Maio 10, 2025
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Imprensa

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A trajetória do emprego formal no setor bancário apresentou oscilação durante todo o ano de 2022, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Apenas nos meses de janeiro, fevereiro, agosto e setembro a soma das contratações foi maior do que a das demissões. Nos demais meses, o saldo foi negativo. Mas, no cômputo geral do ano, houve mais contratações do que demissões, gerando um saldo positivo de 4.716 postos de trabalho.

“A ampliação de vagas no setor bancário, no entanto, deve ser observada com cautela. Analisando os dados, nota-se que, em grande medida, o saldo favorável pode ser atribuído às contratações realizadas pela Caixa Econômica Federal”, diz o documento do Dieese, ao lembrar que a Caixa promoveu contratações graças à atuação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) para que fossem convocados os aprovados em concurso realizado pelo banco em 2014 e também no concurso específico para pessoas com deficiência (PCDs), o que resultou, desde 2021, em ganhos na justiça determinando as convocações pela Caixa. Segundo o levantamento, os postos de trabalho criados pela Caixa (1.022 vagas) representam 35,1% de todo o saldo positivo de emprego no setor bancário.

Sinal amarelo para TI

Na esteira do aumento de investimento realizado pelos principais bancos do país na área de tecnologia, 2022 repetiu o que já havia sido constatado em anos anteriores, com criação de 1.424 vagas diretamente ligadas às áreas de tecnologia da informação.

Mas, o sinal está amarelo até para as vagas de TI. Segundo o levantamento do Dieese, houve uma expressiva queda das contrações nesta área, na comparação com as realizadas em 2021, quando foram geradas 3,7 mil vagas específicas. “Tal fato pode representar, no curto prazo, o esgotamento na capacidade de geração de postos de trabalho de ocupações nestas posições”, afirma o Dieese no texto.

Nos estados

O Dieese também fez o levantamento considerando o saldo de empregado bancário em cada um dos 27 estados da federação. Em seis deles o saldo foi negativo. A maior queda foi registrada no Rio de Janeiro (1.021 vagas), seguido pelo Rio Grande do Sul (279), Paraná (244), Santa Catarina (152), Pernambuco (95) e Rio Grande do Norte (30). Os maiores saldos positivos ocorreram em São Paulo (2.452 vagas), Distrito Federal (287) e Mato Grosso (206).

O Dieese destaca que as vagas criadas em São Paulo estão concentradas na capital, com a abertura de 2.946 postos de trabalho, sendo 40% deles em cargos relacionados à tecnologia da informação.

Perfil dos trabalhadores

Gênero
O levantamento também traz dados com relação aos perfis dos trabalhadores. Com relação ao gênero, as admissões de mulheres foram 19,1% menores que a dos homens e os desligamentos, 5,4% superiores. A consequência foi a abertura de 3.933 vagas para homens e a eliminação de 1.106 postos de trabalho para mulheres.

Em seu documento, o Dieese observa que em 2022 houve intenso debate sobre assédio moral e assédio sexual na categoria, e que as duas temáticas foram pactuadas na negociação coletiva. “O resultado da movimentação do emprego não reflete o compromisso patronal em ambientes de trabalho mais homogêneos e igualitários”, diz o texto.

Faixa etária
Com relação à idade, a geração de vagas se concentrou nas primeiras faixas etárias, até 29 anos, com aumento de 10.351. Para trabalhadores com 30 anos ou mais, houve movimento contrário, com o fechamento de 7.529 vagas.

Raça e escolaridade
A maior proporção entre os admitidos foi da raça branca (60,8%) e com superior completo (55,3%). As admissões de trabalhadores pretos e pardos foram de 33,9% da totalidade, enquanto os desligamentos foram de 25,6%. Ao considerar o saldo, verifica-se resultado positivo no que toca a diversidade racial, uma vez que a movimentação foi positiva em 3.881 postos de trabalho para trabalhadores pretos e pardos.

Os dados completos estão na Pesquisa do Emprego Bancário – Número 19 – Fevereiro/2023, elaborada pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

Por lei, todo futuro papai tem direito a uma licença paternidade de cinco dias. Mas, a categoria bancária pode ampliar esta licença para 20 dias. Esta é uma conquista das negociações realizadas durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2016. Mas, atenção! Só tem direito a ela os bancários que fizerem um curso de paternidade responsável e apresentarem a comprovação ao banco.

Diversos sindicatos oferecem o curso, como o Sindicato dos Bancários de São Paulo, que o oferece na modalidade online, em parceria com a Faculdade 28 de Agosto, com desconto aos bancários filiados a qualquer sindicato associado à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Para bancários sindicalizados, o valor é de R$ 150, já para não sindicalizados o custo é de R$ 250.

“O curso, que é interdisciplinar, recebeu nota 9,5 da última turma, o que mostra a excelente avaliação dos participantes. Esse é um momento especial, que ficará marcado na vida dos pais e das mães, afinal, no corre-corre da vida destinamos pouco tempo para pensar nestas relações e cuidados tão essenciais”, ressaltou Ana Tercia Sanches, professora e pesquisadora da Faculdade 28 de Agosto.

As aulas da próxima turma do curso Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas da Faculdade 28 de Agosto serão realizadas de 27 de fevereiro a 3 de março, das 19h30 às 21h30. As aulas são online, mas sempre ao vivo, permitindo a interação entre alunos e professores. A novidade é que as bancárias grávidas também podem participar junto com seus companheiros. O curso pode ser feito a qualquer momento da gestação.

Para se inscrever, clique aqui.

Sobre o curso

O curso de Paternidade Responsável e Relações Compartilhadas é interdisciplinar e considera diversas abordagens. A proposta é promover uma reflexão sobre a paternidade e a maternidade no mundo contemporâneo. São abordados pontos como o momento na vida do pai, os desafios para a família com a chegada do novo integrante, depressão pós-parto e o respeito à condição biológica e psicológica da mulher. Os alunos também aprendem a trocar fralda, colocar para dormir, alimentação e pós-mamada, entre outros assuntos que auxiliarão a desmistificar o dia a dia com o bebê, além de conceitos pedagógicos novos e antigos, educação para igualdade e a função paterna nesse contexto.

Fonte: Contraf-CUT

Jamais imaginei que veria, em pleno século XXI, no ano de 2023, em um país como o nosso, seres humanos sendo resgatados pelo Ministério da Saúde em estado grave de desnutrição e malária. Principalmente, crianças e idosos. 

A crise humanitária dos Ianomâmis, além de inadmissível, é criminosa. E seus responsáveis devem ser identificados e punidos pelos crimes que cometeram contra esses brasileiros. 

Está claro que houve falta de empenho nos últimos anos em combater o garimpo nas terras Ianomâmis. A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) já havia classificado, em 2019, a situação como “extremamente grave”, principalmente, pela questão do garimpo ilegal, que é o principal responsável pelo adoecimento e pela fome vivida pelos Ianomâmis. O líder indígena Junior Heurari, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Ianomâmi, disse ter enviado mais de 60 pedidos de auxílio diretamente ao Governo. Todos ignorados. Isso me faz pensar que o extermínio dos Ianomâmis foi uma politica de Estado do antigo governo. E pensar que, no ano passado, o Brasil fez parte dos 11 países que propuseram a convenção do Genocídio da ONU, e agora vem à tona que cometeu esse crime contra o seu próprio povo.

Nossa solidariedade em situações como esta é extremamente importante. Porém, não basta para mudar a realidade. Precisamos cobrar, enquanto sociedade civil, políticas públicas que protejam nossos povos originários. O atual governo deu um importante passo ao criar o Ministério dos Povos Indígenas, que é ocupado pela deputada federal do Estado de São Paulo, agora Ministra, Sônia Guajajara. A atitude do atual presidente, ao ser informado sobre a situação, de viajar pessoalmente com ministros de outras áreas às terras dos Ianomâmis, foi imprescindível para salvar a vida desses brasileiros. E iniciar a mudança dessa realidade. Fica aqui mais uma vez a reflexão do governo que queremos. Me peguei pensando que meu voto ajudou a salvar esses brasileiros.  

A ajuda humanitária tem chegado de dentro e de fora do nosso país. E tão importante quanto, é o combate efetivo ao garimpo ilegal, raiz do problema, pelas forças militares a pedido do Governo. A PF abriu um inquérito para apurar se houve crime de genocídio e omissão de socorro na assistência aos Ianomâmis pelo governo passado, e parlamentares de diversos partidos apoiam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. 

Eu entendo que é urgente pacificar o país, no entanto, em meio a um furacão de acontecimentos deixado como legado pelo antigo governo, é preciso escolher o que é prioridade para combate imediato. A meu ver, neste momento, nossa prioridade é salvar os brasileiros Ianomâmis. 

Unidos Somos Fortes!

Nilton Esperança

Foto: Araquém Alcântara

Fonte: Fetraf RJ/ES

O carnaval está chegando, mas os blocos já estão nas ruas nas pré-comemorações da data. A Febraban reforça nesta época do ano sua comunicação para que os clientes fiquem atentos para não caírem em golpes e, assim, aproveitarem a folia em completa segurança.

A aglomeração de pessoas e a distração no momento dos pagamentos facilitam que bandidos apliquem o golpe da troca do cartão, muito comum nesta época do ano. O golpista se passa por um ambulante e entrega a maquininha para o cliente digitar a senha do cartão. O falso vendedor se aproveita de um momento de distração do comprador e presta atenção na senha que está sendo digitada.

“Preste muita atenção ao comprar algo na rua e pagar com cartão. Muitas vezes, o golpista também usa algum truque e desvia a atenção do folião para que a vítima digite a senha no campo destinado ao valor da compra. Isso permite que bandido descubra o código secreto. É importante ressaltar que o campo de senha deve mostrar apenas asteriscos”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Volpini ainda ressalta que o cliente não deve aceitar fazer pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado. “Também é muito importante que a própria pessoa insira o cartão na maquininha e confira se o cartão devolvido é realmente o seu. Peça o recibo impresso da transação ou verifique se o valor está correto nas mensagens SMS que recebe no app do banco. No caso de pagamento via QR Code ou transferência, confira o valor e o destinatário do dinheiro”, acrescenta.

Outro problema muito comum em locais com aglomeração de pessoas, como é o caso dos blocos de carnaval, são os furtos, roubos ou perda do celular. A Febraban esclarece que os aplicativos dos bancos contam com o máximo de segurança em todas as suas etapas, desde o seu desenvolvimento até a sua utilização.

Não há registro de violação da segurança desses aplicativos, os quais contam com o que existe de mais moderno no mundo para este assunto. Além disso, para que os aplicativos bancários sejam utilizados, há a obrigatoriedade do uso da senha pessoal do cliente.

Muito roubos de aparelhos celulares ocorrem em vias públicas durante o uso do celular pelas pessoas. Dessa forma, os criminosos têm acesso ao celular já desbloqueado e, a partir daí, realizam pesquisas no aparelho buscando por senhas eventualmente armazenadas pelos próprios pelos próprios usuários em aplicativos e sites.

Muitos usuários anotam suas senhas de acesso ao banco em blocos de notas, e-mails, mensagens de Whatsapp ou em outros locais do celular. Também há casos de clientes que usam a mesma senha de acesso do banco em outros aplicativos que, em grande parte dos casos, não contam com sistemas de segurança robustos. A senha que o cliente usa para acessar se seu banco deve ser única.

Confira 10 dicas para aproveitar o feriado do Carnaval em segurança:

1- Proteja seu cartão e não o guarde solto em bolsos ou bolsas, pois isso pode facilitar o pagamento por aproximação em situações de aglomeração, como em bloquinhos de carnaval

2- Ao comprar algo na rua, nunca entregue seu cartão para alguém inserir na maquininha e realizar o pagamento. Sempre Sempre faça este processo você mesmo

3- Ao digitar sua senha, garanta que não esteja visível para quaisquer pessoas ao seu redor

4- Não aceite realizar pagamentos se o visor da maquininha estiver danificado, impedindo que você veja o valor real que está pagando

5- Sempre verifique o valor digitado na maquininha e peça o comprovante impresso

6- Se o vendedor informar que precisa passar o cartão novamente, desconfie. Verifique o valor e se houve alguma cobrança diferente pelo aplicativo do seu banco

7- Caso o vendedor necessite pegar seu cartão, cheque se o cartão devolvido é realmente o seu

8- Mantenha o seu celular sempre protegido em situações de aglomerações. Em bloquinhos de carnaval, há possibilidades de furto do aparelho

9- A senha deve ser única para acesso ao banco. Também use o bloqueio de tela inicial, biometria facial/digital para acessar o celular e os aplicativos. Ative o bloqueio automático de tela

10- Em caso de roubo, comunique imediatamente o seu banco e registre um boletim de ocorrência

Fonte: Febraban

Um novo tipo de golpe tem preocupado pessoas que usam cartão por aproximação para realizar pagamentos. Grupos de criminosos criaram um vírus que infecta computadores ligados às maquininhas, e bloqueiam os pagamentos por aproximação para que o cartão seja inserido na máquina. Quando a inserção é feita, o golpe é consumado.

O bloqueio pode ser identificado por uma mensagem de erro na tela da máquina de pagamento. A solicitação, então, é para que o mesmo cartão seja inserido para que a transação seja consumada com senha.

Segundo informou a empresa de segurança digital Kaspersky, quando o computador vinculado à máquina está infectado com o vírus e a vítima insere o cartão na máquina, os dados da transação (como o número do cartão físico) são roubados, permitindo que os criminosos façam transações em nome da vítima.

O vírus é instalado no computador sem que o lojista saiba o que está acontecendo. Integrantes dos grupos que praticam os golpes entram em contato com eles se dizendo responsáveis por empresas de pagamento eletrônico e afirmam que vão realizar trabalhos de manutenção. Entretanto, encaminham um link que encaminha para a instalação do vírus.

Por isso, a recomendação para quem tem as maquininhas para receber pagamentos é: evite clicar em links encaminhados por pessoas que não foram devidamente identificadas. Caso haja uma abordagem, o lojista deve procurar as empresas que fazem a gestão do sistema nos canais oficiais de contato.

Como proceder?

Já os consumidores devem evitar inserir o cartão caso haja algum problema ao tentar fazer o pagamento por aproximação. Nesse caso, a primeira sugestão é solicitar o pagamento por aproximação em outra máquina. Caso não seja possível, o pagamento por cartão não deve ser realizado, e deve ser substituído por outras formas, como Pix ou dinheiro físico.

Caso tenha passado por situação e tenha inserido o cartão, o consumidor deve checar o extrato da conta bancária e a fatura do cartão de crédito para verificar possíveis desvios e, se for o caso, acionar o banco e a administradora do cartão.

Fonte: Brasil de Fato

A Caixa anunciou, na terça-feira (7), mudanças em sua política de gestão de pessoas, incentivo à cultura, governança corporativa, de tecnologia, sustentabilidade e sociais (benefícios do governo federal). A maior parte das mudanças é voltada às empregadas e empregados e para a melhoria do relacionamento com entidades de representação sindical e associativas.

“As medidas anunciadas pela nova gestão estão relacionadas a reivindicações que fazíamos às gestões anteriores já há muito tempo”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Mas, para o empregado da Caixa e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro, a nova gestão ainda tem muito o que consertar. “Gestões anteriores promoveram um verdadeiro desmonte nas formas de relacionamento com os empregados e com as entidades de representação, sem contar nos inúmeros cortes de direitos e no afastamento da Caixa de seu perfil social, de atendimento às pessoas que são excluídas pelos bancos privados e de execução dos programas de benefício do governo”, afirmou. “As entidades e os trabalhadores têm muito a contribuir para a solução destes problemas e também para que a Caixa volte a cumprir seu papel social. E queremos ser chamados para dar esta contribuição”, completou.

Mudanças anunciadas

O banco anunciou que adotará uma estratégia de gestão de pessoas, “com foco na humanização das relações de trabalho e fortalecimento do relacionamento com os empregados”. Mas, entre as medidas anunciadas, o processo seletivo para escolha da diretoria da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) foi criticado pelo presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto.

Para Takemoto, o processo seletivo é uma maneira justa de escolher os ocupantes do cargo, mas os critérios e pré-requisitos exigidos não são democráticos. “Nos últimos cinco anos quem exercia tais atividades eram pessoas alinhadas aos governos Temer (MDB) ou Bolsonaro (PL), notadamente ameaçadores e perseguidores dos direitos trabalhistas e que atendiam aos interesses do mercado financeiro”, disse, ao criticar o requisito que exige comprovação de experiência profissional de três anos, apurada nos últimos cinco anos, em atividades exercidas em áreas específicas. “É inadmissível que a Caixa imponha esses critérios para escolher os dirigentes da Funcef”, acrescentou.

O presidente da Fenae também criticou a permissão para que qualquer profissional de mercado, de qualquer instituição, concorra aos cargos. “Na Funcef, toda a direção, sejam eleitos e indicados, devem ser empregados da Caixa, uma vez que a Funcef é dos trabalhadores do banco. É inaceitável que pessoas de fora, sem compromisso com os recursos dos participantes, administrem seu patrimônio”, salientou.

A manutenção da fusão da diretoria de Investimentos com a de Participação, prevista no estatuto da Funcef, foi outro motivo de crítica pelo presidente da Fenae, que considera que a alteração foi feita “de maneira arbitrária” pela direção da Caixa, da Funcef e do governo Bolsonaro. “A redução das diretorias enfraquece a representação dos participantes na Funcef. Não podemos aceitar a normalização das alterações que colocam em risco toda a estrutura de governança e os direitos dos participantes da Funcef”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

Com o fim do prazo para impugnação, o Banco do Brasil confirmou, nesta quarta-feira (8), a eleição de Kelly Quirino como Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do BB (Caref), para o Conselho de Administração da empresa.

A nova representante dos funcionários recebeu 19.091, ou 60,70% dos 31.429 votos válidos, enquanto o segundo colocado teve 1.235. Havia 91 candidatos. “Com esse resultado, de mais de 50% dos votos, a vitória foi alcançada no primeiro turno. E isso mostra a importância da união e colaboração de todos que acreditam na representatividade de Kelly”, avalia Fernanda Lopes, funcionária do BB e secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), entidade que apoiou a candidatura de Quirino ao lado da maioria dos sindicatos.

Para Kelly, que é bancária do BB há 15 anos, o resultado alcançado não seria possível, não fosse “a militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”. A nova Caref se torna, portanto, a primeira mulher negra eleita pelos funcionários para representá-los no Conselho de Administração.

Propostas

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica Kelly. A Caref defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão, vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

Próximos passos

Após a confirmação do resultado eleitoral, o próximo passo dentro do BB será a verificação dos requisitos de elegibilidade. Em seguida, o processo de aprovação nas instâncias competentes de governança.

Para concorrer, ser eleito, tomar posse e exercer o cargo de Conselheiro de Administração Representante dos Empregados, devem estar atendidos todos os critérios, exigências, requisitos, não impedimentos e vedações normativas e regulamentares aplicáveis ao cargo, conforme está previsto no regulamento eleitoral.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Itaú anunciou, nesta quarta-feira, 8 de fevereiro, que irá efetuar o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) no dia 1º de março.

 
 

O Santander informou nesta quarta-feira (8) que irá pagar no dia 28 de fevereiro a segunda parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), referente a 2022. Na data, o banco fará também o pagamento de regra básica da PLR (teto de 2,2 salários), adicional da PLR, PPR, PPE e PPG para os funcionários elegíveis.

A anúncio ocorre oito dias após solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR. De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancos privados têm até o dia 1º de março de 2023 para realizar o depósito.

A Contraf-CUT baseou o pedido de adiantamento ao fato de, nos dois primeiros meses do ano, “concentrarem-se as maiores despesas por parte dos trabalhadores, em razão da cobrança de IPTU, IPVA, matrícula e material escolar”, disse a entidade em ofício.

O acordo firmado na CCT 2022 estabeleceu reajuste de 13% na parcela adicional da PLR e correção do INPC (8,83%) na regra básica. A primeira parcela da PLR foi paga no dia 30 de setembro do ano passado.

Conquista da categoria

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias, destaca que a PLR dos bancários “é uma conquista, junto ao movimento sindical”. A categoria foi a primeira no país a obter o direito, em CCT Nacional de 1995.

A representante dos trabalhadores observa ainda que, com o rombo bilionário das Americanas S.A., o Santander sofreu redução de 21,1% do lucro de 2022 em relação ao ano anterior, o que poderia ter afetado o valor final da PLR e da PPRS. “Porém isso não ocorreu, graças ao acordo coletivo, que tem como objetivo, além de garantir direitos, minimizar os impactos da oscilação do mercado no rendimento dos trabalhadores”, completa.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense é filiado, realizará, nesta quinta-feira, dia 9 de fevereiro, a partir das 19h30, uma plenária nacional com as empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, para tratar dos principais aspectos funcionais e de carreira dos trabalhadores com deficiência.

“Queremos fazer o levantamento dos problemas enfrentados pelas pessoas com deficiência (PCDs) que trabalham na Caixa para negociarmos a solução para estes problemas”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Já havíamos debatido esta pauta no último Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) e encaminhado para o banco naquela ocasião. Agora, com uma nova gestão, queremos atualizar estes pontos para encaminhá-los novamente, com a expectativa de obtermos avanços na solução dos problemas”, completou, ao ressaltar que PCDs que trabalham na Caixa têm dificuldades para avançar na carreira e de acesso ao sistema.

A plenária será realizada por uma plataforma eletrônica de videoconferência, com limite de participação de 300 pessoas. Os interessados devem se inscrever antecipadamente para, após a inscrição, receber um link individual e intransferível de acesso. As inscrições estarão abertas até às 19h do dia 9 de fevereiro.

“Solicitamos às entidades, principalmente aos sindicatos, que encaminhem este convite aos empregados da Caixa, em especial àqueles com deficiência, que fazem parte de suas bases, e destaquem a importância da pauta a ser debatida”, ressaltou a coordenadora da CEE.

Plenária Nacional dos (as) Empregados (as) Caixa – PCDs
9 de fevereiro de 2023 – 19h30
Link para inscrição:
https://us06web.zoom.us/meeting/register/tZUqce-rrzIrE9dqZQu0zGCGock7TBiKFnWl

Fonte: Contraf-CUT