Maio 05, 2025
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A seis meses da 1ª Conferência Nacional sobre o Trabalho Decente, o processo está a pleno vapor, avalia o assessor especial para Assuntos Internacionais do Ministério do Trabalho e Emprego, Mario Barbosa, coordenador-geral do evento. “Tivemos uma resposta dos estados que superou as nossas expectativas. A totalidade aderiu e vai realizar conferência até o fim de novembro”, conta.

 

O temário se baseia no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente, firmado em 2010 e baseado em memorando da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que fixa princípios como erradicação do trabalho infantil e do trabalho escravo, criação de mais e melhores empregos e fortalecimento do sistema tripartite (governo, empregadores e trabalhadores).

 

Para a conferência nacional, que reunirá 1.200 delegados e 300 observadores em maio de 2012, em Brasília, esses princípios foram agrupados em quatro eixos: princípios e direitos; proteção social; trabalho e emprego; e fortalecimento tripartite.

 

Barbosa afirma que o trabalho decente é um conceito que precisa ser considerado por todos os países no momento de se elaborar políticas de governo. “A questão é garantir como esse tema tenha presença nos fóruns internacionais e tenha tratamento equivalente ao que é dado aos indicadores econômicos”, afirma.

 

As conferências setoriais são realizadas no país desde 1941, com a primeira edição realizada para discutir diretrizes políticas de saúde. Mas foi a partir de 2003 que se intensificou o ritmo de realização desse tipo de evento, com a inclusão de temas variados – de diversidade sexual à comunicação, passando por direitos humanos e meio ambiente, por exemplo.

 

O objetivo das conferências é definir diretrizes para políticas públicas e consiste em um dos principais instrumentos para movimentos sociais e organizações não governamentais interferirem, junto ao Estado, na condução desses setores. No caso da conferência sobre trabalho decente, questões como combate ao trabalho análogo à escravidão e a garantia de direitos devem ganhar destaque.

 

Confira os principais trechos da entrevista de Barbosa:

 

É de se esperar que os movimentos sociais participem mais ativamente das conferências estaduais. O senhor observa o mesmo interesse por parte dos representantes empresarais?

 

Sim, inclusive o processo foi construído junto. O Ministério do Trabalho já coordena um processo tripartite para construção da agenda. Tudo foi feito inteiramente em conjunto, incluindo as centrais e as confederações de empregadores. A própria proposta de conferência também. As conferências realizadas até agora mostra que a bancada dos empregadores está participando ativamente.

 

As secretarias (estaduais) têm protagonismo para conversar com bancadas de empresários e trabalhadores. Com isso, a gente constata que a realidade do Brasil não é a de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais. Isso é um desafio para o próprio processo de conferência. Essa aproximação é muito benéfica para todas as partes, para discutir temas de interesse comum.

 

Esse processo está levando a um melhor conhecimento da realidade nacional. O governo está se relacionando mais com as secretarias de emprego, está mostrando as forças e debilidade de todo o mundo. Mesmo para quem tem experiência anterior, essa conferência é uma grande novidade, tanto do ponto de vista da capacidade do Estado de planejamento e implementação de políticas públicas como para um maior conhecimento de sua própria realidade.

 

Na semana passada, o escritório da OIT no Brasil divulgou um relatório sobre o trabalho escravo, problema que, apesar dos avanços, ainda é uma mazela nacional.

 

É um problema que o Brasil reconhece há muito tempo e tem políticas ativas, com avanços reconhecidos nos fóruns internacionais. Ao lado de outros problemas, como trabalho infantil, miséria extrema, informalidade. As ações do Estado também têm a oportunidade de ser avaliadas (nas conferências). Eu costumo dizer que não se trata apenas uma tarefa de governo, tem de ser vista como um desafio compartilhado.

 

A conferência vai permitir que o plano possa ser aperfeiçoado. Os próprios estados terão oportunidade de aproveitar o resultado das conferências para organizar agendas, planos, para dar mais capacidade de continuar enfrentando esses problemas.

 

Do ponto de vista imediato, o processo de sensibilização para o problema é um ganho. Tem um seguimento pós-conferência sobre aplicação prática das propostas aprovadas, para que na segunda conferência (prevista para 2016) já possamos ter aprendido muito. Se os próprios autores do mundo do trabalho não estão suficientemente organizados e mobilizados sobre esse tema, a sociedade terá tais dificuldade de entender e atuar nos canais de mobilização.

 

O ex-presidente Lula dizia que o salário mínimo só teria uma política de valorização efetiva quando deixasse de ser um problema de quem ganha salário mínimo e fosse abraçado pela sociedade. É preciso que o carro-chefe do mundo do trabalho esteja mobilizado para que essas pessoas possam se tornar efetivamente atores. Isso também coincide com o lançamento do Plano Brasil sem Miséria. Os planos dialogam. E não deve ser apenas uma agenda de governo, mas de Estado.

 

A conferência pode agilizar a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 438, sobre o trabalho escravo?

 

Creio que sim. O processo da conferência está permitindo um diálogo que não havia antes. A questão da PEC está surgindo em várias conferências estaduais e isso vai permitir que o Brasil possa avançar. A gente não pode olhar unicamente para os resultados imediatos.

 

O mundo assiste a uma série de manifestações, com ocupações em várias regiões, questionando o atual modelo político-econômico…

 

Existe hoje uma série de iniciativas e agendas em curso, precipitadas pela crise econômica de 2008. Há uma clara percepção de que foi criado no sistema financeiro e atingiu a economia real, empresas, pessoas, famílias. É preciso buscar uma coerência de políticas, e isso passa por maior regulação do sistema financeiro.

 

Hoje, o trabalho decente não está só na OIT, mas na agenda das Nações Unidas. O G20 (grupo dos países mais desenvolvidos) incluiu a OIT na qualidade de observador. A questão é garantir como o tema tenha presença nos fóruns internacionais e tenha tratamento equivalente ao que é dado aos indicadores econômicos.

 

A persistência da crise nos países desenvolvidos mantém essa agenda muito presente. Essas ações significam uma percepção maior da sociedade sobre a importância de regulamentar o sistema financeiro, que deve estar a serviço da produção e do emprego. Temos muitas lições a serem aprendidas. Não só a OIT (deve ser ouvida), mas também a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que reúne apenas países desenvolvidos). O que se propõe é um exercício de coerência, uma consulta cruzada.

 

O movimento sindical deve considerar essa realidade?

 

Cada setor tem sua agenda, mas é inegável que há uma convergência e todos esses esforços devem somar em determinada direção. Essas ações não estão desvinculadas. A ideia é de construção de um modelo em que haja trabalho e oportunidades para todos. Acontecimentos como esses, de crise, podem trazer oportunidades.

 

Com a conferência do trabalho decente, o debate sobre a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais volta à tona?

 

A jornada de trabalho é um dos itens da conferência e não resta dúvida que, com todo o avanço tecnológico que o mundo conseguiu realizar, a jornada de trabalho não chegou a seu patamar limite. Creio que oportunamente esse processo seguirá se aprofundando.

 

No Brasil, por exemplo, em 1985, 1986, 1987, houve muitas ações e greves reivindicando a redução da jornada de trabalho, que se alcançou na Constituição de 1988 (de 48 para 44 horas semanais). Trata-se de uma luta permanente, e certamente o Brasil conseguirá avançar nesse processo.

 

Fonte: Vitor Nuzzi – Rede Brasil Atual

A margem de lucro dos bancos continua tendo o maior peso entre os itens que compõem o spread bancário (diferença entre o custo de captação de recursos e a taxa cobrada dos clientes nos empréstimos). Segundo o Relatório de Economia Bancária, divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Banco Central (BC), o item chamado “Margem Bruta, Erros e Omissões” correspondeu a 54,62% do spread prefixado em 2010.

 

Em 2009, esse percentual foi de 49,91%, mostrando que houve crescimento da participação do lucro no spread. Ao serem descontados os impostos diretos, a margem líquida de lucro dos bancos ficou em 32,73%, no ano passado, crescimento expressivo em relação aos 29,94% registrados em 2009.

 

A participação da inadimplência na composição do spread caiu de 2009 (30,59%) para 2010 (28,74%). O custo administrativo passou de 14,25%, em 2009, para 12,56% no ano passado.

 

Os depósitos compulsórios (recursos que os bancos são obrigados a depositar no BC) mais os subsídios cruzados (gerados pelo direcionamento obrigatório de parte dos depósitos à vista e de poupança para crédito rural e crédito habitacional), os custos com o Fundo Garantidor de Crédito e encargos fiscais chegaram a 4,08%, no ano passado, contra 5,26% em 2009.

 

De acordo com os dados do BC, o spread passou de 29,81 pontos percentuais, em 2009, para 27,87 pontos percentuais em 2010. O BC também informou que os bancos públicos registraram spread de 21,11 pontos percentuais, no ano passado, contra 34,22 pontos percentuais em 2009. Nos bancos privados, houve alta de 27,97, em 2009, para 30,51 pontos percentuais em 2010.

 

“Este estudo do BC é fundamental pois desmascara o discurso dos bancos. Se houve redução, ela foi responsabilidade dos bancos federais, que passaram a agir mais como bancos públicos de verdade e a jogar o spread para baixo”, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. “O compulsório caiu, mostrado que o governo está fazendo sua parte. A inadimplência caiu, mostrando que a população brasileira está fazendo sua parte. Falta apenas que os bancos deixem de lado sua ganância e reduzam sua margem de lucro”, sustenta.

 

Marcel lembra que, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada em março deste ano, o então presidente da Febraban, Fábio Barbosa, culpava a inclusão social da parcela mais pobre da população brasileira pela alta do spread. Segundo ele, essa nova clientela traria maiores riscos para os bancos, que teriam que aumentar os juros cobrados. “Bancarização e spread menor podem ser coisas incompatíveis”, disse o executivo.

 

Os balanços do Banco do Brasil e do Itáu, divulgados nesta semana, contradizem a tese de Barbosa. O BB registrou inadimplência de 2,1%, menos da metade do índice do Itaú, de 4,7%.

 

“Isso mostra que a relação é o contrário do que pregam os bancos: juros maiores geram uma inadimplência maior”, sustenta Marcel. “São números que desmentem o ex-banqueiro e mostram a verdadeira origem do spread. Há um ditado que diz que a mentira tem perna curta, e ele se aplica às declarações de Barbosa”, afirma Marcel.

 

Fonte: Contraf-CUT, com Agência Brasil

Um novo tipo de cartão pode ser tornar uma opção para quem não tem conta em banco ou simplesmente planeja controlar melhor seus gastos.

 

Os cartões pré-pagos passaram a ser oferecidos no Brasil recentemente pelas maiores administradoras do país.

 

Esses cartões são classificados como “multiuso” ou de “uso genérico”. Na prática, eles funcionam como cartões de débito comuns, podendo ser usados para a realização de compras e de saques nos caixas eletrônicos.

 

Alguns permitem também a realização de compras pela internet.

 

Para ter acesso a esses produtos, o consumidor precisa, geralmente, pagar uma tarifa pela emissão do cartão e pela primeira carga.

 

O uso para pagamento de compras não é tarifado, mas as recargas costumam ser cobradas, assim como os saques.

 

Público-alvo é população que não tem conta em banco

O objetivo de bancos e administradoras é atingir, sobretudo, a população que não tem conta em banco, estimada em mais de 50 milhões de brasileiros pelo Banco Central.

 

Um dos diferenciais é que, para adquirir os cartões, o consumidor não precisa passar por uma avaliação da sua situação de crédito. Mesmo quem está com o “nome sujo” pode, assim, ter acesso a eles.

 

“O mercado de cartões pré-pagos é extremamente evoluído em países como os Estados Unidos”, diz o diretor-executivo de produtos pré-pagos para a América Latina e Caribe da Visa, José Coronel.

 

A empresa, que lançou cartões pré-pagos em parceria com Banco do Brasil e Banco Rendimento, fez pesquisas na América Latina para descobrir o potencial do produto por aqui.

 

“Em todos os países, percebemos que os consumidores valorizam o controle financeiro que o cartão traz e a questão da segurança, porque a pessoa não precisa andar com dinheiro em espécie”, diz Coronel.

 

BB vendeu 5.000 unidades em outubro

Desde que o Banco do Brasil lançou o cartão Ourocard Pré-Pago Visa, no começo de outubro, já foram emitidas 5.000 unidades do produto. A aquisição, por enquanto, é gratuita, e pode ser feita nas agências do banco.

 

Por agora, o cartão só pode ser adquirido por correntistas –que, no entanto, podem repassá-lo para outra pessoa.

 

A gerente-executiva do mercado de cartões da pessoa física do Banco do Brasil, Maria Izabel Gribel, diz que uma das possibilidades de uso é para pagamento de mesada para os filhos.

 

Para ela, o produto pode até ajudar na educação financeira da criança ou do adolescente, uma vez que força a administrar o próprio dinheiro. Essa é, também, a maior vantagem desses cartões pré-pagos na análise de especialistas em finanças pessoais.

 

“Acreditamos que essa é a nova fronteira do mercado de pagamentos. Em outros países, a demanda por cartões pré-pagos é muito grande. Conservadoramente achamos que 10% dos pagamentos serão feitos, em 2020, por meio de cartões pré-pagos”, afirma Maria Izabel.

 

Cartão pode ser usado para compras pela internet

O banco Panamericano lançou seu pré-pago em abril em parceria com a Mastercard. O produto pode ser adquirido por qualquer pessoa nas unidades do banco e recarregado em casas lotéricas.

 

O diretor de cartões do Panamericano, Eliel Teixeira de Almeida, diz que o maior diferencial do produto é a possibilidade de fazer compras pela internet.

 

“Milhões de brasileiros querem fazer compras pela internet e não conseguem porque não têm cartão de crédito”, diz Almeida.

 

Fonte: UOL Economia

O Itaú Unibanco apresentou lucro recorde de R$ 10,940 bilhões entre os meses de janeiro e setembro deste ano, alta de 15,9% ante o mesmo período do ano passado. Segundo a consultoria Economática, é o maior lucro da história entre os bancos brasileiros para o período. Apesar do resultado estrondoso, a instituição seguiu na contramão do emprego, fechando mais postos de trabalho.

 

Os dados do balanço revelam que em dezembro de 2010 o banco contava com 102.316 trabalhadores no Brasil. O número caiu em setembro para 99.820, o que aponta um corte de 2.496 empregos.

 

“Mais uma vez, o Itaú Unibanco trata com desrespeito os seus trabalhadores, porque é injustificável bater novo recorde de lucro e cortar empregos, o que comprova a imensa sobrecarga de trabalho nas unidades do banco, fruto da pressão das metas abusivas e do assédio moral”, destaca Jair Alves, diretor da Contraf-CUT e um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

 

“O banco está devendo a geração de empregos no Brasil, como aliás está fazendo no exterior. Não adianta fazer propaganda para dizer que pratica responsabilidade social e que é banco sustentável, se reduz postos de trabalho e não contribui para o desenvolvimento econômico e social do país”, ressalta o dirigente sindical.

 

Mais números do balanço

No terceiro trimestre, o Itaú Unibanco teve lucro de R$ 3,807 bilhões. Na comparação com o segundo trimestre, houve alta de 5,6%. Em 12 meses, o resultado cresceu 25%. A carteira de crédito, que cresceu 22,7% em 12 meses, teve expansão de 6,1% na comparação com o segundo trimestre deste ano.

 

O banco também divulgou também lucro recorrente de R$ 3,940 bilhões no terceiro trimestre. A diferença entre este ganho e o resultado contábil se deve a provisões para ações judiciais questionando reajustes de planos econômicos e avaliação do investimento mantido pelo Itaú no Banco Português de Investimento pelo valor de mercado de suas ações em 30 de setembro de 2011.

 

No final de setembro, a carteira de crédito do Itaú Unibanco, incluindo avais e fianças, era de R$ 382,236 bilhões, um incremento de 22,8% em 12 meses.

 

O nível de inadimplência da carteira, medida pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, foi de 4,7%, contra 4,5% no trimestre anterior e 4,2% em igual período de 2010.

 

As despesas da companhia com provisões para perdas esperadas com calotes somaram R$ 4,972 bilhões no trimestre, menos que os R$ 5,1 bilhões do trimestre imediatamente anterior, mas superior aos R$ 4,01 bilhões em igual etapa do ano passado.

 

Lucro recorde

O resultado superou o lucro do próprio Itaú Unibanco registrado em 2010: R$ 9,433 bilhões. Em terceiro lugar, aparece o ganho de R$ 8,30 bilhões do Bradesco, em 2011.

 

Entre os dez maiores lucros para o período, quatro são do Itaú Unibanco, três do Bradesco, dois do Banco do Brasil e um do Santander, de acordo com o levantamento da Economática.

 

Veja os maiores lucros, de janeiro a setembro, na história dos bancos:

Posição Banco Lucro líquido (em bi R$) Ano
1 Itaú Unibanco 10,940 2011
2 Itaú Unibanco 9,433 2010
3 Bradesco 8,303 2011
4 Banco do Brasil 7,701 2010
5 Bradesco 7,035 2010
6 Itaú Unibanco 6,854 2009
7 Itaú Unibanco 6,444 2007
8 Bradesco 6,015 2008
9 Banco do Brasil 5,992 2009
10 Santander 5,953 2011
Fonte: Economática

Fonte: Contraf-CUT com UOL Economia e Itaú

A Contraf-CUT, que coordena o Comando Nacional dos Bancários, divulgou na segunda-feira (31) uma mensagem parabenizando as bancários e os bancários de todo Brasil pela participação na Campanha Nacional. Na saudação, a entidade “deseja apresentar ao conjunto de dirigentes sindicais, militantes, enfim companheiras e companheiros, os parabéns pela exemplar condução desse movimento, que garantiu a realização de mais uma campanha vitoriosa”.

 

“Fomos à luta e enfrentamos todas as adversidades, alimentados pela certeza de que a nossa causa era justa e merecia nosso esforço. Mais uma vez a nossa unidade foi determinante”, destaca o texto, assinado por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Nunca é demais repetir que a nossa luta, a nossa garra, a nossa determinação, a nossa ousadia e a nossa unidade foram essenciais para as conquistas que tivemos e por isso nos estimulam a enfrentar os novos desafios na batalha cotidiana por emprego decente, por um sistema financeiro cidadão e por uma vida melhor”, salienta.

 

Leia a íntegra da mensagem:

 

Caras companheiras, caros companheiros!

Mais uma campanha nacional chegou ao fim com a certeza de que avançamos na busca de emprego decente e um mundo mais justo para todos.

Logo no início de nossa campanha já pudemos ver quão dura ela seria. O governo federal, os patrões e a grande mídia, uníssonos, ameaçavam a classe trabalhadora quanto às suas reivindicações. Lutar por aumento real, novos direitos etc seria colocar o País no rumo do abismo, do desequilíbrio, das perdas sociais.

Fomos à luta e enfrentamos todas as adversidades, alimentados pela certeza de que a nossa causa era justa e merecia nosso esforço.

Mais uma vez a nossa unidade foi determinante. O Comando Nacional dos Bancários apontou o calendário e os sindicatos e as federações o seguiram, demonstrando a confiança na condução do processo.

Iniciamos as negociações buscando avanços sociais nas áreas de emprego, saúde, segurança e igualdade de oportunidades. Debatemos temas caros a todos nós, como o emprego, o fim da rotatividade, o combate ao assédio moral, o fim das metas abusivas e chegamos às questões financeiras, brigando por aumento real, valorização do piso e melhor distribuição dos lucros.

Como nos anos anteriores, outra vez faltou aos banqueiros sensibilidade e respeito aos seus trabalhadores, que deveriam vir traduzidos em uma proposta digna. Frustrado o processo negocial, fomos novamente à greve. Iniciamos no mesmo momento numa demonstração de união, maturidade e organização. A cada dia o movimento mais se fortalecia ante o silêncio da Fenaban, que continuou por três semanas e igualmente a nossa greve. Trabalhadores de bancos públicos e privados unidos na busca de uma proposta digna e decente.

Com firmeza, o Comando Nacional cobrou dos bancos e do governo federal uma proposta que permitisse às assembleias dos sindicatos a avaliação e aprovação, retornando ao trabalho com dignidade.

A força da greve e a determinação de cada dirigente sindical, de cada militante e de cada trabalhador e trabalhadora fizeram com que arrancássemos uma proposta com aumento real de salário, valorização do piso da categoria, melhoria na PLR e avanços na segurança com a proibição de transporte de numerário por bancários e no combate ao assédio moral com o fim da divulgação dos rankings individuais de vendas de produtos.

Também os maiores bancos federais, Caixa e BB, apresentaram suas propostas complementares para avaliação das assembleias. Após debates, o Comando Nacional orientou os sindicatos e as federações que, de forma madura e séria, defenderam as propostas, sendo aprovadas nas assembleias e permitindo que a greve terminasse de maneira unida e vitoriosa, ao mesmo tempo em todo o Brasil.

Nos dias que se seguiram, os trabalhadores arrancaram propostas específicas das direções dos bancos estaduais, que também trouxeram avanços, fazendo com que a campanha igualmente terminasse de forma vitoriosa. Os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) precisaram de mais enfrentamento, mas também obtiveram conquistas importantes após 29 dias de greve.

A Contraf-CUT, na qualidade de coordenadora do Comando Nacional, deseja apresentar ao conjunto de dirigentes sindicais, militantes, enfim companheiras e companheiros, os parabéns pela exemplar condução desse movimento, que garantiu a realização de mais uma campanha vitoriosa.

Mais do que os números, conquistamos uma vitória política sem precedentes. Derrotamos a união da grande mídia, do capital e do governo federal que desejavam impor o fim do aumento real e dos avanços sociais. O resultado da Campanha Nacional passa a balizar o movimento de inúmeras outras categorias em lutas salarias no segundo semestre em todo o Brasil.

Nunca é demais repetir que a nossa luta, a nossa garra, a nossa determinação, a nossa ousadia e a nossa unidade foram essenciais para as conquistas que tivemos e por isso nos estimulam a enfrentar os novos desafios na batalha cotidiana por emprego decente, por um sistema financeiro cidadão e por uma vida melhor.

Parabéns a todas as bancárias e a todos os bancários do Brasil!

 

Carlos Cordeiro
Presidente da Contraf-CUT
Coordenador do Comando Nacional dos Bancários

 

Fonte: Contraf-CUT

Foi publicada nesta terça-feira, dia 1º de novembro, no Diário Oficial da União, a extinção dos bancos Comercial e de Investimento Sudameris S.A. e ABN Amro Real S.A. como pessoas jurídicas independentes no Brasil. Essa é a última das etapas de incorporação dos dois bancos pelo Santander Brasil.

 

Os processos aprovados pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do Banco Central, Sidnei Correa Marques, afirmam que as incorporações se dão “mediante versão da totalidade de seus patrimônios e consequente extinção das sociedades incorporadas, sucedendo-lhes o incorporador em todos os direitos e obrigações”.

 

Junto com o banco, a ABN Amro Administradora de Cartões de Crédito Ltda. também foi incorporada ao Santander Brasil.

 

Fonte: Valor Online

Estado de greve e assembleia permanente para intensificar as mobilizações até que o BNDES e o governo decidam negociar com seriedade. Esta foi a decisão da assembleia dos funcionários do BNDES, nesta segunda-feira, no hall do banco, na Avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro.

 

Na próxima segunda-feira (7), às 14h, os funcionários voltam a se reunir no mesmo local para avaliações e propostas para a intensificação da luta.

 

“O estado de greve é uma resposta ao descaso da diretoria do banco e do governo em relação às reivindicações dos trabalhadores. Agora, é partir para a greve, se o desrespeito permanecer”, disse o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Carlos de Souza.

 

Fonte: Seeb Rio

A Contraf-CUT prorrogou até quinta-feira, dia 3 de novembro, os pedidos de sindicatos e federações para adquirir a nova edição da Revista dos Bancários, em fase final de produção, com toda a cobertura da Campanha Nacional dos Bancários 2011. A publicação terá em torno de 40 páginas, com muitas informações e imagens, divulgando a mobilização dos bancários em todo Brasil.

 

“Vamos destacar a unidade da categoria, a força da greve, as conquistas econômicas, sociais e políticas, os avanços nas negociações específicas e os próximos desafios da categoria”, ressalta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

A Secretaria de Imprensa da Contraf-CUT reitera a solicitação de envio das principais fotos da greve na base de cada sindicato para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para fins de divulgação na revista. Várias entidades já providenciaram.

 

O custo de cada exemplar da revista é de R$ 1,00 a ser pago através de boleto bancário para a Contraf-CUT. A despesa de transporte não está incluída e deverá ser paga pela entidade no ato de recebimento das revistas.

 

Os pedidos devem ser feitos impreterivelmente para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. informando o nome da entidade, a quantidade de exemplares e a forma de transporte (transportadora ou sedex).

 

“Trata-se de uma edição histórica que vai contar um pouco sobre a maior greve nacional dos bancários nos últimos 20 anos, que teve muita luta e novas conquistas para a categoria”, destaca Ademir.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

Clientes do Itaú reclamaram nas redes sociais durante a tarde desta segunda-feira, dia 31, que o serviço de internet banking não estava funcionando corretamente. No Twitter, há diversas menções ao problema.

 

Por volta das 18h, usuários diziam que o internet banking apresentava problemas há mais de duas horas. Alguns clientes citavam que o serviço ficou fora do ar o dia inteiro.

 

Segundo os relatos, não era possível pagar contas, fazer depósitos e transferir valores.

 

Em nota, o Itaú confirmou que “houve intermitência na disponibilidade do site internet 30horas no final da tarde de hoje”, mas informa que o “serviço já está totalmente normalizado”.

 

Segundo o banco, os clientes que questionaram o problema foram informados individualmente pela central de atendimento sobre as alternativas de acesso.

 

O usuário @marcelohk escreveu que o “Itaú esta sendo atacado virtualmente só posso dizer isso”, para na sequência responder: “ta com cara pelo roteamento que o site faz”.

 

A usuária @mgmyself postou no Twitter: “A internet voltou a tempo de pagar 354 trilhões de impostos, mas o site do Itaú não funciona. Não é uma glória?”.

 

Já o cliente @fabiowaj diz que “Toda a plataforma Web do Itau esta fora do ar? Justo hj ultimo dia do mes?? Assim fica facil, facil!!!”.

 

Fonte: Folha.com

Sarah White | Reuters

 

Os bancos da União Europeia precisarão captar ? 106 bilhões de (US$ 146 bilhões) em capital adicional até o fim de junho de 2012. A Autoridade Bancária Europeia (EBA, pelas iniciais em inglês) disse que os bancos têm de formar reservas de segurança temporárias de capital contra exposições aos títulos soberanos e precisam deter um índice de capitalização de nível 1 de 9%.

 

O montante definitivo de capital novo que necessita ser efetivamente captado poderá corresponder, porém, a um valor inferior ao fixado pela EBA, uma vez que alguns deles podem já estar cobertos pelos programas de ajuda atualmente em vigor.

 

Na Grécia, o total adicional equivale a ? 30 bilhões. Há uma linha de crédito de respaldo de ? 30 bilhões já em vigor para ajudar nas necessidades de capital dos bancos gregos, conforme o previsto pelo programa de ajuda da UE/Fundo Monetário Internacional. O Attica Bank disse que suas reservas de segurança de capital já estão suficientemente grandes para suportar as planejadas perdas com bônus gregos. O estatal ATEbank disse que os bancos gregos poderão ter de tomar medidas como a venda de subsidiárias.

 

Na Espanha, o total das necessidades, segundo o EBA é de ? 26,1 bilhões. O governo disse que seus bancos não precisarão de recursos públicos. Os bônus conversíveis também serão considerados pela EBA, medida cuja inclusão a Espanha pressionou. Isso reduzirá a conta para a Espanha em cerca de ? 9 bilhões, disse a ministra da Economia, Elena Salgado, em entrevista a uma rádio ontem.

 

O Santander precisaria de ? 15 bilhões, mas esse total não inclui os ? 8,5 bilhões em bônus conversíveis. Quando eles são incluídos, o déficit de capital chega a ? 6,5 bilhões. O maior banco espanhol diz que não precisará de um aumento de capital nem reduzir os dividendos. Pretende alcançar um índice de capitalização de 10% até junho de 2012, em relação ao de 9,42% com que contava no fim do terceiro trimestre.

 

Já o BBVA necessitaria ? 7,1 bilhões. Desse montante, ? 1,9 bilhão referem-se a risco soberano. O banco diz que conseguirá gerar suficiente capital internamente para atender às exigências e que terá capacidade para manter os dividendos. O Banco Popular precisa de ? 2,4 bilhões. Pode levantar capital “organicamente” e por meio de bônus conversíveis já existentes. O BFA, o grupo mantenedor do Bankia, recém-registrado em bolsa necessita ? 1,14 bilhão. Diz não precisar de recursos públicos. O grupo La Caixa, por sua vez, necessita de ? 602 milhões. Diz que consegue gerar capital organicamente.

 

Na Itália, o total das necessidades chega a ?14,7 bilhões. O maior volume caberia ao UniCredit, ? 7,4 bilhões. O banco disse que, se considerarem os ativos disponíveis no cálculo do índice de capitalização de nível 1, a cifra cairá para ? 4,4 bilhões. Seu principal executivo qualificou o déficit como administrável, mas preferiu não comentar sobre o valor total ou a data de realização de um possível aumento de capital. A Banca Monte dei Paschi di Siena necessita ? 3,09 bilhões. O banco disse que essa soma não leva em consideração à pretendida conversão de títulos.

 

Na França, o total das necessidades segundo o EBA chega a ? 8,8 bilhões. Os bancos afetados disseram que não precisarão de ajuda governamental e que vão levantar recursos por meio da retenção de lucros. O governo disse que não intervirá e que os bancos têm de reduzir os dividendos e os bônus para alcançar suas metas. O BPCE (da Natixis não registrada em bolsa) precisa de ? 3,4 bilhões, o Société Générale de ? 3,3 bilhões. Disse que atenderá aos requisitos “com recursos próprios”. O BNP Paribas, que teria que levantar ? 2,1 bilhões, descartou a necessidade de captar capital no mercado.

 

Em Portugal, total das necessidades é de ?7,8 bilhões. Os bancos se concentrarão na desalavancagem, mas podem recorrer a uma linha de crédito de ? 12 bilhões reservada para os bancos, conforme previsto no pacote de socorro financeiro UE/FMI. Desses ? 7,8 bilhões, os bancos já tiveram de levantar ? 3,4 bilhões, conforme previsto no acordo de salvamento financeiro pactuado por Portugal em maio.

 

O Millennium BCP precisa de ? 2,4 bilhões. Desse total, ainda tem de levantar ? 1,75 bilhão. Já captou ? 600 milhões este ano, por meio de uma oferta de troca por ações preferenciais. A conta para a Caixa Geral de Depósitos é de ? 2,24 bilhões. O banco estatal disse que continuará a levantar capital, mas não especificou de que maneira. O BPI precisa de ? 1,7 bilhão e o Banco Espírito Santo ? 1,5 bilhão. Desse total, ainda não captou ? 687 milhões. O banco disse no início do mês que pretendia captar ? 791 milhões por meio de uma oferta de troca de dívida por ações. Disse esta semana que continuará a operação de desalavancagem e examinará alternativas de mercado.

 

Na Alemanha, o total das necessidades chega a ? 5,2 bilhões. A maior fatia cabe ao Commerzbank, ? 2,9 bilhões. Disse que poderá alcançar o índice necessário por meio de uma redução dos ativos ponderados por risco, da venda de ativos não estratégicos ou da retenção de lucros. O banco disse não pretender fazer uso de recursos públicos.

 

O NordLB disse que aumentará seu capital em ? 660 milhões, e que não precisará de ajuda governamental. Ao LBBW a parcela é de ? 364 milhões. No Chipre, a soma chega a ? 3,6 bilhões, segundo o EBA. O Bank of Cyprus precisa de ? 1,5 bilhão, enquanto o Marfin Popular Bank precisa de ? 2,1 bilhões. Disse que a quantia é preliminar e sujeita a alterações.

 

Fonte: Valor Econômico