Maio 16, 2025
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Os empregados da Caixa de todo o Brasil têm uma semana de intensa mobilização. O principal objetivo é construir um modelo de custeio sustentável do Saúde Caixa. Com o mote “Saúde Caixa sim, CGPAR 23 não”, nesta terça-feira (27), os trabalhadores do banco público vão usar roupas brancas em defesa da assistência médica e em memória aos bancários que morreram em decorrência da Covid-19.

Os sindicatos e federações também vão enviar correspondências aos senadores solicitando apoio ao Projeto de Decreto Legislativo – PDC 956/2018, que susta os efeitos da CGPAR 23. A resolução do governo federal estabelece prejuízos às formas de custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados.

Um tuitaço em defesa do Saúde Caixa está marcado para quarta-feira (28), a partir das 11, com a #SaúdeCaixaEuDefendo e #PedroGuimaraesCGPARNão. Além de uma live sobre a assistência médica e informativa e preparatória para o 37º Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) nos dias 6 e 7 de agosto.

Na quinta-feira (29) é a vez do Dia Nacional de Mobilização em Defesa do Saúde Caixa, com a realização de reuniões nos locais de trabalho, atos políticos, manifestações virtuais e paralisações nos locais possíveis.

“É a hora dos empregados se unirem para defender o Saúde Caixa e manter o plano solidário e sustentável para todos”, convocou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa).

Fonte: Contraf-CUT

O secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalahdores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, falou sobre a campanha julho das Pretas, que está em sua nona edição e visa mostrar mulheres negras como as maiores vítimas da violência, da pandemia, do racismo e do machismo no Brasil.

“Desde o período da escravização até os dias atuais, as mulheres negras sempre estiveram nas lutas do bem viver. Elas estão nos locais de trabalho mais precarizados, são as que mais sofrem a violência doméstica e representam 62% das mortes por feminicídio. As mulheres pretas querem respeito, querem inclusão, elas querem direitos iguais. Essa é uma luta de todos nós”, afirmou o secretário.

(Para ver o vídeo, clique aqui)

A data surgiu em 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou na República Dominicana o 1º Encontro de Mulheres Afro-latinoamericanas e Caribenhas. No Brasil, o 25 de julho também é o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra. É uma referência à líder quilombola, que comandou a luta do quilombo de Quariterê, no século 18.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício, na tarde de sexta-feira (23), para a direção da Caixa reivindicando a ampliação do prazo para continuidade das discussões no Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa.

O GT está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT Caixa 2020/2022) para a discussão do formato de custeio e de gestão para a assistência à saúde dos empregados (Saúde Caixa), com vistas à sua sustentabilidade econômico-financeira. Entretanto, apesar de ter sido assinado pelas partes em setembro de 2020, o GT Saúde Caixa apenas foi instalado no mês de janeiro de 2021.

“Com a demora na instalação do GT Saúde Caixa, o andamento dos debates foi comprometido, inclusive, pela tardia disponibilização do relatório com as projeções atuariais do plano aos representantes dos empregados, recebido em abril de 2021. Somado a isso, houve também o acesso dificultado pela Caixa aos dados essenciais ao aprofundamento dos trabalhos. Isso tudo levou a atrasos e, consequentemente, a prejuízos aos debates de interesse dos empregados, com um prazo pequeno para desenvolvimento dos trabalhos do GT Saúde Caixa para posterior encaminhamento aos membros da Mesa Permanente de Negociações, conforme ACT Caixa vigente”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa).

Leonardo Quadros, integrante da CEE/ Caixa e do GT Saúde Caixa lembra que, nas últimas reuniões, se tem avançado pouco em alternativas de custeio em função da insistência dos representantes da direção do banco em aplicar um limitador de 50% para a parcela de responsabilidade da Caixa no financiamento do plano, apesar de não haver qualquer previsão em ACT para tal medida. “Sequer foram iniciadas as discussões sobre o modelo de gestão do plano, em que pese a previsão no ACT para tal feito e serem apresentadas proposições pela consultoria atuarial que assessora os representantes dos empregados. É importante lembrar também os relatos dos dirigentes das entidades representativas dos empregados que enfrentam dificuldades para a realização de reuniões nos locais de trabalho, garantidas na cláusula 45 do ACT, para tratar deste tema e de outros assuntos de interesse dos trabalhadores da Caixa.”

Fonte: Contraf-CUT

Vivemos em um estado que distanciou o Brasil da possibilidade de ser uma república da paz. Essa é a opinião da escritora e poeta Ana Cruz, coordenadora do Movimento Cultural Mulheres Negras Construindo Visibilidade. Ana Cruz avalia que o Julho das Pretas reafirma as bandeiras de luta do movimento negro.

“São bandeiras como implementação de políticas de ação afirmativas; denúncias às violências e repressões praticadas pelas instituições do Estado. Também reafirma o feminismo negro interseccional e do quilombismo. Ambos tiveram suas bases teóricas e sociológicas construídas ao longo da década de 1980 por ativistas e intelectuais negras de vários lugares do país. Vale ressaltar que o Julho das Mulheres Negras também têm criado espaços importantes de reflexões sobre os rumos dos ativismos negro, e como os mesmos têm despertado a consciência individual e coletiva na perspectiva de uma construção mais hegemônica”, avalia Ana Cruz. O Julho das Pretas está em sua nona edição e visa mostrar mulheres negras como as maiores vítimas da violência, da pandemia, do racismo e do machismo no Brasil.

A escritora lembra que pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.(Ipea) revela que 28% da população brasileira são compostas por mulheres negras. “São dados também que revelam a trágica realidade de uma imensa população que há séculos está exposta às diferentes formas de violência e mecanismo de exclusão dentro e fora das políticas públicas resultado com que o racismo e o sexismo incidem e estruturam a sociedade brasileira.

Ana Cruz ressalta que as batalhas das mulheres negras na maioria das vezes são tratadas sob indiferenças e descasos pela a sociedade racista brasileira. “Mesmo assim elas perseguem com toda convicção o objetivo de transformar o potencial desse enorme percentual estatístico negro num também contingente em que reside o poder de desestabilizar as engrenagens políticas e jurídicas que suportam os pilares do Estado racista, que há mais de quinhentos anos mata, aniquila e tenciona a existência de toda a comunidade negra. Este mesmo Estado também distanciou o Brasil da possibilidade de ser uma república da paz, sem os vícios antiéticos da colonização”, destaca.

História

O Julho das Pretas começou a surgir 1992, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou na República Dominicana o 1º Encontro de Mulheres Afro-latinoamericanas e Caribenhas. No Brasil, o 25 de julho também é o Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra. É uma referência à líder quilombola, que comandou a luta do quilombo de Quariterê, no século 18.

Fonte: Contraf-CUT

Cresce a mobilização contra o governo Bolsonaro com atos marcados em mais de 300 cidades. Amanhã, sábado (24), será o quarto dia nacional de luta contra Bolsonaro e seu governo. É o #24JForaBolsonaro. O crescimento do protesto mostra a ampliação do repúdio contra o presidente que estimula a miséria, não luta contra a pandemia e ameaça cada vez mais a democracia no país.

Ameaça à democracia e às eleições

Bolsonaro e seus auxiliares ameaçam as eleições com medo da perda do apoio popular. Temem que o desgaste político de Bolsonaro ameace seus planos de se manter no poder. A crise política é alimentada pela desesperança da população, que vê o crescimento da miséria, da fome, da inflação, das denúncias de corrupção e do número de pessoas mortas pela Covid-19.

As entidades que organizam as manifestações de amanhã são a CUT e demais centrais sindicais, as frente Brasil Popular e Povo sem Medo, partidos de oposição, entidades estudantis e amplos setores da sociedade que aderem ao movimento. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participa do movi9mento. As manifestações vão acontecer em todo o país, em 25 capitais e no Distrito Federal, além de centenas de cidades do interior.

Ameaças aos trabalhadores

A orientação é ocupar todos os espaços para manifestar o repúdio a Bolsonaro e seu governo. O presidente e sua equipe não se cansam de atacar os trabalhadores. Exemplos não faltam, como o decreto que ameaça os vales refeição e alimentação e mudança no Imposto de Renda que retira o benefício da declaração completa para quem ganha mais de R$ 3,3 mil.

A Contraf-CUT lembra às bancárias e aos bancários que a pandemia ainda não acabou. Portanto é importante se manifestar nas redes sociais e tomar todas as precauções para os atos de rua, com distanciamento social e o uso de máscaras e álcool gel.

As bandeiras de luta das manifestações contra Bolsonaro e seu governo são a luta contra as privatizações e contra a reforma administrativa; por uma reforma tributária justa solidária e sustentável; por salário, emprego, trabalho decente e renda; contra a inflação, carestia e a fome; vacina para todos; por um auxílio emergencial de R$ 600; em defesa da agricultura familiar e luta por segurança e soberania alimentar.

Fonte: Contraf-CUT

O primeiro turno das eleições da Funcef 2020-2021 para os Conselhos Deliberativo e Fiscal teve início, às 11h desta quinta-feira (22). A votação vai até às 18h, deste sábado (24/07) e está sendo realizada de maneira on-line no autoatendimento, no site ou aplicativo da Fundação. O acesso será por meio do CPF e senha pessoal do eleitor. Caso o pleito eleitoral seja definido em primeiro turno, a posse poderá ocorrer até 13/08/2021. O segundo turno das eleições está previsto para ocorrer de 3 a 5 de agosto.  

Em defesa de uma Funcef mais representativa  

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), junto com importantes entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras da Caixa Econômica Federal apoia a Chapa 1 - A Funcef é dos Participantes, em defesa de uma Funcef mais representativa, por um futuro sólido, com mais transparência e governança, com reversão do déficit e, primordialmente, por uma Funcef dos participantes.  

“Diante da conjuntura atual, marcada por retrocessos e retiradas de direitos, as entidades representativas se unem mais uma vez em defesa de uma Funcef mais representativa, transparente e democrática. A Chapa 1 – A Funcef é dos Participantes representa um olhar para um futuro sólido, governança e diversidade, reversão do déficit e principalmente, a verdadeira voz dos participantes”, afirmou Sergio Takemoto, presidente da Fenae.  

Estão aptos a votar 

Estão aptos para votar os participantes ativos e assistidos, maiores de 18 anos com benefício vitalício, que tenham se inscrito até 31 de janeiro de 2020 em planos de benefícios administrados pela Funcef. Nas situações em que exista mais de um beneficiário por origem, será considerado eleitor o mais idoso.  

Como recuperar senha do Autoatendimento  

O processo das eleições da Funcef é simples. Basta entrar no Autoatendimento, no site ou aplicativo da Fundação, inserir o CPF, data de nascimento e responder as perguntas solicitadas pelo site a partir do cadastro na Funcef. Caso não se lembre da senha de acesso, saiba, no próprio site da Fundação o passo a passo de como recuperá-la. Veja também o tutorial de como criar uma senha, caso esteja acessando o Autoatendimento pela primeira vez. Para outras dúvidas, ligue para 0800 706 9000, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, exceto feriados.

Fonte: Fenae

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) enviou um ofício à direção do banco público, na tarde de terça-feira (21), para solicitar o agendamento de reunião da Mesa Permanente de Negociações. Na pauta estarão questões relacionadas à Fundação dos Economiários Federais (Funcef).

“Nós temos dois temas que são muito importantes para os associados da Funcef e estão pendentes já há um tempo. A Caixa tem de priorizar esse debate e resolver as pendências, pois interferem na vida das pessoas. Pois isso, aguardamos o retorno o mais breve possível.”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fabiana se referiu a Resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar nº 30, do dia 10 de outubro de 2018, que versa sobre a necessidade da Funcef revisar o equacionamento e consequente dilatação do prazo de pagamento dos equacionamentos dos planos de benefícios. O outro tema é a incorporação do Regulamento do Plano de Benefícios – REB ao “Novo Plano”, conforme previsto no Acordo Coletivo de Trabalho – ACT na cláusula 59 – “INCORPORAÇÃO DO REB AO NOVO PLANO FUNCEF”.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco da Amazônia (Basa), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Itaú, Bradesco, Santander e Banco Mercantil de todo o país se reúnem virtualmente entre os dias 3 e 8 de agosto para discutir estratégias de mobilização e lutas para enfrentar questões específicas de cada banco relacionadas à manutenção do emprego, saúde e condições de trabalho, além de temas que envolvem toda a classe trabalhadora, como minuta de decreto que altera o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e vai limitar radicalmente os benefícios dos vales refeição e alimentação, apresentada pelo governo Bolsonaro.

“Todo o país luta hoje por empregos, para ter saúde, alimentação, uma vida digna. Com bancárias e bancários não é diferente. Para defender nossos direitos e nossas conquistas, precisamos nos organizar, nos unir. Esse é o caráter dos encontros dos bancos que estamos realizando no começo de agosto. Toda a população está sofrendo ataques seguidos desse governo. É hora de lutarmos, de nos defendermos. Vamos começar a organizar a categoria bancária nessa luta, para termos mais empregos, melhores salários, comida na mesa e saúde. Para termos um Brasil melhor”, declarou Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Banco do Brasil

As atividades do 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB) serão realizadas no dia 8 de agosto, com o tema Construindo juntos o futuro do Banco do Brasil.

Caixa

O 37º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) “em defesa da Caixa e de seus empregos. Por um Brasil melhor” acontece no dia 7 de agosto.

BNB

27º Congresso Nacional dos Funcionário do Banco do Nordeste do Brasil acontece o dia 7 de agosto com o tema “Banco do Nordeste do Brasil e FNE juntos construindo um nordeste melhor.”

Bradesco

O encontro nacional dos bancários do Bradesco, realizado no dia 3 de agosto, terá como mote “O que queremos do Futuro é emprego, saúde e um Brasil melhor”.

Santander

O encontro nacional dos bancários do Santander será “Contra a precarização e em defesa da vida e do emprego”, no dia 3 de agosto

Itaú

As atividades do Itaú serão no dia 5 de agosto com o mote “O futuro só será possível com emprego, saúde e melhores condições de trabalho.

BMB

O Encontro Nacional do Banco Mercantil acontece no dia 4 de agosto, das 14h às 18h com o tema “garantindo conquistas e avançando em direito dos empregados do Banco Mercantil do Brasil”.

BASA

O 12º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia “Desenvolvendo a região norte e o País” acontece no dia 8 de agosto

Fonte: Contraf-CUT

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou na segunda-feira (19), a intenção de contratar dez mil trabalhadores para o banco. Deste total, quatro mil serão novos empregados – três mil dependem de autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) e mil serão chamados após novo concurso público, a ser realizado em setembro deste ano. Estas mil vagas serão destinadas às Pessoas com Deficiência (PCDs). Das 6 mil vagas restantes, 5.200 serão para estagiários e aprendizes e as outras 800, para vigilantes e recepcionistas.

O presidente da Federação Nacional do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, destacou que a boa notícia é fruto das reivindicações das entidades; no entanto, considera o número de contratações anunciado muito aquém do necessário para suprir a defasagem de mais de 19 mil empregados nas agências. Takemoto fez uma crítica ao presidente do banco. “Na verdade, ele não está efetivando a contratação de nenhum empregado. Das quatro mil vagas, três dependem de autorização e as outras mil vão esperar a realização de um concurso. Vamos manter nossa cobrança por mais empregados até que sejam realizadas”, ressaltou. “A Caixa vai abrir 250 novas agências, necessárias para a população, mas sem empregados não haverá atendimento digno, além de sobrecarregar ainda mais os que estão se desdobrando nas agências”, disse o presidente da Fenae.

De acordo com Rita Serrano, conselheira de Administração da Caixa (CA/Caixa), o banco tem autorização da Sest para ter, no máximo, 84.544 empregados. O que foi aprovado no Conselho é acrescentar mais três mil neste teto, o que também depende do órgão que coordena a governança das estatais. “A notícia é boa, votei a favor, mas ainda não supre a demanda de mais de 17 mil postos de trabalho a menos desde 2015. O presidente da Caixa também anunciou a abertura de 250 unidades, o que é ótimo. Mas a conta não fecha e a falta de pessoas vai continuar crônica”, destacou.

De acordo com o balanço do primeiro trimestre de 2021 da Caixa, o banco tem 81.876 trabalhadores. Rita Serrano informou que a Caixa contratou nos últimos meses e, atualmente, são cerca de 84 mil empregados. Eram 101 em dezembro de 2014.

A coordenadora da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, também avaliou ser extremamente importante a contratação de novos empregados e reforçou que esse pedido é uma pauta antiga das entidades representativas. “Em todas as audiências públicas na qual a Caixa é chamada nós temos reforçado a importância de mais contratações. Não apenas para atender melhor a população, mas também para dar melhores condições de trabalho para quem hoje está na empresa. Além disso, queremos que a Caixa pare com a cobrança das metas desumanas”.

Fabiana lembrou que já houve resoluções do Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) onde a Caixa deveria ter 130 mil empregados. Esse número ainda não foi alcançado.

Contratações são resultado de mobilização – O anúncio da contratação de empregados, inclusive os PCDs, aconteceu depois de intensa atuação das entidades associativas e do movimento sindical. Em abril deste ano, a Fenae e a Contraf-CUT assistentes na Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho, conseguiram confirmar a contratação dos concursados que ingressaram na Caixa por meio de ações coletivas.

Em 2019, o anúncio da Caixa sobre a contratação de duas mil pessoas com deficiência só aconteceu por determinação da Justiça. Naquele ano, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou uma Ação, que também tem a Fenae como assistente, e determinou à Caixa o cumprimento imediato da cota legal de contratação de PCD, como prevê a Lei 8.213/91.

Com o anúncio de mais mil empregados PCDs por meio de concurso, a Caixa deve se adequar à legislação, que estabelece que empresas com mais de mil empregados tenham 5% dos cargos ocupados por pessoas com deficiência ou reabilitados.

A Fenae vai encaminhar um ofício à direção do banco solicitando informações mais detalhadas sobre a autorização da Sest para a convocação dos concursados de 2014, o concurso público para pessoas com deficiência e a diferença entre o número anunciado pelo presidente e aquele aprovado pelo Conselho de Administração.

Fonte: Fenae

Desde que foi oficialmente lançado, na segunda quinzena de junho, o Cassi Essencial vem sendo denunciado por diversas entidades sindicais e representativas dos trabalhadores e aposentados do Banco do Brasil.

Por trás de rostos felizes que estampam a cartilha do novo plano de saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), existe uma estratégia para esvaziar os planos já existentes (Cassi Família I e II) e a redução da corresponsabilidade do Banco do Brasil com a manutenção da Cassi e do Plano Associados.

Até o momento, oficialmente, a Cassi não se manifestou sobre as críticas. No portal da entidade, o Cassi Essencial está sendo vendido como uma alternativa com “ampla rede de prestadores” e com “melhor custo-benefício” por oferecer preço regionalizado, duas informações que não se sustentam.

O que a propaganda esconde

No Cassi Essencial a rede credenciada é, em média, 22% menor em relação aos planos Associados e Família. Em Brasília chega a ser menor em 78%, Alagoas 50% e Rio de Janeiro 32%. (link: https://www.cassi.com.br/images/hotsites/nossosplanos/basecredenciada.html)

O novo plano também sai mais caro para o bolso do conveniado, em relação aos outros. Para começar, o Cassi Essencial não conta com o patrocínio do BB, ao Contrário do Plano Associados que tem o Banco como patrocinador, inclusive na aposentadoria.

Vale destacar ainda que o Cassi Essencial tem coparticipação de 30% ou 40% para eventos fora da área geográfica estabelecida para o novo contratante. Além disso, estabelece custo de franquia para internações que podem ser de R$ 250 ou R$ 350 se o atendimento for fora da área contratual.

Para terminar, o novo plano tende a encarecer sobremaneira com o tempo, pois os valores de custeio serão anuais, por faixa etária mais o cálculo atuarial. Veja a tabela a seguir, comparando o Cassi Essencial com o Plano Associados:

Enfraquecimento da Cassi

O Cassi Essencial foi criado para captar o mesmo público alvo dos planos já existentes Cassi Família I e II, ou seja, os parentes consanguíneos até 4º grau e os parentes afins até 2º grau de funcionários. Mas novos funcionários, egressos de bancos incorporados, funcionários, ex-funcionários e aposentados do BB também podem aderir.

“Ao oferecer um plano de mercado para novos e futuros funcionários, a alta administração do Banco do Brasil e atual diretoria e conselhos da Cassi violam o princípio de solidariedade e isonomia que pautam a todos os colegas do banco”, alerta o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“O título da Cassi como maior plano de autogestão do país se deve justamente ao seu sistema solidário, onde os mais jovens ajudam a custear os mais velhos e pelo fato de o Banco do Brasil, enquanto patrocinador, arcar com parte das despesas. Portanto, ao atrair novos funcionários para o Cassi Essencial a administração da Cassi está comprometendo a sustentabilidade de toda a entidade”, completa Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT