Maio 16, 2025
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Em uma noite histórica para a classe trabalhadora, o Senado impôs duas derrotas ao governo Bolsonaro ao rejeitar a Medida Provisória 1045/2021 e aprovar o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 342/2021, que susta os efeitos da resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR).

“São duas grandes vitórias dos trabalhadores, em especial o PDL que não precisa de sanção presidencial e, portanto, não vai passar pelo (presidente) Bolsonaro, que tentou, através do presidente da Caixa (Pedro Guimarães), derrubar o PDL que susta a CGPAR 23. E também é muito importante a vitória em relação à Medida Provisória que queria fazer mais uma deforma trabalhista”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Vamos seguir resistindo aos ataques aos direitos dos trabalhadores e defendendo as empresas públicas, os bancos públicos e a democracia. Continuamos atentos e juntos nessa luta”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

MP 1045

“Derrubamos a MP 1045 Vitória dos trabalhadores e trabalhadoras, dos jovens, do povo negro, das pessoas com deficiência, dos pobres, daqueles que acreditam e lutam por um Brasil justo, igualitário, democrático, com emprego, renda e proteção social para todos”, disse o senador Paulo Paim (PT/RS).

A MP 1045/2021 era um aprofundamento da reforma trabalhista, com consequências drásticas para os trabalhadores, com a criação de novos regimes de contratação sem direitos a férias, 13º salário, carteira assinada, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e outros direitos. Um artigo inserido na Câmara atingia as categorias com jornada especial de trabalho, como os bancários e jornalistas. O texto foi rejeitado por 47 votos a 27.

“Após uma intensa luta das entidades representativas da classe trabalhadora, que exerceram grande pressão sobre os senadores, principalmente os que estavam indecisos, conseguimos uma vitória expressiva ao derrotar o PLV 17/2021, originado do MP 1045, que retirava direito de trabalhadores, aprofundando a reforma trabalhista”, disse o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento das questões de interesses dos trabalhadores no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão.

Com a rejeição da MP pelo Senado, a MP 1.045/2021 será arquivada e os parlamentares terão que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos jurídicos gerados durante a vigência da MP. O governo não poderá editar outra MP com o mesmo teor da que foi rejeitada nesta mesma legislatura.

PDL 342

Na segunda vitória da noite, os trabalhadores viram o Senado aprovar o PDL 342/2021, que, de maneira totalmente irregular estabelecia diretrizes e parâmetros para o custeio dos planos de saúde das empresas estatais federais. Neste caso, como se trata de Projeto de Decreto Legislativo, não há a necessidade de sanção presidencial. A matéria virou lei assim que aprovada.

“Esta vitória não é apenas da categoria bancária, mas de todos os trabalhadores de outras categorias, uma vez que a CGPAR 23 afetava os planos de saúde de todas as empresas públicas federais”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Foi a força de nossa na mobilização que possibilitou barrarmos esta resolução. Temos que comemorar, mas sabemos da dura conjuntura que enfrentamos, com ataques constantes do governo Bolsonaro contra nossos direitos. Por isso, temos que fortalecer esta união e mobilização para também vencermos a luta contra o PL 1043 e tantos outros ataques que estamos sofrendo”, completou.

“A resolução 23 da CGPAR mostra todo o desprezo que os governos liberais têm com a saúde do trabalhador. É parte das consequências de elegermos candidatos que não têm compromisso com os trabalhadores e as causas sociais”, disse Jefão. “Como é o caso do governo Bolsonaro, que é tido como o pior gestor de medidas para conter a pandemia de Convid-19 em todo o mundo, estava usando esta resolução editada no governo Temer, para jogar sobre as costas dos trabalhadores de empresas estatais os custos dos planos de saúde, prejudicando, de imediato, o pessoal da ativa e também aposentados, pensionistas e seus dependentes. E, pior, justamente neste momento de pandemia, quando as pessoas mais precisam ter um plano de saúde”, o dirigente da Contraf-CUT.

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, lembrou ainda que “em longo prazo, a CGPAR 23 levaria ao fim dos planos de saúde de autogestão das empresas estatais, obrigando os funcionários a pagar os valores absurdos cobrados pelas empresas privadas e sobrecarregando ainda mais o Sistema Único de Saúde”.

A “mãe” da proposta

A deputada federal Erika Kokay (PT/DF), autora do projeto original (PDC 956/2018), também destacou a importância da aprovação para impedir que a CGPAR 23 solapasse direitos dos trabalhadores, mas também para impedir o fim dos planos de saúde de autogestão das empresas públicas.

“Os planos de saúde de autogestão traçam perfis epidemiológicos do grupo atendido e isso permite a elaboração de programas de saúde específicos para atender a demanda do grupo. Isso contribui, inclusive com a melhora das condições de trabalho, permitindo que o trabalho não seja um local de sofrimento, mas também com a empresa e o país, uma vez que reduz o adoecimento, evitando-se custos maiores com a saúde do trabalhador”, explicou a deputada. “Trabalha-se com saúde preventiva, não apenas curativa”, completou.

Para a deputada a CGPAR23 levaria à quebra dos planos de autogestão e a entrada dos planos privados neste mercado. “Um processo de privatização começa pela retirada de direitos dos trabalhadores para diminuir o custo das empresas que vierem a adquirir as hoje empresas públicas com a gestão de pessoas. É um processo que visa facilitar a privatização”, explicou.

CGPAR 25

Os trabalhadores de empresas públicas federais também lutam contra a implantação da resolução 25 da CGPAR, que possui os mesmos vícios de origem da CGAPR 23. “A diferença é que a CGPAR 25 afeta os planos de previdência das estatais federais. Está é uma nova luta que já estamos travando”, disse Jefão.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de forte mobilização da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), dos empregados das estatais e da comissão de entidades de empregados de cerca de oito estatais, o Projeto de Decreto Legislativo 342/2021, que garante assistência à saúde em estatais é aprovada no Senado, em sessão deliberativa desta quarta-feira (1º).

“Hoje, nós obtivemos um importante avanço e demonstramos que com a força da mobilização dos trabalhadores é possível resistir aos retrocessos. Desde 2018, o governo e a direção da Caixa Econômica Federal tentam impor a CGPAR 23 na gestão do Saúde Caixa, com o objetivo de sequestrar os direitos trabalhistas duramente conquistados. Além disso, procura beneficiar, na verdade, o mercado privado de seguros de saúde, uma vez que impede que as estatais possam operar seus próprios planos. A aprovação do PDL 342 pelo Senado garante a manutenção de direitos conquistados há anos pelos trabalhadores”, comemorou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

De autoria da deputada Erika Kokay (PT/DF), o projeto anula os efeitos da Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que acaba com a autogestão dos planos de saúde em todas as estatais brasileiras. Tal resolução inviabiliza o direito constitucional de assistência para 1,5 milhão de trabalhadores (titulares e dependentes), incluindo empregados da Caixa Econômica e de outras empresas públicas federais.

Relatório – 1,56 milhão são beneficiários de planos de saúde de estatais

De acordo com o Relatório Agregado/2020 da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), divulgado no último mês de julho pelo Ministério da Economia, do total de 1,56 milhão de beneficiários de planos de saúde patrocinados por estatais federais, 27% estão vinculados ao Banco do Brasil, 18,3% à Caixa, 17,8% à Petrobras e 17,1% aos Correios. As demais 42 empresas consideradas no relatório, incluindo a Eletrobras, respondem por menos 20% deste total. 

Impacto Fiscal

A Fenae encaminhou aos parlamentares nota elaborada pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, com os argumentos para sustar a resolução, já que o impacto fiscal não se sustenta. Entre outros diversos pontos, a nota esclarece: “O objetivo central da Resolução n° 23 é o de redução de direitos dos trabalhadores, mas também objetiva transferir renda ao mercado de seguros privados, de forma a impedir que as empresas optem por operar planos de saúde por seus próprios meios, devendo contratá-los com seguradoras privadas, setor altamente lucrativo e fonte interminável de insatisfação por parte dos segurados”. 

Corpo à corpo

Representantes da Diretoria Executiva da Fenae e comissão de entidades de empregados de cerca de oito estatais passaram parte da manhã e tarde de terça-feira (31/08) e a manhã desta quarta-feira (01) visitando gabinetes de senadores para pedir apoio à aprovação do projeto de Decreto Legislativo 342/2021. O objetivo das entidades é angariar votos dos senadores antes da matéria.

Fonte: Fenae

Depois de muitas dúvidas dos trabalhadores, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco buscou mais informações sobre o seguro de vida para funcionários e aprendizes do banco, 100% subsidiado pela organização, que começou a valer no dia 1 de junho.

É importante destacar que no caso de morte do cônjuge, filhos, pai, mãe, sogro e sogra, o titular do seguro ou familiares deverão acionar imediatamente a assistência funeral, por meio do telefone 4004-2704 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 701 2704 (demais localidades do Brasil) com atendimento 24h, inclusive sábados, domingos e feriados.

O único caso reembolsável é quando morre o funcionário titular do seguro, até porque muitas vezes a família desconhece que o trabalhador tinha o seguro com a assistência funeral. “O trabalhador do Bradesco tem de ficar atento. Pois se não avisar a seguradora do ocorrido no momento, perde o direito”, salientou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

A cobertura é de R$ 50 mil para 100% dos funcionários e dos aprendizes. Em caso de invalidez dos funcionários e dos aprendizes, o limite de cobertura também será de até R$ 50 mil.

Fonte: Contraf-CUT

Setembro Amarelo

Setembro 01, 2021

A partir de hoje, se inicia o #SetembroAmarelo, uma campanha de prevenção ao suicídio.

É preciso ressaltar a importância de cuidar da saúde mental, principalmente durante essa pandemia que já dura quase dois anos.

Por isso, sempre que precisar, procure ajuda.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) presta um serviço gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio. Os contatos estão disponíveis 24h por dia, todos os dias.

Ligue para 188 ou acesse https://www.cvv.org.br/

Mais um bancário foi reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

Breno Silva de Oliveira, funcionário do Banco Bradesco, que foi reintegrado através de decisão da 6ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu.

O bancário foi desligado em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram.

O processo havia sido julgado improcedente em primeira instância. Com a decisão, o Departamento Jurídico do Sindicato apresentou um recurso ordinário, quando foi dado provimento ao recurso pela 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho.

Breno, que é sindicalizado, após seu desligamento, buscou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde que, posteriormente, corrigiram uma injustiça e puderam restituir as funções profissionais do bancário. 

A reintegração foi acompanhada pelo Coordenador Geral do Sindicato, Pedro Batista, e pela diretora Renata Soeiro.

IMPORTANTE

É de fundamental importância que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem atendimento no Sindicato.

Em caso de demissão, a orientação é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.

SINDICALIZE-SE

 

 

Sob o tema “Vida é luta”, bancários e bancárias dos mais diversos bancos do país, públicos e privados, se reunirão, por videoconferência, a partir das 16h55 desta sexta-feira (3), em sua 23ª Conferência Nacional. A abertura solene, com transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) será a partir das 17h30 e a primeira mesa de debates, a partir das 19h, contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As atividades continuam durante todo o sábado, a partir das 9h05.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense estará representado por 12 delegadas e delegados. 

A partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, que foram debatidas pelas conferências estaduais e regionais, e nos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados, a 23ª Conferência Nacional dos Bancários definirá o plano de lutas da categoria até 2022.

“Nossa categoria, assim como toda a classe trabalhadora, está sob intenso ataque de um governo que não tem qualquer compromisso com o povo trabalhador. Nossa jornada de trabalho, adicional de horas-extras e comissionamento são alguns dos nossos direitos sob ataque. Mas, a situação é ainda mais drástica e leva, ano após ano, milhares de bancários ao desemprego. Neste momento de pandemia e com todos os preços nas alturas, isso é ainda mais grave, chega a ser cruel”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que coordena o Comando Nacional dos Bancários, responsável pela conferência. “A categoria está atenta a tudo isso que está acontecendo no país e mobilizada para lutar por seus direitos e pela democracia. E é neste contexto que realizamos esta nossa 23ª Conferência Nacional. Cientes dos desafios e das dificuldades, mas com as mangas arregaçadas para nos defendermos dos ataques e conquistarmos novas vitórias”, completou.

Mesas de debates

Pra começar os debates em alta, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abre as reflexões sobre “O Brasil que queremos”, a partir das 19h de sexta-feira. Já no sábado, a partir das 9h05, os economistas Gustavo Cavarzan e Vivian Machado, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles, apresentarão o “Retrato da categoria bancária”. Na sequência, os economistas Fernanda de Freitas Feil, especialista em sistema financeiro, desenvolvimento econômico, finanças verdes e análise
macroeconômica, e Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP, trarão as reflexões sobre “Qual sistema financeiro o Brasil precisa”. As mesas quatro e cinco tratarão do tema “Brasil sem desigualdades”, com dois olhares distintos. Na mesa quatro, a ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, e a auditora fiscal, Maria Regina Paiva Duarte, presidenta do Instituto Justiça Fiscal, trarão uma ótica mais técnica. Na mesa cinco, a deputada federal, Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, e o professor e coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, farão a análise político-social do tema.

“Convidamos grandes palestrantes para nos ajudar a refletir sobre as propostas que nos foram trazidas por bancários de todo o país a partir da atual conjuntura e, com embasamento teórico, econômico e prático, construirmos um plano de ações que nos ajude a combater e superar a realidade que estamos enfrentando. Com certeza, será uma excelente conferência!”, concluiu a presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A taxa de desemprego ficou em 14,1% no segundo trimestre de 2021. Apesar da leve queda (de 0,6 ponto percentual) em relação ao trimestre anterior, o índice subiu 0,8 ponto sobre o mesmo período em 2020. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo IBGE, estima em 14,4 milhões os brasileiros desempregados. Segundo o instituto, o país fechou o período de abril a junho com taxa média de ocupação de 49,6%. Portanto, menos da metade da população em idade para trabalhar tem uma ocupação atualmente.

pnad contínua
Evolução da taxa de desocupação segundo a Pnad contínua. Fonte: IBGE

Entretanto, o trabalho informal aumentou mais do que o emprego com carteira assinada. Há um ano eram 30,8 milhões, enquanto agora são 35,6 milhões. Essa forma de ocupação (que inclui pessoas sem carteira e sem CNPJ) corresponde a 40,6% do total de ocupados, estimados em 87,8 milhões pelo IBGE. Enquanto aumentou em quase 5 milhões o número de brasileiros na informalidade, o de pessoas com registro em carteira no setor privado ficou estável, 30,5 milhões.

Pnad contínua: subocupação aumenta 34,4% e renda cai 6,6%

A pesquisa mostra ainda que os subocupados – aqueles que trabalham menos horas do que poderiam ou gostariam – alcançou o recorde de 7,5 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia no país 5,6 milhões de pessoas subocupadas, o indicador subiu 34,4%. O contingente de pessoas subutilizadas, aquelas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial, foi de 32,2 milhões.

Já o rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 2.515, um recuo de 6,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, segundo a Pnad contínua. A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, ficou estável, atingindo R$ 215,5 bilhões.

População do Brasil chega a 213,3 milhões

O número de habitantes no país chegou a 213,3 milhões em 2021, segundo as Estimativas da População divulgadas IBGE na sexta-feira (27). O estudo leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, e é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,4 milhões de habitantes, seguido por Rio de Janeiro (6,8 milhões), Brasília (3,1 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Fortaleza (2,7 milhões). Dos 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes, 14 são capitais. Esse grupo concentra 21,9% da população ou 46,7 milhões de pessoas.

Com apenas 771 habitantes, Serra da Saudade (MG) é a cidade brasileira com menor população. Outras três também têm menos de mil habitantes: Borá (SP), com 839 habitantes, Araguainha (MT), com 909, e Engenho Velho (RS), com 932 moradores.

população do brasil

 

 

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 342/2021 (aprovado na Câmara dos Deputados como PDC 956/2018), que susta os efeitos da resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), está na pauta de votações do Senado nesta quarta-feira (1º/9). O relatório apresentado pelo senador Romário (PL/RJ) é favorável à aprovação do projeto.

“Não apenas bancários, mas todos os trabalhadores de empresas públicas estão atentos à tramitação deste projeto e mobilizados para pressionar os senadores pela sua aprovação”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Não é à toa que quase 100% das pessoas que se manifestaram na consulta aberta pelo Senado são favoráveis à aprovação. Todos querem que os efeitos da CGPAR 23 sejam sustados”, completou.

Para o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento das questões de interesse dos trabalhadores em tramitação no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão, o PDL 342/2021 precisa ser aprovado por que a CGPAR 23 é inconstitucional e totalmente irregular. “É uma resolução do governo que interfere em planos de saúde de autogestão. Só isso já seria suficiente para ser tida como irregular. Mas, além disso, ela ataca direitos adquiridos dos trabalhadores e trabalhadoras de empresas públicas e extrapola suas atribuições assumindo responsabilidades que são da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)”, explicou. “O projeto precisa ser aprovado para barrar toda e qualquer ameaça de inviabilidade dos planos de saúde dos trabalhadores”, completou Jefão lembrando que o PDL 342/2021 foi aprovado por ampla maioria na Câmara dos Deputados como PDC 956/2018, de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT/DF).

CGPAR 23 inviabiliza planos de autogestão

Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, Fabiana Uehara Proschold, o governo, por meio da CGPAR 23, quer jogar para os trabalhadores das estatais os custos com seus planos de saúde e isso, fará que, com o tempo, os planos de saúde das estatais se tornem inviáveis e deixem de existir. “É uma resolução que abre caminho para que os planos de saúde privados, que cobram valores absurdos de seus clientes, assumam este nicho de mercado. Muitos empregados não terão como arcar com os custos. E isso acabará sobrecarregando ainda mais o SUS, o que prejudica toda a população brasileira”, disse. “Por isso, é importante que todos, indistintamente, ajudem a pressionar os senadores a aprovarem o PDL 342”, disse.

Pressão continua

Além dos bancários, petroleiros e trabalhadores de outras categorias de estatais federais também realizam pressão sobre senadores pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 342/2021 pelo Senado. Eles convocam trabalhadores de outras empresas públicas e privadas a se somarem à campanha. O site Na Pressão pode contribuir com essa tarefa. Basta acessar o site, clicar sobre o ícone da campanha “Valorize a Vida” e aí é só escolher a forma que deseja realizar a pressão (WhatsApp, Facebook, Twitter ou e-mail) e os senadores que vão serão pressionados.

Fonte: Contraf-CUT

De acordo com o juiz titular da 1ª Vara do Trabalho de Taubaté, Guilherme Feliciano, ex-presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), a MP 1.045, que renova o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) possui “graves inconstitucionalidades” formais e substantivas. Conhecida como MP da Minirreforma Trabalhista, em seu texto, aprovado na Câmara em 10 de agosto, foram “contrabandeados” outros temas alheios à proposta original, que cria os programas Priore e Requip. Há ainda, um suposto modelo de “trabalho voluntário”, mas com remuneração prevista.

Na prática, trata-se de uma tentativa de recriar a famigerada “carteira verde e amarela“, precarizando ainda mais as relações de trabalho. Nessas novas modalidades a serem criadas pela MP 1.045, direitos básicos previstos na Constituição – como salário mínimo, limite de jornada, aviso prévio indenizável, fundo de garantia etc. – seriam relativizados.

“Esses três novos modelos de contratação, a rigor, estabelecem quebras na isonomia entre os trabalhadores brasileiros. Porque reduzem direitos sociais, em hipóteses que não resistem a uma análise constitucional”, afirma o magistrado, em entrevista a Glauco Faria, para o Jornal Brasil Atual, nesta segunda-feira (30).

Após passar em Comissão Especial, o texto da MP 1.045 foi aprovado pela Câmara dos Deputados há duas semanas. Caso não fosse votada no Senado até 7 de setembro, a MP perderia validade.

Nesse sentido, acabaram produzindo um grande “imbróglio”, ao aprovarem os “jabutis” inseridos pelo relator, deputado Christino Áureo (PP-RJ). O ideal, segundo o magistrado, seria que os senadores eliminassem esses “temas estranhos”, aprovando apenas os itens referidos ao BEm. “Mas, no limite, é melhor que caduque”, disse Feliciano, que também é professor associado da Universidade de São Paulo (USP).

Barateamento da mão de obra

O ex-presidente da Anamatra alerta que projetos como esse, – assim como a “reforma” trabalhista aprovada em 2017 – apostam na redução de direitos trabalhistas como forma de criar empregos. Segundo ele, trata-se de uma “noção ingênua” dos legisladores. “Na medida em que quem trabalha vai tendo seus direitos corroídos, diminuídos, tendo suas relações de trabalho precarizadas por essas novidades, o que o Brasil faz é sacrificar o que ele tem de melhor no aspecto da competição econômica, que é o seu mercado consumidor”.

Ele cita o exemplo da China, que atualmente baseia sua estratégia de desenvolvimento ao estimular a capacidade do seu gigante mercado interno. “Se a economia não cresce, o empregador não vai contratar, por mais barato que esteja o emprego. Este é o equívoco especialmente do Requip, que pretende oferecer uma mão de obra mais barata, com direitos trabalhistas precarizados”, ressaltou.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense firmou mais um importante convênio. A entidade, a partir de demandas apresentadas pelos bancários e bancárias da Baixada Fluminense, restabeleceu um Termo de Cooperação com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nas unidades de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Itaguaí.

O convênio prevê que todos os trabalhadores e trabalhadoras sindicalizadas terão 10% de desconto nos cursos, na modalidade presencial.

Os interessados devem entrar em contato com o Sindicato, ou falar com o diretor ou diretora de sua base, solicitando uma declaração de sindicalização, que servirá como comprovação da sua condição de associado da entidade.

O Sindicato sabe da importância de convênios deste porte em um mercado cada vez mais exigente, onde a qualificação profissional se faz necessária, sobretudo, àquelas ligadas ao desempenho de suas funções em seus respectivos bancos.

O convênio com a chancela da FGV, que tem o reconhecimento de toda a sociedade brasileira quanto a sua qualidade e excelência na área da educação, foi viabilizado através do esforço de toda a diretoria do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representada na reunião pelos diretores Marcelo Silva e Roberto Domingos. 

Na foto, os diretores do Sindicato, Roberto Domingos e Marcelo Silva, segundo e terceiro da direita para a esquerda, respectivamente.

SINDICALIZE-SE! JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!