Maio 10, 2025
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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com representantes do banco nesta quinta-feira (13), para discutir diversidade e igualdade de oportunidades, saúde e condições de trabalho. A reunião foi presencial e ocorreu em São Paulo, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O banco apresentou seu programa corporativo de diversidade e inclusão, em especial voltado para questões relacionadas a gênero, raça, pessoas com deficiência (PCD) e população LGBTQIA+. Os principais pontos têm sido parte permanente da pauta de negociação com o movimento sindical bancário.

Os representantes do Itaú disseram que a empresa investe em combate à violência de gênero, com prevenção, apoio e acolhimento das vítimas, por exemplo. Outra iniciativa busca garantir segurança psicológica para a autodeclaração de pessoas LGBTQIA+. Em todos os casos, são feitos eventos, campanhas e estímulo para que vítimas de violência ou preconceito recorram aos canais internos de atendimento.

Adilson Barros, da Executiva da Contraf-CUT, disse “de fato, o banco tem um programa ousado na questão de igualdade de oportunidades, melhor do que muitas empresas”. No entanto, diz o dirigente, “com relação à população LGBTQIA+, o respeito à identidade visual deve receber muita atenção, desde o momento do processo seletivo do candidato”.

Para o dirigente, que também é militante LGBTQIA+, “trata-se de um obstáculo, um item inclusive de exclusão já no processo seletivo”. “Muitas vezes, a identidade visual é fator de isolamento no ambiente de trabalho, seja entre os colegas ou mesmo de repulsa de cliente em ser atendido por um homem gay muito feminino ou uma mulher lésbica muito masculina. Isso precisa acabar, todos têm o direito de manifestar quem são, e a empresa tem que se comprometer com isso”, completou.

Para o coordenador da COE Itaú, Jair Alves, “todos os pontos tratados estão na pauta do movimento pelo menos desde 1998 e são fundamentais”. Jair afirmou que o banco tem um programa estruturado no tema e que “o movimento está disposto a trabalhar junto com o banco em busca de todas as condições de igualdade de oportunidades, para a construção de um ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo e respeitoso com todos”.

Saúde e condições de trabalho

Na pauta de saúde e condições de trabalho, tiveram destaque a retomada do trabalho presencial do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e a solução do problema de atrasos nas perícias de funcionários afastados. Ficou definido que a COE irá apresentar a sua pauta sobre o tema, com as demandas atuais pós-pandemia de covid-19, na próxima reunião do GT, que está em fase de agendamento.

Perícias

As dificuldades no agendamento no INSS das perícias de funcionários afastados por questão de saúde serão enfrentadas em conjunto pelas duas partes. Os representantes dos trabalhadores informaram que foi entregue à Superintendência do INSS em São Paulo uma carta, elaborada pelo Coletivo Nacional de Saúde, solicitando a solução do problema. O banco anunciou que levará a questão para a Federação Nacional do Bancos (Fenaban). O objetivo seria construir uma solução com as três partes: movimento, banco e Previdência Social.

Atualização de dados

Alguns funcionários afastados estão com a perícia travada por conflitos de dados em seus cadastros no RH do banco e no INSS. Por isso, esses bancários devem atualizar suas informações nos dois locais.

O banco informou que está se comunicando com eles por e-mail e SMS e disponibilizando canais para a solução desse problema. A iniciativa é fundamental, pois a partir de maio esses casos passarão por medidas mais severas, inclusive com a suspensão dos pagamentos. Os representantes dos trabalhadores também se comprometeram a usar todos os canais de comunicação sindical para alertar esses trabalhadores.

Para a coordenadora do GT de Saúde, Luciana Duarte, “a reunião foi fundamental para a retomada das negociações da pauta de saúde de forma regular, pois, desde a pandemia, a crise sanitária teve que ser o centro das discussões. O GT atualizará sua pauta, com os problemas da categoria, com atenção para a solução dos problemas hoje existentes no INSS para a realização das perícias dos trabalhadores”.

Fonte: Contraf-CUT

Diretores e conselheiros eleitos da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) alertam os associados a tomarem cuidado com a “indústria dos processos”. Nos últimos meses, a entidade começou a receber ações que reivindicam aumento de benefícios para mulheres, com base em uma suposta diferença de tratamento na concessão de benefícios para homens e mulheres. “Acontece que esses processos não têm base na realidade da Previ, uma entidade que, no cálculo e na concessão de benefícios, trata de forma igual mulheres e homens”, destacou o diretor eleito de Administração da Previ, Márcio de Souza.

Ele explicou que a motivação por trás dessas ações é uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra um outro fundo de pensão que, em um de seus regulamentos, estabeleceu uma regra na aposentadoria proporcional que colocou as mulheres em desvantagem em relação aos homens e feriu o princípio da isonomia.

“Só que esse problema não existe na Previ, onde todos os regulamentos dos planos de benefícios sempre previram a aplicação da proporcionalidade pelo tempo de filiação do associado, sem diferença alguma entre os sexos, masculino e feminino. Portanto, não tem como essas ações judiciais prosperarem. É importante dar esse alerta, para que os associados e associadas tomem muito cuidado com as aventuras jurídicas, que depois podem se voltar contra eles. Terão de devolver eventuais pagamentos indevidos e ainda arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios”, advertiu Márcio de Souza.

Um dos casos mais notórios de ações judiciais movidas contra a Previ foi o pedido de incorporação da cesta-alimentação nos benefícios do Plano 1, nos anos 2000, envolvendo 4.700 associados e associadas. Quando o tema chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a corte considerou indevidos os pedidos de incorporação do auxílio aos benefícios pagos pela Previ, derrubando tutelas antecipadas que permitiram o pagamento. “Isso obrigou mais de quatro mil proponentes da ação a restituírem à Previ os valores recebidos, com juros e correção monetária que, na justiça, são maiores do que parâmetros praticados na Previ”, pontuou Márcio de Souza, alertando ainda que a dívida não paga pelos associados passará aos seus beneficiários, em caso de falecimento dos primeiros.

Um impacto bilionário 

A Previ calculou que as disputas jurídicas estimuladas contra a entidade pela chamada “indústria do processo”, somente neste tema sobre isonomia, podem causar um impacto de até R$ 17 bilhões nas reservas matemáticas do Plano 1, que contabilizam os compromissos de longo prazo da Previ com seus associados. “Não devemos esquecer que se o déficit do Plano 1 chegar a R$ 14 bilhões, pela legislação, a Previ será obrigada a fazer um plano de equacionamento, obrigando a um aumento de contribuição para todos os associados. Ou seja, será um tiro no pé”, alertou o diretor eleito de Administração, lembrando que todos pagam a conta em se tratando de planos de benefícios de caráter mutualista, como é o Plano 1.

“A missão da Previ sempre foi e sempre será formar um patrimônio coletivo que é gerido com a finalidade de garantir o pagamento de benefícios até o último associado ou seu dependente vivo. Então, quando a entidade perde uma ação judicial como essa, todos nós perdemos”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

Começaram as eleições para Delegado Sindical da Caixa Econômica Federal.

As inscrições vão de 10 a 25 de abril. Deverá ser informada a matrícula, o nome e a agência para o e-mail: bancariosbaixada@bancariosbaixada.org

Já as eleições serão do dia 3 a 12 de maio, nas unidades da Caixa Econômica Federal.

O Congresso Nacional instalou, nesta terça-feira (11), a Frente Parlamentar Mista Antirracismo, integrada por 36 senadores e 111 deputados federais, com a função de combater o racismo no Brasil. Como anunciou o senador Paulo Paim (PT-RS), autor da inciativa, “em toda a história da República, esta é a maior frente parlamentar mista já criada”.

O evento, para Paim, é simbólico para o Brasil. “Estou aqui há quase 40 anos, e é a primeira vez que estamos instalando uma frente mista de combate ao racismo. Na Constituinte, éramos quatro na bancada negra. Hoje estamos aqui com uma lista de cerca de 150 parlamentares”, disse o senador.

Coordenadora da coalizão, a deputada federal Dandara Tonantzin (PT-MG) afirmou que essa “é mais uma estratégia de aquilombamento do movimento negro brasileiro, para que a gente avance em uma agenda legislativa antirracista urgente”. Ela também garantiu que o objetivo é tornar a Frente “um instrumento para enfrentar o trabalho análogo à escravidão, o extermínio da juventude negra e o feminicídio que acomete principalmente as mulheres negras”.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, a criação da Frente mostra que as lutas antirracistas estão num momento histórico, mais favorável ao debate e à conquista de direitos, porém os movimentos sociais devem ampliar sua mobilização.

Como lembra Almir, “até poucos meses atrás, víamos o Estado atacar negros, mulheres, indígenas e outras minorias, e agora, neste novo cenário político, temos que continuar nossa luta com a mesma força, para aprofundar o debate e ampliar as reivindicações por uma sociedade humana e respeitosa com todos”.

Almir afirma que o fim do racismo deve ser visto como um componente da estabilidade social. “Sempre repetimos que enquanto houver discriminação e preconceito, não teremos democracia de fato. Banir o racismo é uma questão civilizatória, importante como o fim da miséria, das violências contra a mulher e dos crimes contra indígenas e a população LGBTQIA+. Por isso é uma luta de todos”.

Encontro nacional

Nesta quarta (12) ocorreu, em Brasília, o Encontro Nacional de Parlamentares Negras e Negros. No evento, foi lançada a Rede Nacional de Parlamentares Negras e Negros da Frente Ampla, com integrantes de legislativos das esferas nacional, estaduais e municipais de todo o Brasil. Para Almir, que participou do encontro, “esse coletivo será fundamental para discutir projetos e iniciativas relacionados às questões raciais de forma unificada para o país, em busca de uma sociedade justa e igualitária”.

Fonte: Contraf-CUT

 

Um ano após as denúncias de assédio moral e sexual contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o caso, que tem desdobramentos nas esferas trabalhista e criminal, ainda não tem um desfecho.

“A Caixa fez um acordo com o MPT (Ministério Público do Trabalho) para reduzir a indenização que a ela foi imputada. Mas, defendemos que os prejuízos sejam cobrados de quem cometeu a infração. Pois, se o banco tiver que pagar, quem acaba arcando com o ônus é a própria sociedade”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ao defender que os valores sejam cobrados de Pedro Guimarães, caso as denúncias sejam comprovadas.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, pede que seja feita a justiça no caso de assédio sexual. “Que a justiça seja feita e que haja punição dos culpados. Essa é a expectativa de todos os empregados”, disse.

Responsabilidade da Caixa

Para a coordenadora da CEE, a responsabilidade da Caixa deve ser administrativa. “O banco precisa garantir que as denúncias das empregadas e empregados sejam ouvidas e as investigações não sejam engavetadas. Também deve garantir o sigilo e evitar que haja retaliações contra os denunciantes. As pessoas que sofrem com o assédio não podem sofrer novamente com as perseguições”, disse.

De acordo com reportagem veiculada no jornal Folha de S. Paulo, em acordo com o MPT, a Caixa se comprometeu a:

  • Receber e encaminhar as denúncias dos funcionários em até 30 dias;
  • Concluir as investigações internas em até seis meses;
  • Facilitar o recebimento de denúncias.

Outros processos

A Caixa ainda enfrenta outros processos decorrentes da gestão pelo medo implementada quando era comandada por Pedro Guimarães. No mês passado, o banco foi condenado a pagar R$ 3,5 milhões pelo episódio de 2021 em que o ex-presidente coagiu funcionários a fazerem flexões.

Nova gestão

Para o presidente da Fenae, na nova gestão houve uma grande mudança de rumo com relação ao assédio moral. A percepção é que, agora, existe um ambiente de trabalho mais saudável, mas que também cobra a participação dos empregados na formulação e acompanhamento de medidas de combate ao assédio.

“Precisa haver a participação e acompanhamento pelos empregados e por suas entidades de representação na formulação e implementação das medidas e programas de combate ao assédio moral e sexual no banco”, completou Takemoto.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quarta-feira, 12 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) se reuniu, em sua sede no Centro do Rio de Janeiro, com representantes da Gestão de Pessoas (Gepes) Sudeste do Banco do Brasil. O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense foi representado pela Diretora Elizabeth Paradela.

É a primeira vez que a Gepes Sudeste vai à sede da Fetraf RJ/ES.

O objetivo foi apresentar reclamações dos funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, nas mais diferentes bases da Federação, quanto à excessiva cobrança de metas, assédio moral e descomissionamentos, que estão cada vez mais comuns, e que trazem muita instabilidade e insegurança ao ambiente de trabalho e, também, contribui para o aumento dos casos de adoecimento psíquico dos funcionários do BB.

Participaram: Nilton Damião Esperança (Presidente da Fetraf RJ/ES); Paulo Alves (Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região); Elizabeth Paradela (Diretora do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense); Max Bezerra (Diretor do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região); Danilo Funke Leme (Diretor de Bancos Federais e representante da Fetraf RJ/ES na CEBB); Goretti Barone, Claudia Patricia Pinheiro e Bethânia Emerick (Diretoras Sindicato dos Bancários do Espírito Santo); Diego Portilho (Gerente Geral da Gepes Sudeste) e Luciano Bruno (Assessor da Gepes Sudeste).

“Essa iniciativa vem de mais um encontro com a representação da empresa e que busca estreitar o diálogo mas, também, apontar a necessidade de estarmos preparados para a realidade que se espera do novo papel social do Banco do Brasil no país, com o novo governo do Presidente Lula, principal acionista da empresa. Para isso, é fundamental dar total condições de trabalho e garantir a saúde dos funcionários para esse novo momento", declarou Danilo Funke.

Para Goretti Barone, "a reunião foi importante pelo fato de manter o diálogo, especialmente, num momento que se aguarda mudanças. Apresentamos nossa pauta sobre os problemas do cotidiano como descomissionamento, assédio moral, pressão por metas e, consequentemente, o adoecimento. Apresentamos nossas expectativas em relação a mudanças, principalmente, no que se refere à Gestão de Pessoas. É importante ter um olhar mais cuidadoso sobre os funcionários."

Os representantes da Fetraf RJ/ES ficaram de passar para a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e para o Comando Nacional dos Bancários, um pedido de ampliação da atuação da Gestão de Pessoas (Gepes), inclusive, separado por estados, já que, atualmente, a Gepes Sudeste atende Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. 

Nilton Damião Esperança também comentou a importância da reunião. "Estamos otimistas, já que a nova presidenta do Banco do Brasil é favorável ao diálogo e pelo, também, novo governo federal. Acreditamos que os rumos do que estamos pleiteando sejam solucionados".

Fonte: Fetraf RJ/ES

Começa na próxima segunda-feira (17) a campanha de vacinação do Santander contra a gripe, para todas as funcionárias e funcionários. A ação, que faz parte da pauta permanente do movimento sindical para a saúde dos trabalhadores, segue até o dia 31 de julho.

Os familiares dos funcionários do Santander também poderão participar da campanha de vacinação, pelo valor especial de R$ 80 reais. As informações para agendamento já estão disponíveis no Portal RH e NOW.

“Para nós, a campanha de vacinação é um elemento central na pauta de saúde das trabalhadoras e trabalhadores do Santander. Nós estimulamos que todos se vacinem e incentivem também a imunização dos seus familiares. Vacina salva vidas e é um dever coletivo”, reforçou Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Semana da saúde

A campanha será lançada na abertura da Semana Be Healthy Family Day, evento que também começa no dia 17, com uma ação das 10h às 16h no espelho d´água da Torre Santander, na capital paulista.

No mesmo dia serão realizados Aulões em parceria com a Gympass em nove cidades: São Paulo, Campinas (Data Center Santander), São Carlos (UFSCAR), Rio de Janeiro (Aterro do Flamengo), Curitiba (Parque Barigui), Porto Alegre (Parque Brigada Militar), Brasília (Parque da Cidade Sarah Kubitschek), Recife (Parque Santana) e Salvador (Praça Ana Lúcia Magalhães, Pituba).

Lucimara enfatizou que todas essas novidades, da semana de saúde deste ano, são importantes. “Reivindicamos que o Santander estenda essas atividades para todo o país. E mais do que isso, que mantenha a campanha permanente e ativa de vacinação e de prevenção de doenças, bem como de promoção à saúde”, completou.

Mais informações sobre todas as ações voltadas à saúde estão no Portal Pessoas. Os funcionários que quiserem participar dos Aulões em parceria com a Gympass devem se inscrever pelo WhatsApp do Now.

*Fonte Seeb/SP – site SPBancários

Já se passaram quase seis meses desde a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que trouxe como um dos principais avanços a revisão do critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), sistema de cálculos usados na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que permite aos trabalhadores do BB, associados ao plano Previ Futuro, somarem mais recursos à aposentadoria. Entretanto, até o momento, o banco ainda não apresentou a nova tabela, para que a medida seja implementada.

“A cada mês sem a entrega da revisão da PIP é um mês em que os associados estão sendo prejudicados”, pontuou Fernanda Lopes, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). “A mudança de cálculo da PIP significa uma melhora substancial no benefício dos aposentados do plano Previ Futuro e o movimento sindical está cobrando uma mesa com o banco para debater o tema e uma data efetiva para a implementação do novo modelo de cálculo”, completou.

Entenda

A revisão da tabela PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante. “A 2B aumenta à medida que o funcionário evolui na sua carreira”, explicou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB.

Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários. Isso explica o porquê, até o momento, apenas executivos com altos salários terem conseguido obter 10% na parte 2B. “O que nós procuramos fazer com a proposta de revisão, presente no novo ACT, é mudar isso, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, desta forma, aumentar suas chances de engordar a aposentadoria no futuro”, reforçou Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 11 de abril, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente ao Sistema Diretivo realizado pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), da qual é filiada.

Os diretores José Laércio, Pedro Batista, Renata Soeiro, Newton França, Solange Ribeiro e Elizabeth Paradela representaram o Sindicato na reunião.

A Federação representa, além da Baixada Fluminense, os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Este foi o quinto Sistema Diretivo da nova gestão da Fetraf RJ/ES, que contou com a participação do companheiro Francisco Pugliese, conhecido como Chicão, Coordenador no Conselho de Usuários do Saúde Caixa e Diretor Executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Todos os sete sindicatos filiados estiveram representados na reunião, que foi realizada no formato híbrido, ou seja, on-line (com estrutura de transmissão disponibilizada pela Federação) e presencial (no auditório da entidade, localizado no Centro do Rio de Janeiro).

 

 

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram na tarde desta segunda-feira (10) para o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, de conscientização da sociedade, incluindo das bancárias e bancários no ambiente de trabalho, sobre o combate à violência de gênero.

“Hoje, nós dêmos mais um passo importante no contexto de uma série de conquistas que a categoria bancária obteve com muita luta e organização, ao longo dos anos, na pauta de Igualdade de Oportunidade, que inclui o combate à violência de gênero dentro e fora do ambiente de trabalho, com o acolhimento das bancárias que sofrem com a violência doméstica”, destacou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Ela lembrou que a inclusão do tema de Igualdade de Oportunidades nas mesas de negociação com os bancos foi uma conquista da categoria em 2000. “Ao longo desta luta, descobrimos que, além de lutar por igualdade de oportunidade para mulheres e homens no trabalho, que é uma questão da vida pública, também precisávamos falar da vida privada”, completou, explicando que a violência doméstica impacta na produtividade das mulheres no trabalho, seja por motivos psicológicos ou por motivos de saúde. “Em briga de marido e mulher temos, sim, que meter a colher, porque machuca não só a mulher, mas toda a sociedade”, arrematou.

“Quando pensamos nesta clausula (de combate à violência doméstica e familiar na sociedade) pensamos no sofrimento da mulher que está do outro lado e que pode ser qualquer uma de nós. E a proposta deste programa é, através da conscientização, alcançar a sociedade que queremos”, completou a também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva. “Apesar de estar muito feliz com o lançamento do programa, é triste ainda ter que lutar para enfrentar o problema da violência de gênero em pleno Século 21. A modernidade não pode avançar só no mundo tecnológico, tem que avançar nos direitos”, ressaltou.

Retorno das políticas públicas

Na mesa “Igualdade das mulheres na sociedade”, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou a retomada de uma série de políticas públicas direcionadas, especialmente, para combater a desigualdade social entre homens e mulheres e a violência de gênero, com destaque para o projeto de lei, enviado pelo governo Lula ao Congresso, que determinada igualdade salarial entre homens e mulheres. “A diferença desta lei, em relação ao que tínhamos até hoje, pela CLT, é que ela determina quem fiscaliza e a aplicação de multa para as empresas que não cumprirem a legislação”, pontuou a ministra.

A representante do governo também ressaltou a necessidade de iniciativas como o lançamento do programa de prevenção à violência de gênero, pela categoria bancária, e lembrou que o movimento sindical foi fundamental para resistir aos ataques sobre os direitos das mulheres aprofundados nos últimos seis anos, desde o golpe que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Roussef.

Trabalho das ONGs

Na mesa “Iniciativas de negociação nacional do movimento sindical e os bancos para a sociedade, bancárias e bancários”, representantes das três organizações não governamentais (ONGs) Papo de Homem, Me Too Brasil e IMP Instituto Maria da Penha, apresentaram suas propostas de trabalho. As entidades foram contratadas pelos bancos para responder às demandas do movimento sindical, inseridas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Ana Addobbati, do Instituto Maria da Penha, ressaltou que o papel da entidade é atuar com embaixadoras e embaixadores voluntários em escolas e empresas, para conscientizar sobre a violência e como combatê-la, “em uma linguagem que todos entendam”.

Marina Ganzarolli, presidenta da Me Too Brasil, destacou que a organização trabalha diretamente com mulheres e homens vítimas de violência sexual, incluindo assistência psicológica. A entidade também atua na linha da prevenção, dando ferramentas para a identificação de relacionamentos abusivos e caminhos para construir interações saudáveis.

Já Marina Moreira, coordenadora de operações, treinamento pesquisa do Instituto Papo de Homem (PDH), explicou que a ONG tem como foco desenvolver materiais para conscientizar os homens. “Nossa estratégia é na comunicação. Nos preocupamos em explicar a questão da violência de gênero, que precisa ser combatida, e isso passa pela transformação social do homem, mas com o cuidado para não desconectar com quem precisamos conversar. Por isso, temos muito cuidado com as palavras”, ressaltou. “Apesar de ser inerente que, neste processo de transformação social, a gente passe por conflitos, não podemos perder a conexão com os homens, caso contrário, não vamos ter o alcance que precisamos”, completou.

Entre as ações que as ONGs vão entregar, no âmbito do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, estão treinamentos, cartilhas, um livro, além de palestras em várias regiões do país, voltadas tanto ao público bancário quanto à sociedade civil.

“Cada organização tem propostas diferentes que são complementares. E isto é bastante positivo”, avaliou Juvandia Moreira. “Esperamos que o programa realmente alcance a sociedade, além de trabalhadores e trabalhadoras bancárias do Brasil inteiro”, completou.

Histórico de conquistas

“A categoria bancária tem um histórico de avanços importantes na luta por igualdade de oportunidade que se torna exemplo para as demais categorias. Então, é fundamental manter o que já conquistamos e avançar para superar as desigualdades que ainda persistem dentro dos bancos e no contexto social do país que, infelizmente, registra uma desigualdade salarial significativa entre homens e mulheres, assim como altos índices violência”, avalia a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) mostra que, no mercado de trabalho brasileiro, as mulheres ganham, em média, 21% menos que os homens. Na categoria bancária, a remuneração delas é 22,2% menor que a média dos colegas do sexo masculino. Ao analisar o recorte racial, a desigualdade é ainda mais aprofundada: a remuneração da mulher preta é, em média, 40,6% inferior à remuneração do homem bancário branco.

A diferença salarial já é uma violência. Mas, as dificuldades da mulher não param por aí. Dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal, tabulados pelo G1 e publicados no dia 8 de março, mostram que, em 2022, o Brasil bateu recorde de feminicídios, com uma mulher morta a cada 6 horas. “Esses dados comprovam que, não é por acaso, que a categoria bancária coloca o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher como uma exigência na CCT”, arremata Fernanda Lopes.

Os principais avanços da categoria, relativas à diversidade ao longo das décadas, são:

  • Inclusão do tema Igualdade de Oportunidades / Diversidade na CCT, em 2000
  • Comissão Bipartite de Igualdade de Oportunidades / Diversidade, constituída em 2001
  • Construção coletiva sobre o Programa de Valorização da Diversidade, em 2006
  • Programa de Valorização da Diversidade, instituído em 2007
  • Censo da Diversidade 2008
  • Censo da Diversidade 2014
  • Censo da Diversidade 2019

Destaques:

11.03.2020 – Assinatura de CCT Aditiva, dispondo sobre a Prevenção à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, para as bancárias, prevendo:

  • Comunicado interno sobre os tipos de violência
  • Disponibilização de canal apoio para acolhimento da bancária vítima de violência doméstica e familiar
  • Possibilidade, a critério do banco, de realocação para outra dependência, oferta de linha de crédito/financiamento especial e alternância de horários de entrada e saída

04.09.2020 – Inclusão, na CCT Data-Base, das cláusulas de Prevenção à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher

01.09.2022 – Negociação coletiva sobre iniciativas voltadas à sociedade para conscientização da Prevenção à Violência Contra a Mulher:

Reforço às iniciativas dirigidas às bancárias e aos bancários:

  • Entidades Sindicais – Treinamento para representantes indicados pelas entidades sindicais signatárias da CCT; e
  • Grupos Técnicos de Diversidade – Consultoria e aconselhamento sobre o tema, aos integrantes dos grupos de diversidade da FENABAN/FEBRABAN e do MOVIMENTO SINDICAL BANCÁRIO.

As ações de conscientização da sociedade, em todas as regiões do país, contarão com a atuação das ONGs, das 453 mil bancárias e bancários, das 237 entidades sindicais que agrupam 5 mil dirigentes sindicais, e dos 172 bancos.

  • Sociedade civil – Ações de conscientização voltadas às comunidades que apresentes elevados indicadores de ocorrências de violência de gênero.

Fonte: Contraf-CUT