Maio 10, 2025
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No próximo dia 14 de junho, das 8 horas às 20 horas, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e demais sindicatos da categoria pelo Brasil, realizam assembleia para deliberar sobre a minuta de reivindicações e as resoluções da Campanha Nacional dos Bancários e o plano de lutas da categoria até 2023, aprovada na 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, realizada entre os dias 10 e 12 de junho.

A atividade será realizada de forma virtual e, após a minuta ser aprovada, será entregue à Fenaban na quarta-feira (15).

PARA VOTAR

Para votar e participar, basta acessar o link de votação: https://bancarios.votabem.com.br/

O link estará, também, disponível em nosso site (http://www.bancariosbaixada.org.br/)

 

 

 

 

 
 
 

A quarta onda da covid-19 já é uma realidade no Brasil. Em duas semanas – entre os dias 20 de maio e 02 de junho – o número de casos de covid no Brasil subiu 122%, indo de 14 mil para 31 mil casos confirmados da doença por dia, em média. Uma das causas desse crescimento é a chegada do frio no Sul e no Sudeste, justamente onde os números estão aumentando.

É neste cenário que estados e municípios estão recomendando o retorno do uso de máscaras em locais fechados, ainda que essa medida não tenha voltado a ser obrigatória. 

No Rio, o prefeito Eduardo Paes recomendou na semana passada que pessoas com sintomas, idosos, pessoas com comorbidades e estudantes das redes pública e privada de ensino voltem a utilizar máscaras por conta da alta nos casos e também pelos surtos de gripe. Além disso, a prefeitura reativou os centros de testagem na cidade. 

Vale lembrar que o Brasil, desde o início da pandemia vive um cenário de baixa testagem, o que significa subnotificação dos casos. 

Em São Paulo, o comitê de saúde do governo do estado e a prefeitura da capital também estão recomendando o uso de máscaras em locais fechados, incluindo escolas. Para as pessoas que estão incluídas nos grupos de risco, a recomendação é que usem máscaras inclusive em locais abertos. 

A medida não será obrigatória, segundo a Secretaria de Saúde estadual, mas os municípios podem lançar decretos tornando a recomendação uma obrigatoriedade. Na capital, a medida segue sendo obrigatória apenas em ambientes hospitalares e nos transportes coletivos como ônibus, trens e metrôs. 

No Rio Grande do Sul, o governo também está sugerindo o uso de máscaras em locais fechados. Os comitês regionais devem avaliar e determinar as regras de uso. 

Para o médico pediatra Alexandre Bublitz, países que realizaram a flexibilização do uso de máscaras e de outras medidas tiveram aumento de casos, sobretudo da variante ômicron. 

"Quando a gente retira as medidas de segurança, a tendência do número de casos é aumentar. A covid obviamente está bem mais controlada. Nesse momento a pandemia está em um momento diferente do que a gente teve nos anos anteriores, mas ela não acabou ainda. Continuamos tendo alto número de casos no mundo todo e continuamos tendo óbitos todos os dias", comenta. 

Ainda no mês passado, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba voltou a recomendar o uso de máscaras em locais fechados ou abertos que tenham aglomerações de pessoas. A medida, que não é de caráter obrigatório, foi tomada depois de a capital registrar alta no número de novos casos e de casos ativos de covid-19 ao mesmo tempo em que o sistema de saúde enfrenta aumento nas demandas por atendimento de outras doenças respiratórias.

Eu ainda devo usar máscara? E qual a melhor?

Independentemente de normativas dos governos, os especialistas em covid-19 seguem recomendando o uso de máscaras e a vacinação como maneiras de proteção contra o vírus. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, o uso de máscaras é fundamental para pessoas com sintomas de gripe e resfriado e pessoas que estão em contato com indivíduos com sintomas ou que testaram positivo. 

Além disso, a entidade também recomenda o uso de máscaras para pessoas que ainda não tenham tomado a terceira dose da vacina, pessoas imunossuprimidas, gestantes e maiores de 60 anos. 

Locais abertos e fechados que estejam tendo aglomeração de pessoas e ambientes de serviços de saúde, como clínicas, hospitais e unidades básicas de saúde são locais onde há maior chance de contato com o vírus. 

As máscaras mais eficientes para a prevenção do contágio são as chamadas PFF2 ou N95. A eficácia de máscaras de tecido depende do material utilizado, do número de camadas de pano e do ajuste no rosto. Em geral, no entanto, possuem eficácia bem menor do que as PFF2. Máscaras cirúrgicas são opções melhores do que as feitas de pano, mas se o acesso a elas não for possível, é melhor usar uma de tecido do que não usar.

De acordo com um estudo alemão realizado pelo Instituto Max Planck, mesmo que todos a sua volta estejam sem máscaras, se você estiver utilizando a máscara correta bem ajustada ao rosto, cobrindo nariz e boca, a eficácia está garantida.

Vacinação é fundamental para proteção

Depois de um início promissor, a vacinação contra a covid-19 está estagnada no Brasil. Isso faz com que o vírus tenha mais facilidade para circular, já que os imunizantes atuam também para reduzir o contágio. Por isso, é preciso completar o esquema de vacinação.

A quarta dose começou a ser aplicada na última segunda-feira (6) e está disponível em todo o país para pessoas acima de 50 anos, profissionais da saúde e pessoas imunossuprimidas. Só em São Paulo capital, mais de 1 milhão e meio de pessoas são aguardadas pelo SUS para tomarem a nova dose da vacina. 

Se você está nesse grupo, procure o posto de vacinação mais próximo para reforçar a imunização. Não esqueça de levar um documento com foto e seu cartão de vacinação.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários de todo o Brasil realizam nesta quarta-feira (8), a partir das 18h, a abertura solene dos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos nacionais (Caixa, BB, BNB, Basa e BNDES), para refletirem sobre seus cotidianos de trabalho e sobre questões que afetam toda a sociedade, como a carestia de preços de praticamente todos os produtos da cesta básica e a crise socioeconômica e política que se instalou no país após o golpe que tirou Dilma Rousseff da Presidência da República e se aprofundou após a eleição de 2018.

“É um momento importante da Campanha Nacional dos Bancários, no qual se faz o debate sobre as reivindicações para as mesas específicas e também sobre a importância e o papel dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico, assim como para a geração e distribuição de renda”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Os encontros nacionais dos trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil, do Banco da Amazônia e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já ocorreram. Os dos empregados da Caixa e funcionários do banco do Brasil seguem nesta quinta (9) e sexta-feira (10).

Contexto social

Para Juvandia, também é importante o debate sobre o contexto social que o país vive. “Num cenário de inflação alta, desemprego crescente, crise dos combustíveis e carestia generalizada, a categoria tem que fortalecer a unidade e se mobilizar ainda mais, para garantir seus direitos nas questões sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho na negociação com os bancos”, disse. “São coisas que afetam diretamente o cotidiano dos bancários, mas não conseguimos resolver em nossa mesa de negociações com os bancos. Por isso, precisamos debater o Brasil que a gente quer e como cada um, em seu dia a dia, pode atuar para eleger um presidente da República, governadores, senadores e deputados que tenham compromisso com a classe trabalhadora e que sejam capazes de tirar o país da situação crítica na qual se encontra”, completou.

Para ajudar a refletir sobre estas questões já nesta quarta-feira, na abertura dos encontros, foram convidados o engenheiro e economista Eduardo Moreira, que foi um dos sócios-fundadores do banco Pactual, o bancário e ex-governador do Piauí, Wellington Dias, e a especialista em Energia e Sociedade no Capitalismo Contemporâneo pela UFRJ, trabalhadora do sistema Eletrobrás e dirigente do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, Fabiola Latino Antezana.

Representantes de todas as correntes políticas que atuam no movimento sindical bancário, dirigentes de cada um dos bancos públicos e o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, também contribuirão com as reflexões.

Encontros de bancos privados

Os funcionários do Bradesco, Itaú e Santander também realizam seus encontros nacionais nesta quinta-feira (9). Além de debaterem questões gerais, que envolvem toda a categoria, também debaterão pautas específicas para contribuírem com a elaboração da minuta de reivindicações dos bancários, que será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), após a definição da Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada de 10 a 12 de junho, e a aprovação pelas assembleias que serão realizadas pelos sindicatos de bancários de todo o país.

Cuidados com a covid-19

Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco nesta terça-feira (7) para dar continuidade às negociações sobre a compensação de horas negativas, acumuladas no período mais intenso da pandemia. Após reivindicação dos trabalhadores na primeira reunião, o Santander apresentou nova proposta, com prazo menor para a compensação e maior anistia, levando em conta a quantidade de horas compensadas.

“Quanto mais o bancário compensar, maior será a anistia no saldo final das horas”, explicou a coordenadora da COE Santander, Lucimara Malaquias. “Vamos analisar a proposta para entender e fazer cálculos para ver se, dessa maneira, com essa progressão de anistia, de fato ela é positiva para os trabalhadores”, completou. 

Reunião anterior

Na reunião anterior, Lucimara observou que a proposta apresentada pelo banco trazia um prazo bastante extenso de compensação, o que poderia significar um aumento de jornada expressivo para estes trabalhadores durante um longo período e que tal aumento poderia causar adoecimento ou a piora das sequelas já existentes. Por isso, o movimento pediu a redução do prazo e uma anistia maior das horas pendentes.

A representação sindical dos trabalhadores também propôs que o banco utilizasse as horas que o trabalhador estivesse em cursos, treinamentos, formações e outros momentos de capacitação para abater as horas negativas. Mas, o banco recusou a proposta.

Próxima reunião

Uma nova reunião será realizada na próxima semana para que as partes tentem concluir esse processo. “Precisamos ter cautela, mas temos que resolver isso o mais rápido possível para trazer um pouco mais de calma e segurança aos trabalhadores”, concluiu a coordenadora da COE/Santander.

Fonte: Contraf-CUT

Entre os dias 8 e 10 de junho, de quarta a sexta-feira, funcionárias e funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, realizam seus Congressos Nacionais. Confira:

BANCO DO BRASIL

O 33° Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil “BB público sim, BB mais social sempre!” será realizado nessa quarta, quinta e sexta-feira (08, 09 e 10), em formato híbrido. Presencialmente, o evento acontece no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo.

O evento abrigará mesas de debate sobre melhores condições de trabalho no banco e sobre o papel da instituição no desenvolvimento econômico e social, no combate à fome e na reconstrução do país. “A proposta do 33º Congresso é reforçar a importância do BB e dos demais bancos públicos para o Brasil”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Cuidados com a covid-19

Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.

Programação

9 de junho de 2022 – quinta-feira
9h às 9h50 – Aprovação do Regimento Interno do 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e falas dos representantes das centrais/correntes, por apresentação de vídeo com duração máxima de 3 (três) minutos
10h às 11h30 – Mesa 1: Melhores condições de trabalho, mais dignidade no Banco do Brasil
11h35 às 13h – Mesa 2: Desenvolvimento econômico regional com banco público

13h às 14h – Almoço

14h às 15h30 – Mesa 3: A fome se combate com agricultura familiar
15h35 às 18h – Mesa 4: O papel do Banco do Brasil na reconstrução do Brasil que a gente quer

10 de junho de 2022 – sexta-feira
09h/10h30 – Encontro sobre Desigualdade de Gênero e Raça no Trabalho e Renda
10h35/12h – Encontro sobre Juventude: acesso ao trabalho e renda

CAIXA

Bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal realizam de quarta-feira (8) a sexta-feira (10) o seu 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) para debaterem sobre as questões que afetam seu dia a dia de trabalho e definirem suas pautas específicas de reivindicações, que serão negociadas com o banco durante a Campanha Nacional da categoria. O congresso será realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação.

Os debates girarão em torno de quatro eixos distintos: 1. Defesa dos bancos e empresas públicas; Defesa da Caixa 100% Pública; 2. Saúde e condições de trabalho, incluindo o plano de saúde dos empregados (Saúde Caixa); e Fundo de Previdência dos empregados (Funcef); 3. Manutenção dos direitos atuais e conquistas de novos; Mais contratações; 4. Organização sindical e defesa da democracia.

“São quatro eixos de discussões que englobam não apenas as questões que estão no dia a dia dos empregados, vão além e entram em temas que estão na ordem do dia de toda a sociedade”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Já é cultural no movimento sindical bancário debater e apresentar soluções para as pautas da categoria e também para pautas sociais. Trata-se de nosso perfil de sindicato cidadão”, completou.

Cuidados com a covid-19

Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.

Programação

38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal
8, 9 e 10 de junho de 2022

8 de junho de 2022 – quarta-feira
14h/20h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
19h – Abertura solene conjunta do 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa; 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil; 28º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil; 14º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia e 2º Congresso Nacional dos Funcionários do BNDES.

9 de junho de 2022 – quinta-feira
9h/09h30 – Aprovação do Regimento Interno do 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal
9h30/11h – Apresentação de teses
11h/12h30 – Mesa 1 – Defesa das Empresas Públicas, Defesa dos Bancos Públicos e Caixa 100% Pública.

12h30/13h30 – Almoço

13h30/15h – Mesa 2 – Saúde e Condições de Trabalho/Saúde Caixa
15h/16h30 – Mesa 3 – Funcef
16h30/18h – Mesa 4 – ACT e CCT/Contratações

10 de junho de 2022 – sexta-feira
09h/10h30 – Mesa 5 – Organização do Movimento
10h30/12h – Mesa 6 – Democracia

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários dos bancos Bradesco, Itaú e Santander realizam, nesta quinta-feira, 9 de junho, seu encontros nacionais, que debaterão sobre a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Nacional do Bancários.

BRADESCO

Os bancários do Bradesco realizam seu encontro nacional, nesta quinta-feira (9), em formato híbrido. A parte presencial será realizada na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

Os debates do dia serão convergidos na minuta específica dos trabalhadores, entregue ao Bradesco posteriormente. “Nós precisamos discutir a fundo a dura realidade que estamos enfrentando. Vamos debater a importância da mobilização num ano eleitoral e de campanha salarial”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

ITAÚ

O Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco acontece nesta quinta-feira (9), em formato híbrido. As atividades ocorrerão, a partir das 9h, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo (rua São Bento, 413, Centro, São Paulo). Os trabalhadores debaterão emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho, diversidade e previdência complementar.

“Nosso objetivo é tirar uma estratégia para negociar com o banco nossa pauta de reivindicações específicas, fruto desse encontro”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

SANTANDER

Os funcionários do Banco Santander realizam na quinta-feira (9) seu encontro nacional para debater sobre a pauta de reivindicações da categoria para a Campanha Nacional do Bancários e sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico com banco. O evento reúne funcionários de todo o país, sendo que parte participará presencialmente e a outra na modalidade remota, por meio de uma plataforma digital de videoconferências. O encontro presencial será realizado no Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo.

“É um momento estratégico para nossa Campanha Nacional, no qual vamos debater sobre questões que afligem funcionários do Santander em todo o país para definir as reivindicações específicas que apresentaremos ao banco e também nossos pontos de vista sobre a pauta geral da categoria, que será debatida e definida no próximo final de semana, durante a 24ª Conferência Nacional dos Bancários”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias.

Entre os pontos a serem debatidos estão: Melhores condições de trabalho; valorização dos trabalhadores com distribuição dos lucros; definição transparente e participativa das metas; manutenção do protocolo de prevenção e segurança contra a covid-19; valorização da saúde e do bem estar dos funcionários e clientes; reajuste justo nas bolsas de graduação e pós-gradução; fim das terceirizações e das demissões; mais contratações já e com condições dignas de trabalho.

Cuidados com a covid-19

Todas as delegadas e todos os delegados que forem participar presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.

PROGRAMAÇÕES

Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco (Quinta-feira, 9 de junho)

9h às 10h30 – Abertura

Composição: um representante por federação, coordenação da COE e representação da Contraf-CUT
10h30 às 11h30 – Análise de conjuntura – Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
11h30 às 12h30 – Apresentação do Dieese
Convidado: Gustavo Cavarzan – Técnico do Dieese

13h às 14h – Almoço

14h – Unidade de negócio – Elias Jordão (secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT) e Jefferson Martins de Oliveira (assessor jurídico da Contraf-CUT)
15h – Apresentação da minuta de reivindicações dos (as) funcionários (as) do Banco Bradesco S.A.
Composição: Coordenação da COE Bradesco
16h – Apresentação das federações do levantamento das principais demandas dos(as) trabalhadores (as):
– Emprego
– Saúde/teletrabalho
– Segurança
17h – Discussão das estratégias, organização da COE Bradesco e encerramento
18h – Encerramento

Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú (Quinta-feira, 9 de junho)

Dia 9/6/2022 – quinta-feira

8h às 11h – Credenciamento presencial de delegados e delegadas inscritos
9h às 9h30 – Abertura solene do Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú-Unibanco
9h30 às 10h – Mesa 1 – Apresentação pelo Dieese do Balanço Trimestral do Banco e Emprego
10h às 11h – Mesa 2 – Saúde e Condições de Trabalho
11h10 às 12h10 – Mesa 3 – Emprego
12h10 às 13h – Mesa 4 – Segurança Bancária

13h às 14h30 – Almoço

14h30 às 15h30 – Mesa 5 – Remuneração
15h30 às 16h – Mesa 6 – Previdência Privada
16h às 16h30 – Mesa 7 – Diversidade
17h – Encerramento

Encontro Nacional dos Funcionários do Santander (Quinta-feira, 9 de junho)

9h – Mesa de Abertura

Juvandia Moreira | Presidenta da Contraf-CUT e Coord. do Comando Nacional dos Bancários
Rita Berlofa | Secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT
Ivone Silva | Presidenta do Seeb/SP e Coord. do Comando Nacional dos Bancários
Camilo Fernandes | Afubesp
João Vaccari | Ex-presidente do Seeb/SP

10h – Análise de conjuntura

Jandira Feghali | Deputada federal

11h – Planos de Previdência Santander

Patrícia Bassanin | Dirigente da Feeb-SP/MS e conselheira fiscal do SantanderPrevi

11h15 – Intervalo

11h30 – Apresentação do balanço do Santander

Rosangela Vieira | Dieese

12h30 – Almoço

14h – Discussão e aprovação da minuta do ACT Santander 2022

Wanessa Queiroz | Fetec-SP
Lucimara Malaquias | Coord. COE/Santander

15h30 – Plano de lutas

16h – Moções e encerramento

Fonte: Contraf-CUT

 

A 24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, com o tema “Um país + justo pra gente, este é o Brasil que a gente quer”, que acontece entre sexta-feira (10) e domingo (12), vai definir a minuta de reivindicações da Campanha Nacional dos bancários e o plano de lutas da categoria até 2023. As decisões serão tomadas a partir das propostas apresentadas pelas bases sindicais de todo o país, que vêm sendo debatidas pelas conferências estaduais e regionais, e nos congressos e encontros de bancários de bancos públicos e privados. Também foi feita uma Consulta Nacional, que mobilizou mais de 35 mil bancários e bancárias de todo o Brasil, para a definição das reivindicações mais importantes que estarão na pauta da categoria. O evento será realizado de forma híbrida, com participação no local, em São Paulo, e de forma remota, por uma plataforma eletrônica de videoconferência e de votação.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a conferência é um momento estratégico. “Vamos definir a pauta de reivindicações da Campanha Nacional e o plano de lutas da categoria, neste que é um ano estratégico não apenas para nós, mas para todo o país”, disse. “Esperamos conseguir sintetizar os anseios de toda a categoria, que foram levantados em um processo, longo e consistente, com conferências em cada região do país, encontros dos trabalhadores de cada instituição financeira e a Consulta Nacional”, completou.

Durante as atividades que acontecem no sábado (11), o economista, ex-senador e ex-ministro da Educação e da Casa Civil, Aloízio Mercadante, contribuirá com reflexões, na segunda mesa de debates, sobre o tema “Reconstruir o Brasil que a gente quer”, a partir das 9h30 (veja abaixo a programação completa).

Momento estratégico

Para Juvandia, o evento se torna ainda mais importante no atual momento do país. “Num cenário de inflação alta, desemprego crescente, crise dos combustíveis e carestia generalizada, a categoria tem que fortalecer a unidade e se mobilizar ainda mais, para garantir seus direitos nas questões sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho na negociação com os bancos”, disse Juvandia, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários. “São coisas que afetam diretamente o cotidiano dos bancários, mas não conseguimos resolver em nossa mesa de negociações com os bancos. Por isso, precisamos debater o Brasil que a gente quer e como cada um, em seu dia a dia, pode atuar para eleger um presidente da República, governadores, senadores e deputados que tenham compromisso com a classe trabalhadora e que sejam capazes de tirar o país da situação crítica na qual se encontra”, completou.

Início das negociações

Depois que a Conferência Nacional definir a pauta de reivindicações, sindicatos da categoria realizarão assembleias em todo o país para aprová-la. Em seguida, a minuta será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o início das negociações da Campanha Nacional dos Bancários. O objetivo é negociar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) específicos dos bancos públicos, uma vez que os mesmos têm vigência até o dia 31 de agosto. A data-base da categoria é 1º de setembro.

Cuidados com a covid-19

Todas as delegadas e todos os delegados que participarem presencialmente deverão apresentar comprovação de vacinação contra a covid-19 (passaporte vacinal) no ato do credenciamento. Também deverão apresentar o comprovante de teste negativo, do tipo antígeno, contra a covid-19, realizado em até três dias antes do credenciamento.

Programação

24ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro 2022
“Um país + justo pra gente. Este é o Brasil que a gente quer!”
10, 11 e 12 de junho de 2022
Holiday Inn, Parque Anhembi

Dia 9 de junho – quinta-feira
14h às 19h – Credenciamento presencial dos delegados e delegados

Dia 10 de junho – sexta-feira
9h às 19h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
17h – Abertura solene da 24ª Conferência Nacional dos Bancários

Dia 11 de junho – sábado
8h às 11h – Credenciamento presencial e eletrônico de delegados e delegadas inscritos
9h – Mesa 1 – Votação do Regimento Interno
9h30 às 12h – Mesa 2 – Reconstruir o Brasil que a gente quer
Convidado: Aloízio Mercadante (professor acadêmico, economista e político, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT); foi ministro da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Casa Civil no governo Dilma Rousseff; foi também senador e deputado federal por São Paulo; atualmente, é presidente da Fundação Perseu Abramo)

12h às 13h30 – Almoço

12h às 14h – Prazo para substituição de delegados ou delegadas por suplentes
13h30 às 15h30 – Mesa 3 – Apresentação de dados do setor bancário
15h30 às 17h30 – Mesa 4 – Apresentação do resultado da Consulta dos Bancários 2022; Organização e mobilização para reconstruir o Brasil que a gente quer; Acordo Nacional

19h – Jantar

Dia 12 de junho – domingo
9h às 9h40 – Apresentação e aprovação da arte da Campanha Nacional dos Bancários 2022
9h40 às 12h – Apresentação e aprovação das propostas recebidas das Conferências Estaduais e Regionais; aprovação das resoluções e moções; aprovação do Comando

12h – Almoço

Fonte: Contraf-CUT

Os especialistas em covid-19 não têm dúvidas. O Brasil está passando por mais uma onda da doença causada pelo coronavírus. Em duas semanas – entre 20/05 e 02/06 – o número de casos de covid no Brasil subiu 122%, indo de 14 mil para 31 mil casos confirmados.  

A quantidade real de infecções, no entanto, é subestimada. O número de testes realizados atualmente no país é muito baixo. Em maio, o SUS fez apenas 176 mil testes, contra 1,7 milhão feitos em janeiro. Sem dados concretos que provem o aumento no número de casos, a população fica sem informação e não pode agir para se proteger. 

A testagem é fundamental para a detecção das infecções a tempo de quebrar a cadeia de transmissão e também para auxiliar a tomada de decisão dos gestores em saúde. "No Brasil sempre se testou pouco, em todas as ondas. Nunca tivemos estratégias de testagem, e mesmo depois de mais de 2 anos de pandemia, continuamos sem uma política para isso", afirma Alexandra Boing, epidemiologista da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e integrante do Observatório Covid-19Br.  

Os testes vêm sendo realizados, via de regra, em pacientes sintomáticos. "Não temos disponibilização regular de testes para assintomáticos, não temos esclarecimento para a população sobre importância de se testar", diz Boing. "Tampouco as equipes de vigilância foram reforçadas para poder atuar nesses casos positivos identificados", conta. 

Leia também: Metade dos pacientes com covid tem sequelas que passam de um ano, revela Fiocruz

Mesmo sem testes, no entanto, já era possível identificar a nova onda. Uma das ferramentas mais confiáveis para prever o comportamento da covid, a pesquisa conjunta entre a Universidade de Maryland (EUA) e o Facebook mostrou uma reversão na tendência de queda nos casos do Brasil em 11 de abril. 

Essa pesquisa é feita por meio da rede social com um questionário de sintomas "tipo covid". Como a pesquisa atinge um grande número de pessoas e os resultados são computados imediatamente, ela consegue capturar as mudanças antes dos números oficiais, que dependem de testagem. 

É provável que esta onda não causa tantas mortes como as observadas em 2020 e 2021. Isso acontece por conta da vacinação, que também fez o número proporcional de mortes no país despencar na onda de janeiro de 2022. Mesmo assim, há preocupação. "As vacinas não impedem a transmissão: quanto mais o vírus se transmite, maior a chance de surgirem novas variantes", explica Boing. "Além disso, estudos mostram que mesmo casos não graves podem levar à covid longa, situação em que as pessoas apresentam sequelas por meses ou anos após a infecção", diz. 

Entenda: É possível ter covid-19 duas vezes em menos de 90 dias? Especialistas explicam reinfecção

Por que agora? 

Há múltiplas causas para o aumento de casos. Uma delas é a chegada da estação fria no Sul e Sudeste. Esse é o momento em que a incidência de doenças respiratórias aumenta muito nessas regiões, por conta da tendência de fechar os ambientes para maior conforto térmico. Os números no Norte e Nordeste não estão apresentando alta neste momento. 

De acordo com Isaac Schrarstzhaupt, cientista de dados e coordenador da Rede de Análise Covid-19, o sistema hospitalar brasileiro sempre teve dificuldades de lidar com a sazonalidade das doenças respiratórias. "Mesmo antes da pandemia, havia falta de leitos de UTI nessa época", afirma. 

Com a covid, a situação é muito mais grave. "Temos hoje no Brasil cerca de 100 mortes por dia por apenas uma doença. Até 2019, esse número não chegava a 15, considerando todas as causas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)", explica.  

Mesmo considerando um cenário de menor preocupação com a notificação, já que não havia pandemia, os números são discrepantes. Em 2020, a média diária de mortes por SRAG chegou a 730 e cresceu para 1.100 em 2021. Em 2022, são 340 mortes por dia, 22 vezes mais do que em 2019. 

:: Covid-19 chega a 60% dos casos de Síndrome Respiratória Grave ::

Fim da emergência sanitária 

O cenário nos hospitais é agravado com o fim do financiamento de leitos extras pelo Ministério da Saúde, uma das muitas consequências do fim da emergência sanitária no Brasil, determinada em abril. Sem esse dinheiro, a abertura de leitos será muito mais difícil do que em 2020 e 2021.  

Outra consequência dessa decisão do governo Bolsonaro é simbólica. "Quando o fim da emergência é decretado, há uma mensagem implícita de que está tudo bem", diz Schrarstzhaupt. 

A flexibilização das medidas de contenção da transmissão, ocorridas ao longo do primeiro semestre de 2022, também impactaram os números. O fim da obrigatoriedade de máscaras em ambientes fechados em diversos estados e cidades fez com que o vírus circulasse com mais facilidade. "O país já tinha medidas de prevenção frágeis e, em dois anos e meio de pandemia, não implementou nenhuma medida de monitoramento da qualidade do ar nos ambientes", diz Boing. 

Para ela, o fim da obrigatoriedade das máscaras, uma medida altamente efetiva e de baixo custo individual e coletivo, não fez e não faz sentido no país. "Agora estamos colhendo o resultado das decisões e das mensagens equivocadas do poder público", acredita. 

Variantes mais transmissíveis  

Outro ponto que ajuda a formar o quadro da covid hoje é o surgimento de variantes mais contagiosas. As variantes da ômicron chamadas B4 e B5 são ainda mais transmissíveis que a cepa original. Elas também possuem um escape imunológico em relação às primeiras variantes da ômicron, B1 e B2. Como elas só foram detectadas no país no fim de maio, existe um cenário propenso para que essas variantes contaminem pessoas que tiveram covid há pouco tempo. 

A estagnação da vacinação contra a covid no Brasil é outro motivo que ajuda a aumentar os casos. Nenhum estado conseguiu universalizar a segunda dose na vacina. A chamada dose de reforço, fundamental para a manutenção da proteção contra a doença, tem adesão muito menor. Em São Paulo, estado com maior cobertura vacinal, apenas 58% da população está imunizada com a terceira dose. Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais têm cerca de 50% da população totalmente imunizada.  

Medidas de contenção 

Para Boing e Schrarstzhaupt, as ações para o controle da pandemia seguem sendo as mesmas. É necessário reforçar a vacinação, com campanhas agressivas, buscas ativas pelos serviços de saúde, mobilização da população e combate às fake news. É fundamental, ainda retomar o uso obrigatório de máscara em ambientes fechados. Essa medida não impede a transmissão apenas da covid, mas de qualquer doença respiratória.  

Outras medidas são a ampliação da testagem e o rastreamento de casos e contatos ocorra para se isolar e interromper a cadeia de transmissão e alertar a população sobre os reais riscos desse momento.  

Em um cenário ideal, o país deveria estar fazendo um esforço para implementar o monitoramento da qualidade do ar nos ambientes para poder guiar ações que melhorem a circulação nas escolas, comércio e demais espaços fechados de uso público. “Estamos em um momento de grande ameaça à natureza, o que acaba gerando oportunidades para a emergência de novos patógenos”, diz Schrarstzhaupt. “Uma melhor ventilação dos ambientes é uma ação fundamental a longo prazo, já que é provável que novas pandemias surjam nos próximos anos”, completa. 

Fonte: Brasil de Fato

As associações dos funcionários do sistema BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR e AFFINAME), com o apoio do Sindicato dos Bancários do Rio e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), irão realizar na próxima terça-feira (7), das 19 às 21h, o Congresso Nacional dos Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O evento será virtual, por meio da plataforma Zoom.

No Congresso, será debatida a pauta de reivindicações para a negociação coletiva deste ano e eleitos os membros de base para integrar a comissão que negociará com a administração do banco o Acordo Coletivo de Trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

A criação das Brigadas Digitais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ganhou forte impulso nas últimas semanas. Neste momento, ainda de difusão do projeto, a CUT tem se dedicado especialmente a cursos de formação. Mesmo assim, mais de mil unidades já foram inscritas na plataforma de cadastramento, com a participação de cerca de 11 mil brigadistas, em vários pontos do país. O objetivo é alcançar um milhão de brigadistas, a partir da adesão dos 4 mil sindicatos filiados à central e seus cerca de 80 mil dirigentes.

Ferramenta de luta

As Brigadas Digitais da CUT são uma ferramenta de ação da classe trabalhadora, para a defesa de direitos, da democracia e de uma sociedade mais justa para todos, como também para estimular o debate para a reconstrução do Brasil.

Sua função é divulgar informação de qualidade – baseada em fatos, dados e números – e combater as fake news. As notícias falsas divulgadas pelas redes sociais têm sido usadas pelas forças reacionárias, com objetivo eleitoreiro, contra os direitos trabalhistas, o estado democrático de direito, as minorias e as organizações da sociedade civil.

Até o fim de março, por exemplo, Bolsonaro tinha feito 5.145 afirmações falsas ou distorcidas, ou seja, mais de quatro lorotas por dia de mandato. Esse levantamento é sempre atualizado por Aos Fatos. Em 2021, o presidente de plantão atingiu uma média de quase sete mentiras por dia. O fato assustador não tem paralelo na história do Brasil.

Comitês de luta

As Brigadas Digitais fazem parte uma ação ampla da central para a reconstrução do país e a recuperação dos direitos dos trabalhadores, que têm sido retirados desde o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016. Outras iniciativas são os Comitês de Luta em Defesa da Vida, do Emprego e da Democracia e a Plataforma da CUT para as Eleições 2022, apresentada aos candidatos à Presidência. As ações também estimulam a solidariedade sindical, para contribuir com a população mais pobre abandonada pelo poder público.

Os Comitês de Luta são organizados em todo o país, em sindicatos, comunidades, escolas e outras organizações, também para aprofundar o diálogo com a população. Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, “não tem saída para essa tragédia senão derrotar Bolsonaro e, para isso, precisamos ganhar a batalha nas redes e nas ruas”.

Ramo financeiro

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) desenvolve iniciativas específicas para impulsionar a criação de Comitês e Brigadas pelas entidades representativas dos trabalhadores do ramo financeiro. No seu congresso, em abril, a entidade aprovou a formação de 300 Comitês de Luta do ramo financeiro, envolvendo cerca de 3 mil brigadas e 30 mil brigadistas. Para orientar esse processo, foi publicada uma cartilha de orientação para a criação de um comitê.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, valoriza a importância da organização dos trabalhadores do ramo. “Nas redes e nas ruas vamos conversar com a população porque o debate tem de acontecer em todo o lugar”, disse. Ela também destaca os temas que estarão em pauta. “Vamos mostrar a importância do banco público, como acabar com a miséria e como gerar emprego e renda. Também vamos aprofundar as ações de solidariedade. Essa é a nossa contribuição para reconstruir esse Brasil e fazer ele se tornar um país justo, solidário, fraterno, sem ódio e com amor”, completou.

Como criar uma Brigada

O processo de criação de uma Brigada Digital é fácil e leva menos de 10 minutos. São apenas três passos:

  1. Monte um grupo de WhatsApp com pelo menos 10 pessoas (pode ter até 256). Pode ser um grupo já existente.
  2. Faça o cadastro no site brigadasdigitais.com.br. Clique na tecla “Cadastre sua Brigada” e preencha as informações. Se preferir, acesse aqui a ficha de cadastramento.
  3. Para informar o “Link do grupo de WhatsApp”, faça assim: A) no celular, abra o seu grupo de WhatsApp; B) no alto da tela, clique em cima do nome do grupo; C) em baixo na tela, clique em “Convidar via link”; D) copie o link; D) cole o link na ficha de cadastramento das Brigadas.

Pronto: seu grupo se tornou uma Brigada Digital.

Como funcionam

As Brigadas Digitais têm fundamental importância neste ano eleitoral, em que os trabalhadores devem escolher candidatos comprometidos com as causas populares. No entanto, as Brigadas vão continuar após as eleições, como ferramenta de caráter permanente.

As Brigadas são baseadas no WhatsApp, porque esse é o aplicativo mais usado pelas pessoas. Os materiais de comunicação, com informações importantes, corretas e de qualidade, além de recursos para rebater as fake news, são enviados aos grupos todos os dias e devem ser usados para dialogar com a sociedade sobre as questões relevantes para a vida nacional. As mensagens também podem ser compartilhadas em outros grupos no próprio WhatsApp ou difundidas em redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT