Maio 21, 2025
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O lucro líquido do Banco Mercantil do Brasil chegou a R$ 190 milhões no 3º trimestre de 2021, alta de 33% em relação ao mesmo período de 2020, quando o banco obteve o lucro líquido de R$ 143 milhões. O resultado se deve especialmente ao crescimento da margem financeira, à redução nas despesas com captação no mercado e das despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD). A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do banco ficou em 18,2%, com crescimento de 2,8 pontos percentuais (p.p.) em doze meses.

Com as tarifas bancárias cobradas de seus clientes pela prestação de serviços, o Mercantil arrecadou R$ 179 milhões.

“É espantoso ver um banco que teve tamanho crescimento em seu lucro e que arrecadou R$ 179 milhões com tarifas de serviços cobradas de seus clientes fechar agências e demitir funcionários, o que prejudica o atendimento a estes mesmos clientes que, juntamente com os funcionários, garantem o lucro do banco”, observou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco, Marco Aurélio Alves.

Banco de treinamento

Mesmo com as demissões, que obrigam o banco a ter gastos elevados com despesas de pessoal devido ao acerto das contas, o total de despesas com os empregados caiu 22,3% no terceiro trimestre. O saldo de (des)emprego (soma das demissões menos as contratações) ficou negativo, gerando uma redução de oito postos de trabalho no banco no período.

“O banco economiza com o pagamento dos funcionários pois demite empregados mais experientes e contrata novos funcionários. Apesar de o banco dizer que tem uma política de valorização da carreira, isso mostra que não existe a retenção de talentos. Os funcionários ficam apreensivos quando chegam perto dos 30 anos de idade, já contando com o ‘facão’ que pode lhes botar no olho da rua”, disse Marco Aurélio. “Isso é muito triste. Os funcionários acabam trabalhando sem motivação. Tratam o banco como algo passageiro para um emprego onde possam ter suas capacidades reconhecidas. Assim, o Mercantil acaba treinando funcionários para a concorrência”, completou.

De acordo com o relatório de balanço, o Mercantil encerrou o 3º semestre de 2021 com 2.996 funcionários, oito a menos do que tinha ao final do segundo trimestre. Em relação às unidades de atendimento, foram fechadas 22 agências e abertos 50 postos de atendimento no período.

A política de transformação de agências em postos de atendimento gerou críticas ao banco da parte dos funcionários e de sua representação sindical por levar à demissão, sobrecarga de trabalho e precarização do atendimento aos clientes.

Ativos e carteira de crédito

Os ativos do banco cresceram 18,5% em relação a setembro de 2020, chegando a aproximadamente R$ 12 bilhões. O patrimônio líquido (capital próprio do banco), por sua vez, totalizou R$ 1,1 bilhão, com alta de 13,6%. Parte do crescimento do ativo se deve a elevação da carteira de crédito do banco, que atingiu R$ 8,1 bilhões, com alta de 46,7% em doze meses. A maior parte da carteira do banco é composta por créditos consignados (quase 65% do total) e, estes, tiveram alta de 98% em doze meses.

As taxas de inadimplência ficaram em 2,9%, com significativa melhora em relação ao mesmo período de 2020 (queda de 2,9 p.p). As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa do banco (as chamadas “PDD”) foram reduzidas em 11,7% no período, totalizando R$ 218 milhões.

Fonte: Contraf-CUT

Com muita apreensão, soubemos que o parceiro e amigo do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, José Ferreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, foi internado no Hospital Quinta D'or, devido a um infarto sofrido nesta madrugada do dia 16 de novembro.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se solidariza com Zé Ferreira, desejando-lhe uma rápida recuperação.

Pedimos orações e pensamentos positivos.

O Banco do Brasil informou que registrou lucro líquido contábil de R$ 4,609 bilhões no terceiro trimestre, o que representa uma alta de 49,4% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 3,085 bilhões).

No segundo trimestre deste ano, o banco lucrou R$ 5,5 bilhões.

Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, somou R$ 5,139 bilhões no período entre julho e setembro, avanço de 47,6% na comparação anual.

O resultado veio melhor do que o esperado. Os analistas, em média, esperavam lucro de R$ 4,496 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

 

O retorno sobre o patrimônio (mercado) do Banco do Brasil, um indicador da lucratividade dos bancos, ficou em 14,3% no período entre julho e setembro, pouco abaixo do apurado no segundo trimestre (14,4%), mas acima do observado no terceiro trimestre de 2020 (12%)

Carteira de crédito e inadimplência

A carteira de crédito ampliada do banco somou R$ 814,2 bilhões em setembro deste ano, um crescimento de crescimento de 6,2% na comparação com junho e de 11,4% ante setembro de 2020.

A inadimplência acima de 90 dias ficou em 1,82% em setembro deste ano, abaixo do apurado no trimestre imediatamente anterior (1,86%) e na comparação com o mesmo mês de 2020 (2,4%).

Fonte: G1

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco Mercantil do Brasil se reuniu com a direção do banco na tarde desta quinta-feira (11) para continuar a negociação pelo fim das demissões e por melhores condições de trabalho para os trabalhadores e conquistou avanços.

Os bancários reivindicavam o fim das demissões e, para os demitidos, o aumento do valor de requalificação para a busca de uma nova vaga no mercado, o aumento de seis meses, além do previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), do tempo de garantia do plano de saúde, seguro de vida e de dois meses de vale alimentação.

O banco afirmou que não serão realizados mais desligamentos em decorrência da transformação de agências em Postos de Atendimento Avançado (PAAs). Aos funcionários do backoffice que foram desligados no processo de reestruturação, o banco aceitou prolongar o plano de saúde por seis meses, além do previsto na CCT da categoria; aumentar o valor da requalificação profissional de R$ 1.873,72, para R$ 2.250,00; e a extensão do seguro de vida até 30 de abril de 2022. O banco ressaltou que os funcionários que serão beneficiados são gerentes administrativos, supervisores administrativos e um caixa, ou seja, apenas o backoffice.

“Como movimento sindical, olhamos esse lado humano. O momento da demissão é um momento duro, um momento triste, ainda mais neste momento de pandemia, crise e volta da fome ao país. Por isso, avaliamos que são conquistas importantes, principalmente a extensão do plano de saúde, mas também o fim das demissões”, afirmou o coordenador da COE do Mercantil, Marco Aurélio Alves.

Garantias

A cláusula 42 da CCT define que os bancos garantam assistência médica e hospitalar por 60 dias aos bancários demitidos com até cinco anos de vínculo empregatício. Aqueles que têm entre cinco e 10 anos, 90 dias; aqueles que tinham entre 10 e 20 anos, 180 dias; e os com mais de 20 anos, 270 dias. O banco aceitou prolongar o prazo par mais seis meses.

Além disso, garantiu que não haverá mais demissões por conta da reestruturação, aumentar o reembolso para requalificação profissional e estender o prazo do seguro de vida até 30 de abril de 2022.

“Buscamos esticar a corda para que fossem garantidas as conquistas a todos os demitidos. Nos manifestamos pelas redes sociais e com atos nas unidades. Mas, não houve sensibilidade do Mercantil em estender os benefícios para todos os desligados. O banco ficou irredutível”, observou o coordenador da COE. “Mesmo assim, avaliamos como positiva a negociação, pois conseguimos avançar além do que está previsto na CCT”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Principal ponto de conflito no jogo político nacional ao longo desta semana, a chamada “PEC dos Precatórios” pode seguir incendiando o tabuleiro do Congresso Nacional até dezembro. A medida foi aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados na noite da última terça-feira (9), a contragosto da oposição, e a tendência é que o acirramento em torno do tema seja reeditado no Senado Federal, para onde a proposta foi encaminhada agora.

Segundo as projeções apontadas nesta quarta (10) pelo líder do governo na Casa, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), o texto será votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no próximo dia 24 e deverá ir a plenário, no máximo, em 2 de dezembro.

Até lá os debates devem seguir em ebulição, no ritmo das divergências levantadas por especialistas e parlamentares de oposição. Entenda a seguir os principais destaques que cercam a polêmica proposta.

::Leia também | “Calote”: PEC dos Precatórios afeta pagamento de professores da rede pública::

Quais as principais críticas à PEC?

Oposicionistas acusam a proposta de uma série de inconsistências. A primeira delas seria a ideia de “dar um calote” em credores da União que venceram disputas judiciais depois das quais restou ao Estado arcar com o ônus da sentença. Em outras palavras, a medida prevê um teto anual para o pagamento dessas dívidas, os chamados “precatórios”, o que impõe um parcelamento dos valores.

Para o ano que vem, por exemplo, são previstos cerca de R$ 90 bilhões em precatórios a serem quitados pela União. A PEC propõe um fatiamento do montante, o que abriria uma folga de R$ 44,6 bilhões. O objetivo, segundo o governo, é utilizar essa verba para custear o Auxílio Brasil, programa de assistência social que deverá suceder o Bolsa Família.

Economistas chegaram a assinalar que o texto se trata de uma “pedalada”, pelo fato de oficializar uma operação fiscal não prevista na legislação brasileira. Nisso reside a essência da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 23/2021, nome técnico da medida, que é de autoria da própria gestão Bolsonaro.


Ao receber texto da PEC dos Precatórios, Senado se torna novo palco da disputa do governo para tentar alavancar proposta / Marcos Oliveira/Agência Senado

Especialistas, tributaristas e parlamentares dissidentes afirmam que a iniciativa cria insegurança jurídica no país por constitucionalizar a possibilidade de se descumprir decisão judicial, o que é considerado como um contrassenso, já que, no mundo democrático, sentenças proferidas pelo Judiciário têm caráter impositivo.

De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por exemplo, a PEC fere a lógica da separação dos Três Poderes e jurisprudência já firmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“E você faz um fatiamento de pagamento de precatórios que prejudica professores, profissionais da educação, trabalhadores que às vezes ficaram esperando a sua vida inteira pro recebimento de uma dívida judicial”, acrescenta o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), ao mencionar um dos argumentos levantados pela oposição durante os debates sobre o texto na Câmara.

Um levantamento feito pela Consultoria de Orçamento da Câmara mostrou que 26% dos precatórios que a União deveria pagar no ano que vem deveriam ser canalizados para os estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e Amazonas. Os valores se referem a verbas do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

Os precatórios, em geral, podem ter como credores pessoas físicas ou jurídicas. O teor da disputa que levou à condenação da União também pode se tratar de demandas salariais, fiscais, tributárias ou indenizatórias.

A oposição é contra políticas de assistência social?

Não. Parlamentares de oposição tanto da Câmara quanto do Senado defendem que o governo federal adote fontes de financiamento distintas para o Auxílio Brasil, em vez do fatiamento dos precatórios.

O governo propõe parcelas mensais de R$ 400 até o final de 2022 para as 17 milhões de famílias em situação vulnerável que devem ser contempladas pelo Auxílio Brasil. Cerca de R$ 100 desses R$ 400 estariam fora do Teto de Gastos, argumento que a gestão utiliza para financiar as dívidas judiciais e cobrir o valor.


Aumento da fome no país tem provocado onda de protestos populares nas diferentes regiões / Scarlett Rocha

Partidos como PT e PSOL, por exemplo, já propuseram que o governo defina e execute outras medidas para garantir fontes de custeio. A oposição pede taxação sobre grandes fortunas, aumento da alíquota máxima do imposto sobre transmissão de heranças acima de R$ 10 milhões, ampliação da tributação sobre o sistema financeiro e ainda impostos sobre embarcações de luxo, como iates e jatinhos, além de outras medidas que têm sido evitadas pela gestão Bolsonaro.

“O governo defende o teto e, ao mesmo tempo, quer furar o teto quando lhe convém por ações eleitorais. Além disso, está deixando um passivo e uma dívida gigantesca para outros governos, com o não pagamento dos precatórios. Bolsonaro está criando uma bola de neve, e isso é muito grave e afeta a credibilidade do país”, disse, nesta quarta (10), o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN).

Ele antecipou, inclusive, que a bancada petista no Senado fechou questão contra a PEC, assim como fez o partido na Câmara. Em sintonia com os demais setores da oposição, o grupo sugere políticas de renda mais abrangentes e consistentes no lugar da adoção de um escopo como o previsto para o novo programa.

“O Auxilio Brasil tem uma concepção equivocada, burocrática e, para piorar, é um programa temporário, com prazo de validade para acabar em 2022. Ou seja, é um programa eleitoreiro, e não um programa permanente, como o Bolsa Família. Se fosse permanente, precisaria de fontes de compensação financeira segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Temos muita insegurança no programa”, afirma Prates.  

::Em meio a incertezas políticas, interrogações tomam conta de famílias que recebiam auxílio::

Teto dos gastos

Uma ala da direita que se mostrou contrária à PEC argumentou, no decurso de tramitação do do texto na Câmara, que o problema da proposta seria o furo do Teto de Gastos. A política de arrocho foi chancelada – e segue sendo mantida – por setores neoliberais do Congresso e pelo governo.

Já oposição e especialistas do campo progressista se opuseram à aprovação do ajuste fiscal, ainda em 2016, e têm entoado o coro de revogação da política desde então. Ao criticar a PEC, o campo foca em outros pontos.

“O problema dessa PEC não tem relação com o fato de ela furar o teto, como argumenta a direita fiscalista. Muito pelo contrário. O problema, nesse caso, é o Teto de Gastos em si, que precisa de uma PEC pra uma medida flexibilizante muito pontual”, contrapõe a economista Juliane Furno.

Ela argumenta que as regras impostas pelo ajuste são o impeditivo para que o governo mantenha o auxílio emergencial, por exemplo, nos mesmos moldes do ano passado, quando a política pagou R$ 600 a diferentes categorias de trabalhadores afetados pela pandemia. O benefício atendeu, na época, 65 milhões de pessoas, quase quatro vezes o montante de 17 milhões previstos para o Auxílio Brasil.

O número também é menor que os cerca de 20 milhões de pessoas que passam fome no Brasi, segundo dados do estudo “Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”, da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

::Artigo | A fome voltou. Por João Pedro Stedile::

“Se tinha dinheiro antes, no período mais grave da crise, por que agora precisa aprovar uma PEC pra dar calote nos precatórios, aquilo que foi transitado em julgado, que é dívida da União, e agora não tem dinheiro e precisa dos precatórios? Não existe isso de não ter dinheiro quando se fala em Estado”, sustenta Juliane Furno.

“O Estado maneja variáveis macroeconômicas que fazem com que o seu volume de gastos possa independer da sua despesa corrente e isso possa virar divida publica nesse período e ser paga conforme vai crescendo a atividade econômica”, complementa a economista, ao sistematizar o raciocínio reproduzido pela oposição na Câmara.

Fonte: Brasil de Fato

O pagamento do 13º salário neste ano pode representar incremento de R$ 232,6 bilhões na economia em 2021, aponta estimativa divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Dieese. O valor representa aproximadamente 2,7% do PIB.

De acordo com o instituto, o direito beneficia quase 83,5 milhões de pessoas. Isso inclui trabalhadores do mercado formal (51,2 milhões) e aposentados e pensionistas (32,3 milhões). O valor médio do pagamento é de R$ 2.539.

Para elaborar a estimativa, o Dieese leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do “novo” Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ambos são do Ministério do Trabalho e Previdência. Também são utilizadas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, além da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Assim, trabalhadores do mercado formal representam 61,3% do total. O Dieese lembra que não inclui no cálculo do 13º salário “autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, uma vez que não há dados disponíveis sobre esses proventos”.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e membros do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniram com a direção do banco, na tarde desta quarta-feira (10), para discutir o protocolo de retorno ao trabalho presencial dos trabalhadores que estão em home office, o retorno dos trabalhadores do Grupo de Risco e o parcelamento do adiantamento de salário aos trabalhadores afastados.

O banco iniciou a reunião garantindo que os protocolos de saúde e segurança, como o uso de máscara, álcool gel, distanciamento e análise dos contactantes quando tem caso suspeito, entre outras medidas, continuam sendo adotados e continuarão enquanto o cenário atual permanecer.

Os representantes do Itaú informaram ainda que o banco é contra a realização de exame de retorno, pois as pessoas não estão afastadas, estão trabalhando em home office e não faz sentido fazer exames.

Para o retorno dos trabalhadores do grupo de risco, o banco estabeleceu o ciclo vacinal completo, mais o período de 14 dias como exigência mínima. Nas agências, este retorno começou a acontecer a partir do dia 4 de outubro. Na administração, o processo gradativo está acontecendo com pessoas que estão se voluntariando, ainda em número reduzido, por conta dos protocolos dos prédios.

O banco deixou claro ainda que todos os bancários que estão com ciclo de vacinação completa e se recusar a retornar ao trabalho presencial por algum impedimento médico devem ser encaminhados ao INSS.

Neste momento, os representantes dos trabalhadores apontaram diversos casos das suas bases de trabalhadores que voltaram sem nenhum exame e foram demitidos, apesar de um problema de saúde. O movimento sindical, então, voltou a reivindicar que o banco analise caso a caso o retorno dos trabalhadores do grupo de risco e busque realocar esses mesmo funcionários em Home Office e Teletrabalho.

Parcelamento de dívidas

Os trabalhadores reivindicam ainda a retomada da discussão do parcelamento da dívida do INSS. O banco sugeriu que fosse marcada uma nova reunião para debater o tema. Entretanto, adiantou que um acordo só será fechado nacionalmente, com todas entidades representativas dos bancários.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quarta-feira, 10 de novembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais um trabalhador bancário. Desta vez, do Banco Itaú.

A reintegração ocorreu na agência localizada no município de Queimados e foi acompanhada pelos diretores do Sindicato: Rúbio Barros, Pedro Batista e Renata Soeiro.

Leonardo de Pontes Cabral foi demitido em 2018. Na época, o trabalhador obteve benefício previdenciário. Durante a instrução processual, foi produzida a prova pericial médica, concluindo que, no momento da dispensa, ele estava acometido de doença e, portanto, inapto.

Dessa forma, o processo foi julgado procedente, determinando a imediata reintegração do bancário.

IMPORTANTE

Leonardo é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

 

 

 

 

A proposta da Reforma Administrativa (PEC 32), que põe fim à prestação de serviços públicos no país e retira direitos dos servidores públicos, foi aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados em setembro deste ano e pode ser levada para votação no Plenário da Casa a qualquer momento.

Para pressionar os parlamentares a votarem contra a medida, a Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT-DF) e servidores públicos estão mobilizados em Brasília para a realização de diversas ações em oposição ao projeto.

:: A reforma administrativa é contra a população brasileira ::

Além de recepcionar, com faixas e cartazes, os parlamentares que chegam a Brasília para os trabalhos no Congresso, os manifestantes organizam a realização de atos e vigílias no Anexo II da Câmara dos Deputados. A mobilização em frente à Casa acontece a partir desta terça (9), e volta a ocorrer na quarta (10) e quinta-feira (11), sempre às 14h.

Na pressão

Nas redes sociais, as entidades também se articulam para pressionar os deputados e deputadas federais contra a PEC 32. Por meio da plataforma digital “Na Pressão", desenvolvida pela CUT para auxiliar na luta em defesa dos serviços públicos, a população, com apenas alguns cliques, pode enviar mensagens aos parlamentares a votarem contra a Reforma Administrativa.

Fonte: BdF Distrito Federal

Termina nesta quarta-feira (10), a consulta da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) aos participantes do plano REG/Replan para identificar o interesse no alongamento do prazo de pagamento dos equacionamentos – uma possibilidade estabelecida na Resolução nº 30/2018 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). A consulta começou no dia 1º de novembro e segue até às 18h desta quarta-feira, 10/11.

Após três anos de cobrança da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e entidades representativas, a Funcef abriu a consulta aos participantes do REG/Replan para saber se são favoráveis ou não à aplicação da Resolução 30.

Segundo o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, desde 2018 as entidades representativas do movimento dos trabalhadores da Caixa defendem a consulta aos participantes sobre o alongamento do prazo para pagar o equacionamento. “Mesmo com pouco tempo para opinarmos, é muito importante a manifestação dos participantes. Pois, mostraremos à Funcef como ansiamos por definir a forma de gestão e o destino dos nossos planos, não apenas no caso do equacionamento, mas em todas as decisões que nos afetem coletivamente”, afirmou.

De acordo com a diretora de Saúde e Previdência da Fenae, Fabiana Matheus, consultar os participantes deveria ser uma prática permanente da direção da Funcef. Por conta dos vários questionamentos que o tema vem causando aos participantes, a Fenae realizou lives, bate-papos e elaborou um documento com as principais perguntas e respostas, a fim de sanar as dúvidas sobre o assunto.

Quem pode votar?

Podem votar participantes ativos, aposentados e pensionistas do REG/Replan maiores de 18 anos e com situação ativa no plano.

Fonte: Fenae