Maio 10, 2025
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O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lança a Campanha Menos Metas, Mais Saúde para evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro. Os transtornos psicológicos e as LER/Dort são alguns dos velhos problemas conhecidos pela categoria, há anos submetida a cobranças e metas excessivas.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, afirmou que a responsabilidade por essa situação é inteiramente da gestão dos bancos. “Profissionais de agência, do crédito, do call center, de TI: não há quem saia ileso. Dentro dos bancos, o individualismo é reforçado a todo tempo, em detrimento da coletividade”.

Para chamar a atenção da população, os trabalhadores preparam um Dia Nacional de Luta, marcado pelo lançamento oficial da campanha, prevista para durar seis meses. A campanha Menos Metas, Mais Saúde foi criada para fortalecer o necessário enfrentamento às políticas praticadas pelos bancos, que tem levado a categoria ao adoecimento. “O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT quer dar visibilidade ao alto número de adoecimento pelas metas abusivas, pressão por resultados e assédio moral para erradicar essas práticas”, explicou Mauro.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos dos bancários de todo o país realizam manifestações, nesta terça-feira (11), para denunciar o assédio e a pressão realizada pelos bancos na cobrança abusiva pelo cumprimento de metas. As atividades marcam o lançamento da campanha Menos Metas, Mais Saúde, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que terá duração de seis meses.

“Nossa intenção é evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro, que a cada ano que passa sofre mais com os transtornos psicológicos e as LER/Dort, velhos problemas conhecidos pela categoria, que há anos é submetida a cobranças por metas excessivas”, explicou o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

Ação nas redes sociais

Paralelamente às atividades de rua, os bancários também realizarão um tuitaço das 11h às 12h desta terça-feira, com a hashtag #MenosMetasMaisSaúde.

“Queremos mostrar para toda a sociedade o cenário assustador que a categoria bancária precisa enfrentar todos os dias, que tem levado ao crescimento, inclusive, do número de suicídios de bancários e bancárias”, afirmou o dirigente sindical da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários se reunirá nesta segunda-feira (10), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres.

O evento ocorrerá no Hotel Intercontinental, em São Paulo, mas também poderá ser acompanhado por transmissão ao vivo, nos canais do Youtube da Febraban e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) – link aqui.

Além da participação das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira (presidenta da Contraf-CUT) e Ivone Silva (presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região), estão confirmadas a participação online da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e de representantes dos bancos. 

Cobrança da categoria

“O combate ao assédio sexual é uma conquista da categoria, obtida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nessa ocasião, para atender nossa demanda, os bancos fizeram o compromisso de contratar entidades não governamentais para estabelecer programas de combate à violência e desigualdade de gênero”, explica a Secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “No encontro que acontecerá na próxima segunda, as três ONGs contratadas pelos bancos vão apresentar os planos de trabalho”, completa.

A implementação e divulgação de canais de combate à violência doméstica também é uma cobrança da categoria bancária, reforçada no último encontro da mesa de negociação sobre Igualdade de Oportunidade, que ocorreu em 14 de março. “Nós estamos aguardando que o banco nos apresente um balanço sobre os programas, os números de atendimento e também que os canais sejam melhor divulgados para as funcionárias. Queremos entender como os canais estão funcionando, como está sendo a recepção das vítimas e o encaminhamento, inclusive, jurídico que os bancos estão dando às mulheres que fazem denúncias”, destaca Fernanda Lopes, lembrando que o combate à violência doméstica foi uma conquista da CCT de 2020 e que inclui a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às vítimas.

Fonte: Contraf-CUT

A eleição para o Conselho Administrativo da Caixa é um importante ponto para a luta e a defesa dos direitos dos empregados.

Por isso, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense apoia o companheiro Eduardo Nunes para representar os empregados no CA da Caixa.

Eduardo Nunes atende todos os requisitos necessários para exercer a função de Conselheiro, além de ter uma trajetória marcada pela luta por melhores condições de trabalho aos empregados e pela Caixa 100% pública, pelo combate a qualquer tipo de desrespeito e assédio ao corpo funcional e pelo apoio à participação dos empregados nas ações sindicais.

Neste ano, a eleição para escolha do representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa vai ocorrer entre os dias 24 e 27 de abril. Podem votar todos os empregados ativos, mesmo estando de férias ou de licença, que estejam com contrato de trabalho não encerrado, não extinto ou não suspenso.

PARA VOTAR

A votação acontece através do sistema da Caixa, intranet do banco. Será necessário acessar o link eleicaoca.caixa, fazer o login com matrícula e senha e votar em Eduardo Nunes, digitando 0001.

CA DA CAIXA

O Conselho de Administração da Caixa é a principal instância decisória da Caixa. Após muita luta das entidades sindicais e associativas, em 2013, os empregados da Caixa passaram a ter direito de votar num representante dos empregados para o Conselho. A participação dos empregados da Caixa na votação reforça a importância e a manutenção do direito conquistado. Esse espaço de representação passou a ter significado maior ainda com a atuação da colega e ex-conselheira Maria Rita Serrano, atual presidente da Caixa Econômica Federal.

PRINCIPAIS PROPOSTAS DE EDUARDO NUNES

- Manutenção da Caixa 100% pública, social e forte.

- Atuação contra as tentativas de privatizações do banco público.

- Fortalecer o papel social e inclusivo da Caixa com foco em políticas públicas para o melhor desenvolvimento sustentável de todo o País.

- Atuar com transparência e ser o porta voz dos anseios dos empregados da Caixa.

- Fortalecer a relação com as entidades que representam os empregados e empregadas do deste banco público.

- Combate de todas as formas de assédio.

- Buscar mais respeito aos direitos e condições de trabalho digno.

- Manter um canal direto de comunicação com os empregados e empregadas da Caixa.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, por meio da Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, orienta que todos os sindicatos que possuam unidades do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) em sua base realizem, a partir desta quinta-feira (6), atos de protesto contra a indicação do atual diretor de Negócios, Anderson Possa, para o cargo de diretor Administrativo e de Tecnologia da Informação da instituição.

Os atos devem ser realizados na frente das principais agências do BNB em cada estado. No Ceará, a manifestação ocorrerá nesta quinta-feira, a partir das 7h, na sede da direção geral do banco, no Centro Administrativo do Passaré.

A indicação de Possa para a nova função foi feita pelo agrupamento político, com forte identificação com o bolsonarismo na Câmara dos Deputados, que o manteve na diretoria do banco público regional durante todo o governo passado.

Texto divulgado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, afirma que “denúncias anônimas e sigilosas recebidas por representantes dos sindicatos de bancários de toda a região Nordeste desabonam a indicação de Possa na nova direção do BNB”.

O texto observa ainda que “a manutenção de modelos de gestão ligados ao governo anterior, baseados na cultura do medo, não condiz com a mudança escolhida pela maioria da população na última eleição”, e ressalta que “com tais atributos negativos, é inadmissível ver a continuidade de Anderson Possa, bolsonarista convicto, na direção do BNB. Ainda mais quando o cargo a ser ocupado é exatamente aquele responsável pelas negociações trabalhistas junto às entidades sindicais”.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb/CE

Representantes dos funcionários do Sistema BNDES, que inclui, além do banco, as subsidiárias BNDESPAR e Finame, se reúnem com a entidade na tarde desta quinta-feira (6), no Rio de Janeiro.

A pauta é o plano de saúde, oferecido a funcionários, aposentados e seus dependentes, como definido no parágrafo 4º da cláusula 32 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), assinado com o BNDES no ano passado.

Essa é a terceira rodada de negociação, no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) específico para a questão, para debater a manutenção do plano nos moldes atuais ou a adoção de eventuais modificações.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representada pelo vice-presidente Vinícius Assumpção, está entre as entidades sindicais e associações que participam das negociações em nome dos funcionários.

Fonte: Contraf-CUT

Após a informação que uma agência da Caixa Econômica Federal, situada no bairro de Jardim Primavera, em Duque de Caxias, havia sido explodida por bandidos, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve no local para fornecer o devido suporte aos trabalhadores bancários, além de verificar as condições de trabalho.

A ação criminosa ocorreu na madrugada desta quarta-feira, 5 de abril. Nenhum valor foi levado.

A mesma agência já havia sido detonada em 2020, na madrugada do dia 12 de novembro.

O ataque aconteceu ao lado da sede da Secretaria Municipal de Urbanismo e próximo à sede da administração municipal.

Ainda houve uma segunda explosão, mas a quadrilha nem sequer conseguiu entrar na agência, por causa de um vidro blindado, e fugiu. 

Policiais do 15º BPM (Duque de Caxias) foram para o local e acionaram o Esquadrão Antibombas. Os especialistas avaliaram a agência para ver se algum explosivo foi abandonado.

*com informações do G1

O Grupo de Trabalho sobre Condições de Trabalho na Caixa Econômica Federal, composto por representantes dos empregados e do banco, se reuniu nesta terça-feira (4) para dar continuidade às tratativas em relação aos problemas que afetam o dia a dia dos trabalhadores nas unidades do banco.

As discussões giraram em torno, principalmente, dos problemas que afetam as empregadas e empregados com deficiência (Pessoas com Deficiência – PCDs) e sobre as formas de estabelecimento e cobrança de metas.

PCDs

Em continuidade aos debates realizados na reunião anterior do GT de Condições de Trabalho, ocorrida no dia 6 de março, a Caixa apresentou um plano de adequação aos requisitos de acessibilidade e disse que tem uma meta de adequar 10% das agências com necessidade de adaptação ainda em 2023.

A representação dos empregados ressaltou que é preciso ter atenção para que a mudanças que serão realizadas não prejudiquem os demais trabalhadores. “Na semana passada realizamos uma reunião com a Caixa, específica dos empregados que cumprem as funções de caixa, tesouraria e avaliação de penhor. E, por exemplo, a nivelação dos pisos nos espaços destinados aos caixas e as gavetas de numerário, mudanças implementadas pelo banco no novo modelo com acessibilidade, são prejudiciais aos trabalhadores”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Precisamos garantir a acessibilidade sem prejudicar os demais trabalhadores. Por isso, antes de fazer mudanças como estas, é preciso ouvir quem vai usar os equipamentos e o mobiliário”, completou.

Os trabalhadores também perguntaram em quantas unidades da Caixa existem PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento.

Outra demanda apresentada ao banco é para a redução da jornada de empregados e empregadas que sejam responsáveis por PCDs. Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal decidiu que servidoras e servidores públicos municipais e estaduais que sejam cuidadores de pessoas com deficiência têm direito à redução de 30% a 50% da jornada de trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho também já vinha tomando decisões com este mesmo entendimento.

A Caixa ficou de analisar os pedidos e responder na próxima reunião.

Metas

A coordenadora da CEE ressaltou que a cobrança de metas é o que mais tem causado adoecimento nas empregadas e empregados da Caixa. “Queremos debater sobre a forma como será feita a cobrança e, também, sobre como estas metas serão estabelecidas”, destacou ao lembrar que a presidenta do banco, Rita Serrano, disse que o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) será revisto. “O que substituirá a GDP?”, questionou.

Os trabalhadores solicitaram um relatório com a quantidade e localidade de empregados afastados e os respetivos códigos de Classificação Internacional de Doenças (CID). “Não queremos nomes de empregados. Queremos apenas saber o que está levando os trabalhadores a se afastarem para tratamentos de saúde, com a intenção de tentar identificar a causa e evitar adoecimentos”, explicou a coordenadora da CEE.

Fabiana acrescentou ainda que os problemas relacionados às metas perpassam diversas diretorias da Caixa, não apenas à vice-presidência de rede e, por isso, deve ser analisado por solucionado em todas elas.

Pesquisas de satisfação

Os trabalhadores também cobraram a volta das pesquisas de satisfação dos empregados com o banco. “Elas ajudam a melhorar a identificação dos problemas que afetam o dia de trabalho na rede e nas unidades administrativas do banco e, consequentemente, a solução dos mesmos”, disse.

Vacinação

Questionada, a Caixa informou que vai antecipar a campanha de vacinação deste ano contra a gripe (H1N1). Em 2022, a vacinação começou em maio. Neste ano começará no dia 17 de abril em diversos estados. Uma segunda leva começa no dia 24 de abril e a última no dia 9 de maio. O banco fará um comunicado aos gestores das unidades com o calendário de vacinação. O banco informou ainda que a vacinação será realizada nas próprias unidades e que, por determinação do Ministério Público Federal, não há previsão de reembolso do valor aos empregados que optarem por realizar a vacinação em um local de sua preferência.

Eventos e palestras de formação

A representação dos trabalhadores cobrou que as palestras e eventos sejam realizados em horário que facilitem a participação dos empregados, pois, dependendo do horário, alguns colegas da rede não poderão participar.

Contratações

Os trabalhadores também lembraram que há um déficit grande de empregados, principalmente na rede, o que gera sobrecarga e adoecimento. “Precisamos que sejam realizadas novas contratações o quanto antes”, disse.

Próxima reunião

O agendamento de outras reuniões dificultou o agendamento da data para a próxima reunião do GT de Condições de Trabalho, mas os trabalhadores solicitaram que o novo encontro seja, se possível, realizado ainda neste mês.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve em Piabetá, bairro do município de Magé, nesta terça-feira, 4 de abril, para protestar contra o fechamento de uma agência do Banco Bradesco. O protesto foi muito bem recebido pela população e por comerciantes locais, que apoiaram, faziam críticas ao posicionamento do banco e, também, pediam os telefones da instituição financeira para que pudessem ligar e fazer pressão para que o local não encerre suas atividades.

Segundo informações, a agência em questão será transferida, no próximo mês de maio, para uma outra agência do bairro e, assim, o local atual, que atende uma quantidade enorme de clientes, será fechado.

A transferência acarretará uma sobrecarga do atendimento, mais filas e, provavelmente, mais demissões.

O protesto contou com um carro de som em que diretoras e diretores do Sindicato falaram com bancárias, bancários e população em geral, das consequências que uma agência que terá suas atividades encerradas, acarreta para a região. E, antes do ato começar, a diretoria do Sindicato se reuniu com funcionárias e funcionários, para explicar o posicionamento e atitude da entidade que é estar ao lado da categoria bancária. 

Com menos uma agência, todos perdem, já que prejudica toda a economia local.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

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Aconteceu nesta quinta-feira (30) o encontro organizado pela UNI Mulheres Brasil para um balanço do mês de luta, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, que ocorreu em 8 de março.

“Ao longo deste mês, as entidades que compõe a Rede UNI Mulheres Brasil promoveram diversas ações, incluindo manifestações nos espaços públicos, fóruns de debate e manifestações nas redes sociais, na quais chamamos atenção para a luta por igualdade de gênero”, explicou Fernanda Lopes, que é secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e secretária de Atas da Rede UNI Mulheres Brasil. “Reconhecemos avanços conquistados ao longo da história. Mas, em todo o mundo, sofremos retrocessos nos últimos anos. Isso mostra que a troca de conhecimento e o fortalecimento das nossas pautas precisam continuar”, completou.

O evento ocorreu sob a mediação de Maria Edna Medeiros, coordenadora da Rede, com a participação de Theresa Martimer (presidenta UNI Américas Mulheres), Verônica Mendez (chefa Mundial UNI Igualdade de Oportunidade), Andréa Garcia (secretária de Igualdade de Oportunidade UNI Américas Mulheres), Cristiane do Nascimento e Neiva Ribeiro (vice-presidentas do Comitê de Mulheres da UNI Américas).

Perspectivas de avanço

O evento também teve a participação da representante da Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, do Ministério das Mulheres, Ana Paula Cerca. Ela destacou as medidas lançadas pelo governo Federal, no dia 8 de março, para combater a desigualdade de gênero e que abrangem mercado de trabalho, assistência social e segurança de vítimas de violência.

>> Leia também: Dia Internacional da Mulher – pacote do governo inclui participação de bancos públicos e ratificação da C190

Nos últimos anos, as políticas públicas para mulheres, promovidas pelo Estado Brasileiro foram praticamente apagadas. Um levantamento feito pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e apresentado no final do ano passado mostra que a gestão Bolsonaro cortou 94% da verba destinada para a proteção das mulheres, nos orçamentos elaborados e enviado ao Congresso, referentes aos anos 2020 a 2023.

O plano de ações apresentado agora, no terceiro mandato do governo Lula e sob a coordenação da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, abarca os vários tipos de violência que atingem as mulheres, incluindo o econômico. “Além das questões para segurança da mulher, o governo também apresentou propostas para crédito, por meio de bancos públicos, a juros reduzidos às mulheres empreendedoras e também um projeto de lei que obriga igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função”, lembrou Fernanda Lopes.  

>> Leia também: Mulheres são maioria entre desempregados e, quando empregadas, ganham em média 21% menos que homens

Preparação para Conferência Mundial Feminina na Filadélfia

O final do mês de março também foi marcado pelo encontro do Comitê Mundial de Mulheres da UNI Global Union, realizado em Madri, na Espanha, nos dias 27 e 28, com quase 40 participantes de 19 países representando todos os setores da UNI, incluindo Fernanda Lopes.

“Nesse encontro focamos nas prioridades estratégicas para os próximos quatro anos do Congresso da UNI e na preparação da Conferência Mundial Feminina na Filadélfia, que vai ocorrer em 25 e 26 de agosto de 2023”, pontuou Fernanda.

Os temas abordados na reunião foram: uma perspectiva de gênero para saúde e segurança; aumentar a participação das mulheres nos sindicatos; ação para acabar com a violência e o assédio contra as mulheres; lutar por trabalho decente, incluindo salário igual para trabalho igual e acesso à aprendizagem ao longo da vida; bem como a capacitação de mulheres jovens no movimento sindical.

Luta de todas

Fernanda destacou que, nos dois seminários realizados para fechar o mês de luta das mulheres, o entendimento foi que, apesar das diferenças culturais e econômicas, entre regiões e países, as características da violência de gênero são as mesmas. “Infelizmente os problemas das mulheres são muito parecidos ao redor do mundo, por isso precisamos de união nas mesmas pautas e, exatamente por isso, é importante a participação do movimento sindical bancário nesses eventos, para avançarmos na construção de saídas”, pontuou.

Fonte: Contraf-CUT