Maio 10, 2025
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Apesar de representar 44% do total da força de trabalho do país, as mulheres são maioria entre os desempregados (55,5%). Elas ainda recebem, em média, 21% menos que os homens (o equivalente a R$ 2.305 para elas e a R$ 2.909 para eles). Esses são alguns destaques do Boletim Especial “8 de março, Dia da Mulher”, divulgado nesta segunda (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o 3º trimestre de 2022.

Força de trabalho é um termo que representa todas as pessoas com 14 anos ou mais, ocupadas ou em busca de trabalho no país. O relatório do Dieese aponta também que, do total de mulheres ocupadas, a proporção de subocupadas, ou seja, que trabalham menos de 40 horas, mas gostariam de trabalhar mais, foi superior à dos homens: 7,8% delas estavam nessas condições, enquanto entre os homens, o percentual ficou em 5,1%. “Quando se analisa essa informação por cor/raça, nota-se que entre as negras, a situação é pior: o percentual de trabalhadoras negras subocupadas foi 9,3% maior do que o registrado entre as não negras”, continua a entidade.

Para acessar o boletim do Dieese na íntegra, clique aqui.

“A desigualdade de gênero no mercado de trabalho é uma das consequências da injustiça social”, destaca a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes. “Então, assim como o relatório do Dieese coloca, o mercado de trabalho reafirma um desequilíbrio presente em todas as esferas sociais, sob a forma do machismo e do racismo”, completa.

O Dieese afirma ainda que, mesmo sendo ampla maioria em determinado setor, as mulheres recebem muito menos que os homens. Nos serviços domésticos por exemplo, enquanto elas representam 91% dos ocupados o salário é 20% menor que a média recebida pelos homens. Assim como no agrupamento educação, saúde e serviços sociais: enquanto elas totalizam 75% da força de trabalho, recebem em média 32% menos que os homens.

Arranjos familiares

Dos 75 milhões de lares no país, 50,8% são liderados por mulheres, o que corresponde a 38,1 milhões de famílias. As mulheres negras lideram 21,5 milhões de lares (56,5%) e as não negras, 16,6 milhões (43,5%).

No 3º trimestre de 2022, em termos de renda média do trabalho da família, na média, os domicílios de casais com e sem filho receberam os maiores valores (R$ 4.987 e R$ 4.898, respectivamente). Os menores valores foram registrados entre os domicílios monoparentais com chefia feminina (R$ 2.833) e unipessoais femininos (R$2.913). Famílias monoparentais são estruturas em que o pai ou a mãe, que não vive com companheiro ou cônjuge, é responsável pelo cuidado dos filhos menores de 18 anos, enquanto que domicílio unipessoal é quando um indivíduo vive sozinho.

Quando se olha por cor, a renda das famílias negras foi sempre menor que a das não negras, independentemente do arranjo familiar. No caso das famílias chefiadas por mulheres negras com filhos, a renda média foi de R$ 2.362.

“A desigualdade de gênero e raça/cor no mercado de trabalho afeta intensamente a qualidade de vida de todos os membros das famílias e impõe, muitas vezes, a necessidade da inserção precária de filhos e outros parentes, para compor a renda familiar”, alerta o Dieese. “Esse quadro faz com que seja perpetuada a situação de vulnerabilidade não só da mulher chefe de família, mas de todos os familiares, com a transferência de milhares de crianças e jovens da escola para o mercado de trabalho, para que contribuam com a renda da família”, completa.

Desafio estrutural

A entidade observa no relatório que não houve avanços nos últimos anos para serem comemorados em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. “As desigualdades apresentadas no mercado de trabalho refletem o machismo estrutural de uma sociedade em que as mulheres, que são a maioria da população, estão sub-representadas em todos os espaços, incluindo os espaços políticos e de poder”, destaca Fernanda Lopes. “Na apresentação do documento, o Dieese lembra que, nas eleições de 2022, apesar do aumento de candidaturas femininas ter sido de 33,3%, em relação às eleições anteriores, apenas 302 mulheres foram eleitas, contra 1.394 homens, nas esferas federal, estadual e distrital”, completa.

O Dieese observa ainda que os dados de sub-representação na política e os problemas vivenciados no mercado de trabalho somam-se à violência. Todos esses fatores “refletem a condição de desigualdade de gênero”. Segundo dados da Fórum Nacional de Segurança Pública, no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram mortas em situações de violência doméstica ou devido a questões que envolvem desdém ou discriminação à condição de mulher, crime denominado de feminicídio.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta semana, centrais e movimentos sociais começaram a divulgar os locais do país onde acontecerão atividades, ao longo do mês e também no 8 de março, em celebração ao Dia Internacional da Mulher. “O tema deste ano é ‘Mulheres por democracia, autonomia econômica e trabalho digno’ com o lema ‘Sem Mulher Não tem Democracia’”, informa a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, ao avaliar que os movimentos de mulheres estão otimistas com o novo governo pelas movimentações recentes que apontam para o avanço de políticas públicas contra a desigualdade de gênero.

O país vive, atualmente, um recorde feminino na Esplanada dos Ministérios: das 37 pastas, 11 são ocupadas por mulheres. “Além de mulheres que passaram a ocupar quase 30% dos ministérios, o atual presidente da República fez questão de colocar duas mulheres no comando das principais instituições financeiras do país, Caixa e Banco do Brasil, reconhecendo a atuação das mulheres na sociedade e a necessidade de igualdade de oportunidades”, destaca a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

No último dia 28, Lula anunciou que, em 8 de março, apresentará ao Congresso uma lei para igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. “A questão da igualdade de oportunidade é uma das bandeiras de luta do movimento sindical bancário. Um levantamento mais recente, feito com base em dados do Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e divulgado por nós, mostra que enquanto um homem branco bancário ganha, em média, R$ 10 mil, a mulher branca recebe R$ 7,8 mil. A situação das mulheres negras é ainda mais delicada: elas recebem apenas R$ 5,9 mil, em média”, explica Juvandia.

Fernanda Lopes observa que a pauta deste ano, para o 8 de março, “promovido pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais, faz a ligação entre democracia, autonomia econômica e trabalho digno, porque a desigualdade de gênero é uma das consequências da injustiça social”.

Juvandia Moreira destaca também que, “ao longo dos últimos quatro anos, houve um desmonte das políticas públicas”. Um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), uma organização não governamental sem fins lucrativos, mostra que o governo Bolsonaro cortou 94% da verba destinada ao Ministério da Mulher para a proteção de gênero, nos orçamentos elaborados e enviado ao Congresso, referentes aos anos 2020 a 2023.

Veja o que já está programado para o dia 8 de março:

Bahia

Salvador: caminha da Lapinha ao Pelourinho (trajeto 2 de Julho). Tema será “Mulheres insubmissas protagonistas da democracia”

Ceará

Fortaleza: ato na Praça do Ferreira a partir das 14h. O tema é “Em defesa da vida, pelo fim da fome, contra o racismo e a violência de gênero”. A partir das 16h, haverá caminhada e panfletagem pelo centro da cidade.

Distrito Federal

Brasília: Marcha com concentração no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), às 26h. De lá, as mulheres seguem até o Palácio do Buriti, para exigir do GDF políticas de enfrentamento à violência de gênero.

Mato Grosso do Sul

Campo Grande – Ato às 8h na Praça Ari Coelho. O tema é “Mulheres em Resistência, Sempre Vivas e contra todas as Formas de Violência”.

Paraná

Curitiba: Marcha das Mulheres, com concentração a partir das 16h na Praça Santos Andrade. Às 18h, acontecerá um ato da Frente Feminista de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. Às 19h, ocorrerá a Marcha das Mulheres e seguirá em caminhada até a Boca Maldita para o ato de encerramento

São Paulo

Capital: ato às 17h no Vão Livre do Masp, na Avenida Paulista. “Mulheres em defesa da Democracia” será a bandeira levada às ruas. Antes, às 15h, haverá atividade no Espaço Cultural Lélia Abramo, na Rua Carlos Sampaio, 305 (próximo à Paulista).

Limeira, São Paulo

Atos a partir das 10h, na praça Toledo Barros.

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários do Banco do Brasil receberam, nesta sexta-feira (3), o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) referente a 2022. Os valores pagos são proporcionais ao aumento do lucro do banco, que bateu recorde de R$ 31,8 bilhões no ano passado.

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB existe ainda a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os funcionários, além da parcela variável. 

“Conforme a regra, o BB efetua o pagamento da PLR dez dias após a distribuição dos dividendos para os acionistas”, explica a funcionária do BB e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes. Ela lembra que a primeira parcela da PLR foi paga no dia 5 de setembro passado. 

Fonte: Contraf-CUT

Entre as pautas entregues pelo movimento feminista ao governo Lula, ainda durante o período de transição, está a ratificação da Convenção 190 (C190) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata do combate à violência e ao assédio no mundo laboral. “Adotada em 2019, essa convenção é a primeira que fornece uma definição internacional de violência e assédio no trabalho, incluindo a questão de gênero”, observa a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes.

Na última terça-feira (28), ao anunciar medidas para a segurança alimentar, no Palácio do Planalto, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, adiantou que, em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, irá apresentar ao Congresso uma lei de igualdade salarial para homens e mulheres que exercem a mesma função.

“Sem dúvida esta proposta do governo é muito importante, assim como é importante para o país a ratificação da C190. Por isso que, entre as atividades que vamos promover durante todo o mês de março, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, está o reforço a essa reivindicação”, pontua Fernanda. “Vale lembrar que entre as conquistas obtidas pela categoria, estão, na Campanha Nacional dos Bancários de 2010, a criação de uma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para a instalação de canais de combate ao assédio moral e, na última campanha, a do ano passado, a inclusão de mais uma cláusula na CCT para o combate ao assédio sexual. Então, esses sempre foram temas colocados pelos trabalhadores nas mesas de negociação com os bancos”, observa.

Avaliação da Uni Américas

Até o momento, apenas 22 dos 187 Estados membros da OIT ratificaram a C190. “Esperamos que o Brasil, com este novo governo Lula, assim como outros países da América Latina, com o avanço do progressismo na região, confirme a Convenção 190, para garantir espaços seguros aos trabalhadores e obter, consequentemente, empresas mais produtivas, com benefícios para toda a sociedade”, avalia Andrea García, coordenadora de Igualdade e de Oportunidades da Uni Américas, braço da UNI Global Union, sindicato global que reúne entidades de 140 países.

Ela ressalta que “os sindicatos são atores chaves” para se alcançar espaços seguros de trabalho. “Lutar para mudar uma cultura laboral onde há descriminação, onde há assédio, onde existe violência é o único meio para criar espaços de trabalho que são mais igualitários e diversificados. E, o respeito à diversidade, cria democracias fortes e com justiça social”, completa.

Inovações da C190

A advogada e assessora jurídica da Contraf-CUT, Phamela Godoy, explica que “diferente das leis comuns”, para que uma convenção da OIT comece a tramitar no Congresso, “é preciso que o presidente da República entregue o documento ao Legislativo”. Depois deste rito, “é que a convenção passa a tramitar igual a uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição)”, completa.

Phamela frisa que, tecnicamente, quando um país ratifica uma convenção, a mesma torna-se parte da legislação nacional, tendo força Constitucional. Ela complementa que a C190 apresenta “um novo e contemporâneo conceito, quando reconhece que o assédio, seja moral ou sexual, pode causar danos físicos, psicológicos, sexuais e econômicos e que é uma forma de violência baseada em gênero”.

A Convenção 190 não inclui apenas assédio sexual e moral, mas também abusos físicos, maus-tratos verbais, bullying, coação, ameaças, falta de recursos, negação de acesso aos serviços e privação de liberdade.

A C190 aborda ainda a violência doméstica não como um assunto privado, mas de responsabilidade de toda a sociedade, porque pode afetar a saúde, a segurança e a produtividade de uma pessoa no seu emprego.

Outra abordagem considerada inovadora da C190 é que a violência e o assédio podem ser provocados não apenas por pessoas que ocupam cargos acima do trabalhador atingido. Colegas de trabalho e terceiros, como clientes, consumidores ou familiares de empregadores podem vir a praticar violência e assédio no ambiente de trabalho e, portanto, devem ser coibidos e responsabilizados.

“Na Justiça do Trabalho já se compreende que qualquer pessoa no ambiente de trabalho pode praticar assédio sexual. No Direito Penal é que temos a necessidade de enquadrar no crime não apenas aquelas pessoas que estão em cargo superior em termos hierárquicos no ambiente de trabalho. Com a ratificação, pela C190 isso muda automaticamente”, conclui Phamela.

Fonte: Contraf-CUT

Ainda são milhares as pessoas desalojadas e desabrigadas pelos desastres ambientais, por causa das fortes chuvas, no litoral norte de São Paulo. Assim, as ações humanitárias e doações devem seguir, como forma de amenizar seu sofrimento. Entre as cidades mais atingidas estão São Sebastião, Ubatuba, Bertioga, Ilhabela, Guarujá e Caraguatatuba.

Depois da localização de dezenas de mortos e a redução do número de desaparecidos, a mídia reduz a atenção, mas a situação ainda é de crise. Por isso, o Sindicato Solidário está intensificando suas ações. Nesta quarta (1º), a coordenação da campanha realizou uma reunião, por acesso remoto, com representantes de federações de bancários de várias localidades do Brasil (imagem em destaque na ilustração acima). O objetivo é ramificar a divulgação da campanha solidária para as entidades sindicais e ampliar o volume de doações.

Atuação permanente

Durante o encontro, várias propostas de ação do Sindicato Solidário foram apresentadas, em especial, para que as ações continuem mesmo após este momento mais crítico que as comunidades afetadas estão vivendo. Entre as medidas que serão debatidas com mais detalhes e devem ser implantadas em breve, está a de promover uma campanha junto às próprias entidades sindicais, para incrementar as doações que já estão sendo feitas pela categoria.

Outra proposta é a de criar uma comissão de representantes das instituições sindicais de bancários para monitorar as ações após a fase do socorro de emergência às vítimas. O órgão acompanharia todo o trabalho de recuperação urbana e social das regiões afetadas e passaria a atuar no debate e na formulação de políticas de prevenção e de soluções mais duradoras para casos de catástrofes naturais, sempre com grande foco na preservação ambiental, uma necessidade para que se alcancem resultados no longo prazo.

Outras ações

Além da campanha por ajuda e doações, o Sindicato Solidário está atuando junto a entidades sindicais, de governo e da sociedade civil, em busca de apoio às vítimas do litoral norte paulista por outros caminhos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está em diálogo institucional com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), para que os bancos participem das ações humanitárias. Também estão sendo encaminhadas ações junto a órgãos públicos, das esferas municipais, estadual e federal, tanto para iniciativas de solidariedade no momento atual, como para ações no sentido de se evitar que desastres parecidos se repitam.

Bebês e crianças

No momento, as campanhas humanitárias pedem mais doações de roupas de bebês e crianças, fraldas, leite em pó para alimentação infantil e mamadeiras. Os pedidos por alimento, água potável e produtos de higiene e limpeza também continuam. Veja a seguir como ajudar.

Fundo Social de Solidariedade

Fundo Social de São Paulo precisa de voluntários para a triagem das doações, que devem ser organizadas em caixas separas de sapatos, roupas femininas, masculinas, infantis e íntimas. Mais de 175 toneladas de doações já foram enviadas desde domingo (26) para as vítimas. Podem voluntariar apenas maiores de 18 anos, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

CUT de São José dos Campos

A subsede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São José dos Campos está na campanha de solidariedade, inclusive como posto de doações, em especial, alimento, água, roupa e produtos de higiene e limpeza. O que é arrecadado está sendo transportado para São Sebastião de helicóptero pelo Fundo de Solidariedade da cidade. A CUT fica na avenida São José, 488, no Centro de São José.

Seeb/Mogi das Cruzes

Os bancários e bancárias de Mogi das Cruzes estão promovendo uma campanha solidária até esta sexta-feira (3), com arrecadação de comida, produto de higiene e limpeza e roupas, que serão enviados aos atingidos. As doações devem ser entregues no ponto de arrecadação, à rua Dr. Deodato Wertheimer, 2.319, na Vila Mogi Moderno.

Instituto Verdescola

A Contraf-CUT apoia o Instituto Verdescola, que está atuando com voluntários para ajudar desabrigados e feridos. Doações podem ser feitas pelo PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., por depósito em conta (banco Itaú, agência 8499, conta 28366-4, CNPJ 07.707.869/0001-10) ou por cartão de crédito, por meio deste link no site da entidade. A organização Gerando Falcões está trabalhando em parceria com a Verdescola.

Pets

Muitas outras entidades também estão com ações, algumas em questões específicas, como proteção de animais de estimação. Esse é o caso das organizações Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD) e Amparanimal, por exemplo.

Sindicato Solidário

Sindicato Solidário surgiu na pandemia de covid-19, com o objetivo de preservar vidas. A iniciativa da Contraf-CUT, com a parceria de CUT, Intersindical e CTB, busca mobilizar entidades sindicais do ramo financeiro por uma postura humanitária de todos.

Dezenas de federações e sindicatos do ramo, em diversos estados, fazem parte do Sindicato Solidário (veja lista). No site do Sindicato Solidário há informações sobre como integrar a iniciativa e indicar entidades para receber doações, além de notícias sobre ações anteriores.

Fonte: Contraf-CUT

Nota de pesar

Março 02, 2023

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se solidariza com o companheiro Turíbio Félix de Almeida, ex-diretor da entidade, em virtude do falecimento de seu filho.

Toda solidariedade à família.

Nesta quinta-feira, 2 de março, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se reuniu na sede da entidade, em Duque de Caxias, para discutir e debater sobre o alto número de demissões que vem ocorrendo nos bancos Itaú e Bradesco.

Somente de ontem, quarta-feira (1), para hoje, foram 5 funcionários do Itaú e 2 do Bradesco, demitidos.

Além disso, há informações de que 4 agências do Bradesco e 3 do Itaú, terão suas atividades encerradas, neste mês de março, só na Baixada Fluminense.

O Sindicato está traçando estratégias para frear as demissões, já que entende que os bancos têm lucros exorbitantes e tem condições de manter, tanto os funcionários em seus quadros, quanto agências abertas e funcionando.

A Coordenação Geral do Sindicato entende que, com menos bancárias e bancários, maiores são as filas e mais casos de adoecimento na categoria irão aparecer, já que a demanda existente, irá aumentar.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a criação de um grupo de trabalho (GT) com plataformas digitais para combater a desinformação na internet. O GT vai atuar em duas frentes: vai elaborar propostas e sugestões ao Projeto de Lei 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News. Por outro lado, aprimorar os mecanismos de autorregulamentação das próprias plataformas. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, anunciou a decisão em reunião nesta quarta-feira (1º), em Brasília.

Participaram do encontro representantes do Tik Tok, Twitter, Meta (WhatsApp, Facebook e Instagram), Telegram, YouTube, Google e Kwai. O ministro agradeceu o empenho das empresas para conter a disseminação das fake news, mas disse que é preciso avançar mais.

Nesse sentido, destacou que as plataformas digitais foram utilizadas na preparação dos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele classificou o episódio como o “ápice” dos ataques ao Estado democrático de direitos.

“Obviamente, a culpa não foi das redes. Senão, as redes estariam na Colmeia e na Papuda também. Mas as redes foram instrumentalizadas. Então, essa instrumentalização, com a experiência que tivemos todos nas eleições e até no 8 de janeiro, acho que a gente pode aproveitar para construir alguma coisa para tentar evitar isso”, disse Moraes.

Desse modo, o presidente do TSE defendeu a colaboração entre o Poder Público e as plataformas, numa “via de mão dupla”. “Não tenho dúvidas de que, se não for algo construído em conjunto e, principalmente, com base na autorregulação das próprias plataformas, a chance de ser eficiente é muito pequena”, ressaltou.

Além disso, Moraes sugeriu a expansão para os discursos de ódio de mecanismos de controle já existentes para o combate a temas como pedofilia. Ele ainda indicou a necessidade de algum grau de responsabilização das plataformas, no caso de conteúdos promovidos e monetizados pelos algoritmos.

Aproximação

Com a intermediação do TSE, espera-se agora uma atitude mais colaborativa das plataformas digitais em relação ao PL das Fake News. O Senado aprovou o texto base ainda em 2020. Na Câmara, o tema é relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que defende pontos como a responsabilização das plataformas de rede social pela disseminação de discursos de ódio contra o Estado Democrático de Direito.

No ano passado, entretanto, as big techs se insurgiram contra o projeto. Google e Meta chegaram a lançar peças publicitárias para detratar a proposta. Não se furtaram, até mesmo, a propagar fake news contra a iniciativa de regulação, estimulando o medo injustificado de censura. Na época, a jornalista Renata Mielli, coordenadora do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, chegou a classificar como “terrorismo midiático” a reação das plataformas.

Mas tal postura não é novidade. Foi assim em todos os países que avançaram na regulamentação das redes sociais. Ainda assim, União Europeia, Austrália e Nova Zelândia aprovaram legislações que punem as redes sociais pela disseminação de notícias falsas e discurso de ódio.

No mês passado, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), em participação no programa Entre Vistas, da TVT, disse que a regulação das redes sociais é um tema que interessa às democracias de todo o mundo. E afirmou que o Brasil “não pode se omitir” nesse debate.

Fonte: Rede Brasil Atual

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara um conjunto de políticas públicas para as mulheres, em todas as áreas. O pacote de medidas, de acordo com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, será divulgado na próxima quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, envolvendo ações em mais de 30 ministérios. As ações foram confirmadas pela ministra em cerimônia de abertura da programação oficial do “Mês da Mulher” na manhã desta quarta (1º).

O evento de café da manhã teve a presença da primeira-dama, Janja Lula da Silva, das 11 ministras da equipe e das presidentas do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano.

Elas integram a campanha a ser lançada no 8 de março tendo como tema central o respeito às mulheres como “valor inegociável”. Segundo Cida Gonçalves, essa articulação interministerial promete “mudar a vida das mulheres e fazer diferença na vida de 52% da população”, conforme afirmou em referência à maioria feminina da população. 

O presidente quer a formulação de ações transversais (políticas públicas que requerem orçamentos e envolvimentos de vários ministérios) para que ele apresente no 8 de março. Ainda ontem (28), Lula confirmou que encaminhará ao Congresso projeto de lei para garantir a igualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil. Desse modo, durante a cerimônia, hoje, a ministra das Mulheres disse que o governo quer dar uma resposta à população que ajudou a elegê-lo. 

Prioridade contra violência de gênero

“O presidente Lula disse para mim: ‘você sabe o tamanho da sua responsabilidade porque foram as mulheres que efetivamente me elegeram’. E nós vamos dar uma resposta para aquelas que são as principais pessoas e o principal público efetivamente das políticas públicas. Porque somos nós, mulheres, que estamos na linha abaixo da pobreza, principalmente as mulheres negras que são as que estão passando fome. Somos mães solos, mortas todos os dias, violadas todos os dias. E é por isso que todas estamos aqui para dizer para as mulheres que esse governo respeita as mulheres, trabalha para as mulheres e vai construir um país para e com as mulheres. Estamos aqui para garantir isso”, ressaltou Cida. 

O tema da violência de gênero também foi lembrado pela primeira-dama, que abriu sua fala em solidariedade à fisiculturista Ellen Cristina Otoni Campos, de 37 anos. Ellen está hospitalizada desde quinta-feira (23), depois de levar sete tiros. O suspeito do crime é o namorado da vítima, o também fisiculturista Weldrin Lopes e Alcântara, de 44 anos, preso ontem em Belo Horizonte.

Janja lembrou compromisso de Lula, durante a campanha e já eleito, com diminuir os índices de feminicídio no país, até zerá-los. Além disso, citou o combater à fome como uma “obsessão” do presidente.

“Esse tema da violência contra a mulher chega a ser pessoal e particular e vou trabalhar com todas as minhas forças,  trabalhar junto com o Ministério das Mulheres e a sociedade civil para que a gente não precise mais mandar mensagem de força para uma mulher que foi baleada pelo seu namorado e companheiro. E o pior, esses homens não estão satisfeitos de matar apenas as mulheres, eles matam também as crianças e seus filhos”, lamentou a primeira-dama. 

Marielle e as mulheres negras

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também advertiu sobre a violência política de gênero que tem como alvo mulheres na política. Ela lembrou que, desde 2018, o mês também passou a ser “triste” por marcar o assassinato de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, morta a tiros em 14 de março. Anielle ponderou, contudo: “Sempre que vejo mulheres negras ocupando esse espaço (do jornalismo) e a política, vivas, porque por estarmos vivas representando essa luta que muito me emociona, sei que estamos no caminho certo”. 

A representatividade também foi celebrada, na sequência, pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. “Essa é Esplanada mais feminina da história do Brasil”, comentou. “E isso não é pouca coisa para quem, como eu e algumas dessas mulheres aqui aguerridas, faz política há muito tempo no Brasil.” Tebet também elogiou o compromisso de Lula com a igualdade salarial, prometida por ele na campanha. Ou seja, é preciso adequar as legislações que incidem sobre o tema hoje, pois são suficientes para garantir esse direito.

“O presidente Lula só me deu uma determinação, que o pobres estejam no orçamento público brasileiro. (…) Então vai ser com muita satisfação que o cobertor curto do orçamento eu e as nossas ministras vamos puxar para o lado da mulher negra brasileira do Nordeste”, acrescentou. 

Olhar a partir do gênero

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, completou que o debate da equidade de gênero precisa estar associado ao da equidade racial. Ao destacar o papel da área, ela também destacou que o compromisso com as mulheres não termina no dia 8 de março nem no Mês da Mulher. “O Ministério da Saúde começou no primeiro dia de gestão, quando revogamos a portaria contrária aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e (garantimos) o cuidados integral à saúde da mulher que é uma premissa do presidente Lula e de toda a nossa equipe de gestão”. 

“E por que tantos anúncios serão feitos na semana que vem?”, provocou na sequência a ministra de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, respondendo ela própria a questão. 

“Ao colocar uma mulher no comando, uma mulher negra e indígena, você está mudando a forma de pensar políticas públicas. E isso faz com que se tenham ideias que as vezes vocês vão ver que são simples, mas que ninguém teve antes porque não tinha alguém naquele lugar com aquele pensamento, e com história de vida e experiências que fazem dar ênfase a um ponto que talvez para um homem não tenha relevância. Mas para nós, mulheres, sabemos que tem.” 

Luta e resistência

Esse é o caso, por exemplo, do racismo ambiental, como destacou a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva. De acordo com ela, as políticas ambientais também devem atuar para quebrar com essa estrutura desigual. “As mulheres que pagam o maior preço na hora da catástrofe. São as mulheres pretas que vamos encontrar em São Sebastião. São elas que perderam seus filhos e companheiros. Porque são elas as empurradas para as encostas por serem mais pobres e vulneráveis e elas precisam de políticas públicas na área ambiental para que a gente quebre também o racismo ambiental”. 

Secretária de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, Juma Xipaia de Carvalho também comentou sobre os desafios para as mulheres indígenas. Ao finalizar sua fala, ela chamou atenção para a ligação entre o assassinato de Marielle com o crime contra a vida do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, no ano passado. “Somos Marielle, somos Bruno e Dom.”

“Todos e quaisquer tipos de mulher estão sendo assassinados ou perdendo seus parceiros que lutam pelos direitos de outros. Não podemos esquecer disso. Estamos em um momento único, mas jamais podemos esquecer nosso passado tão recente que ainda herdamos dores e lamentos. Todos os dias acordamos cientes disso. Nós estivemos em Brasília ocupando esse território, vendo nossos filhos sendo atacados, mulheres sendo agredidas e nós não recuamos. E hoje ter o Ministério dos Povos Indígenas e estar aqui com essas mulheres é motivo de comemoração, porque é o símbolo único da vida”, concluiu Juma. 

Fonte: Rede Brasil Atual

O bancário João Luiz Fukunaga tomou posse hoje (28) do cargo de presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, a Previ. Ele é funcionário de carreira do BB desde 2008. Em 2018, assumiu a coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). A cerimônia aconteceu nesta manhã, na sede da previ, no Rio de Janeiro.

Já em 2020, ele assumiu como auditor sindical no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (SPBancários). A função é prevista no Acordo Coletivo de Trabalho e, entre as responsabilidades, está a de auditoria dos valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O Conselho Deliberativo do banco público anunciou o nome de Fukunaga na sexta-feira (24). Ontem, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), entidade responsável pelas operadoras de previdência privada no Brasil, considerou o bancário habilitado para o cargo.

Boas perspectivas na Previ

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, aprovou a escolha de Fukunaga. Ela destacou que a “trajetória de compromisso com os funcionários e funcionárias e com a defesa do banco público, bem como a defesa da reconstrução do Brasil, mostra que ele está preparado para assumir mais este desafio”.

“João apresentou, ao longo desses anos, capacidade de liderança, de mediação e de resolução de conflitos. Nossa expectativa é de uma administração ainda mais preparada para atuar em favor dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil. Também aos associados à Previ. Ela é uma entidade criada com luta para garantir aposentadoria digna para os funcionários e proteção aos seus familiares”, finalizou a presidenta.

Em nota, o Sindicato dos Bancários de Brasília também aprovou a escolha. O presidente da entidade, Kleytton Morais, disse que as perspectivas são positivas. “A chegada do companheiro João Luiz Fukunaga na presidência da Previ é muito importante para a defesa dos direitos dos participantes da Previ e de outros fundos de pensão. Será um aliado estratégico na construção de diálogo necessário. Isso para rever o ambiente normativo que se instalou no país e que ameaça os participantes dos planos de pensão.”

Morais destacou alguns desafios que Fukunaga deverá enfrentar. “Cito, por exemplo, temas como retirada de patrocínio, transferência de gestão para ditos agentes de mercado (atacando o direito à gestão compartilhada pelos participantes), além de outras igualmente nocivas resoluções de mercado.”

Fonte: Rede Brasil Atual