Maio 09, 2025
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A programação continua na quarta-feira (15) com as reuniões das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais

O primeiro dia da XIIIª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, realizada em Assunção – no Paraguai, nesta terça-feira (15), foi marcado por uma análise de conjuntura global.  

O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, enalteceu o primeiro dia de trabalho do evento, que visa apresentar o quadro geral de cada um dos bancos nos respectivos países onde estes atuam e suas políticas de relacionamento com os trabalhadores. “Tivemos ótimas palestras hoje que deu para ter a real noção do movimento globalizado que os bancos impõem aos trabalhadores de retirada de direitos e poderes. Fica claro que os banqueiros cansaram de ser só financiadores do capitalismo e querem também participar ativamente do poder político das nações. Por isso, é fundamental que as ações dos trabalhadores sejam organizadas internacionalmente.”

Victor Baez, secretário-geral da Confederação Sindical das Américas (CSA), fez uma abordagem da situação política e econômica da América e apresentou dados demonstrando o crescimento da desigualdade no Continente com o avanço do projeto neoliberal na América Latina após a derrocada dos governos militares na região. Ele lembrou o crescimento dos movimentos de esquerda que, entre seus êxitos, computam a derrota do projeto americano de constituição da ALCA, mas que atualmente sofrem um grande movimento de tomada do poder por conservadores, quer por eleições democráticas, quer por golpes institucionais como, o ocorrido no Brasil.

Ângelo di Cristo, chefe do setor de Finanças da UNI Global Union, explanou sobre o movimento sindical mundial no setor de Finanças e a luta destes sindicatos contra a grande concentração financeira que se encontra nas mãos de alguns poucos bancos multinacionais, que impõem pesado julgo aos governos de países em desenvolvimento e do Sul europeu.
Rita Berlofa, presidenta da UNI Finanças Global, apresentou o painel sobre o futuro do mundo do trabalho e os perigos que ameaçam os empregos e as condições de vida dos trabalhadores, quer pelas inovações tecnológicas que se apresentam de forma acelerada, quer pela imposição do grande capital sobre a diminuição ou mesmo eliminação de empregos para baratear a produção aumentando a produtividade. “Neste momento de ataque à democracia na nossa região e ataque aos direitos dos trabalhadores, somente a unidade do movimento sindical internacional nos permitirá fazer frente a esses ataques. Fortalecer a solidariedade entre trabalhadores e sindicatos, nos organizar junto aos demais movimentos sociais e não nos contentarmos em resistir, mas sim, atuar de forma firme para impedir o retrocesso social que quer nos impor o capital”, afirmou.

"Importante ressaltar que os expositores foram unânimes em afirmar que a saída para os trabalhadores passa pela unidade das entidades sindicais", disse Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

A programação continua na quarta-feira (15) com as reuniões das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais: BBVA, Itaú, Santander, HSBC, Scotiabank e Banco do Brasil.

Fonte: Contraf-CUT

Mobilizações são contra o desmonte do banco público e dos direitos dos trabalhadores

Empregados da Caixa Econômica Federal de todo o Brasil realizaram nesta terça-feira (15) o Dia Nacional de Luta para exigir do banco mais respeito aos direitos dos trabalhadores e lutar contra a precarização das condições de trabalho. A data foi marcada por manifestações e paralisações em vários estados.

A organização do dia de protestos se deu após o envio de uma Carta Aberta aos funcionários pela Contraf-CUT. O documento explica toda a estratégia de desmonte imposto pelo governo ilegítimo de Michel Temer, com fechamento de unidades, descomissionamentos, ataque ao plano de Saúde Caixa, regulamentação da terceirização dentro das unidades da Caixa, o perigo de venda da Lotex (loteria) e entrega - principalmente do FGTS - para os bancos privados.

Além de reivindicar por mais respeito e condições melhores de trabalho, os funcionários disseram não às medidas que reduzem o tamanho da Caixa, diminuem empregos, prejudicam clientes e atacam o papel social da instituição.

Para Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, “a realização do Dia Nacional de Luta é muito importante para pressionar a Caixa contra o desmonte caótico do banco público e dos direitos dos empregados”.


Fonte: Contraf-CUT

Representantes dos trabalhadores reivindicam fim das demissões de funcionários com atestado de afastamento e durante exame de retorno

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informa em matéria publicada em seu site que tem recebido queixas de empregados do banco Santander dispensados mesmo com atestado médico de afastamento. Em outros casos, o banco utilizou o exame de retorno como exame demissional.

A legislação determina que a demissão só pode ser feita mediante a realização do exame demissional. Sem este laudo, a homologação da dispensa não pode ser efetuada, impossibilitando o trabalhador desligado de acessar o seguro-desemprego e o FGTS.

Em reunião com o banco, o movimento sindical apresentou parecer jurídico sustentando que demitir o trabalhador no exame de retorno confronta a instrução normativa 15 e a norma regulamentadora 7, ambas emitidas pelo Ministério do Trabalho, a empresa não deu resposta a respeito dos vários problemas envolvendo funcionários afastados por problemas de saúde.

“O Santander consegue piorar ainda mais um momento já bastante difícil na vida do trabalhador, que é a demissão”, protestou Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, que também é secretária executiva do SPBancários. “Deixamos claro para o banco que é ilegal utilizar o exame de retorno para demitir. O Sindicato lutará em todas as frentes para garantir os direitos dos bancários”, acrescentou.


Fonte: Contraf-CUT, com SPBancários

Ocupando apenas 10% das cadeiras do Parlamento, exclusão pode aumentar com o chamado Distritão.

O relatório final da Reforma Política, previsto para ser votado na comissão especial da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (15), não traz uma linha, sequer, sobre a necessidade de aumentar a representação das mulheres no Parlamento.

Deputadas apontam que o modelo eleitoral chamado distritão, aprovado em destaque na semana passada, deve contribuir para a manutenção da exclusão.

"As mulheres são maioria da população. Somos apenas 10% da representação, aqui. Então, está claro que esse modelo exclui as mulheres do parlamento", diz a deputada federal Luiza Ferreira (PPS-MG), sobre o atual modelo em vigor. Em entrevista ao repórter Uélson Kalinovski, para o Seu Jornal, da TVT, ela diz que ela diz que, com o distritão, a exclusão das mulheres deve ser ainda maior, bem como das demais minorias. "Vai concentrar o voto naquelas grandes personalidades, em quem tem recursos para fazer campanha nos estados inteiros."

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) defende que, no momento em que o texto da reforma for levado ao plenário da Câmara, seja colocada em votação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 134/15 que reserva percentual mínimo de representação para mulheres.

Segundo a proposta, seriam garantidos a elas 10% das cadeiras na primeira legislatura, 12% na segunda e 16% na terceira. Além disso, ao menos as bancadas de cada estado deveriam ter pelo menos uma mulher. "Hoje, nós temos cinco estados que não tem nenhuma mulher", destacou a deputada.

Todos os títulos de quilombos no país podem ser anulados. O futuro das comunidades está em perigo

O futuro de milhões de quilombolas está em jogo e você pode ajudar. Faltam menos de 50 assinaturas para fecharmos 60 mil manifestações em defesa dos direitos quilombolas. O processo será decidido no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 2004, o Partido Democratas (DEM) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no STF, questionando o decreto 4887/2003 que regulamenta a titulação das terras dos quilombos. O julgamento se estende desde 2012 e será retomado no dia 16 de agosto.

Com isso, todos os títulos de quilombos no país podem ser anulados. O futuro das comunidades está em perigo. Novas titulações não serão possíveis sem o decreto. Mais de 6 mil comunidades ainda aguardam o reconhecimento de seu direito.

“As comunidades quilombolas são parte da nossa história, do nosso presente e também do nosso futuro. Se conseguirmos o número suficiente de assinaturas, podemos mostrar ao STF que não aceitamos a ação do Partido Democratas. Junte-se a nós na luta dos quilombolas pelo seu direito constitucional à terra. O Brasil é quilombola! Nenhum quilombo a menos!”, afirmou Almir Costa de Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

Para acessar a petição: https://peticoes.socioambiental.org/nenhum-quilombo-a-menos

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, a Contraf-CUT, a Cassi e diversas outras entidades representativas participaram de uma reunião, na sede da Associação dos Aposentados e Funcionários do banco (AAFBB), no Rio, de uma reunião com a União Nacional das Instituições de Auto-gestão em Saúde (UNIDAS). Na pauta, a resolução que o governo Temer está preparando, em “sigilo”, e que vai trazer graves prejuízos aos trabalhadores de empresas estatais em relação aos planos de saúde.

Retirada de direitos
A minuta da resolução foi elaborada pela Comissão Interministerial Corporativa e de Administração de Participação Societárias da União (CGPAR), que reúne os Ministérios das Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil. Entre as mudanças, estão: a implantação da contribuição paritária, que vai aumentar o percentual do valor pago pelos trabalhadores para custear os planos; diretrizes que colocam em risco o atendimento aos aposentados, que são, de um modo geral, os que mais necessitam de assistência médica e medidas que extinguem a chamada questão de solidariedade, que garante hoje ao funcionalismo do BB, o desconto de 3% do salário independentemente do número de dependentes, de suas faixas etárias ou gravidade de doenças na família.  

Reforçar a unidade
O diretor eleito da Cassi, Willian Mendes, também participou da reunião, além de representantes da Associação dos Aposentados e Funcionários (AAFBB), da Associação Nacional dos Funcionários (ANABB), da Associação de Aposentados e Pensionistas (AAPBB), da Associação Atlética (AABB-Rio) e da Contec, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito. O Sindicato do Rio foi representado pela bancária aposentada do banco, Fernanda Carísio
Todas as entidades que participaram da reunião também estiveram na mesa de negociação com a direção do BB para tratar da sustentabilidade da Cassi.
“É importante reforçar a unidade dos bancários dos bancos públicos, da ativa e aposentados, das instituições públicas em conjunto com as demais categorias de trabalhadores das estatais para a defesa dos direitos dos beneficiários dos planos de saúde”, afirma Rita Mota, que representou a Comissão dos funcionários e a Contraf-CUT no encontro.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense firmou mais uma parceria!
Nossos associados e seus dependentes terão desconto na melhor faculdade confessional: Mackenzie.
Esse é mais um convênio que o SindBaixada disponibiliza para seus associados, que também contam com descontos nas áreas de lazer, cultura, educação, saúde e muito mais!

Maiores informações no site www.mackenzierio.edu.br


O Brasil depositou na ONU, nesta semana, a ratificação da Convenção de Minamata sobre o Mercúrio, um pacto internacional que estabelece critérios rigorosos para eliminação do uso da substância. A notícia é do secretário-geral da CNQ, Itamar Sanches, que participou na última quarta-feira (9/08), da reunião da Comissão Nacional de Segurança Química - GT Mercúrio, em Brasília.

O que isso significa? Que a partir de agora o Brasil está entre os países que trabalham efetivamente para a eliminação do uso e a redução das emissões de mercúrio, cujo uso precisará ser substituído por substâncias menos tóxicas, que não agridam o meio ambiente nem a saúde humana.

Aquele termômetro de vidro com uma coluna de mercúrio que muita gente ainda tem em casa, por exemplo, está com os dias contados. Sua fabricação, uso e importação será banida no país até o final de 2018.

“Foram muitos anos de luta, desde a década de 80, e finalmente conseguimos essa importante vitória para a saúde e segurança dos trabalhadores e da população em geral”, comenta Itamar.

Sindicatos precisam acompanhar o processo

Ele destaca o desafio dessa ratificação às entidades sindicais: “os prazos de certas obrigações para eliminação da substância e troca de tecnologia na produção industrial começam a correr para o Brasil. Por isso precisamos nos organizar”.

Para isso, o secretário-geral da CNQ está discutindo com outras entidades a realização de um encontro de sindicatos que representam trabalhadores em empresas com plantas de Cloro Álcalis com células de Mercúrio, como a Braskem na Bahia, Carbocloro em São Paulo, Panamericana no Rio de Janeiro e Indusquímica em Pernambuco.

“Queremos definir formas de acompanhar a implementação da Convenção no chão da fábrica e assegurar que os procedimentos e descartes sejam feitos com segurança aos trabalhadores. Quando o assunto é um elemento tão nocivo à nossa saúde, toda medida precisa ser realmente eficaz”, pontua Sanches.

Cuidados com o descarte

Um dos aspectos que precisa de muita atenção diz respeito à eliminação não só da substância como dos instrumentos que a utilizam.  Para isso a Anvisa está estudando a reformulação de normas para o descarte, para adequá-las à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

O mercúrio no meio ambiente traz riscos ao solo e aos mananciais hídricos. A substância pode ser absorvida pelo corpo através da inalação e contato com a pele. Seus efeitos são muito prejudiciais para a saúde, como bronquite, edema pulmonar, lesão renal, convulsão, síndrome nefrótica, insuficiência renal, lesões na pele, coma e até a morte.

Convenção de Minamata

Neste 8 de julho o Brasil tornou-se o 74º país a ratificar a Convenção de Minamata.

Com a presença de ativistas que atuam em várias áreas, o seminário Direitos LGBT e conjuntura levantou questões para reflexão dos sindicalistas bancários. Temas como os reflexos das reformas trabalhista e da previdência, acesso ao mercado de trabalho, conquista e garantia de direitos foram debatidos por advogados, políticos, sindicalistas e intelectuais. O evento foi organizado pela Fetraf RJ/ ES, seguindo as orientações da CGROS da Contraf-CUT.

Adilson Barros, diretor da Contraf-CUT e membro da CRGOS, enalteceu a importância da realização deste Seminário LGBT no Rio de janeiro. “O ideal é que eventos como este aconteça em outros estados e Sindicatos para uma maior reflexão sobre o tema da diversidade. Este é um dos momentos de conquistar corações e mentes e continuar nossa luta por igualdade, seja no âmbito do trabalho e também em toda a sociedade. Há uma onda conservadora numa tentativa de retirada de nossos direitos. É preciso combater e resistir aos ataques a população LGBT e impedir que este conservadorismo tente avançar na nossa sociedade.”

Fonte: Contraf-CUT

Reunião será com a Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho


O Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador (a) da Contraf-CUT se reunirá no dia 22 de agosto, às 11h, na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília, para debater os assuntos a serem explorados durante a audiência com a Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (CODEMAT – MPT).

A reunião discutirá o serviço médico dos bancos com destaque para os procedimentos internos adotados quando há afastamento do trabalho, recusa e substituição de atestado médico, além da Convenção 161 da OIT, entre outros assuntos.

A audiência está marcada para o mesmo dia (22), às 16h, na sede do Ministério Público do Trabalho – MPT.

 

Fonte: Contraf-CUT