Maio 10, 2025
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Imprensa

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Em reunião na manhã desta sexta-feira (31), com a direção do Bradesco, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) cobrou o fim do fechamento de agências e das demissões decorrentes. O banco informou que o processo é resultado de estudos e que os funcionários estão sendo realocados e reaproveitados.

“Nós reforçamos a insegurança entre os funcionários quanto ao futuro do banco e a preocupação deles com o emprego”, revelou Magaly Fagundes, coordenadora da COE. “Solicitamos que o banco nos informasse qual a previsão para o fim do fechamento das agências, mas negaram ao dizer que não podem informar. Isso mostra que os fechamentos devem continuar, infelizmente”, completou.

O Bradesco também negou outras duas reivindicações dos trabalhadores, que é o auxílio academia, com a justificativa de já oferecer o Lig viva bem e convênios com academias pelo seguro saúde, com descontos que variam de 20% a 50%, e o reajuste do reembolso por quilometro rodado.

Metas – Cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)

Nesta reunião, que foi a primeira de 2023, o banco informou que o conceito de metas se baseia no orçamento anual, com revisão mensal, distribuída por região, de acordo com a produtividade de cada região. A instituição afirmou que a meta é 100% mensal. “Ressaltamos que somos contra a meta individual, defendemos que seja semestral e não mensal”, avaliou Magaly.

A negociação sobre metas não terminou e uma nova reunião será marcada. “Precisamos construir um programa que não adoeça o trabalhador”, finalizou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal credita na conta dos empregados elegíveis a diferença da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) nesta sexta-feira (31). Como explicado em texto publicado no dia 23 de março, quando foi realizado o pagamento, os valores da segunda parcela da PLR correspondem a 70% do total. Mas, para quem paga pensão alimentícia, o percentual pago foi de 50%. O restante foi utilizado para descontos legais (como imposto de renda). A diferença paga agora é a sobra destes descontos legais.

Teletrabalho

O banco também informou que os valores adicionais para quem realiza trabalho remoto começam a ser creditados a partir de maio. Nas questões que envolvem o teletrabalho, ou trabalho remoto, a Caixa segue as regras estabelecidas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, nas cláusulas 68 a 79.

Conforme definido na cláusula 71 da CCT, “o banco pagará ao empregado, que estiver em regime de teletrabalho ou trabalho remoto, prestando serviços fora das dependências do banco em mais de 50% (cinquenta por cento) da duração do trabalho mensal, ajuda de custo no valor anual de R$ 1.036,80 (um mil e trinta e seis reais e oitenta centavos), que poderá ser pago de uma só vez ou parcelado em até 12 (doze) vezes, a critério do banco.”

“Esta é uma conquista da mesa única de negociações com todos os bancos. Não temos um acordo específico de teletrabalho com a Caixa e o banco, em um primeiro momento, não tinha disposição sequer de acatar as definições da mesa única de negociações”, afirmou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Podemos considerar este acordo como uma vitória não apenas dos empregados da Caixa, mas da categoria como um todo”, avaliou.

Também está definido que o valor acima mencionado será corrigido a partir de setembro de 2023 pelo INPC/IBGE acumulado do período de 12 (doze) meses – setembro/2022 a agosto/2023, acrescido do aumento real de 0,5% (zero vírgula cinco por cento).

Fonte: Contraf-CUT

Vai ter Copa sim! A Copa Contraf-CUT Fifa 23. É isso mesmo que você leu. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está organizando o primeiro torneio de videogame para os trabalhadores do ramo financeiro filiados aos sindicatos da base da confederação e seus dependentes de todo o Brasil.

Com isso, bancárias e bancários sindicalizados do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense estão aptos a participar.

“A ideia é que as federações e os sindicatos proporcionem aos seus bancários de base e dependentes momentos de lazer para desfrutarem com a família. Pois, acreditamos que este deve ser um dos papéis do movimento sindical. Nada melhor do que fazer isso por meio de algo que é atual, como são os jogos eletrônicos”, afirmou Carlos Damarindo, secretário de Cultura da Contraf-CUT.

A primeira fase da competição será com onze torneiros regionais, organizado pelas federações. Os primeiros colocados de cada torneio disputam a final nacional, com 32 equipes.

Os jogadores disputarão as partidas dos locais escolhidos por eles, pelas plataformas PC, Playstation 4, Playstation 5 (na antiga geração), Xbox One (na antiga geração) e Xbox Series (na antiga geração), com partidas de dois tempos de seis minutos.

Os jogos serão por mata-mata, em partidas de ida e volta. O chaveamento do campeonato será definido após o final das inscrições de cada etapa regional, que tem o limite máximo de 64 participantes, e poderá ser acompanhado pelos inscritos.

Poderá ser utilizado qualquer time existente originalmente no jogo. Não serão aceitos times criados ou seleções. A tolerância é de 20 minutos. Caso o jogador não apareça, o adversário será considerado vencedor. Não haverá tolerância para queda de internet, caso isso aconteça durante a partida, o jogador será eliminado.

A organização é realizada pela equipe da SMU Games, que oferece todo suporte durante o campeonato e um painel preparado para os competidores postarem os resultados dos jogos e acompanharem a tabela de classificação.

Calendário dos campeonatos:

FETEC/SP – 15 de abril.
FEDERA RIO – 6 de maio.
FETRAF RJ/ES – 13 de maio.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho formado por representantes dos empregados e da Caixa Econômica Federal para solucionar questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor retomou os debates, nesta quinta-feira (30).

“Foi uma retomada dos debates. Reapresentamos questões que já haviam sido apresentadas para o banco e trouxemos coisas novas, como os problemas que estão ocorrendo nos novos equipamentos e mobiliários, como nas leitoras de código de barra e nas gavetas de numerários dos caixas”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Esperamos que, com esta nova gestão, a gente consiga avançar na solução dos problemas que afetam o cotidiano de trabalho e também as perspectivas de crescimento desses colegas na empresa”, completou.

Reivindicações

Os trabalhadores elencaram uma pauta extensa de reivindicações de cada uma das funções e outras que afetam as três de forma geral, como o fim da designação de função “por minuto” e a retomada da designação efetiva para o exercício das funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor, assim como o fim do desvio de funções, com trabalhadores desempenhando atividades de outras funções, principalmente de venda de produtos. Também se pediu o fim da inclusão dos trabalhadores que desempenhem as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor no time de vendas das agências.

O banco ficou de analisar e trazer respostas para todas as demandas relacionadas a infraestrutura e equipamentos na próxima reunião do GT, agenda para o dia 12 de abril. Questões que envolvam jornada de trabalho, o desempenho de tarefas específicas, como exclusão das funções do time de vendas, e a subordinação de cada cargo serão tratadas em outra ocasião.

Os representantes dos empregados também cobraram os resultados do piloto realizado pela Caixa com relação ao horário de trabalho dos tesoureiros para seis horas. A representação da Caixa disse que não tinha os resultados em mãos e ficou de levantar as informações para passar à representação dos empregados.

Principais pontos

  • Retorno das designações de funções efetivas para Tesoureiro Executivo, Caixa Executivo e Avaliador de Penhor Executivo;
  • Fim das designações por minuto;
  • Encarreiramento;
  • Revisão do modelo do novo guichê com participação efetiva de quem faz uso do equipamento;
  • Retorno do tempo de descanso para alongamento e prevenção de LER/Dort;
  • Atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas;
  • Atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho;
  • Fim da demanda de venda de produtos ao empregado com função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor;
  • Padronização normativa das atribuições, visto que muitas atribuições foram incorporadas por áreas meio, que atualmente se dão por diretrizes da gestão da agência;
  • Regulamentação e implementação do valor da quebra de caixa, com incorporação da quebra de caixa para as três funções;
  • Jornada de 6 horas para os Tesoureiros Executivos e Avaliadores de Penhor, sem redução salarial.
  • Acesso aos Normativos, assim como ao Caixa Mail e outros sítios da intranet direto da estação financeira, ou, pelo menos, a instalação de um computador para esse fim nas baterias de caixa;
  • Manutenção de todas as atribuições de perfil quando um tesoureiro é atribuído substituto eventual de algum gerente, visto que o sistema atual retira todas as atribuições de tesoureiro e o detentor da função continua com as atividades normais, porém sem diversos acessos;
  • Revisão urgente da lotação existente de tesoureiros, de acordo com o porte da agência;
  • Lotação de no mínimo dois caixas/avaliadores por unidade;
  • Revisão da subordinação do cargo (tesoureiro / avaliador de penhor);
  • Instalação de lavatório com água corrente em todas as células de penhor;
  • Instalação de exaustores, que proporcionem troca de ar entre o ambiente interno e externo, em todas as células de penhor;
  • O risco químico deve voltar a constar em toda a documentação da empresa: PGR, ASO e PPP, uma vez que os LTCATs vigentes foram realizados em desacordo com a legislação.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne com o banco, na manhã desta sexta-feira (31), em São Paulo, para cobrar o fim do fechamento das agências e das demissões por conta deste processo. A COE denuncia que o quadro de funcionários nas agências já é extremamente enxuto e que a política está comprometendo o atendimento aos clientes.

“Nossa maior preocupação é sempre com a manutenção do emprego, pois ainda que o banco garanta que os funcionários de agências encerradas estão sendo reaproveitados, vemos que muitas agências estão sendo transformadas em unidades de negócios e, logo em seguida, fechadas”, disse a coordenadora da COE e secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Magaly Fagundes. “Na ponta desse processo, o que temos é demissão. E isso não pode ser admitido! Precisamos de um programa para requalificação e realocação desses funcionários, como forma de garantia de seus empregos”, completou.

O encontro também será marcado pelo cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022, que prevê o debate sobre as formas de acompanhamento na primeira reunião de 2023, entre as comissões de trabalhadores e os bancos.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) iniciou nesta quinta-feira (30), pela capital do Rio de Janeiro, os encontros presenciais sobre os resultados dos planos de benefícios da entidade, no ano de 2022.

“Estamos retomando as apresentações presenciais a pedido dos associados. A presença dos diretores nos Estados faz parte do nosso compromisso de estar cada vez mais próximos dos participantes, ampliar o diálogo com os verdadeiros donos da Previ e fortalecer a transparência da gestão”, afirma Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

O novo presidente da Previ, João Fukunaga, também estará presente nos encontros. Em entrevista ao canal TVT, no dia em que tomou posse, ele destacou que um dos objetivos de sua gestão será a “continuidade do processo de proximidade com os associados”, que inclui educação financeira, principalmente com o pessoal da ativa. “Hoje a gente tem o Previ Futuro que é um plano de acumulação, que está sendo constituído, e as pessoas precisam entender muito sobre previdência e inclusive para optar entre os diversos perfis. Então, a nossa marca vai ser a proximidade com o associado, mas jamais esquecendo aqueles que já estão aposentados, porque eles são o motivo da nossa existência”, completou.

Para a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, é importante que os associados e associadas participem dos encontros e acompanhem de perto a gestão da Previ. “Este olhar dos donos, que são os funcionários do BB associados à Previ, é o que garantirá a aposentadoria segura para todos nós. Por isso, esses encontros são importantes para criar e fortalecer esta proximidade”, completou.

Fernanda lembrou ainda que o quadro de associados à Previ deve aumentar com os funcionários que ingressaram há poucos meses, por conta do concurso realizado ano passado, e para os que virão a partir do concurso que ocorrerá em abril. “Os novos funcionários e associados à Previ precisam conhecer e entender a importância e a responsabilidade que todos nós temos sobre a gestão desta entidade de previdência que é nossa”, concluiu.

Locais

No Rio, o local do encontro desta quinta está acontecendo no Salão Margarida da AABB Rio, localizada na Avenida Borges de Medeiros, 829. Os outros locais já confirmados são Brasília, no dia 11 de abril, São Paulo, no dia 13, e Belo Horizonte no dia 19 do mesmo mês.

A Previ diz que em breve divulgará uma nova agenda para outras cidades.

Previ Itinerante

Com a retomada das apresentações, também está de volta o Previ Itinerante, uma estrutura que acompanha as apresentações de resultado para prestar atendimento presencial, entre 8h30 até 13h, aos associados.

Fonte: Contraf-CUT

As questões que envolvem os empregados da Caixa Econômica Federal que atuam especificamente nas funções de caixa, tesoureiro e avaliadores de penhor serão debatidas nesta quinta-feira (30) pelo Grupo de Trabalho formado por representantes dos trabalhadores e do banco.

“Nos últimos anos ocorreram diversas situações que afetaram especificamente os empregados que exercem estas funções. Com a mudança de gestão, vamos colocar estes pontos em pauta para buscar soluções”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “A própria existência das funções está ameaçada”, completou.

A volta imediata das funções de caixa e tesoureiro; acabar com a demanda de venda de produtos pelos caixas e tesoureiros; extinção do “caixa minuto” e “tesoureiro minuto”, com designação efetiva, ou por prazo, por período mínimo de seis meses para exercer a função; a regulamentação da jornada de seis horas para os tesoureiros; atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas; e atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho são algumas das demandas específicas que os empregados querem tratar com o banco.

Entre as reivindicações específicas dos avaliadores de penhor, a representação dos trabalhadores cobrará posicionamento firme da Caixa contra os Projetos de Lei Complementar (PLP) 230/2019 e 4188/2021, que visam a quebra do monopólio da atividade, que é exercida com exclusividade pela Caixa desde 1934.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza, nesta quinta (30) e sexta-feira (31), o 3º Seminário Jurídico Nacional da entidade. O evento, que será em São Paulo, vai debater temas atuais, de interesse do trabalhador do ramo financeiro.

No primeiro dia, o tema central será contrarreforma trabalhista, dividido em duas etapas. Um debate focará a experiência espanhola, país onde várias alterações feitas no sistema legal trabalhista já foram revertidas, e outro sobre as propostas das centrais sindicais para o caso brasileiro.

Na sexta, a pauta inclui a presença da inteligência artificial na prática jurídica e os limites tecnológicos e éticos de sua aplicação, a organização sindical do ramo financeiro, o futuro das negociações coletivas e as perspectivas do atual governo Lula.

Para o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Lourival Rodrigues da Silva, “o Seminário é de fundamental importância para o movimento sindical, pois promove o debate dos temas atuais mais relevantes, tanto para o trabalhador e trabalhadora do ramo, como também para toda a sociedade brasileira”.

Fonte: Contraf-CUT

O Brasil ultrapassou oficialmente nesta terça-feira (28) a marca de 700 mil mortos pela covid-19. Influenciam este número a ausência de resposta do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a negação da ciência por seu grupo político. Dos 700 mil, 693 mil morreram durante seu governo. O país ultrapassa a marca de três anos após o início do surto. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número preciso de vítimas é de 700.329.

Até o fim do governo Bolsonaro, o Brasil era o segundo país com mais mortes no mundo; agora ocupa a quinta posição. Isso sendo que o país é o 11º em termos de tamanho populacional. Hoje, o cenário está parcialmente sob controle. As vacinas, rejeitadas e atacadas por bolsonaristas, reduziram drasticamente as mortes e casos graves da doença. Agora, para seguir no caminho para cessar a crise da covid-19, autoridades pedem que todos se vacinem com as devidas doses de reforço; em especial com os imunizantes bivalentes, mais modernos, que conferem maior grau de proteção.

Graças às vacinas, além da drástica redução da mortalidade, o perfil dos pacientes mais graves mudou. De acordo com levantamento Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado ontem (27), os alvos mais problemáticos da covid-19 são os mais velhos (acima de 80 anos) e imunossuprimidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também pede atenção especial a estes grupos. Hoje, a entidade emitiu um comunicado para pedir aos países que priorizem doses de reforço para esta população.

Ainda de acordo com o relatório, a vacinação é chave para entender a redução das mortes. Pessoas com todas as doses de reforço apresentam, hoje, mortalidade três vezes menor do que aqueles sem imunizantes, ou com atraso.

Mortes evitáveis

O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, argumenta que as mortes poderiam ser muito menores. São as mortes evitáveis. Isso, se o Brasil tivesse, durante os piores dias da pandemia, adotado uma postura de responsabilidade científica. “Poderíamos, por exemplo, ter tido uma vacinação mais rápida e efetiva, com comunicação mais adequada com a população, sem discussão desnecessária e ruídos que trouxeram dúvidas e levaram pessoas a não se vacinarem”, argumenta.

A visão de Gomes é reforçada pela comunidade científica. Enquanto o mundo corria para vacinar a população, Bolsonaro dizia que os imunizantes transformariam “pessoas em jacarés”. Ele chegou a levantar a possibilidade da transmissão de HIV pelas vacinas. Além disso, desprezou as mortes. Disse que “não era coveiro” para comentar o descontrole. “E daí?” completou em resposta a jornalistas, quando questionado sobre mortos. Ele ainda incentivou e promoveu, pessoalmente, aglomerações. Chegou a retirar a máscara de uma criança em meio a um comício, enquanto morriam 3 mil pessoas por dia em razão do vírus.

Além do descaso, a CPI da Covid conseguiu evitar que o governo assinasse um contrato fraudulento, com superfaturamento em vacinas indianas. Com todo esse cenário caótico em desenvolvimento, Bolsonaro adotou um discurso messiânico de incentivar o uso indiscriminado de vermífugos contra o vírus da covid; cloroquina e ivermectina.

Nada justifica

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o Brasil “não pode esquecer” do que houve durante os piores dias da pandemia. Em nota enviada à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Nísia disse que “essa lembrança tem que nos alimentar na reparação da dor, porque precisamos fazer isso, mas, ao mesmo tempo, na união pelo futuro. Estamos unidos hoje pela vacinação, a vacina salva vidas”.

De acordo com a ministra, não é aceitável o que aconteceu no país. “Claro que, no mundo todo, houve dificuldade nos momentos iniciais, mas nada justifica que um país que é o 11º no mundo em termos de tamanho da população, tenha sido o quinto em número de mortes. Nada justifica isso.”

Fonte: Rede Brasil Atual 

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou nesta terça-feira (28) proposta do governo para o teto máximo de 1,97% ao mês nas taxas de juros do crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS. A taxa máxima do cartão consignado ficou em 2,89% ao mês. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu pelas novas alíquotas em reunião com ministros durante a manhã.

Com a decisão, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, espera que os bancos retomem os empréstimos. “Recuamos no que queríamos para o teto de juros do consignado pela pressão que bancos fizeram. Considero que os juros continuam altos”, declarou o ministro, em entrevista coletiva. Além disso, ele prometeu para os próximos dias “novos caminhos” para baratear o crédito aos aposentados.

O Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que defendia 1,90% como teto de juros, votou contra a decisão. Outros três representantes ligados aos bancos, que defendiam 1,99%, se abstiveram. Ainda assim, outros 11 conselheiros votaram a favor dos novos valores.

“Levantamos a discussão sobre algo que estava obscuro e jogamos luz. A partir desse princípio, tivemos várias reuniões com equipes do governo para definir a taxa”, disse Lupi. O ministro alegou ainda que a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, pelo Banco Central, contribuiu para um “cenário adverso na economia do Brasil”, afetando a decisão.

‘Extorsão’

No último dia 13, o CNPS decidiu reduzir a taxa de juros do consignado do INSS de 2,14% para 1,7% ao mês. Na ocasião, a taxa máxima do cartão consignado também caiu, de 3,06% para 2,62% mensais. Como reação, bancos privados – como Itaú Unibanco, Banco Pan, Daycoval, Mercantil do Brasil e PagBank/PagSeguro – chegaram a suspender as linhas de crédito para aposentados e pensionistas. Posteriormente, os bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil foram pelo mesmo caminho, e anunciaram a suspensão da oferta de empréstimo consignado.

Naquele momento, várias centrais do país – CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB, Intersindical e Pública – divulgaram nota condenando veementemente a suspensão do crédito. Para as entidades, tratava-se de uma “chantagem”, que mostrava que a sede dos bancos por lucros “não tem limites”.

Fonte: Rede Brasil Atual