Maio 22, 2025
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O Ministério Público do Trabalho da 10º Região determinou que o Banco do Brasil tem até esta terça-feira (7) para se pronunciar sobre o retorno ao trabalho presencial de empregados e empregadas com comorbidades que as colocam em grupos de risco em caso de contágio pelo novo coronavírus.

Após ser acionado pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, em 26 de novembro, o MPT convocou o Banco do Brasil e as representações dos trabalhadores, Sindicato e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em audiência que ocorreu na tarde da última sexta-feira (3).

“Houve [no início da mediação] uma proposta para que fosse suspensa, imediatamente, a exigência do retorno dos empregados em grupo de risco, que já informaram ao banco que não possuem condições médicas e apresentaram um laudo mostrando o risco de retorno ao trabalho presencial”, explicou a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

“O banco, na oportunidade, disse que esta questão estava sendo alvo de negociação com a Contraf-CUT e sindicatos. Então, considerando que o tema seria tratado durante a semana, o Ministério Público do Trabalho concedeu o prazo de até 7 de dezembro para o banco se pronunciar sobre o tema”, completou.

BB cancelou encontro com CEBB

Até o momento, entretanto, o Banco do Brasil ainda não se reuniu com os representantes dos trabalhadores. Na quinta-feira (2), um dia antes da audiência com o MPT, era para ter acontecido uma reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco, sobre o retorno do grupo de risco ao trabalho presencial e a implementação do acordo de teletrabalho, mas o banco cancelou o encontro.

“O banco informou que o assunto está sendo tratado em mesa de negociação, entretanto a nova data ainda não foi agendada. A reunião precisa acontecer o quanto antes, cada dia no trabalho presencial representa um grande risco para essas pessoas”, pontuou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com o BB. “Os sindicatos e a Contraf-CUT defendem a continuidade do trabalho remoto para as trabalhadoras e trabalhadores do grupo de risco e com comorbidade, mediante laudo médico indicando risco à saúde”, completou.

Também na audiência, o MPT se posicionou no sentido de o banco suspender as convocações do grupo de risco e também revogar a situação de trabalho presencial, com base em laudos dos médicos assistentes com recomendação de retorno ao trabalho remoto.

O BB informou em comunicado que a meta é de, até o final do dezembro, não ter mais nenhum funcionário em home office, mesmo diante da confirmação da chegada ao Brasil de uma nova variante da Covid-19.

Orientação

A Contraf-CUT e os sindicatos orientam que as funcionárias e os funcionários com comorbidades procurem seus médicos para a emissão de laudo dizendo se podem ou não retornar às atividades presenciais. Em caso negativo do médico, o laudo deve ser encaminhado ao BB.

Fonte: Contraf-CUT

Bancárias e bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil convocam para esta terça-feira (7), um Dia Nacional de Luta em defesa dos bancos públicos e de seus empregados. Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho, fim de metas desumanas, abusivas e do assédio institucional e mais contratações para reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento à população.

Nos últimos anos, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil vêm sofrendo com a redução de pessoal, fechamento de agências e a venda de áreas importantes e altamente lucrativas para a iniciativa privada, o que prejudica o atendimento diário à população, mas sobretudo a atuação dos bancos como um todo.

Em janeiro de 2021, a atual gestão do Banco do Brasil deu início a mais um plano de desmonte do Banco do Brasil, chamado de “reestruturação”, que promete o fechamento de mais de 360 unidades, desligamento de 7 mil funcionários e venda de subsidiárias. Em relação à Caixa, o governo articula a privatização das loterias e quer abrir o capital do banco. Paralelo ao desmonte, os trabalhadores que continuam nos bancos são submetidos à sobrecarga de trabalho e a metas abusivas.

“O foco central das atividades é a falta de condições de trabalho. Particularmente, na Caixa, nós chamamos a atenção para o assédio institucional, combate às metas abusivas e o sucateamento do banco, mesmo após ele ter mostrado sua grande importância para o país durante a pandemia e em momentos de crises”, destacou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“No Banco do Brasil, também reivindicamos melhores condições de trabalho, o fim das metas abusivas e mais contratações”, completou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com o BB.

Redes sociais

Além das atividades de rua, a partir das 11h, também desta terça-feira (7), será realizado um tuitaço denunciando a falta de condições de trabalho nos maiores bancos públicos do país, com a hashtag #ProcuramosNoBBeCaixa.

“A ideia é mostrarmos que o respeito e a valorização dos trabalhadores é cada vez mais um artigo raro nos bancos públicos, assim como está ficando raro encontrar empregados para realizar o atendimento que a população merece”, disse a coordenadora da CEE/Caixa. “O que sobra é mesa vazia, é assédio dos gestores aos seus subordinados, é cobrança de metas abusivas”, completou.

Cartas à população

Os bancários e bancárias da Caixa e do Banco do Brasil prepararam, ainda, cartas abertas direcionadas para a população. “A reestruturação, em andamento desde o início do ano, reduziu significativamente o número de funcionários e de unidades, sobrecarregando de trabalho os funcionários. O banco precisa reverter este cenário, em benefício do melhor atendimento, diminuição das filas e da aglomeração que aumenta o risco de contágio por Covid-19”, diz um trecho da carta aberta dos funcionários do BB.

“A população sempre teve na Caixa o apoio para o recebimento dos benefícios dos programas sociais do governo. O atendimento à população infelizmente é precário. A verdade é que isso não é culpa dos empregados. Um verdadeiro desmonte do banco está acontecendo e sendo promovido pelo governo Bolsonaro e pelos gestores do banco indicados pelo governo”, afirma um trecho da carta aberta dos empregados da Caixa.

Leia a íntegra das cartas abertas e ajude a denunciar a situação apontadas por elas participando do tuitaço, nesta terça-feira, a partir das 11h, ou nos atos que acontecerão nas agências e unidades administrativas dos dois bancos.

Fonte: Contraf-CUT

O Brahmeiros (Itaú) foi o campeão do Torneio de Futebol dos Bancários 2021. Numa final disputadíssima, disputada dia 4 de dezembro, sábado, eles superaram a equipe do Só Canela (Itaú) e levantaram a taça. O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense agradece a participação de todas as equipes e bancos envolvidos.
 
Antes da primeira partida, Alcyon Costa, companheiro e Coordenador Geral do Sindicato, que faleceu recentemente, foi homenageado com um minuto de silêncio e uma salva de palmas.
 
O evento também contou com a ilustre e carismática presença de Pitoco.
 
Confira as fotos do campeonato em nossas redes sociais.
 
VEJA COMO FOI:
 
Superintendência Varejo (Caixa) 0 x 1 Só Canelas (Itaú)
Superintendência Varejo (Caixa) 2 x 2 Brahmeiros (Itaú)
Brahmeiros (Itaú) 0 x 0 Só Canelas (Itaú)
 
Final - Brahmeiros 2 x 0 Só Canela
Artilheiro - Anderson Luiz (Brahmeiros)
Goleiro menos vazado - Thiago Agra (Brahmeiros)

O surto da gripe causada pelo vírus Influenza A (H3N2) que atingiu o Rio na semana passada chegou aos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na última sexta-feira (3), diversas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Caxias estavam lotadas e com filas para atendimento.

Leia mais: Rio de Janeiro está entre os estados com maior crescimento dos casos de SRAG

Segundo a Prefeitura de Caxias, o aumento registrado nas unidades de atendimento chegou a 300%. O estoque de vacinas da gripe é baixo e deve durar só até este fim de semana. No município, a taxa de vacinação contra o vírus da gripe é considerada baixa. Menos de 50% do público alvo (crianças, gestantes e idosos) está imunizado.

Em Nova Iguaçu, o estoque também é baixo e deve durar só até sábado (4), caso não haja novos abastecimentos do imunizante.

Leia também: Caso suspeito de variante Ômicron é descartado no Rio de Janeiro

Na última quinta-feira (2), o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que o governo estadual está instalando tendas de atendimento anexas ao Hospital Getulio Vargas, na Penha, zona norte do Rio, e vai reforçar as equipes em todas as UPAs de gestão estadual para diminuir o tempo de espera nesses locais.

Nas redes sociais, Chieppe alertou a população para que mantenha os cuidados que vinham sendo tomados em decorrência da pandemia da covid-19. Usar máscaras, lavar corretamente as mãos e evitar lugares fechados e com aglomeração fazem parte da prevenção à covid e á gripe.

Capital

Na semana passada, o Rio registrou mais de 6.500 casos da gripe H3N2 em apenas uma semana. Um relatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado na última quinta-feira (2) apontou que o estado do Rio tem uma das maiores taxas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e jovens adultos no Brasil.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Os VGBL constituem o principal produto de previdência privada vendido pelos bancos. Em 2020 foram responsáveis pela arrecadação de 89% de todas as contribuições (R$ 126 bilhões) feitas por 13 milhões de clientes aos planos de previdência privada dos bancos.

Acontece que VGBL não é previdência. É um “seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência”, conforme classifica a legislação que trata da tributação da previdência privada (Lei 11.053, de 2004).

Quem é convencido por um gerente bancário a aplicar em VGBL, raramente planeja usar esta poupança para a aposentadoria. Pretende sacar a qualquer momento e por qualquer motivo, conforme comprova a quantidade de resgates feitas a cada ano. Em 2020 foram R$ 126 bilhões em contribuições e R$ 82 bilhões em resgates. Os VGBL pagaram, no mesmo ano, somente R$ 210 milhões em benefícios de aposentadoria, para 6 mil pessoas. Mais uma comprovação de que VGBL não é previdência. Nem mesmo seguro. É uma simples e rasa aplicação financeira que cobra taxa de administração extorsiva (1,3% ao ano, em média, podendo chegar a 3%).

A legislação que citei desonera de Imposto de Renda os ganhos com investimentos dos fundos de pensão e da previdência privada administrada pelos bancos, inclusive os não previdenciários VGBL.

A explicação clássica para não cobrar esse imposto é que os recursos da previdência privada podem ser aplicados em investimentos de longo prazo de maturação, tais como projetos de infraestrutura, alavancando a atividade econômica.

Nada mais distante da prática dos bancos administradores da previdência privada: em 2020, 75% dos ativos dos VGBL (R$ 803 bilhões) estavam aplicados em títulos públicos federais com prazo de vencimento inferior a 5 anos, ou seja, no curto ou médio prazo. Menos de 5% estavam investidos em ações de empresas.

O Tesouro Nacional relata que a remuneração média do estoque de títulos públicos federais em 2020 foi de 7,3% ao ano. A esta taxa, os bancos teriam abocanhado algo em torno de R$ 59 bilhões de juros pelas aplicações dos recursos dos VGBL. Como são isentos, teriam deixado de pagar quase R$ 9 bilhões em Imposto de Renda no ano. Dinheiro que falta para a saúde, educação e previdência públicas.


Bancos exigem metas abusivas para aumentar lucros, mas demitem trabalhadores


Você deve estar perguntando: esta isenção não beneficia quem faz sua poupança no VGBL? Devolvo a pergunta: e a facilidade do banco em manipular a taxa de administração, para se apropriar deste ganho tributário? Também não custa lembrar que, ao resgatar, o depositante no VGBL paga Imposto de Renda sobre o rendimento de suas aplicações e, neste caso, a isenção citada não lhe traz benefício, pois foi “comida” pela taxa de administração.

É preciso eliminar a isenção tributária nos investimentos dos VGBL, da previdência privada dos bancos, porque não se justifica. Defendo manter a isenção tributária nos investimentos dos fundos de pensão fechados, aqueles patrocinados por empresas para seus empregados, porque não visam lucro e todo o rendimento é revertido para o participante. E investem no longo prazo: 71% de suas aplicações em títulos públicos têm prazo de vencimento superior a 5 anos. E 21% está investido em ações de empresas.

Mais uma vez o poderoso lobby dos bancos no Congresso Nacional conseguiu pegar carona na solução para o tratamento tributário dos fundos de pensão e incluir um dispositivo indefensável que lhes favorece.


*José Ricardo Sasseron foi presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar), diretor de Seguridade da Previ e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Fonte: Rede Brasil Atual

O Grupo de Trabalho Promoção por Mérito voltou a se reunir nesta quinta-feira (2) para definir a sistemática da distribuição dos deltas para os empregados. Os representantes dos trabalhadores apresentaram uma nova proposta ao banco, considerando pontuações de frequência, cursos da Universidade Caixa e pontos extras para quem tiver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

No entanto, a Caixa reafirmou a proposta de utilizar o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) como critério absoluto para avaliação da promoção por mérito referente ao ano de 2021, da seguinte maneira: concessão do primeiro delta para os empregados enquadrados no desempenho “superior” ou “excelente” (cerca de 62% dos empregados); e o segundo delta para quem apresentar desempenho “excelente”.

O coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan, lembrou que a reivindicação era a distribuição de um delta de forma linear para todos os empregados não enquadrados nos impedimentos previstos pelo RH 176, mas os representantes estavam dispostos à negociação, desde que o banco considerasse também objetivos além da GDP. Sem avanço por parte da Caixa, o coordenador considerou a imposição da GDP inaceitável.

“Temos um impasse, de fato. Os parâmetros da GDP, como critério absoluto para promoção por mérito, não são aceitáveis porque excluem, automaticamente, quase 40% dos empregados para a concessão do primeiro delta. Propusemos um formato que poderia, inclusive, conciliar a GDP, mas a Caixa não considerou a negociação”, afirmou.

“Além de ser excludente, outro problema é a imposição dos critérios da GDP sem a discussão com os empregados. Avançaríamos se a Caixa possibilitasse a nossa participação na definição desses parâmetros”, destacou outro representante dos empregados no GT, Marcelo Lima.

André Sardão, também representante dos trabalhadores, reforçou a afirmação. “A GDP não é uma construção com o movimento sindical. É um projeto do banco com o único objetivo de vendas, esquecendo a formação do empregado e o atendimento social da instituição. A Caixa não é só metas”, disse.

A próxima reunião do GT deve acontecer na próxima semana.

Veja a proposta dos representantes dos empregados:

  • Distribuição de 1,1 delta por empregado:
  • Frequência, valendo 20 pontos;
  • Curso da Universidade Caixa, valendo 20 pontos (podendo ser realizado até 28/02/2021);
  • Pontuação extra: 5 pontos para quem tiver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) válido em 31/12/2020;
  • Pontuação extra: Ações de autodesenvolvimento, com 2 pontos por curso registrado no currículo;

(A pontuação extra teria limite de 10 pontos)

O empregado que alcançasse 35 pontos nesta sistemática receberia um delta. O segundo delta seria distribuído às maiores notas da unidade, até se esgotar o limitador de 1,1 delta.

Fonte: Fenae

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú se reuniram com a direção do banco, na tarde dessa quinta-feira (2), para retomar a pauta de reivindicações. O principal avanço do encontro foi a reversão da decisão do Itaú, que havia convocado o grupo de risco para retornar ao trabalho presencial.

“Este é o resultado de muita luta nossa em defesa do cumprimento dos protocolos contra a Covid-19 e para a proteção à saúde dos trabalhadores”, destacou a diretora de Saúde do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Luciana Duarte.

“A pandemia ainda não acabou e o cenário em outros países comprova isto. A nova variante é uma ameaça real. É importante o avanço da vacinação, como também o cumprimento dos protocolos de saúde e o uso correto das máscaras”, completou o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Carlos Damarindo. Os dois são coordenadores do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú.

Ainda no âmbito da saúde, além de se comprometer a manter em home office os trabalhadores de grupos de risco, o Itaú disse que continuará fazendo campanha para incentivar a vacinação das funcionárias e funcionários, inclusive pedindo a dose de reforço ao grupo de risco. O banco disse ainda que está intensificando a importância do protocolo de segurança sanitária entre os bancários por meio de campanha interna.

Demissões

Outro ponto de destaque na mesa de negociação foram as demissões em agências e departamentos. Trabalhadores apontam que muitos desligamentos ocorrem pela cobrança de metas abusivas e avaliações de performance. A COE cobrou do Itaú uma posição sobre as demissões que estão ocorrendo nas agências de todo o país.

“Precisamos saber quais locais estão passando por reestruturação e se estão ocorrendo contratações. A necessidade da criação de um centro de realocação para os funcionários é urgente”, disse o coordenador da COE do Itaú, Jair Alves dos Santos.

O banco declarou que haverá o fechamento de agências deficitárias e que os funcionários serão realocados em outras agências.

Os representantes dos trabalhadores também cobraram do banco explicações sobre denúncias de que funcionários estão sendo desligados por não terem as certificações CPA 10 e CPA 20. “O banco nos respondeu que isso [o desligamento por falta das CPAs] não é uma política institucional. O Itaú precisa emitir um comunicado oficial sobre o procedimento para certificação e esclarecimento aos funcionários”, cobrou o coordenador da COE.

Parcelamento de dívidas

Os trabalhadores também reivindicaram a retomada da discussão do parcelamento da devolução antecipação salarial feita pelo banco aos funcionários que se afastam para tratamento de saúde, conforme previsto na cláusula 65 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Uma nova reunião será marcada para que o banco apresente um acordo para que todas a entidades sindicais avaliem em conjunto e passe a ser válido para todo o país. O banco disse que terá problemas operacionais na folha de pagamento, caso tenha que fazer o acordo por sindicato.

Banco de horas negativo

O acordo de banco de horas negativas, feito entre os representantes dos trabalhadores e o banco, com vigência de dois anos, vence em agosto de 2022. No encontro desta quinta-feira (2), o Itaú se comprometeu a agendar uma nova data, ainda neste mês de dezembro, para discutir o tema.

Diversidade

O banco concorda com as reivindicações dos movimentos sindicais para promover o respeito à diversidade e disse que irá agendar uma reunião para debater o tema. Entre os pontos defendidos pelos trabalhadores estão a igualdade salarial entre homens, mulheres, brancos e negros e o combate a toda e qualquer forma de discriminação contra as mulheres, identidades raciais, LGBTQIA+, imigrantes, jovens, idosos, pessoas com deficiência e contra intolerância religiosa e política.

Segurança bancária

O banco também se comprometeu a agendar uma nova data para debater, especificamente, o tema com a participação de um diretor responsável pela segurança bancária. Nesta pauta, os trabalhadores ressaltam a importância de garantir a proteção aos trabalhadores e clientes nas agências de negócios e unidades de varejo; manutenção de vigilantes; porta de segurança com detecção de metais; segurança ao manuseio de numerário e escudos de proteção entre outros equipamentos de segurança nos locais de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

A apresentação do relatório do deputado Fabio Ramalho (MDB/MG), com parecer favorável à aprovação do Projeto de Lei 1043/2019, que obriga a abertura de agências bancárias aos sábados e domingos, estava prevista para esta quinta-feira (2) na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados, mas foi retirada da pauta após pressão do movimento sindical bancário e articulações dos deputados Paulo Pimenta (PT/RS) e Ivan Valente (Psol/SP).

“Fizemos um trabalho estratégico nesta semana com os deputados Ivan Valente e Paulo Pimenta, membros da CDC, pra minar o projeto e, na noite desta quarta-feira (1), a proposta foi retirada da pauta e o relatório devolvido ao relator. Neste ano, provavelmente, não será mais apreciado. Mas, estaremos atentos à tramitação e não sossegaremos até que o mesmo seja derrubado de vez!”, disse o secretário de Relações do Trabalho e responsável pelo acompanhamento de questões de interesse da categoria no Congresso Nacional pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jeferson Meira, o Jefão.

Pressão continua

Para o dirigente da Contraf-CUT a retirada do projeto da pauta de votações é uma vitória da categoria. “Mas, é uma vitória parcial. Não podemos baixar a guarda até este projeto seja derrubado de uma vez por todas. Por isso, a orientação é para que os bancários continuem acessando o site da Câmara dos Deputados para mostrar sua indignação, mandando e-mails e ligando no gabinete do relator para mostrar sua insatisfação”, disse.

“Para mostrar sua discordância do projeto basta acessar a enquete no site da Câmara dos Deputados, se cadastrar e clicar em ‘discordo totalmente’. Mas, também é possível mandar e-mails e ligar para o relator do projeto mostrando a sua insatisfação”, ensinou Jefão.

Para o dirigente sindical e representante do Sindicato dos Bancários de São Paulo no Grupo Nacional da Agenda Legislativa das Centrais Sindicais, Alexandre Caso, a abertura dos bancos aos finais de semana não visa ao atendimento de necessidades dos clientes, mas do próprio banco. “Abrir agências bancárias aos sábados e domingos não vai gerar inclusão de clientes que não conseguem ir às agências nos dias de semana. Estes, os bancos vão continuar encaminhando para serem atendidos pelos correspondentes bancários, independente do dia”, disse. “Os bancos têm, outros interesses e, se aprovado este projeto, a pressão por metas que já acontece durante a semana vai se estender aos sábados e domingos e aumentar o grave adoecimento na categoria bancária. Por isso, vamos continuar resistindo para evitar a aprovação”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da qual o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense faz parte, convoca todos os empregados e empregadas da Caixa Econômica Federal a participarem nesta quinta-feira (2), a partir das 19h, de uma plenária nacional sobre banco de horas, teletrabalho e condições de trabalho no banco.

“É importante conversarmos sobre as condições de trabalho e os debates da mesa de negociação, em especial a discussão sobre teletrabalho e banco de horas e ouvirmos sugestões dos bancários que estão nas agências e unidades administrativas do banco. Assim poderemos negociar com o banco com maior legitimidade e tratar de todos os pontos de vista destes temas”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Participação

A plenária é aberta à participação de todos os empregados e empregadas da Caixa, com foco nos militantes, delegados sindicais e cipeiros, e será realizada de maneira remota, pela internet, para manter a segurança sanitária dos participantes e facilitar a participação do maior número possível de pessoas.

Para participar é preciso fazer inscrição prévia. Após a inscrição será enviado um e-mail de confirmação contendo informações sobre como entrar no webinar, com link individual para quem se inscreveu.

Calendário de mobilização

2 de dezembro (quinta-feira), às 19h – Plenária Nacional de Militantes, Delegados Sindicais e Cipeiros. Pauta: Condições de Trabalho, Teletrabalho e Banco de Horas.

7 de dezembro (terça-feira) – Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa e dos seus empregados. Pauta: luta contra o assédio institucional, falta de condições de trabalho, combate às metas desumanas, importância da Caixa, contra o sucateamento e por mais contratações.

12 de janeiro de 2022 – Aniversário de 161 anos da Caixa – Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa e de seus empregados

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil se reúne com o banco, nesta quinta-feira (2), para debater o retorno ao trabalho presencial e a implementação do acordo de teletrabalho. No mesmo dia, acontecerá protestos nas unidades do BB em todo o país, demonstrando a insatisfação dos bancários com as medidas de retorno tomadas pelo banco.

“A pandemia ainda não acabou e as autoridades de Saúde confirmam a chegada ao Brasil de uma nova variante da Covid-19. Queremos que o BB mantenha os protocolos de segurança e o trabalho em home office, sobretudo para o grupo de risco”, destacou Fernanda Lopes, secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o BB.

Na semana passada, o BB divulgou a escala para o retorno gradativo, com a meta de, até o final de dezembro, não ter mais nenhum funcionário em home office. A escala inclui o retorno dos funcionários do grupo de risco. Mas, em algumas localidades, 100% dos trabalhadores já estão em trabalho presencial.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consultada pela Contraf-CUT, as pessoas do grupo de risco com comorbidades deveriam voltar ao trabalho presencial somente mediante a orientação de um médico assistente. “Nossa exigência é que a vida de todos os bancários continue sendo preservada”, reforçou Fernanda.

#DiaNacionalDeLutaNoBB

Também nesta quinta-feira, 2 de dezembro, acontece o Dia Nacional de Luta dos funcionários do Banco do Brasil, em protesto pelo fim do trabalho em home office e pela implementação do acordo de teletrabalho. As manifestações incluirão um tuitaço, a partir das 11h, para criticar as ações do BB que colocam em risco a saúde das bancárias e bancários em meio à pandemia.

“Além de ter decidido pela convocação sem dialogar com os representantes dos trabalhadores, o BB está colocando em risco a vida dos funcionários e de seus familiares”, pontuou Fernanda, lembrando do resultado de pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com 13 mil bancárias e bancários, divulgada em setembro.

“O levantamento mostrou que quase 40% dos bancários que trabalharam presencialmente contraíram Covid-19, contra 23% dos que ficaram em home office. Portanto, o trabalho em casa é sim eficiente para reduzir o risco de contaminação de funcionários”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT