Maio 10, 2025
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A taxa média de desemprego ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio, segundo informou o IBGE nesta quinta-feira (30). Estava em 11,2% no período imediatamente anterior e em 14,7% há um ano. O recuo para o menor nível desde 2015 se explica, em parte, pela queda na renda, de 7,2% em 12 meses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Outro fator que contribui para o resultado da taxa de desemprego é a maior presença de empregados no setor privado sem carteira assinada. Esse contingente, de 12,804 milhões, cresceu 23,6% em 12 meses, praticamente o dobro dos com carteira, que aumentaram 12,1% em igual período, para 35,576 milhões. Assim, a participação do trabalhador sem registro passou de 11,7% para 13,1% dos ocupados.

No setor público, o emprego sem carteira cresceu 25% em um ano. Por sua vez, o trabalho por conta própria subiu 6,4%, enquanto o número de empregados sem CNPJ aumentou 29,4%.

Informalidade se mantém

Já o total de desempregados foi estimado em 10,631 milhões. De acordo com a pesquisa, queda de 11,5% no trimestre e de 30,2% em 12 meses. Os ocupados agora somam 97,516 milhões, número recorde na série, com crescimento de 2,4% e 10,6%, respectivamente. A taxa de informalidade corresponde a 40,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais), ante 40,2% no trimestre anterior e 39,5% em igual período de 2021.

“Principalmente no final de 2020 e primeiro semestre de 2021, a recuperação da ocupação estava majoritariamente no trabalho informal. A partir do segundo semestre de 2021, além da informalidade, passou a ocorrer também uma contribuição mais efetiva do emprego com carteira no processo de recuperação da ocupação”, comenta Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.

Renda encolhe

Entre os setores, ele destaca o grupo ligado à administração pública, especificamente no segmento de educação. “Com o retorno das aulas presenciais, está havendo um processo de recomposição da estrutura educacional, não apenas com a contratação de professores, mas também de trabalhadores ligados à prestação de serviços e infraestrutura dos estabelecimentos de ensino.”

Ainda segundo o IBGE, o rendimento médio foi estimado em R$ 2.613. Ficou estável no trimestre e caiu 7,2% em um ano. “Essa queda do rendimento no anual é puxada, inclusive, por segmentos da ocupação formais, como o setor público e o empregador. Até mesmo dentre os trabalhadores formalizados há um processo de retração”, observa Adriana.

Fonte: Rede Brasil Atual

A 5ª Conferência Temática da UNI Américas teve hoje sua abertura oficial, com foco no debate sobre o fortalecimento da democracia e dos governos progressistas no continente latino-americano. O encontro teve a participação, de modo presencial e remoto, de grandes lideranças políticas, como o presidente da Argentina, Alberto Fernández; a ministra do Trabalho da Espanha, Yolanda Diaz Perez; o deputado federal José Guimarães (PT-CE); a presidenta da Constituinte do Chile, María Elisa Quinteros; e a secretária geral da UNI Américas, Christy Hoffman.

Com o tema “Vamos defender nossos direitos e construir nosso futuro”, o evento tem suas atividades voltadas para analisar o papel do movimento sindical e construir uma agenda de atuação no novo cenário político que se forma na região, com a eleição, nos últimos anos, de governos progressistas em vários países do continente, como México, Chile, Argentina, Honduras, Peru, Bolívia, Colômbia.

Repúdio a Pedro Guimarães

Durante a abertura, a Conferência aprovou uma moção de repúdio ao presidente da Caixa, que foi denunciado por empregadas do banco de ter cometido graves casos de assédio moral e sexual contra elas. A moção foi lida pela presidenta da UNI Finanças mundial e secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa.

Confira os termos da moção: “Diante das graves denúncias de assédio sexual contra o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, que foi acusado por várias empregadas do banco, as e os membros do Comitê Executivo da UNI Américas pedem seu imediato afastamento da presidência do banco, bem como que as acusações sejam investigadas com o devido rigor e, caso sejam comprovadas, que seja dada punição exemplar na esfera criminal ao acusado, uma vez que, no Brasil, o assédio sexual é crime, definido no artigo 216-A do Código Penal.”

A Conferência

A 5ª Conferência Temática da UNI Américas, que acontece em Fortaleza-CE e segue até esta quinta-feira (30), reúne mais de 600 dirigentes sindicais de 24 países, que representam 124 organizações de trabalhadores filiadas à UNI Global Union. A Contraf-CUT, uma das anfitriãs do evento, participa com uma delegação de cerca de 100 sindicalistas.

A pauta inclui a defesa dos direitos humanos e o fortalecimento da democracia, com a participação dos trabalhadores e seus sindicatos e a construção de alianças com os governos progressistas, em busca de soluções de problemas sociais, como a diminuição da pobreza e da desigualdade, a luta contra o racismo e outras formas de discriminação.

UNI Américas

Com sede em Montevidéu, a UNI Américas, à qual a Contraf-CUT é filiada, é o braço regional da UNI Global Union, que representa 20 milhões de trabalhadores em 150 países, nos setores de finanças, meios e entretenimento, esportes, cuidados, limpeza, segurança, comércio, cassinos, serviços postais, gráfica e embalagem e telecomunicações.

Fonte: Contraf-CUT

Alvo de denúncias de assédio sexual, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, entregou nesta quarta-feira (29) ao presidente Jair Bolsonaro uma carta de demissão (leia a íntegra ao final desta reportagem).

Na carta, Guimarães nega as acusações de várias funcionárias da Caixa que apontaram situações de assédio. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal. O Ministério Público do Trabalho também vai apurar

Presidente da Caixa é acusado de assédio sexual por cinco funcionárias

"As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta", escreveu Pedro Guimarães.

Na carta, o presidente da Caixa se diz alvo de "rancor político em um ano eleitoral". Segundo ele, o objetivo da demissão é "não prejudicar a instituição ou o governo".

"Não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro", escreveu.

Ele se disse atingido pelas acusações antes de poder apresentar argumentos para se defender. "É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade", afirmou.

Pedro Guimarães estava no cargo desde o início do governo. Ele é considerado um dos principais colaboradores de Bolsonaro e fez várias aparições durante as transmissões ao vivo semanais que o presidente faz por redes sociais.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o presidente Jair Bolsonaro em imagem de maio de 2019 — Foto:  Isac Nóbrega/PR

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o presidente Jair Bolsonaro em imagem de maio de 2019 — Foto: Isac Nóbrega/PR

 Pela manhã, em discurso durante um evento do banco registrado em vídeo divulgado pela rádio CBN em uma rede social, Guimarães, sem se referir diretamente às acusações, disse que tem a vida "pautada pela ética".

"Eu quero agradecer a presença de todos vocês, a minha esposa. Acho que de uma maneira muito clara... São quase 20 anos juntos, dois filhos, uma vida inteira pautada pela ética", afirmou.

Ao site Metrópoles, o primeiro a divulgar o caso, a Caixa informou não ter conhecimento das denúncias apresentadas e disse adotar "medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio". 

Íntegra da carta

Leia abaixo a íntegra da carta de demissão que o presidente da Caixa Econômica Federal entregou nesta quarta-feira (29) ao presidente Jair Bolsonaro.

À população brasileira e, em especial, aos colaboradores e clientes da CAIXA:

A partir de uma avalanche de notícias e informações equivocadas, minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade.

Foi indicada a existência de um inquérito sigiloso instaurado no Ministério Público Federal, objetivando apurar denúncias de casos de assédio sexual, no qual eu seria supostamente investigado. Diante do conteúdo das acusações pessoais, graves e que atingem diretamente a minha imagem, além da de minha família, venho a público me manifestar.

Ao longo dos últimos anos, desde a assunção da Presidência da CAIXA, tenho me dedicado ao desenvolvimento de um trabalho de gestão que prima pela garantia da igualdade de gêneros, tendo como um de seus principais pilares o reconhecimento da relevância da liderança feminina em todos os níveis da empresa, buscando o desenvolvimento de relações respeitosas no ambiente de trabalho e por meio de meritocracia.

Como resultados diretos, além das muitas premiações recebidas, a CAIXA foi certificada na 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), além também de ter recebido o selo de Melhor Empresa para Trabalhar em 2021 – Great Place To Work®️, por exigir de seus agentes e colaboradores, em todos os níveis, a observância dos pilares Credibilidade, Respeito, Imparcialidade e Orgulho.

Essas são apenas algumas das importantes conquistas realizadas nesse trabalho, sempre pautado pela visão do respeito, da igualdade, da regularidade e da meritocracia, buscando oferecer o melhor resultado para a sociedade brasileira em todas as nossas atividades.

Na atuação como Presidente da CAIXA, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. A ascensão profissional sempre decorre, em minha forma de ver, da capacidade e do merecimento, e nunca como qualquer possibilidade de troca de favores ou de pagamento por qualquer vantagem que possa ser oferecida.

As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta.

Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Junto-me à minha família para me defender das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram.

Por fim, registro a minha confiança de que a verdade prevalecerá.

Pedro Guimarães

Fonte: G1

Nesta quarta-feira, 29 de junho, ocorreu uma reunião entre representantes dos Sindicatos dos Bancários de base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e representantes da GEPES (Gerência de Pessoas) do Banco do Brasil.

Leandro Aresta, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, esteve presente e representou a entidade.

Foram abordados e questionados os critérios utilizados para os descomissionamentos, como foram realizadas as análises das GDP (Gestão de Desempenho Profissional), tendo sido esclarecido que são elaborados pela DIPES (Diretoria de Pessoas), localizada em Brasília.

A reunião ocorreu no SEDAN (prédio sede, onde se encontram vários departamentos do Banco do Brasil), no Centro do Rio de Janeiro, para esclarecer os critérios utilizados pelo banco, no mês de junho, e questionar a situação dos funcionários que se encontram como excesso de dotação na Unidade onde eram comissionados.

"Fizemos questão de colocar para os representantes do banco que priorizamos sempre o diálogo, na tentativa de evitarmos ações jurídicas. Vemos como positiva a reunião e esperamos, em breve, um retorno satisfatório", declarou Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Os dirigentes sindicais também citaram as denúncias de assédio que têm recebido, inclusive, através de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

Segundo os representantes do banco, "os gestores não são orientados a praticar assédios através de mensagens de WhatsApp, ou de qualquer outra forma".

Hudson Bretas, Presidente do Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, citou a importância das entidades sindicais, neste momento.

"Quando bancárias e bancários sentirem-se assediados de alguma ou qualquer maneira, a orientação é para que procurem o Sindicato dos Bancários de sua região, para que sejam acolhidos de todas as formas, e para que busquem soluções e procedimentos em conjunto."

PDG

Quanto ao Programa de Desempenho Gratificado (PDG), foi esclarecido que ele pode ser utilizado como elemento de avaliação para ascensão funcional, desde que não seja o único elemento observado pelo banco.

MACAÉ

O Sindicato dos Bancários de Macaé e Região protocolou um ofício específico, onde solicita providências quanto a falta de credenciamento de hospitais da rede privada, por parte da Cassi, no município de Macaé.

"Os funcionários do Banco do Brasil não possuem este tipo de atendimento. Não é aceitável que uma praça como Macaé, não tenha um hospital da rede privada que seja credenciado pela Cassi. Reiteramos a necessidade de que os funcionários de nossa base, sejam contemplados por este credenciamento que atenda as demandas de saúde da categoria", declarou Paulo Alves, Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região.

Fonte: Fetraf RJ/ES

Na última terça-feira, 28 de junho, o Movimento Sindical Bancário se reuniu virtualmente com representantes do Banco Mercantil do Brasil, para tratar sobre o encerramento das atividades no Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, sobre as demissões de funcionárias e funcionários.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e Pedro Batista, Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participaram da reunião.

O anúncio do encerramento das atividades do Mercantil no Rio de Janeiro, depois de mais de 50 anos de atuação no estado, foi feito no dia 20 de junho.

Nilton Damião, Presidente da Fetraf RJ/ES, questionou a todo momento o cumprimento do mandato do bancário Edilson Cerqueira, que também é Diretor da Federação. "Queremos que o banco mantenha o acordado", declarou Nilton.

Na reunião, os bancários se posicionaram contrários ao fechamento das agências no Estado, o que irá prejudicar trabalhadores e, também, o público em geral.

Os dirigentes sindicais solicitaram que as homologações sejam suspensas, o que foi atendido. Elas estão suspensas até o dia 5 de julho, quando haverá uma reunião entre o movimento sindical, o Banco Mercantil e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

O banco acenou com a possibilidade de transferência destes funcionários, desde que haja demissões em Belo Horizonte (MG), onde se localiza a sede da instituição financeira.

Os bancários disseram que acham difícil que esta proposta se concretize, já que houveram, tempos atrás, solicitações como esta, que não foram atendidas.

Pedro Batista, Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, comentou sobre esta proposta: "Já tentamos em outros momentos, a transferência de funcionários, mas não nos atenderam. Essa proposta me parece trocar seis por meia dúzia. Estaremos atentos."

O QUE FICOU ACERTADO

Além das homologações suspensas, o banco irá depositar as verbas rescisórias, gradativamente.

Fonte: Fetraf RJ/ES

 

 

 

Nesta terça-feira, 28 de junho, sindicalistas de 24 países do continente americano promoveram um ato em defesa dos bancos públicos no centro financeiro de Fortaleza, cidade que sedia o evento.

A atividade ocorreu logo após encontro temático da Aliança Latino-Americana dos Bancos Públicos, atividade preparatória da 5ª Conferência da UNI Américas.

Renata Soeiro, Diretora de Bancos Privados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, esteve presente.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, e a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, também participaram do ato.

"Estamos aqui representando os trabalhadores bancários de vários países que lutam por melhores condições de trabalho e qualidade de vida. E, também, por mais contratações e para que os Bancos Públicos continuem fortes e como um instrumento para o desenvolvimento econômico e social do nosso país", declarou Renata Soeiro.

A marcha passou por agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste. Em frente de cada uma foram feitas manifestações, com o objetivo de mostrar a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social.

A 5ª Conferência da UNI Américas acontece na quarta (29) e na quinta-feira (30), em Fortaleza. O evento reúne mais de 600 dirigentes sindicais de 24 países, que representam 124 organizações de trabalhadores filiadas à UNI Global Union. A Contraf-CUT, uma das anfitriãs do evento, participa com uma delegação de cerca de 100 sindicalistas.

Fonte: Fetraf RJ/ES

Nesta terça-feira, 28 de junho, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais uma funcionária do Banco Itaú.

Jane Lúcia foi reintegrada na mesma agência que trabalhava, localizada em Heliópolis, no município de Belford Roxo.

Jane é funcionária do banco desde 1988 e ocupava, na época, o cargo de supervisora, sendo desligada em abril de 2021, em plena pandemia do novo coronavírus. 

O desligamento contrariou o compromisso de não demissão durante a pandemia, que os grandes bancos assumiram.

IMPORTANTE

A bancária é sindicalizada e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendida pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

 

Nesta terça-feira, 28 de junho, em todo o mundo ocorrem celebrações pelo Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, também conhecido como Dia do Orgulho Gay. A data é importante para a reflexão sobre a igualdade de direitos entre as pessoas em qualquer situação, o respeito à diversidade e o combate a toda forma de discriminação e, em especial, à LGBTfobia.

A LGBTfobia, muitas vezes referida como homofobia, é a discriminação, aversão, ódio ou ato de agressão, por iniciativa individual ou coletiva, baseada na crença preconceituosa da inferioridade das pessoas LGBTQIA+ em relação à chamada heteronormatividade, ou a forma de pensar que marginaliza os relacionamentos afetivos que não sejam heterossexuais.

A secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, observa que “a sociedade ainda é cis-heteronormativa, ou seja, quer impor como norma quem devemos amar e como devemos nos apresentar perante ela”. Para Bianca, também militante LGBTQIA+, “quando uma pessoa LGBTQIA+ quebra essa norma, na questão afetivo-sexual ou na identidade de gênero, existe a reação violenta por parte dos que não aceitam a diversidade. Por isso, dizemos que nossa existência é política, porque todos os dias resistimos à violência para defender nosso direito de ser e amar quem quisermos”.

É crime

A LGBTfobia foi responsável por 316 mortes no Brasil, só em 2021, segundo Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+, preparado pelo Observatório de Mortes e Violências LGBTI+. O número mostra um crescimento de 33% desse tipo de crime no período de um ano no país. As entidades ligadas à comunidade LGBTQIA+ estimulam todos a denunciar qualquer crime por discriminação ou agressão contra vulneráveis. Um dos caminhos é o disque 100, do Governo Federal.

Várias organizações que atuam em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+ também possuem canais de atendimento e orientação a vítimas de toda forma de violência, como o Grupo Gay da Bahia, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).

Para Adilson Barros, da direção executiva da Contraf-CUT, “sempre será necessário falar sobre a situação da comunidade LGBTQIA+, uma vez que sofremos diariamente com o preconceito, exclusão, violação de direitos e dificuldade de acesso à educação e ao mercado de trabalho”. Adilson, que também é militante LGBTQIA+, lembra que, “apesar da criminalização da LGBTfobia pelo Supremo Tribunal Federal, em 2019, os casos de violência aumentaram por ausência de políticas públicas e pelo discurso de ódio vindo daqueles que preferem atacar os que pensam e desejam uma sociedade inclusiva e sem preconceito”.

Mapa da cidadania

A ABGLT oferece em seu site o Mapa da Cidadania, com um importante conjunto de orientações e informações sobre serviços, ferramentas jurídicas e órgãos de apoio à diversidade sexual e de gênero, existentes em todo Brasil. O mapa é muito organizado, objetivo e fácil de usar: basta acessar o link acima e clicar no nome do estado onde você está.

Rebelião de Stonewall Inn

A data de 28 de junho, como Dia do Orgulho LGBTQIA+, tem origem num ato de resistência à repressão policial em 1969, no bairro Greenwich Village, de Nova York, que é marcado pela convivência pacífica de diversidades étnica e sexual. Nesse dia, o bar Stonewall Inn, voltado à comunidade LGBTQIA+, foi alvo de uma inspeção por conta de seu público, na qual 13 pessoas foram detidas, entre funcionários e clientes.

Quando uma mulher foi agredida na ação e pediu socorro, pessoas que circulavam pela região juntaram-se para defendê-la. A reação popular cresceu, e os policiais tiveram que se refugiar dentro do bar, até que chegasse reforço das forças de segurança. As manifestações mobilizaram milhares de pessoas e seguiram na cidade por cinco dias, contra a perseguição policial e a discriminação generalizada contra a comunidade LGBTQIA+. O episódio ficou conhecido como Rebelião de Stonewall Inn.

Fonte: Contraf-CUT

Em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19 no Brasil, a perda de emprego atingiu majoritariamente as mulheres em comparação aos postos de trabalho perdido pelos homens. Enquanto naquele ano o número de homens ocupados assalariados caiu 0,9%, o de mulheres caiu 2,9%. Do total de 825,3 mil empregos perdidos entre 2019 e 2020, cerca de 593,6 mil (ou 71,9%) eram ocupados por mulheres. Com isso, pela primeira vez desde 2009, houve queda na participação feminina na parcela da população ocupada e assalariada: de 44,8% em 2019, para 44,3% em 2020. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada na semana passada pelo IBGE.

De acordo com o levantamento, mesmo diante do agravamento da crise econômica naquele ano, alguns setores que historicamente empregam mais homens tiveram aumento de pessoal – caso de entregadores em geral e construção. Por outro lado, aqueles que ocupam mais mulheres se retraíram.

Foi o que ocorreu, por exemplo, com a educação, em que elas respondem por cerca de dois terços do pessoal. Com a suspensão das atividades escolares, os estabelecimentos de ensino executaram corte de 1,6% do seu pessoal assalariado. Já na construção, setor em que 90,6% dos empregos são homens, houve aumento de 4,3% no número de assalariados.

O comércio, outro setor que sofreu durante a pandemia, teve queda de 2,5% no total de pessoal ocupado assalariado. Mas os cortes também se distribuíram de forma desigual. Para elas, que representam cerca de 20% do setor, a redução foi 3,2%, contra 1,9% dos homens. O segmento com a maior queda de assalariados foi alojamento e alimentação, que fechou 373,2 mil vagas no período, retração de 19,4%. Nesse setor, as mulheres respondem por 55,7% do emprego assalariado.

Problema estrutural

De acordo com a economista Marilane Teixeira, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Cesit-Unicamp), mesmo em períodos de crescimento, as mulheres são as menos procuradas para ocupar vagas regulares de emprego. Trata-se de um “problema estrutural”, segundo ela, que se agrava em momentos de crise, ainda mais diante da falta de políticas públicas que garantam a permanência delas no mercado de trabalho.

“São vários os fatores, a começar pela ausência do Estado e da garantia de políticas públicas como creches e ensino integral. Somente no ano passado, 70% das crianças mais pobres, de zero a três anos, estavam sem vagas em creches. Isso é um problema gigantesco para as mulheres que precisam ter um emprego”, diz a economista”, disse a economista em entrevista ao Portal CUT.

Outra dificuldade comum entre as mulheres que precisam deixar seus filhos em creche, é que elas procuram trabalho perto de suas casas para terem mais tempo de levar e buscar seus filhos em horários compatíveis com sua carga horária. Nesse sentido, trabalhos mais distantes, que implicam longo tempo de deslocamento, se tornam inviáveis para a maioria.

Marilane também destaca que, durante a pandemia, as mulheres enfrentaram aumento da sobrecarga do trabalho doméstico. Isso porque, além de normalmente serem elas que cuidam dos enfermos, das crianças e dos idosos, muitas também passaram a “cuidar” dos maridos. Essa situação também se agravou com o abandono da política de cuidados durante os governos Temer e, sobretudo, de Jair Bolsonaro.

Por fim, a economista destaca que, no auge da pandemia, foram perdidas quase 1 milhão de vagas de trabalhos domésticos, dados que não aparecem na pesquisa.

Na pele

Julia Margarida Gomes da Silva, de 38 anos, divorciada, mãe de três filhos e moradora de São Paulo, é uma das mulheres que compõem essa triste estatística. Recém-formada como técnica de enfermagem, ela conta que sobrevive com empregos temporários e informais. Enquanto isso, procura por uma ocupação com carteira assinada. “Já fiz bordados, fui cuidadora de idoso e faxineira, tudo para colocar o arroz na panela pros meus filhos.” Ela relata que, atualmente, quem lhe ajuda a pagar as contas são sua mãe e o padrasto, ambos aposentados.

Fonte: Rede Brasil Atual

A audiência pública que iria debater o Projeto de Lei 1043/2019, e que libera a abertura dos bancos aos sábados e domingos, foi adiada para o dia 6 de julho.

O debate, estava previsto para esta terça-feira (28), mas foi adiado.

O projeto, apresentado pelo deputado David Soares (União-SP), chegou a ser incluído na ordem do dia de votação pela CDC no final de maio, mas foi retirado da pauta após forte pressão do Movimento Sindical Bancário. 

A enquete da Câmara dos Deputados, onde qualquer cidadão pode votar e se manifestar sobre o PL 1043, CONTINUA!

Para votar, acesse: https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2192746