Maio 18, 2025
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Imprensa

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O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniu com representantes do banco na tarde desta sexta-feira (20) para tratar do endividamento decorrente de afastamento pelo INSS, adiantamento e complementação salarial de bancários durante o afastamento na pandemia. Também discutiu o protocolo de Covid 19 em virtude do aumento de casos no país. O banco ficou de buscar uma solução para minimizar o impacto do desconto que é feito no retorno ao trabalho após o afastamento pelo INSS.

Na reunião, o banco também ficou de analisar, caso a caso, as situações em que o trabalhador está recebendo benefício de apenas um salário mínimo pelo INSS, de acordo com a determinação da lei 13.892. Os representantes dos trabalhadores se reunirão com o banco nos próximos dias para nova discussão e fechamento das propostas. Também vão discutir os protocolos de prevenção à Covid 19. Para Luciana Duarte, coordenadora do GT de Saúde, a situação dos afastados pelo INSS tem sido muito difícil. Além de poucas cidades terem retornado a perícia presencial, alguns trabalhadores estão com pedidos em análise no sistema por meses. Essa situação faz com que o trabalhador tenha que recorrer ao adiantamento de salário previsto em Convenção Coletiva para honrar seus compromissos, causando assim um endividamento quando houver decisão do INSS.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, os números da Covid19 no país são preocupantes. “É fundamental que o banco cumpra seu papel na prevenção e fornecimento de equipamentos de proteção e que os bancários também os utilizem de forma adequada. Vários países estão enfrentando um crescimento absurdo de casos e é importante não relaxar medidas de prevenção”, afirmou Jair Alves. O Comando Nacional d@s Bancári@ também se reúniu hoje com Fenaban para tratar do tema.

Fonte: Contraf-CUT

Leila Arruda, ex-candidata nas recentes eleições a prefeita pelo PT em Curralinho, ilha de Marajó, no Pará, foi assassinada pelo ex-marido nesta quinta-feira (19). Mais uma vítima de feminicídio, Leila Arruda tinha 49 anos e foi fundadora do Movimento de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (Moema).

“O assassinato de Leila é mais uma prova de que temos de continuar nosso combate à violência contra a mulher. É uma luta de todos, mulheres, homens, de pessoas de todas as faixas sociais. Temos de cobrar justiça para esses crimes. Triste é constatar que o feminicídio de Leila ocorre quase ao mesmo tempo do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro morto ao ser espancado por seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre. Esses crimes ocorrem no momento em que celebramos o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) e o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher (25 de novembro)”, lembrou a secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira (Contraf-CUT), Elaine Cutis.

Ameaças à vereadora

Além dos assassinatos de João Freitas, em Porto Alegre, e Leila Arruda, no Pará, também ganhou destaque as ameaças à vereadora eleita Ana Lúcia Martins (PT). Ela é a primeira mulher negra eleita para a Câmara de Vereadores de Joinville, no Norte de Santa Catarina. Desde domingo (15), com o resultado das eleições, Ana Martins vem recebendo ataques em redes sociais e até ameaças de morte. “Com toda essa violência, lamento que ocorram casos como esses no momento em que o chefe maior do país que, infelizmente, ao invés de coibir, reforça essa violência. Esse discurso conservador é uma ameaça a todos”, alerta a secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Elaine Cutis também lembra que assim como aconteceu nesta sexta-feira (20) um tuitaço contra a discriminação racial, haverá outro protesto semelhante no dia 25, próxima quarta-feira. O tuitaço será ao meio-dia, com a hashtag #RespeitaAsMinas.

Fonte: Contraf-CUT

A decisão da Caixa de iniciar o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) poderá retirar do quadro da empresa mais de 7 mil empregados. Com um déficit de 17 mil empregados, o PDV poderá prejudicar ainda mais trabalhadores e a população. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), junto com a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), reivindicou a urgência do início do processo de contratação da empresa.

Por meio de um ofício enviado ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a entidade reforça que os empregados têm vivido no dia a dia de trabalho um alto nível de carga de trabalho, com condições precárias nas unidades e submetidos à pressão constante para obtenção de resultados através de metas abusivas. “Esse quadro se mostra em âmbito nacional e tem sido a tônica da gestão de pessoas pela direção da Caixa”.

Segundo a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a contratação deve ser imediata para dar melhores condições aos trabalhadores e claro melhor atendimento para a população. “Os colegas estão adoecendo com as jornadas estafantes de atendimento e reforçada por metas abusivas. Quiseram colar que os colegas são “heróis de crachá” mas são seres humanos, e o que temos cobrado da CAIXA é o respeito aos seus empregados”.

A demanda para aumentar o contingente de trabalhadores do banco é uma reivindicação constante das entidades que representam a categoria e para a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). “Precisamos de mais empregados urgente. A Caixa perdeu 17 mil empregados e não houve reposição. Então esse número ainda é muito pouco”, afirmou o presidente da Federação, Sergio Takemoto.

Concursados de 2014

A Fenae e demais entidades seguem atuando para que os concursados de 2014 sejam chamados para retomar a recomposição do quadro de empregados proporcionando assim um atendimento mais adequado ao tamanho da demanda do banco público.

A não convocação dos aprovados no concurso público realizado pela Caixa em 2014 é alvo de Ação Civil Pública ingressada pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal e em Tocantins. No dia 6 e outubro de 2016, veio a vitória em primeira instância. Na decisão, a juíza Natália Queiroz, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, postergou a validade do certame até o trânsito em julgado da ação.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício nesta quinta-feira (19) para a direção da Caixa solicitando informações sobre o programa de testagem para a COVID-19, realizado no mês de outubro.

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), explica que o objetivo da solicitação é subsidiar o movimento sindical para as negociações com a Caixa para as medidas de prevenção ao contagio do novo coronavírus. “Queremos que a direção da Caixa apresente os dados gerais obtidos por intermédio deste programa de testagem, como o número de testes realizados, a quantidade de casos positivos verificados e a eventual realização de mapeamento por regiões do país para analisarmos a assertividade dos protocolos preventivos existentes e a possibilidade da adoção de novas medidas.”

Fonte: Contraf-CUT

Sexta-feira, dia 20 de novembro, é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data faz memória à Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, morto neste dia, no ano de 1695 e um momento para se ressaltar a importância da cultura e do povo negro na formação da cultura nacional.

“Zumbi é um personagem histórico, que representa a luta do negro contra a escravidão no período do Brasil Colonial, mas também contra a opressão e o racismo que persistem até os dias atuais”, explicou o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar.

     > Ouça o Podcast da Contraf-CUT sobre Consciência Negra

“Zumbi morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravagista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo. Por tudo isso, consideramos ele e sua luta como símbolo da consciência negra. Da consciência que o povo negro precisa lutar contra o racismo, contra o preconceito para conseguir usufruir dos seus direitos”, completou.

Consciência Negra

Nesta sexta-feira, a Contraf-CUT, sindicatos e federações de trabalhadores do ramo financeiro de todo o país se somam às atividades do Dia da Consciência Negra e a partir das 12h, realizarão uma manifestação pelas redes sociais com a hashtag #VidasNegrasImportam.

“Vamos utilizar o Twitter para denunciar a discriminação racial, que pune a população negra, com a violência, a discriminação no mercado de trabalho e em toda a estrutura da sociedade. Não podemos mais tolerar o racismo!”, disse Almir.

Fonte: Contraf-CUT

Contrariando um compromisso firmado com a categoria bancária de não demitir durante a pandemia, os bancos tem feito demissões em massa.

Foi o que aconteceu com Eduardo Batista de Moura, da Agência 2059 do Banco Bradesco, no Centro de Duque de Caxias.

Após sua demissão, o bancário procurou os departamentos jurídico e de saúde do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

E o atendimento pontual deu certo: Eduardo Batista teve sua reintegração determinada pela juíza da 7a Vara do Trabalho de Duque de Caxias.

“O Departamento Jurídico do Sindicato está incansável na luta pela defesa do trabalho bancário. Os resultados estão acontecendo e estamos colecionando vitórias. Obrigado, bancários e bancárias, pela confiança”, comentou Leandro Aresta, Diretor Jurídico do Sindicato.

A orientação, em caso de demissão, é para que o bancário ou bancária entre em contato imediatamente com o Sindicato.

SINDICALIZE-SE

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa) é veementemente contra o normativo CR 444 000, publicado em outubro pelo banco, como Programa de Incentivo às Práticas de Vendas Qualificadas (PQV). A principal discordância com o texto está nas condutas que passarão a ser monitoradas e passíveis de punição, como o mau humor, uso de celular, alimentar-se durante o atendimento e apontar o dedo.

“O programa não só traz ainda mais trabalho aos gestores, que terão de fiscalizar os empregados, como também é um instrumento claro de assédio moral e exposição, com a possibilidade de punição subjetiva por baixo desempenho”, avaliou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora da CEE/ Caixa.

O PQV cria o conceito de “falha comportamental”, que pode ser apontada e corrigida por procedimento correcional ou instauração de processo administrativo, o que é bastante preocupante. Além disso, não deixa claro quais seriam essas ações para correção.

“As condutas indicadas como ‘falhas comportamentais’ são bastante peculiares e o seu julgamento completamente subjetivo. Como é possível que o empregado se mantenha de bom humor o tempo todo? Ou deixe de atender o celular ou responder uma mensagem, quando os próprios gestores enviam informações durante a jornada de trabalho? Inclusive, muitos colegas utilizam o próprio celular pra agilizar o atendimento do cliente, até porque nem todas as ferramentas da própria Caixa são ágeis ou ficam disponíveis, como deveria ser o padrão. É surreal um normativo como esse pra não dizer desnecessário”, completou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancári@s se reúne nesta sexta-feira (20) com representantes da Federação Nacional dos bancos (Fenaban) na Mesa Covid. O encontro será por teleconferência, a partir das 15h.

“Queremos discutir nessa reunião a proteção dos bancários e bancárias diante do crescimento dos casos de coronavírus. Para a categoria, é essencial que que o teletrabalho seja mantido e até mesmo reforçado. Estamos recebendo informações preocupantes sobre o aumento do número de contaminações, internações e mortes por Covid-19 no Brasil”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

O crescimento de uma segunda onda de covid-19 na Europa alertou o movimento sindical bancário. Levantamento do consórcio de veículos de imprensa divulgado no início da tarde desta quarta-feira (18) indica que o Brasil tem 166.847 mortes por coronavírus. A média móvel de mortes está em alta de 45% em comparação à média de 14 dias.

No início da pandemia no Brasil, o Comando Nacional dos Bancári@s se reuniu a partir de março com a Fenaban para garantir condições mínimas de segurança para a categoria, entre elas a implementação do teletrabalho. Cerca de 300 mil bancári@s chegaram a trabalhar em casa como medida de segurança.

Fonte: Contraf-CUT

A primeira reunião da mesa permanente de negociações entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e a direção do banco depois da Campanha Nacional 2020 será realizada na primeira semana de dezembro. Para o primeiro encontro, os principais pontos da pauta são teletrabalho e banco de horas.

“Fizemos um excelente acordo na Campanha, diante do cenário atual, com a manutenção de todos nossos direitos garantidos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Porém, algumas questões ainda estão pendentes e tantas outras surgem no cotidiano. Por isso o retorno deste espaço é tão importante. Ele foi criado para debater as demandas específicas dos empregados do dia a dia”, explicou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e coordenadora da CEE/ Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú está convocando trabalhadores para a realização do exames periódicos (médico da família). O Sindicato apurou a existência de um perfil que está sendo priorizado pelo banco: trabalhadores com mais de 15 anos de casa. Muitos que relataram doenças de ordem emocional ou psicológica como depressão, síndrome do pânico, síndrome de burnout ou crise de ansiedade estão sendo demitidos depois de algum tempo que passam pelo exame.

Quando o trabalhador relata algum problema emocional ou físico, normalmente o médico do trabalho o orienta a procurar tratamento. Se a doença é de ordem emocional, o bancário é direcionado para o "Fique Ok", programa do banco que tem assistentes sociais e psicólogos. 

A principal reclamação dos trabalhadores direcionados para o “Fique Ok” é que os profissionais do programa sempre demonstram alinhamento com a empresa: colocam que o problema psicológico tem origem na vida pessoal, procurando descaracterizar qualquer tipo de correlação com o trabalho a fim de afastar a responsabilidade do banco no desenvolvimento da doença. 

Por conta da pandemia, muitos trabalhadores estão em home office, mas a demanda nas agências não diminuiu; quem trabalha na linha de frente se sobrecarrega e ainda enfrenta o risco eminente de contrair covid-19 nas unidades bancárias superlotadas. Soma-se a isto a cobrança abusivas por metas impraticáveis em meio a um cenário de paralisia econômica. Este cenário é ideal para o aumento do estresse mental e para a eclosão de doenças psicológicas, o que afeta a performance.

O Itaú armazena o histórico psicológico do trabalhador que relata algum problema emocional aos profissionais do “Fique Ok”. Muitos desses bancários com mais de 15 anos de empresa estão sendo demitidos, sob alegação de baixa performance, atualmente a “justificativa oficial” utilizada pelo banco.

“Ou seja, trabalhadores que doaram grande parte das suas vidas ao Itaú, e de um momento para outro – quando o país enfrenta uma pandemia que já matou mais de 165 mil pessoas, e a economia se encontra em rota de declínio –, o banco alega baixa performance para demitir, demonstrando ausência de responsabilidade com os trabalhadores e seus familiares e criando um ambiente de incertezas na estrutura profissional”, denuncia o dirigente sindical e bancário do Itaú Júlio César Silva Santos. 


“Muitas vezes o exame periódico identifica o bancário que atingiu o limite mental e que em breve vai se afastar. O banco utiliza a tática cruel de demiti-lo para não ter responsabilidades com estes trabalhadores”, ressalta Júlio César. 

O Sindicato também tem identificado uma elevação na quantidade de trabalhadores com problemas emocionais no Itaú, resultantes da violência organizacional instituída pela empresa, que está mudando o comando de todas as diretorias. Elas estão competindo entre si, e a forma de tentar mostrar resultados é cortar custos demitindo trabalhadores adoecidos.

“Soma-se se a isto a cobrança abusiva de metas, as incertezas e as inseguranças decorrentes da pandemia de covid-19. É o cenário ideal para uma bomba relógio da qual o Itaú tem sua parcela de culpa, mas quer se eximir de qualquer responsabilidade ao demitir trabalhadores que podem vir a ter problemas psicológicos. O banco deve mostrar mais responsabilidade social com os seus trabalhadores, que são os responsáveis pelos lucros expressivos apresentados pela empresa”, afirma Júlio César. 

Fonte: SEEB SP