Maio 16, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Enquanto um inimigo invisível ameaça e atinge centenas de milhares de pessoas, o país está “brincando de mocinho e bandido”, lamenta o senador Paulo Paim (PT-RS), apontando a posição “extremada” do governo brasileiro, que tem causado sua exclusão de fóruns internacionais. “Temos uma crise gravíssima na saúde, na economia, no social e também, infelizmente, na política. Ele (Bolsonaro) vai para o quarto ministro da Saúde em época de pandemia”, afirmou, durante debate virtual realizado ontem (1º) à noite.

O evento era para marcar os 10 anos de fundação da Fitmetal, federação interestadual de metalúrgicos, vinculada à CTB. Também participaram o economista e professor Marcio Pochmann, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e o secretário de relações internacionais da central, Nivaldo Santana.

Paim citou casos como a alta incidência de covid-19 em frigoríficos de Lageado (SC), a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) para garis e o crescimento da violência doméstica durante a pandemia. E lembrou da tramitação da Medida Provisória (MP) 936, aprovada na semana passada na Câmara e agora em discussão no Senado. Elogiou o relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que apresentou mudanças no texto, mas mostrou preocupação com o conteúdo da proposta original do governo.

“Uma das coisas que me deixa indignado é essa história do acordo individual”, afirmou o senador, referindo-se à possibilidade de redução de jornada e salário por meio de “acordo” direto com o empregador, como permite a medida provisória. “É uma forma de massacrar o trabalhador.” Ex-sindicalista metalúrgico e um dos fundadores da CUT, Paim lamenta os ataques de setores “atrasados” ao movimento sindical, que “cumpre papel fundamental na relação empregado-empregador”.

Asfixia da democracia

Pochmann observou que em janeiro a economia brasileira estava 3% menor em comparação a 2014, enquanto a renda média diminuiu 7% e o Brasil perdeu 3 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. O país vive um período de alta da exclusão social e do desemprego, além de “asfixia da democracia”. Em 40 anos, são praticamente duas décadas perdidas, assinalou.

“O que estamos vivendo é uma espécie de desistência histórica”, definiu o professor. “A elite não tem projeto de futuro, quer administrar o presente, a emergência”, lamentou. Pochmann também citou a reunião ministerial de 22 de abril: “Eles não têm compromisso nenhum com o o futuro”. Mesmo assim, manifestou esperança no sentido de construção de um “projeto civilizatório” para o país. “Será que não podemos reconstruir as bases de uma nova maioria política?”, questiona.

Nivaldo Santana disse que o Brasil é um país de “industrialização tardia” que vive uma desindustrialização precoce. Para ele, o “subdesenvolvimento tecnológico” levou não apenas ao desemprego, mas principalmente ao trabalho precário. “O Brasil tem 17 milhões de trabalhadores em aplicativos, plataformas digitais”, afirmou, apontando a presença de um “novo capataz digital, que fiscaliza o trabalhador 24 horas por dia.”

Fonte: Rede Brasil Atual

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e o Coletivo Nacional de Saúde se reuniram por videoconferência, nesta terça-feira (2), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para debater questões de saúde e condições de trabalho no contexto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Já no início da reunião a representação da categoria reiterou a cobrança para que seja implementada uma estratégia de teste que atinja o máximo de bancários para poder rastrear o nível de contágio e adotar medidas protetivas. Os representantes dos bancários cobraram também uma postura mais rígida dos bancos junto às empresas de vigilância e prestação de serviços, que têm obrigado a volta ao trabalho de todos os profissionais, mesmo daqueles que fazem parte de grupos de risco.

“Nosso papel é proteger todos os trabalhadores do sistema financeiro. Não podemos aceitar que os profissionais que prestam serviço para os bancos não sigam os mesmos protocolos dos bancários. Isso coloca em risco todo o trabalho de proteção a saúde dos trabalhadores que temos feito desde o início da pandemia”, Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários,

CCT

Depois dessas cobranças, o debate partiu para a cobrança do cumprimento pelos bancos da cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata de complementação de auxílio doença previdenciário. Isso porque, as alterações nas regras da concessão de benefícios previdenciários –conforme a lei 13.982– que garante somente o direito a uma antecipação do auxílio doença no valor de um salário mínimo mensal por três meses (1.045,00), durante a pandemia.

“A cláusula impõe aos benefícios complementares o valor já recebido do INSS, como também adiantar o auxílio-doença enquanto este não é pago pela previdência”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para o secretário, o espírito da cláusula é inequívoco: a intenção de assegurar a irredutibilidade dos salários em momento de incapacidade laborativa, justamente quando se encontra em condição de vulnerabilidade. “Com a Covid-19, aumenta a necessidade dessas garantias, pois muitos bancários estão sendo acometidos pela doença e precisam dessa tranquilidade de não perder renda”, disse.

Outro problema levantado pelo Comando Nacional é o encaminhamento administrativo para o INSS. Quando o agendamento de perícia presencial é feito pelo banco, por vezes não são anexados todos os documentos. E o bancário fica sabendo disso somente quando recebe um e-mail pedindo os documentos faltantes. “Isso tem prejudicado o bancário, pois, por falta de documentação, ele tem seu pedido negado e é prerrogativa do bancário o encaminhamento da solicitação de benefício ao INSS”, completou Mauro Salles.

Alta do INSS

Os representantes dos trabalhadores também informaram aos bancos que, diante da suspensão da realização dos exames ocupacionais, clínicos e complementares – causados pela aprovação da Medida Provisória 927 – os bancários estão recebendo alta do INSS sem sua condição de saúde restabelecida, com benefício cessado.

“Muitos bancários estão tendo que voltar sem condições de saúde, comprovado por laudos e atestados médicos. Outra Medida Provisória isenta os bancos de realizar os exames ocupacionais, como o exame de retorno. Assim, os trabalhadores acabam ficando no ‘limbo’, sem remuneração nem benefício, enquanto aguarda recurso na Previdência e muitas vezes tendo que retornar ao trabalho sem condições, em um momento de aumento dos riscos pela pandemia”, salientou o secretário de Saúde da Contraf-CUT.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva, foi além “Não adianta a pessoa estar em casa, doente e ainda preocupada que não tem como sobreviver”, disse.

Emissão de CAT

O Comando Nacional dos Bancários reivindicou também a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) de todos os empregados com contaminação comprovada, ou mesmo na suspeita, no prazo de 24 horas a partir do diagnóstico ou início da incapacidade. Isso porque, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a contaminação pelo novo coronavírus se caracteriza como acidente de trabalho.

Juvandia Moreira disse que o assunto não depende do entendimento da categoria ou da Fenaban, pois já foi julgado pelo STF. “É inegável o aumento do risco de contaminação pelo vírus, decorrente da obrigação de se trabalhar fora da sua casa. Isso já é suficiente para que se presuma que o adoecimento dos trabalhadores submetidos a esta situação está relacionado ao trabalho. A caracterização do nexo causal entre a contaminação e o trabalho cabe à Previdência Social. Aos bancos cabe emitir a CAT, conforme a legislação determina.”

A Fenaban ficou de dar um retorno sobre todas as reivindicações até a próxima semana, quando o Comando e a Fenaban voltam a se reunir.

Fonte: Contraf-CUT

A UNI Américas Finanças realiza nesta quinta-feira (4), a partir das 18h, o Fórum Internacional de Previdência em tempos de Covid-19. O evento vai abordar a situação atual da seguridade social no Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Paraguai, Colômbia, México, Costa Rica e El Salvador. A transmissão será ao vivo na página da UNI Américas no Facebook.

A live contará com a participação de José Ricardo Sasseron, especialista Previdenciário da Contraf-CUT, no Brasil; Luis Mesina Marin, secretário Geral da Confederação Bancária do Chile; Claudia Ormachea, secretária Nacional dos Direitos Humanos, Gênero e Igualdade de La Bancária e Deputada da Argentina; Fabio Arias Giraldo, dirigente sindical da Colômbia; e Eduardo Larralde, do Conselho de Aposentadorias e Pensões Bancárias do Uruguai.

Durante o evento, também serão discutidos os efeitos combinados da reforma trabalhista, a reforma da Previdência patrocinada pelo governo Bolsonaro, a crise econômica e o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida dos trabalhadores. “Toda essa situação que o país está vivendo mostra ainda mais a importância da Previdência Social para garantir a sobrevivência da população e mostra a falência do modelo neoliberal, que procura destruir o papel social do Estado”, afirmou José Ricardo Sasseron.

Para assistir a transmissão, basta acessar a página da UNI Américas no Facebook (facebook.com/uniamericas).

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne por videoconferência nesta quinta-feira (4), às 15h, com a direção do banco. Na pauta, o movimento sindical irá cobrar a realização de realização de testes laboratoriais para identificar o Covid-19 em todos os trabalhadores.

A COE Bradesco irá reivindicar ainda o fim da cobrança de metas durante a pandemia e pedir explicações sobre o fechamento de agências. “É importante valorizarmos o processo negocial que construímos e mantemos durante todo este período. Por isso, vamos buscar este canal oficial para esclarecer as dúvidas que sugiram por denúncias dos trabalhadores”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

O mês de junho é o mês da comunidade LGBTQIA+. Porém, devido à pandemia do coronavírus (Covid-19), os tradicionais eventos comemorativos, que antes tomavam ruas de várias cidades do país, neste mês, acontecerão pela web. O objetivo é mostrar que mesmo com todos os desafios, a população LGBTQIA+ permanece unida na luta pelos direitos e na celebração do amor, respeitando o isolamento social.

De acordo com Adilson Barros, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), as celebrações acontecem no mês de junho para lembrar a revolta de Stonewall. “A revolta de Stonewall marcou a história da comunidade LGBTQIA+ na luta pelos direitos e pela liberdade. Desde então comemoramos cada conquista e lutamos ainda mais para que o ódio nunca tome o lugar do amor”, disse.

Uma das celebrações que vão acontecer pela web é a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, a maior do mundo, que será transmitida pelo Youtube, no dia 14. Com o tema Parada Pela Solidariedade, o evento visa arrecadas doações para ONGS e entidades que ajudam pessoas LGBTQIA+, que estão em situação de vulnerabilidade devido a Covid-19.

A programação também conta, no dia 27, com a transmissão ao vivo, da Parada Global. O evento que terá duração de 24 horas terá a participação de líderes globais, popstars e drag queens. Cerca de 1500 paradas realizadas em todo o mundo foram convidadas para a live.

Fonte: Contraf-CUT

A Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe realizam nesta terça-feira (2) uma transmissão ao vivo (live) para debater a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do Brasil. Na quarta-feira (3), a live será organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e atualizará a situação do cumprimento pelos bancos dos protocolos de segurança e saúde dos bancários e clientes, além de outros temas de interesse da categoria e dos trabalhadores em geral.

“As lives são uma excelente forma de atualizar as informações sobre questões que envolvem o dia a dia da categoria e da sociedade como um todo. Para os dirigentes sindicais, a participação é fundamental e, para os bancários das bases, ajuda a esclarecer dúvidas que surgem diariamente no cotidiano de trabalho”, afirmou o secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Gerson Carlos Pereira. “Todos temos muito a ganhar ao participarmos”, completou.

Defesa dos bancos públicos

A live desta terça-feira contará com a participação do governador do Maranhão, Flávio Dino, da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, e do presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, e poderá ser acompanhada pela página da CTB no Facebook (@portalctb) ou pela TVClassista, no Youtube.

O tema principal girará em torno da defesa dos bancos públicos, que se torna ainda mais importante neste momento de crise causada pelo novo coronavírus (Covid-19). São estes bancos que fornecerão o crédito necessário para financiar a agricultura, as pequenas e médias empresas, as indústrias e fomentará obras e políticas sociais para gerar emprego e renda para os brasileiros e promover a recuperação econômica do país. Por isso é tão importante defender estas instituições dos ataques do governo Bolsonaro, que insiste em tentar enfraquecer o papel social destes bancos para privatizá-los no futuro.

Fique por dentro

Na quarta-feira, a presidenta da Contraf-CUT atualizará as informações sobre as negociações com os bancos sobre as medidas para resguardar a saúde da categoria e as medidas tomadas pelos governos federal, estaduais e municipais sobre a pandemia, como a aprovação pela Câmara dos Deputados da MP 936 e da antecipação de feriados em São Paulo, bem com as consequências que elas têm sobre a categoria.

Os convidados da live da Contraf-CUT desta quarta-feira serão a presidenta da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Aline Molina, o presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), Cleiton dos Santos, e o presidente da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina (Fetrafi-SC), Jacir Zimmer.

Fonte: Contraf-CUT

Como já se tornou praxe devido à metodologia do Ministério da Saúde para apurar o quadro da pandemia de coronavírus no Brasil, o número de óbitos divulgado no boletim desta segunda-feira (1º) aponta queda em relação aos boletins anteriores. Como nem todos os dados do domingo foram computados a tempo, o país registrou oficialmente mais 623 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o Brasil tem 29.937 vítimas oficiais da “gripezinha”, termo usado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em um mês, o número de mortos cresceu cerca de cinco vezes, saltando de perto de 6 mil no início de maio para os quase 30 mil de hoje. O número de casos também vem recentemente dando saltos recordes a cada dia. Oficialmente, são 526.447 doentes.

Segundo país mais afetado pelo vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil já é o quarto do planeta em total de mortes, ultrapassando que países que já foram epicentros da pandemia, como Espanha e França. Ainda somam mais mortos que o Brasil a Itália (33.229), Reino Unido (38.243) e Estados Unidos (102.516).

A Organização Mundial da Saúde classifica o Brasil como o atual epicentro do novo coronavírus no mundo, em razão do alto número de mortes diárias. Países que já viveram dias piores, entenderam a gravidade da situação e aceitaram a necessidade de isolamento social como única forma eficaz de conter o avanço do contágio, agora começam a ver suas tragédias se abrandarem. A Espanha, por exemplo, não registrou mortos pela covid-19 hoje.

Outro fator de preocupação é com a evolução do vírus no Brasil. Para a OMS, o país ainda não chegou em seu pior momento. A curva epidemiológica segue ascendente, e a subnotificação é enorme no Brasil, reconhecida, inclusive, por autoridades sanitárias e atestada por universidades e institutos de pesquisa brasileiros e internacionais.

As estimativas são de que uma distorção entre sete e 12 vezes maior que os números oficiais. E há um consenso geral de que os infectados, na realidade, estão na casa dos milhões.

Epicentro local

No Brasil, o maior número de infectados e mortes continua em São Paulo: são 111.296 registros oficiais e 7.667 óbitos. Na capital paulista é evidente o comportamento do coronavírus, que avança sobre os mais pobres, vítimas da impossibilidade de manter o isolamento social sem garantias mínimas de sobrevivência, como vem sendo negado pelo governo Bolsonaro.

Enquanto isso, o governador João Doria e o prefeito da capital, Bruno Covas, ambos do PSDB, colocam em andamento o afrouxamento das medidas de isolamento social e proteção à população. Os 20 distritos mais pobres da capital paulista respondem por quase 30% das mortes ocorridas desde 17 de abril e acumulam 2.127 óbitos.

Situação semelhante ao Rio de Janeiro, que apresenta mais de 200 mortes por dia em média nas últimas semanas, mas que o prefeito da capital, Marcelo Crivella (PRB), também começa a por fim em medidas de isolamento. Praias e calçadões estão reabrindo na cidade.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa orienta a todos os empregados infectados pela Covid-19 a procurar o banco para a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Isso porque, O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a contaminação por Coronavírus se caracteriza como acidente de trabalho, após uma Medida Provisória ter criado uma norma falando o contrário. “O inequívoco aumento do risco de contaminação pelo vírus, decorrente da obrigação de se trabalhar fora dos limites da própria residência, que acomete os trabalhadores submetidos a esta situação, e as características do SARS-Cov 2 e sua forma de disseminação, são suficientes para que se presuma que o adoecimento pela Covid-19 está relacionado ao trabalho, cabendo o ônus da prova àqueles que defenderem o contrário. Aos trabalhadores acometidos devem ser garantidos todos os direitos legais decorrentes desse reconhecimento”, afirma Maria Maeno, médica pesquisadora em saúde do trabalhador.
Caso o banco se recuse, o empregado deve procurar o sindicato de sua base para emitir o CAT. “É muito comum que os gestores demorem ou, até mesmo, se neguem a emitir a CAT. Nessa hora, os colegas devem procurar o sindicato para denunciar a prática e, principalmente, emitir a CAT, que é um documento reconhecendo um acidente de trabalho ou de trajeto, bem como uma doença ocupacional.”, lembra Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.

Fonte: Contraf-CUT

Neste final de semana, o povo foi às ruas em várias cidades dos Estados Unidos para lutar por justiça e pelo fim da violência policial. Eles foram motivados pelo assassinato George Floyd em Minneapolis, no estado de Minnesota, na última segunda-feira (25/5). A cena, que revoltou o mundo, é de um policial imobilizando um homem negro e o asfixiando até a morte, enquanto ele dizia, por várias vezes: “I can´t not breathe” (Eu não consigo respirar, em inglês).

Tudo começou quando Floyd, de 60 anos, foi ao mercado Cup Foods e na hora de efetuar o pagamento, o funcionário ligou para a polícia ao desconfiar que a nota era falsa. Assim que chegou, o policial algemou o homem, o colocou de barriga para baixo e o imobilizou com o joelho sobre seu pescoço, impedindo a sua respiração.

George Floyd ficou desacordado e foi levado em seguida por uma ambulância ao Centro Médico do Condado de Hennepin, mas não resistiu e sua morte foi confirmada uma hora depois.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, é preciso combater a desigualdade e o preconceito existentes no mundo. “São negros e negras que são assassinados todos os dias por policiais. Tanto nos Estados Unidos, quanto no Brasil, os dados de crimes contra o povo negro são alarmantes e revelam ainda mais a desigualdade e o preconceito”, afirmou.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), no Brasil, a cada três assassinatos, dois são negros. Dados do próprio IPEA e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que 75% das vítimas do país são negras. A taxa, registrada em 2017, corresponde a 65.602 homicídios naquele ano. Desse total, a cada 100 mortes, 75% são de jovens negros de 15 a 19 anos de idade.  “Para conter esse genocídio, se faz necessário mudar o enfrentamento contra a violência ao povo negro. Chega de genocídio contra o povo negro, contra a juventude negra! Basta”, exclamou Almir Aguiar.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) recebeu denúncias de que o banco tem procurado alguns funcionários para fazer uma pesquisa, no mínimo, capciosa.

“A pesquisa começa enganando, perguntando sobre a relação com os superiores, a carga de trabalho, a remuneração e depois chega à parte sindical. Pergunta se é sindicalizado, se tiver greve qual será a posição, se confia mais no sindicato, ou no banco. Durou uma hora e metade da pesquisa foi com questões sindicais”, foi o relato de uma das denúncias.

“O banco está sendo acintoso com estas pesquisas. Não podemos admitir que o banco ultrapasse os limites e chegue ao ponto de assediar aos funcionários”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “É mais um ponto que teremos que tratar com o banco numa próxima reunião”, completou.

O dirigente disse ainda que o banco vem tomando algumas atitudes de total desrespeito aos funcionários e às suas representações sindicais. “Determinar o gozo de férias e estipular banco de horas sem sequer comunicar as representações sindicais e nem mesmo o próprio funcionário, em desacordo com o que determina nosso acordo coletivo de trabalho e, agora, esse tipo de pesquisas. São medidas de total desrespeito aos funcionários e seus representantes”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT