituição”, afirmou Christino Áureo.

O contraponto ao pouco caso que Guedes fez do Banco do Brasil é, de acordo com o deputado do PP, o papel dos bancos públicos em outros países, como ferramentas para garantir a retomada econômica diante do impacto da pandemia do coronavírus. “Alemanha aplica quase 1,1 trilhão de euros na recuperação da sua economia, aplicados pelos bancos públicos alemães. Independentemente de ideologia, o papel dos bancos públicos é fundamental na retomada das economias no mundo todo, as economias todas sendo protegidas pelos seus governos. Temos que copiar aquilo que se vê no mundo”, declarou o parlamentar.

Jilmar Tatto, ex-secretário Municipal de Transportes e candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de São Paulo, começou a sua fala dizendo que o Banco do Brasil é fundamental para o povo brasileiro. “Para salvar o Brasil e o Banco do Brasil nós temos que falar claramente ‘Fora Bolsonaro’. Porque ele é o presidente da morte, ele é o presidente que não respeita a soberania, ele é o presidente que não respeita as instituições, ele é o presidente racista, fascista, xenófobo, autoritário. Então, quando se fala ‘na luta’, se o Bolsonaro continuar na Presidência da República, não tem salvação.”

Para o político, o Brasil vai precisar – no pós-pandemia – de alguém que lidere o processo de retomada do crescimento econômico, o processo da volta do emprego. “Hoje tem mais gente desempregado do que gente empregada, tem mais gente na informalidade do que na formalidade. E para enfrentar a desigualdade social precisa do Estado, um Estado protetor, que cuida dos mais frágeis, um Estado que presta serviços na saúde: olha se não fosse o Sistema Único de Saúde o que seria da população nesta pandemia.”

Tatto disse ainda que só com um Estado forte será possível a volta do crescimento econômico, a volta da geração de emprego e uma política de recuperação das empresas. “Para proteger o micro, o pequeno, o médio e o grande empreendedor nós vamos precisar do Estado. E o Estado é BNDES, Estado é Petrobras, Estado é Eletrobras, Estado é Caixa Econômica e Estado é Banco do Brasil.”

O candidato à Prefeitura de São Paulo disse ainda que o BB serve para regular o setor bancário. “Nós vamos precisar de um banco fortalecido. E como ele se dá, na luta, na resistência, com uma grande frente na defesa do Banco do Brasil. Se nós não fizemos isso, se não ganharmos corações e mentes do povo brasileiro, da importância que tem o Banco do Brasil no seu cotidiano, na sua vida, vamos sentir a fúria do Guedes por privatização. A nossa chance é fazermos a mobilização popular.”

A vice-governadora do Piauí, Regina Sousa, também foi convidada para a mesa, mas por problemas de conexão não pôde acompanhar o debate.

Fonte: Contraf-CUT

Na plenária final do 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), os 212 delegados e delegadas do congresso aprovaram as estratégias de luta e a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2020 e as específicas do banco.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, agradeceu a participação dos delegados e ressaltou a importância do congresso para a Campanha Nacional dos Bancários e para a luta específica dos funcionários.

“Vivemos um momento difícil de nossa história, tanto no país e no mundo, quanto no banco. Querem acabar com tudo o que é público, com tudo o que possibilita o povo brasileiro a ter uma vida melhor. Não podemos ver isso e ficarmos calados. Temos que mostrar que o Banco do Brasil é o do povo brasileiro”, disse Fukunaga.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, declarou que a defesa dos bancos públicos está no centro da campanha nacional dos bancários deste ano. “O movimento de agricultores familiares costuma dizer que ‘se o campo não planta, a cidade não janta’. Vou adaptar esse lema acrescentando que se os bancos públicos não financiam, os produtores rurais não conseguem plantar”, disse.

“Nos debates de hoje vimos o quanto o Banco do Brasil é importante na concessão de crédito para os produtores rurais e também para as micros, pequenas e médias empresas. E ao Banco do Brasil se soma as ações da Caixa, do BNB, do Basa e dos demais bancos públicos. São eles os responsáveis pelo desenvolvimento do país e serão eles que nos ajudarão a sair da crise na qual nos encontramos. Por isso, a defesa do BB e dos demais bancos públicos será o ponto central de nossa Campanha Nacional”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Mesa única

O coordenador da CEBB também ressaltou a importância da unidade da categoria e da manutenção da mesa única de negociações com os bancos públicos e privados. “A primeira premissa dessa campanha é defender a mesa única de negociações. Só a nossa unidade pode fazer que a gente saia com vitórias dessa campanha”, destacou. “Além do mais, defender a mesa única é também defender o Banco do Brasil e os direitos dos funcionários”.

Direitos e pandemia

Fukunaga destacou, ainda a importância do congresso para debate sobre a manutenção de direitos dos funcionários durante esse período de pandemia.

“Os debates nos trouxeram importantes contribuições para a organização da categoria e dos funcionários do BB para o enfrentamento dos ataques aos direitos que estão sendo desferidos contra os trabalhadores com a desculpa de que estamos em tempos de pandemia”, disse. “Os trabalhadores sofrem com a doença e com os cortes de direitos e perda de rendimentos”, concluiu.

Entre os pontos debatidos durante o congresso, merece destaque a instituição do teletrabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Com várias divergências, o Senado adiou a votação do projeto originário da Medida Provisória (MP) 927, prevista para esta quinta-feira (9). O texto flexibiliza regras trabalhistas durante o estado de calamidade pública decretado devido à pandemia. Mesmo com o entendimento de que o parecer do relator, senador Irajá (PSD-TO), melhorou o conteúdo vindo da Câmara dos Deputados, os parlamentares acharam necessário tentar aperfeiçoar a proposta. Será mais uma corrida contra o tempo. A MP 927 é adiada a dez dias de “caducar” (perder validade), no próximo dia 19. Cinco dias antes, na terça-feira (14), às 16h, o vice-presidente, Hamilton Mourão, participará de videoconferência com a Casa para falar sobre combate ao desmatamento na Amazônia.

Projeto de Lei de Conversão (PLV) 18 trata de temas como teletrabalho, férias (individuais ou coletiva), jornada, banco de horas e débitos trabalhistas. Às 16h, pouco antes do início da sessão do plenário do Senado, o site da Casa apontava ampla maioria contra o projeto. De 6.607 votos, 5.795 (88%) se manifestavam contra e apenas 812 (12%), a favor.

“Bom senso”

A votação da MP 927 era o único item previsto na pauta desta quinta. O relator Irajá, nascido em Goiânia, tem 37 anos e está em seu primeiro mandato. Ele afirmou que “seria um prejuízo enorme ao país, aos trabalhadores”, se a matéria caducasse. E disse que nas duas últimas semanas está procurando conversar com todos os partidos e com as centrais sindicais no sentido de buscar um texto “acima de tudo de bom senso”.

Quase todas as intervenções foram no sentido de adiar a votação, mesmo ressalvando o esforço do relator. O senador Paulo Paim (PT-RS) questionou itens como parcelamento em 60 meses de débitos trabalhistas e prevalência de acordos individuais. “A medida é tão ruim, tão perversa, que qualquer de nós que estivesse com essa missão não conseguiria melhorar”, emendou Jean Paul Prates (PT-RN). “Algumas aplicações são para sempre, com efeitos permanentes. O afrouxamento de procedimentos de segurança do trabalho é completamente contrário ao que queremos fazer.”

Calamidade pública

Um dos artigos estabelece que, durante o estado de calamidade pública, “empregador poderão celebrar acordo individual de trabalho, que preponderará em relação à lei e aos acordos e convenções coletivas de trabalho”. Em outro, o texto propõe que empregadores executados por dívidas trabalhistas tenham 60 meses, ou cinco anos, para parcelar o pagamento.

Já o teletrabalho pode ser instituído independentemente de acordo, seja individual ou coletivo. O empregador deve comunicar o funcionário com antecedência de 48 horas. Despesas devem ser previstas em contrato.

“Não podemos nos valer de uma situação tão gravosa, tão delicada, para impingir, para impor prejuízos inomináveis”, afirmou Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). “Essa medida provisória termina sendo extremamente danosa aos trabalhadores, com efeitos que se estendem para após a própria pandemia”, acrescentou Humberto Costa (PT-PE).

Pelo menos dois senadores fizeram menção a outra MP, a 936, sancionada no início da semana por Jair Bolsonaro. Ele criticaram o veto presidencial ao item que estendia por um ano a desoneração da folha de pagamento a empresas de 17 setores. Major Olímpio (PSL-SP) afirmou que essas atividades concentram 6 milhões de empregos. E Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da minoria, disse que é “dever” do Congresso derrubar o veto.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

Os funcionários do Banco do Brasil realizam neste final de semana seu 31º Congresso Nacional. A abertura solene, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), será realizada na sexta-feira (10), a partir das 19h, de forma conjunta com os congressos da Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil e Banco da Amazônia.

Após a abertura solene conjunta, os funcionários do Banco do Brasil voltam a se reunir no domingo (12), a partir das 9h, para debaterem sobre questões de organização do Congresso. Em seguida, serão realizadas três mesas de debates sobre o papel desempenhado pelo Banco do Brasil na política de crédito para micro, pequenos e médios empresários, assim como para a agricultura familiar; sobre os ataques do sistema financeiro e do governo federal às empresas públicas, aos planos de previdência complementar e saúde suplementar; e sobre a construção de uma frente política em defesa do Banco do Brasil e de seu papel nas políticas sociais e econômicas de estados, municípios e setoriais.

“Além da abertura, os debates e seminários serão transmitidos ao vivo, possibilitando a participação de um maior número de bancários”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

O 31º CNFBB será encerrado com uma planária final, onde será debatido sobre o calendário de lutas e mobilização para Campanha Salarial Unificada, como também de uma Campanha Nacional em Defesa do Banco do Brasil.

Os debates e resoluções aprovados no 31º CNFBB serão levados para a 22ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá nos dias 17 e 18/7, que define a minuta de reivindicações e a estratégia da campanha nacional da categoria.

Veja abaixo a programação completa do 31º CNFBB.

PROGRAMAÇÃO DO 31º CNFBB
10 e 12 de julho de 2020

SEXTA-FEIRA, 10 DE JULHO
19h –
 Abertura solene conjunta do 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, do 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa e do 26º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil.

DOMINGO, 12 DE JULHO
9h às 11h – Abertura
– CEBB – Saudações
– Regimento interno
– Teses

11h15 às 12h30 – Eixo 1: O banco é dos brasileiros!
Debate com convidados a respeito do papel desempenhado pelo Banco do Brasil no microcrédito, crédito para pequenos e microempreendedores, para agricultura familiar. A importância deste patrimônio para a sociedade brasileira.

13h30 às 14h45 – Eixo 2: “Eles não vão gostar, mas nós não vamos largar nada!”
Debate com convidados sobre os ataques do sistema financeiro nacional neoliberal e do governo federal às empresas públicas, aos planos de previdência complementar e saúde suplementar, um projeto ideológico de destruição do modelo construído por essa comunidade que cerca a empresa pública ou neste caso o banco público.

15h00 às 16h15 – Eixo 3: Precisamos de um banco para conduzir uma política em favor da sociedade?
Debate com convidados para construção de uma frente política em defesa do Banco do Brasil, seu papel nas políticas sociais, econômicas de estados, municípios e setoriais.

16h30 às 17h45 – Plenária final: Defender as conquistas e avançar na defesa da democracia.
Uma reflexão com diferentes atores frente aos ataques que os movimentos sociais e a sociedade vêm passando por este Estado militarizado, como também o momento chave para a discussão de um calendário e organização do movimento de lutas para Campanha Salarial Unificada, como também de uma Campanha Nacional em Defesa do Banco do Brasil.

 

Fonte: Contraf-CUT