Maio 10, 2025
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Você sabia que um direito garantido no Conselho Monetário Nacional é que todos os bancos devem disponibilizar aos clientes um pacote de serviços essenciais que possibilita movimentações bancárias sem ter que pagar por isso? Ou seja, ao abrir uma conta, não se sinta obrigado a contratar um pacote de serviços tarifado oferecido pelo banco.

O pacote de serviços essenciais, como é chamado, pode ser contratado a qualquer momento a partir da abertura da conta corrente ou poupança. Para isso, basta o titular ir até a sua agência bancária e solicitar esta modalidade.

O pacote contempla a realização de uma série de operações básicas a cada mês. Por exemplo, as contas correntes devem ter acesso a quatro saques, dois extratos, duas transferências entre o mesmo banco, a liberação de dez folhas de cheque, o fornecimento de cartão com função de débito e a emissão do extrato consolidado anual. Fora isso, as consultas via internet não possuem limite.

Caso o cliente exceda o número de operações realizadas ou ainda necessite fazer uma operação que não está contemplada no pacote de serviços essenciais, uma tarifa avulsa será cobrada. É importante fazer as contas, pois o pagamento dessa taxa pode ou não valer a pena, a depender dos pacotes tarifados oferecidos pelos bancos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), caso a instituição financeira dificulte o processo de adesão aos serviços gratuitos, ou ainda se negue a realizar a contratação deste serviço, você pode abrir uma reclamação no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e na ouvidoria do próprio banco.

Além disso, também é possível realizar uma denúncia no Banco Central ou ainda por meio da plataforma consumidor.gov.br, que é gerida pelo Ministério da Justiça. Para realizar denúncias e reclamações você também pode procurar o Procon do seu município.

Fonte: Brasil de Fato

Mais duas funcionárias do Banco Itaú foram reintegradas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, nesta terça-feira, 9 de maio.

As bancárias Valéria Lima, da agência 8984, e Renata Mendes, da agência 0229, ambas em São João de Meriti, tiveram suas demissões revertidas, corrigindo injustiças cometidas pelos grandes bancos.

Na época, as bancárias estavam acometidas com doença ocupacional.

O Sindicato continua firme com seu compromisso de estar sempre ao lado dos trabalhadores bancários.

IMPORTANTE

As duas trabalhadoras reintegradas são sindicalizadas e, logo após seus desligamentos, procuraram atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foram prontamente atendidas pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 - 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 9 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou agências de Nilópolis para falar do lançamento da cartilha sobre assédio moral, produzida pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), da qual o Sindicato é filiado.

A cartilha encontra-se disponível na versão impressa e, também de maneira virtual.

Para acessar virtualmente a cartilha, acesse o linkhttps://fetrafrjes.org.br/wp-content/uploads/2023/05/cartilha-assedio-moral.pdf

ENTENDA

Tendo em vista os milhares de trabalhadores adoecidos, que recorrem aos sindicatos em busca de ajuda sobre direitos trabalhistas e reparação causado pelo adoecimento físico e mental, a Fetraf RJ/ES vem contribuir com uma série de ações, cujo objetivo é capacitar continuamente os trabalhadores do ramo financeiro, a se protegerem, reconhecerem e denunciarem quando estiverem sendo assediados moralmente.

Inclusive, nos últimos anos, o Comando Nacional dos Bancários vem debatendo sobre esse tema nas mesas de negociação.

Peça já a sua! Procure o Sindicato!

 

O bancário Osmar Ferreira vai retomar suas atividades depois de 59 anos. Em 1964, aos 21 anos, ele foi preso acusado de subversão e demitido sumariamente do Banco da Bahia – incorporado ao Bradesco em 1973 -, onde trabalhava na agência de Feira de Santana. Antes de se tornar bancário, ainda como estudante, Osmar Ferreira participou de movimentos estudantis.

No entanto, o então bancário possuía estabilidade sindical, pois, em 1963, foi eleito suplente do presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Feira de Santana, e não poderia ter sido demitido. “Os bancos fecharam por algum tempo após o golpe militar. Quando voltei a trabalhar, no começo de abril, um sargento do Exército foi à agência onde eu trabalhava. Fui chamado na sala da gerência e lá fui preso. Fiquei 12 dias detido e sofri muitas torturas físicas, mas principalmente psicológicas”, contou.

Só em 1983, após a queda da ditadura militar e o início da redemocratização do Brasil, ele pôde entrar na Justiça com o pedido de anistia política. Porém, somente em 2011 a anistia aconteceu, o que possibilitou, por meio do sindicato, entrar com uma ação trabalhista exigindo uma reparação pela demissão.

No final de abril, a espera acabou com o início do processo de readmissão por parte do Bradesco. “Osmar vai voltar exercer as suas atividades. Essa readmissão é de um simbolismo gigantesco. É uma vitória para o nosso sindicato e uma grande história de luta. Um sindicalista que foi torturado pelo regime militar e passou estes anos em busca da sua reintegração. É um sinal claro de que a democracia e a paz vencem sempre, e que não toleraremos mais nenhuma espécie de golpe. Nós do Sindicato também estamos trabalhando cada vez mais na garantia dos direitos da categoria, estamos fortes na luta”, disse o presidente do sindicato, Eritan Machado.

Após a reintegração, Osmar parabenizou o Sindicato pelo apoio. “Agradeço a vocês que lutaram junto comigo, muito obrigado a todos!’’.

Aos 80 anos, Osmar Ferreira volta às suas atividades depois da aprovação nos exames médicos. “É uma vitória da democracia, é uma reparação histórica, que mostra a força da justiça e do movimento sindical”, afirma Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

A reintegração de trabalhadores é uma das muitas funções do movimento sindical. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2022, 1.260 bancários foram reintegrados.

Fonte: Contraf-CUT com informações do Seeb Feira de Santana

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e representantes da direção do BB se reuniram na tarde dessa quinta-feira (4), em Brasília, para definir as datas das mesas permanentes. Entre os temas com datas já definidas estão o combate ao assédio, resolução de questões relacionadas à Plataforma de Suporte Operacional (PSO), Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB), programa Performa e promoção da igualdade de oportunidade dentro da empresa.

“O banco está com um discurso novo, até por conta da nova presidência que vem se mostrando aberta às pautas dos trabalhadores, como por exemplo não aceitar mais o assédio. É importante, agora, que essa mudança da direção se reflita na base”, apontou a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes.

A reunião determinou as seguintes datas, relacionadas às mesas permanentes temáticas:

30/05 – Combate ao assédio e avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP);
21/06 – Caixas e demais comissionados que estão no sistema da Plataforma de Suporte Operacional (PSO);
12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);
20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;
11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;
28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Revisão da Tabela PIP

Os representantes dos trabalhadores também cobraram da direção do banco a entrega da revisão da tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP), sistema de cálculos usados na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), que permite aos trabalhadores do BB, associados ao plano Previ Futuro, somarem mais recursos à aposentadoria.

“A revisão da PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, porque impacta no saldo final da sua aposentadoria. Uma das conquistas assinadas no último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do BB foi justamente a revisão desse critério de pontuação. Mas, até agora, não houve mudança alguma”, observou o representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel.

Bancos incorporados

Também foi colocada na mesa as reinvindicações das funcionárias e funcionários dos bancos incorporados, sobre acesso igual aos serviços da Cassi e da Previ. “Ficou definida nesta reunião a criação de um grupo de trabalho para alcançar uma resolução dos problemas do Economus e dos trabalhadores egressos dos bancos incorporados”, destacou Fernanda Lopes, lembrando que, nos últimos anos, a situação dos funcionários incorporados se agravou, sobretudo no que se refere ao plano de saúde dos aposentados, com reajustes nas revisões trimestrais de custeio do FEAS e Economus Futuro.

Teletrabalho

Nesta sexta (5), o BB divulgou nota sobre expansão do Trabalho Remoto Institucional (TRI), ou teletrabalho, em caráter de teste para as redes Varejo, Atacado e Setor Público. “O banco informou que a expectativa é que, até o fim de maio, 2,4 mil funcionários da rede estejam aptos a trabalhar remotamente de forma híbrida”, explicou Fernanda Lopes. “Esta é mais uma pauta do movimento sindical. Como temos apresentado em todas as mesas de negociação, a demanda pelo teletrabalho é grande nas áreas meio, especialmente nos escritórios, e existe estrutura tecnológica e espaço para o banco avançar nesta implementação”, completou.

Na nota, o BB destacou que a adesão das áreas, “em caráter de teste” para a implementação do teletrabalho, “dependerá do tipo de unidade das atividades realizadas, do atendimento de requisitos pelos funcionários e da disponibilidade de equipamentos”. Entre as unidades pilotos, anunciadas pelo banco, estão CRBBs, Escritórios Corporate, Escritórios Exclusivo, Escritório Leve, Escritórios Setor Público, Agência assessoria em investimento, SAC e Superintendências.

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú Unibanco obteve recorde no Lucro Líquido Recorrente Gerencial – que exclui efeitos extraordinários – de R$ 8,435 bilhões, no primeiro trimestre de 2023. O dado representa alta de 14,6% em relação ao mesmo período de 2022 e alta de 10,0% em relação ao trimestre anterior (no 4º trimestre de 2022, o resultado recorrente foi de R$ 7,668 bilhões).

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceu 4,9% em doze meses, totalizando cerca de R$ 11,681 bilhões. As despesas de pessoal, considerando a PLR, por sua vez, cresceram 0,8% no período, somando cerca de R$ 7,044 bilhões. Dessa forma, a cobertura destas despesas pelas receitas com prestação de serviços do banco foi de 165,8% no período.

Ao final do 1º trimestre de 2023, a holding contava com 89.497 empregados no país, com abertura de 1.237 postos de trabalho em doze meses. De acordo com o relatório do banco, esse saldo se deve a ampliação no número de assessores de investimentos e a contratações para a área de Tecnologia da Informação (TI), visando acelerar o processo de transformação digital. Foram fechadas 103 agências físicas no Brasil, no período, e abertas 100 agências digitais, totalizando 2.731 e 415 unidades, respectivamente.

“O Itaú foi uns dos poucos bancos, mesmo na crise sanitária que o país passou, que se ajustou e conseguiu manter sua rentabilidade financeira. Isso fica evidente com os lucros que o banco vem tendo ano a ano. E dá direito aos funcionários de cobrarem mais transparência do banco nos processos de terceirização, fechamento de agências e a reivindicarem melhorias na distribuição de renda dentro do Itaú”, afirmou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco obteve Lucro Líquido Recorrente de R$ 4,280 bilhões, no 1º trimestre de 2023. Os dados representam queda de 37,3% em relação ao mesmo período de 2022 e crescimento de 168,3% quando comparado ao resultado do 4º trimestre do mesmo ano (o lucro do 4º trimestre foi de R$ 1,437 bilhões).

Veja aqui os destaques completos do Dieese.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROAE) do banco ficou em 10,6%, com queda de 7,4 pontos percentuais (pp) em doze meses. Segundo o relatório, “a geração de receitas com a margem de clientes, prestação de serviços e operações de seguros absorveu as maiores despesas com PDD (provisão para devedores duvidosos), em decorrência da inadimplência no segmento massificado (PF e PJ) e o aumento já esperado das despesas operacionais, principalmente pelo efeito do acordo coletivo”.

Um desses eventos de inadimplência refere-se ao caso das Lojas Americanas, que divulgaram ao mercado, em janeiro de 2023, fato relevante para informar a detecção de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores estimadas em cerca de R$ 20 bilhões, dos quais o Banco Bradesco seria uma das principais instituições afetadas.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias caiu -1,0% em doze meses, totalizando perto de R$ 6,9 bilhões. Por sua vez, as despesas de pessoal mais PLR cresceram 8,7% no período, somando R$ 5,6 bilhões. Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços e tarifas do banco foi de 122,7%.

A holding começou 2023 com 86.212 empregados, com queda de 1.276 postos de trabalho em doze meses e de 2.169 postos fechados no trimestre imediatamente anterior. Em 12 meses foram encerradas 93 agências e 174 unidades de negócio, totalizando, 2.855 agências e 799 unidades de negócios. O total de clientes do banco aumentou em 1,9 milhão, totalizando 76,7 milhões de clientes.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e demais Sindicatos dos Bancários de base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), iniciaram a entrega das cartilhas sobre assédio moral, produzidas pela entidade.

A cartilha já se encontra disponível em todos os sindicatos de base da Federação.

ENTENDA

Tendo em vista os milhares de trabalhadores adoecidos, que recorrem aos sindicatos em busca de ajuda sobre direitos trabalhistas e reparação causado pelo adoecimento físico e mental, a Fetraf RJ/ES vem contribuir com uma série de ações, cujo objetivo é capacitar continuamente os trabalhadores do ramo financeiro, a se protegerem, reconhecerem e denunciarem quando estiverem sendo assediados moralmente.

Inclusive, nos últimos anos, o Comando Nacional dos Bancários vem debatendo sobre esse tema nas mesas de negociação.

Peça já a sua! Procure seu Sindicato!

Para acessar virtualmente a cartilha, acesse o linkhttps://fetrafrjes.org.br/wp-content/uploads/2023/05/cartilha-assedio-moral.pdf

*Veja mais fotos da entrega das cartilhas em nossas redes sociais

Fonte: Fetraf RJ/ES

Nesta quinta-feira, 4 de maio, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense visitou uma agência do Banco Bradesco, em Nilópolis, para falar com bancárias, bancários e população em geral, sobre a campanha “Atendimento presencial nos bancos: é seu direito!“ .

A legislação e a resolução 4.746 do Banco Central garantem a todo cidadão o direito de ter atendimento com um funcionário nas agências. Mas os bancos tem ignorado, tirando os clientes das unidades e empurrando para as plataformas digitais ou correspondente bancário.

Para alertar a população, foram distribuídos informativos da campanha, que é uma iniciativa da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), da qual o Sindicato é filiado.

Os funcionários e funcionárias presentes também foram avisados que os Departamentos de Saúde e Jurídico do Sindicato estão à disposição para quaisquer dúvida.

ENTENDA

Os bancos não podem impedir que as operações sejam realizadas nos caixas presenciais. Isso é ilegal! E esses casos estão se tornando cada vez mais frequentes.

Ao impedir a realização das operações presenciais dentro das instituições financeiras, os bancos têm como objetivo principal a redução de custos através da redução de postos de trabalho o que, consequentemente, acaba gerando sobrecarga nos trabalhadores remanescentes e uma significativa piora no atendimento prestado ao usuário.

A Resolução no 4.746, de 29/08/2019, do CMN, veda às instituições financeiras de “impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restrição ao atendimento presencial em suas dependências”. Por isso, caso você usuário tenha seu direito cerceado, denuncie aos órgãos competentes.

Entre em contato com o Banco Central, no telefone 145, com o Procon Estadual, no telefone 151, ou consulte um advogado.

FAÇA VALER O SEU DIREITO!

O Comando Nacional dos Bancários definiu, em reunião realizada nesta quarta-feira (3), a data da Conferência Nacional da categoria. A atividade será presencial, em São Paulo, e a data indicativa é de 4 a 6 de agosto. A confirmação vai depender apenas da disponibilidade de local para a realização e hospedagem dos participantes.

As conferências estaduais e/ou regionais devem ser realizadas em junho e julho, no mesmo período em que haverá a Consulta Nacional à categoria sobre as prioridades para o movimento, como a reforma tributária, o papel do sistema financeiro e do crédito para a geração de emprego renda, além da democratização e uso dos meios de comunicação e de questões que envolvem o futuro da categoria.

Também ficou definido que serão mantidas as mesas permanentes de negociação com os bancos sobre Igualdade de Oportunidades, Saúde e Segurança Bancária. O Comando também deliberou que as comissões de trabalhadores específicas de cada banco devem definir suas agendas de negociações permanentes e definir seus calendários de luta.

#JurosBaixosJá

Após debater sobre a política de juros do Banco Central, o Comando orientou pela continuidade da campanha #JurosBaixosJá, pois, ao contrário do que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirma, a manutenção da alta da Selic não cumpre a promessa de reduzir a inflação e atrapalha o desenvolvimento do país.

“É um absurdo a manutenção da Selic em 13,75%! É a maior taxa de juros reais do mundo! Ela deveria ter sido reduzida. O Banco Central está apostando contra o Brasil e o Congresso Nacional precisa tomar uma providência para tirar Campos Neto de seu comando”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Em março de 2021, a taxa básica de juros (Selic) estava em 2%. A partir de abril começou a subir e atingiu a taxa atual de 13,75%, mantida pela sexta vez, nesta quarta-feira (3), no encerramento da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. No mesmo período, a inflação subiu de 6,10%, chegou a 12,13% em abril de 2022, e as estimativas são de que feche 2023 em 6,05%.

“Aumentaram as taxas de juros em 10 pontos percentuais, e a inflação não caiu. Ao contrário, quase dobrou e somente recuou quando houve redução dos preços dos combustíveis. Ou seja, a alta dos juros não controla a atual inflação brasileira, pois ela não é gerada por demanda, não há aumento do consumo”, observou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva.

Outros pontos

Além da política de juros do Banco Central, o Comando Nacional dos Bancários também definiu a luta:

  • pela regulamentação das redes sociais e democratização dos meios de comunicação;
  • pela reforma sindical;
  • pela regularização do trabalho realizado por trabalhadores de aplicativos, como entregadores, motoristas e outros;
  • por uma reforma tributária justa, com aumento da faixa de isenção de Imposto de Renda de Pessoa Física, assim como da faixa de isenção da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Fonte: Contraf-CUT