Junho 01, 2025
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Os bancários já estão enviando suas indicações para o São Pilantra 2011 que deve se configurar numa das disputas mais acirradas desde o início das manifestações em 1998. Neste ano a “prova” acontece em 28 de dezembro, na Paulista.

 

Entre os favoritos está o Itaú Unibanco, por promover um dos natais mais tristes entre seus trabalhadores. O clima é de insegurança devido ao processo de demissões que atinge principalmente funcionários com longo tempo de casa e prestes a se aposentar, além de pessoas com deficiência.

 

A conduta do banco está sendo combatida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo por meio de protestos, inclusive com denúncia a organismos internacionais como o Ponto de Contato Nacional (PCN) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

 

No cenário nacional são lembradas figuras como José Serra (indicação “turbinada” depois das denúncias publicadas no livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro), o governador Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab e o deputado Sandro Mabel, autor do projeto que amplia a terceirização.

 

Boas cotações têm o cartola Ricardo Teixeira, o PIG – Partido da Imprensa Golpista, os lotados metrôs e ônibus urbanos. E ainda o leão do imposto de renda, o interdito proibitório, a insegurança pública, a Contax (empresa de terceirização) e a Zara, por conta do trabalho escravo flagrado em sua rede de produção.

 

Para indicar seu favorito basta clicar aqui e enviar mensagem por meio do , colocando “São Pilantra 2011″ no espaço destinado ao assunto.

 

“Premiados”

O protesto organizado pelo Sindicato já está na sua 14ª edição. Em 2010 o laureado foi o “Papai Noel dos Deputados” que presenteou os parlamentares federais e estaduais com aumento de 62%. Em 2009, o “Perfeito Taxab” ficou com o primeiro lugar.

 

Em 2008, foram três grandes premiados: o governador José Serra, por vender a Nossa Caixa; o prefeito “Nunkassabe”, pelo veto à lei que obrigava as portas de segurança nas agências, e a presidenta da Caixa, Maria “Ferranda”, por descontar os dias parados na greve daquele ano.

 

O primeiro título, de 1998, coube ao banco Mercantil, por não pagar a PLR devida. Depois o Unibanco esbanjou “talento” para garantir três “conquistas” (1999, 2000 e 2002), sendo que em 2000 dividiu o título com o juiz Lalau.

 

Em 2001 o vencedor foi Paulinho, presidente da Força Sindical, por atuar a favor da flexibilização dos direitos dos trabalhadores. Em 2003, o Banco Real (hoje Santander), que demitira 190 pessoas às vésperas do Natal.

 

Em 2004 foi Edemar Cid Ferreira, do Banco Santos, por prejudicar mais de 800 funcionários. Já em 2006 o prêmio foi dividido entre os ex-governadores Cláudio Lembo e Geraldo Alckmin, pela péssima administração da Nossa Caixa.

 

O vereador Dalton Silvano (PSDB) foi o vencedor em duas competições, 2005 e 2007, pelo mesmo motivo: querer retirar as portas de segurança das agências.

 

Fonte: Seeb São Paulo

Para quem ainda acredita que as privatizações trouxeram algum ganho para o Brasil, aí vai uma conta bem simples. O governo FHC afirma ter arrecadado R$ 85,2 bilhões com a venda das empresas públicas. O país, no entanto, pagou R$ 87,6 bilhões para as empresas que assumiram esse patrimônio público. Isso mesmo: gastou R$ 2,4 bilhões a mais do que alegou receber.

A conta, feita à época das privatizações pelo jornalista Aloysio Biondi, está no livro A Privataria Tucana, lançado na sexta-feira 9, pelo jornalista Amaury Ribeiro, e com a primeira edição de 15 mil exemplares já esgotada no sábado 10.

O prejuízo, que Biondi anunciava de forma corajosa, muitas vezes por intermédio da Folha Bancária e da Revista dos Bancários (hoje Revista do Brasil), veio do fato de que para vender as estatais, o governo absorveu as dívidas dessas empresas, promoveu milhares de demissões, emprestou dinheiro público via BNDES aos compradores e ainda aceitou a utilização de “moedas podres”, ou seja, títulos do próprio governo que valiam metade de seu valor de face, como parte do pagamento.

O resultado é essa conta que dilapidou o patrimônio do país. Mas, se o Brasil não ganhou, então por que as privatizações foram feitas? Porque muita gente ganhou.

Quem ganhou?

Aí é que residem as grandes revelações do livro-denúncia de Amaury Ribeiro, um premiado jornalista investigativo, que trouxe histórias, factuais e documentadas, dos crimes obscurecidos pelo processo de privatização. O livro, da Geração Editorial, tem 320 páginas: 200 de texto jornalístico da melhor qualidade e 120 de reproduções de documentos e provas.

Alguns personagens são bem conhecidos. Além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do seu ministro do Planejamento, José Serra, há o “chefe da lavanderia do tucanato”, conforme define o autor, o ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira, apontado como “artesão” dos consórcios da privatização das telecomunicações no país.

A “costura” feita por Ricardo Sérgio envolvia o pagamento de propina dos empresários interessados em participar dos consórcios de privatização. O dinheiro dessas propinas era, então, “lavado” em operações que envolviam empresas “offshore” – criadas em paraísos fiscais.

Abrindo empresas desse tipo, para limpar o dinheiro sujo que saía do país, a família de José Serra deu uma mãozinha à “privataria tucana”, principalmente o genro e a filha, Verônica Serra. E, ainda de acordo com o apurado por Amaury Ribeiro, todos eles enriqueceram muito após o processo de privatizações do final de década de 1990.

BB e Caixa

A ordem de FHC era: “vender tudo o que der para vender”. Para privatizar as estatais, o governo federal promoveu um verdadeiro desmonte das empresas públicas, fazendo-as parecer, ainda mais inoperantes do que realmente eram.

E assim quase foram pelo ralo da privatização e da corrupção tucana o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Amaury relata que “o Memorando de Política Econômica, de 9 de março de 1999, no alvorecer do segundo mandato de FHC, descreve (…) no item 18 a venda de componentes estratégicos” desses bancos ou a transformação das duas instituições em “bancos de segunda linha”.

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de são Paulo, Juvandia Moreira, o livro de Amaury Ribeiro prova a importância do combate do movimento sindical ao processo de privatização promovido pelos governos federal e estaduais do PSDB.

“Esse é um Brasil que felizmente estamos deixando para trás. O país que era para poucos, no qual dilapidar o patrimônio público em nome de uma suposta modernidade era algo visto como correto. O fato de a velha imprensa não dar nenhuma repercussão a essas graves denúncias é uma forma de mostrar sua parcialidade. E um sinal de que seu moralismo seletivo está a serviço de fazer o país voltar a um tempo que a maioria da população não deseja ver de volta”, afirma.

“Esperamos que o Ministério Público e a Polícia Federal tomem providências para investigar todas as denúncias feitas nesse livro e retomar para os cofres públicos qualquer dinheiro desviado”, completa a dirigente.

Fonte: Seeb São Paulo

O Brasil forneceu um amplo suporte econômico e diplomático aos primeiros anos da ditadura do general Augusto Pinochet no Chile.

 

É o que revela uma série de 266 telegramas confidenciais produzidos por diplomatas brasileiros entre 1973 e 1976.

 

Os telegramas sigilosos foram enviados e recebidos pela Embaixada do Brasil em Santiago do Chile e liberados pelo Itamaraty à Folha, que os divulga no site do projeto “Folha Transparência”.

 

Os documentos indicam que a ajuda brasileira veio logo após o golpe liderado por Pinochet (1915-2006) em 11 de setembro de 1973.

 

Em novembro daquele ano, o Brasil, também governado por um ditador, Emílio Médici (1905-1985), liberou US$ 50 milhões ao Banco Central chileno para estimular exportações.

 

O socorro veio a pedido do Chile, que disse, por meio da chancelaria, se encontrar em “grave situação”.

 

O Brasil abriu linhas de financiamento na Cacex, a Carteira de Crédito para Exportação do Banco do Brasil, para empresários interessados em vender para o Chile, estimulou a venda de açúcar, ônibus, caminhões e fragatas e acelerou a aquisição de cobre das jazidas chilenas.

 

De tal forma que passou, em 1976, ao posto de maior comprador externo de cobre, desbancando a Alemanha.

 

“É momento de concentrarmos aqui nossas compras de cobre. Isso nos dará aqui uma influência e uma expressão desvinculadas de quem governe o país”, orientou o embaixador brasileiro.

 

No campo diplomático, o Brasil, a pedido da Junta Militar chilena, ocupou o status oficial de “protetor dos interesses do Chile” no México, na Polônia e na Iugoslávia.

 

Como esses países condenaram o golpe chileno, o Brasil assumiu a tarefa de representar o regime de Pinochet desde negociar a chegada de presos políticos a quitar compromissos do serviço diplomático.

 

TROCA DE FAVORES

Os telegramas também revelam o socorro que o Brasil deu ao Chile durante discussões na Organização dos Estados Americanos a propósito da situação dos direitos humanos no Chile -relatório de agosto contou 3.225 mortos ou desaparecidos políticos.

 

Nos foros internacionais, a diplomacia brasileira se absteve ou votou com o Chile em resoluções que pudessem constranger Pinochet.

 

“O projeto inicial bastante forte de moção condenatória do governo chileno foi ‘aguado’ por iniciativa das delegações brasileira e argentina”, diz um telegrama de 1975 sobre sessão no Parlamento Latino-Americano.

 

Em contrapartida, Chile apoiou inúmeros candidatos brasileiros a cargos em organismos internacionais.

 

Os telegramas descrevem ainda como o Brasil operou para financiar aquisição, pelo Chile, de um sistema completo de comunicações para a Interpol do Chile, cujo objetivo é capturar foragidos da Justiça de outros países.

 

Documentos liberados pelos EUA dizem que uma das principais ajudas do Brasil à Operação Condor, um plano dos países latino-americanos para eliminar opositores políticos, foi montar uma rede de telecomunicações.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

O grupo da família Setúbal demitiu, somente em 2010, mais de 4 mil trabalhadores, mesmo diante de um lucro de R$10 bilhões. A política caduca do banco resulta em aumento das filas, sobrecarga de trabalho e mais pressão sobre os trabalhadores, gerando um grande caos nas agências. Os bancários não suportam mais.

Em pouco mais de um ano e meio de existência das letras financeiras (LFs), as instituições financeiras arrecadaram R$ 134,2 bilhões por meio do papel. Do total, R$ 110 bilhões vieram depois que o Banco Central desobrigou os bancos de destinar parte dos recursos angariados por meio desses títulos ao compulsório – reservas que os bancos são obrigados a manter em caixa.

 

Os números são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Títulos privados de longo prazo, as letras financeiras permitem que as instituições financeiras peguem dinheiro emprestado de investidores e devolvam com juros. A diferença é que os recursos só podem ser devolvidos depois de pelo menos dois anos, sem a possibilidade de que, nesse meio tempo, os bancos comprem os papéis de volta.

 

A legislação sobre as LFs foi editada no fim de 2009, mas as primeiras emissões ocorreram em abril do ano passado. Esses títulos, de acordo com o Ministério da Fazenda, têm o objetivo de estimular a captação de recursos de longo prazo no mercado privado, dinheiro que pode tanto financiar investimentos em infraestrutura como fornecer recursos para linhas de crédito com prazos maiores e juros menores.

 

Para emprestar dinheiro aos clientes, os bancos pegam recursos de investidores. No entanto, antes das LFs, os instrumentos de captação eram de curto prazo, como os certificados de depósitos bancários (CDBs) e os recebíveis de depósitos bancários (RDBs). Dessa forma, as instituições financeiras tinham de devolver o dinheiro em curto prazo (no máximo seis meses), ficando sem capital para fornecer crédito para projetos mais longos. Restava às empresas que desejassem fazer grandes investimentos procurar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou ir ao exterior.

 

Apesar da consolidação das LF como mecanismo de obtenção de recursos longo prazo, esse instrumento ainda responde por uma pequena parte das captações bancárias. De acordo com a Anbima, as Letras Financeiras respondiam, até o fim de novembro, por 9% das captações dos bancos, contra 51% do CDB e 26% das debêntures – outro tipo de título privado, geralmente com prazo mais curto que as LF.

 

Apesar de as LF ainda não representarem uma fatia expressiva das captações bancárias, o vice-presidente da Anbima, Alfredo Moraes, considera um sucesso a trajetória desse instrumento. “Havia uma demanda reprimida por fontes de recursos de longo prazo. Agora, o mercado está cada vez mais próximo do equilíbrio”. Segundo ele, o ritmo de crescimento do estoque de LF será menor em 2012 porque os primeiros títulos emitidos em 2010 vencerão a partir de abril do ano que vem.

 

Para Moraes, o principal desafio agora é fortalecer o mercado secundário das Letras Financeiras, quando os investidores que compraram os papéis das instituições financeiras compram e vendem os títulos entre si, podendo reembolsar o investimento antes do prazo mínimo de dois anos. “O mercado secundário aumenta a liquidez [dinheiro imediato]. Qualquer novo incentivo do governo deveria se concentrar nos formadores de mercado”.

 

O vice-presidente da Anbima acredita que a consolidação das Letras Financeiras terá impacto para o correntista, que pode ter acesso a linhas de crédito de longo prazo com juros mais baixos. “As Letras Financeiras permitem que os riscos [de crédito] passem a ser distribuídos entre agentes maiores, em vez de se concentrarem apenas em um banco. A mudança da estrutura de captação deve fazer com que os bancos consigam oferecer juros menores”.

 

Fonte: Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou à 0h40 da madrugada desta segunda-feira (12) a apuração final do plebiscito sobre a proposta de divisão do estado do Pará. Pelo resultado, 66,6% dos eleitores rejeitaram a criação dos estados de Carajás e do Tapajós, enquanto 33,4% se disseram favoráveis. Houve 1,05% de votos nulos e 0,41% em branco, em um total de 3,6 milhões de votos válidos.

 

Pelos dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, 4.848.495 eleitores estavam aptos a votar, mas houve 1.246.646 abstenções, o equivalente a 25,71% do total. Os eleitores compareceram a 14.249 seções espalhadas em todo o estado.

 

Na votação, o eleitor teve de responder sim ou não a duas perguntas. Na primeira, se era a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós; e na segunda, se era a favor da divisão do Pará para a criação do estado de Carajás.

 

O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, disse no domingo (11), em Belém, que a realização do plebiscito representou “um momento histórico” e comemorou o fato de a votação ter ocorrido de forma “ordeira e pacífica”.

 

“Realmente é um momento histórico extremamente importante, e isso mostra que a democracia brasileira está amadurecida e consolidada”, disse o ministro. “Novamente o povo brasileiro, notadamente o povo paraense, comparece às urnas de forma absolutamente ordeira e pacífica para manifestar a sua opinião quanto à possível separação do estado.”

 

Lewandowski lembrou que o gasto com a realização do plebiscito foi inferior ao estimado inicialmente, que era aproximadamente R$ 25 milhões. Segundo ele, as despesas ficaram em torno de R$ 19 milhões, incluindo o uso das Forças Armadas.

 

Fonte: Agência Brasil

O Banco do Brasil (BB) começou a operar, como teste, serviços do Banco Postal em 17 pontos de atendimento, antes do início efetivo da parceria com os Correios, no dia 2 de janeiro de 2012. Esse projeto piloto começou no fim de novembro e foram escolhidas para operar o Banco Postal agências dos Correios abertas após a licitação vencida pelo BB.

 

O Banco Postal oferece serviços bancários básicos ao público nas agências dos Correios. Entre os serviços estão a abertura de conta-corrente, a concessão de empréstimos, de cartão de crédito, o pagamentos de benefícios e o recebimento de contas. Em maio, o BB venceu a licitação e vai ficar no lugar do Bradesco. O contrato é de cinco anos e seis meses, prorrogáveis por mais cinco.

 

O gerente da Unidade de Canais Parceiros do BB, Claudemir Alledo, destacou que, ao vencer a licitação, o banco conseguiu antecipar o objetivo de estar presente em todos os municípios do país até 2015. Com os 6.195 pontos de atendimento do Banco Postal, essa meta será alcançada em 2012. Segundo ele, atualmente o BB não está presente em cerca de 2 mil municípios.

 

A estratégia agora é tentar conseguir que os clientes que abriram conta no Banco Postal operado pelo Bradesco migrem para o BB. “Para isso, vamos oferecer produtos e serviços mais extensos, pacotes de serviços diferenciados, além da comodidade e da conveniência”, disse Alledo.

 

Os clientes que não optarem por abrir conta no BB terão que procurar pontos de atendimento do Bradesco para fazer as movimentações a partir do próximo mês. O Bradesco tem uma rede de correspondentes, em farmácias e supermercados por exemplo, chamada Bradesco Expresso, além das agências bancárias, onde os clientes poderão manter o relacionamento, caso prefiram.

 

Fonte: Kelly Oliveira – Agência Brasil

VAGUINALDO MARINHEIRO
Folha de S.Paulo – Londres

Alemanha e França fecharam um pacote que, esperam, irá salvar o euro e a economia dos 17 países que usam a moeda comum.

 

As medidas – que incluem mudanças em tratados da União Europeia, mais controle sobre as contas dos países e punição automática para quem não respeitar o limite de 3% do PIB para o deficit público – serão analisadas em reunião dos líderes do continente na próxima sexta.

 

Ironicamente, alemães e franceses seriam punidos hoje.

 

Para investidores, a reunião é a última chance de os políticos mostrarem que irão tomar as medidas necessárias para evitar o colapso da moeda e a quebradeira de países como Itália e Espanha.

 

“Esse pacote mostra que estamos absolutamente determinados a manter o euro como uma moeda estável”, afirmou Angela Merkel, chanceler (premiê) alemã, em entrevista com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

 

Os dois, que governam as maiores economias do continente, disseram que é hora de reconquistar a confiança dos mercados e mostrar que é seguro investir na Europa.

 

Para isso, afirmaram que não se repetirá o caso da Grécia, em que os detentores de títulos públicos do país terão de aceitar um calote de 50% no que têm a receber.

 

A divisão do ônus com os credores privados sempre foi uma bandeira da Alemanha. Mas o medo de que o modelo grego se alastrasse para outros países endividados fez com que os investidores exigissem juros cada vez maiores para emprestar à maioria das nações europeias.

 

Também com a intenção de reconquistar a confiança, o pacote de Merkel e Sarkozy exige que todos os países incluam em suas Constituições um limite para o deficit público (despesas menos receitas), que não poderá ser maior que 3% do PIB.

 

Quem passar desse limite será automaticamente punido pela UE. Poderá ter as finanças monitoradas, pagar multas e perder verbas do fundo de infraestrutura.

Os dirigentes de Alemanha e França sabem que tratados estruturais da UE terão de ser alterados. Mas não revelaram como. Disseram que gostariam que as medidas fossem adotadas por todos os 27 países do bloco – o que seria difícil e muito demorado.

 

Se for entendido que as mudanças significam transferência de poder dos Estados para a UE (por exemplo, sobre o controle das finanças), serão necessários referendos populares em países como Reino Unido e Irlanda.

 

Outra possibilidade seria emendar tratados e fazer com que as medidas valham só para os 17 membros da zona do euro. “Preferimos um acordo entre os 27, mas pode ser restrito aos 17″, disse Merkel.

 

O pacote e novas medidas de austeridade na Itália e na Irlanda agradaram aos mercados. Bolsas subiram, e caíram os juros pagos em títulos da Espanha e da Itália.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram a negociação nesta sexta-feira, dia 2, em São Paulo, com o Santander e arrancaram uma proposta que traz vários avanços para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva de trabalho. Também assegura a melhoria do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS), passando para R$ 1.500, e a manutenção dos termos de compromissos do Banesprev e Cabesp. Os acordos voltarão a ter validade de um ano.

 

Iniciada no dia anterior, a negociação ainda garante novos compromissos do banco para resolver questões específicas dos funcionários. A orientação das entidades é que a proposta seja discutida e aprovada em assembleias dos sindicatos até a próxima sexta-feira, dia 9.

 

“Com a força da mobilização, reforçada pela jornada continental de lutas no Santander, conquistamos uma proposta que avança o único aditivo firmado com bancos privados no Brasil e valoriza o processo negocial, como forma de reconhecer o empenho dos trabalhadores, principais responsáveis pelos excelentes resultados aqui obtidos pelo banco, que representam 25% do lucro mundial do grupo espanhol”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Veja os principais itens da proposta:

Renovação das cláusulas vigentes do aditivo

Todas as atuais cláusulas vigentes do aditivo serão renovadas, como o intervalo de 15 minutos dentro da jornada de seis horas e a ampliação do horário de amamentação.

 

Também serão renovados os termos de compromissos do Banesprev e Cabesp, assinados concomitantemente com o aditivo desde 2001, que garantem a manutenção do patrocínio do banco para o fundo de pensão e à caixa de assistência à saúde dos banespianos da ativa e aposentados.

 

Em relação às cláusulas que já não estavam mais vigentes, o banco não aceitou mantê-las. É caso da licença remunerada pré-aposentadoria (pijama), vencida em 31.08.2010, e do abono indenizatório para quem já estava aposentado pelo INSS, vencido em 01.03.2010.

 

Ampliação do auxílio-educação

O banco ampliará as bolsas de auxílio-estudo, passando-as de 2.000 para 2.300, no valor de 50% da mensalidade, limitada a R$ 410 cada, a partir de fevereiro de 2012, para cursos afins de graduação.

 

Melhoria do PPRS

O PPRS sobe dos atuais R$ 1.350 para R$ 1.500, um acréscimo de 11,11%, que será creditado junto com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) até o dia 1º de março de 2012.

Isso garante que nenhum funcionário poderá receber menos que R$ 1.500 a título de programa próprio de renda variável. Além disso, esse valor não será compensado com a PLR, como ocorre em outros bancos.

 

Ampliação do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho

Já assegurado no aditivo, o fórum será ampliado e terá a participação de um cipeiro eleito por Cipa, como forma de reforçar este espaço de debate sobre os problemas de saúde e condições de trabalho no banco.

Conquista de novas cláusulas

1) Grupo de Trabalho do SantanderPrevi – será formado um grupo para discutir, de forma conjunta, a partir de fevereiro de 2012, com prazo de 30 dias, a alteração do processo eleitoral existente, visando assegurar a possibilidade de candidaturas dos participantes com ampla e prévia divulgação dos critérios de elegibilidade e publicidade. O objetivo é garantir um processo democrático, como no Banesprev, e uma gestão participativa e transparente.

2) Procedimentos em caso de PP (Pedido de Prorrogação) – manutenção do salário quando o trabalhador afastado recebe alta do INSS, mas tem o inapto para o retorno dado pelo médico da empresa. Fruto das negociações no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), o banco vinha garantindo o pagamento do salário ao funcionário enquanto aguardava o parecer do INSS. Agora essa prática será assegurada no acordo aditivo.

3) Acesso – os dirigentes sindicais com frequência livre, empregados do banco, terão acesso às dependências do banco, inclusive prédios administrativos, para distribuição de jornais e boletins sindicais.

4) Licença para exames pré-natais – as empregadas grávidas terão a ausência abonada para a realização de exames pré-natais, mediante comprovação por atestados médicos.

Novos compromissos

O banco se compromete ainda no que se refere às centrais de atendimento (call center) a constituir um grupo de trabalho para discutir a situação específica desses funcionários, a partir de fevereiro de 2012.

Outro compromisso é garantir a migração aos funcionários oriundos do Banespa que até hoje não fizeram opção para o plano de cargos, salários e carreiras do Santander, acabando com uma das discriminações existentes.

Avaliação

“A proposta apresentada, que está em fase de redação final pelos advogados, revela que houve avanços nas negociações. É bem verdade que muitas reivindicações não foram atendidas. O importante é que nós precisamos continuar lutando, fazendo mobilizações e reforçando o processo de negociação permanente, através do Comitê de Relações Trabalhistas, a fim de construir novas conquistas para os trabalhadores”, destaca Ademir.

“Esses avanços só ocorreram devido à disposição de luta dos trabalhadores do Santander que construíram uma forte greve com a categoria e se mantiveram firmes na busca de melhorias no aditivo, mesmo tendo encerrado a campanha nacional. Todos estão de parabéns, trabalhadores das agências”, destaca a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paul, Rita Berlofa, que coordenou as negociações com o Santander. A dirigente também reforça a tese de que o processo negocial é o melhor caminho para superar conflitos e encontrar soluções.

Assembleias

A Contraf-CUT encaminha aos sindicatos nesta segunda-feira, dia 5, as orientações jurídicas com o modelo de edital de convocação, a fim de realizar as assembleias para discussão e votação da proposta negociada com o banco até sexta-feira, dia 9.

Todos os sindicatos terão prazo até o dia 14 para informar o resultado das assembleias para a Contraf-CUT. A data indicativa para a assinatura do aditivo com o Santander é o dia 16, em São Paulo.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT participa da 7ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais (Itaú Unibanco, Santander, HSBC e BBVA), que acontece a partir desta segunda-feira, dia 5, em Santiago, no Chile. O evento, que vai até quarta-feira, dia 7, é promovido pela UNI Américas Finanças e pelo Comitê de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS).

 

São esperados 94 participantes, vindos de dez países da América Latina e da Europa: Chile, Brasil, Paraguai, Uruguai, Espanha, Argentina, Colômbia, Costa Rica, México, Peru. O Brasil, maior economia da América Latina, terá a maior delegação: 39 representantes.

 

“O encontro dará continuidade à organização dos trabalhadores desses bancos na América, visando unificar lutas e abrir negociações visando construir acordos marcos globais, a fim de garantir direitos básicos em todos os países do mundo onde esses bancos atuam”, afirma Ricardo Jacques, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

 

O principal foco da reunião das redes sindicais será o atual sistema financeiro. “Os trabalhadores vão fazer um debate aprofundado sobre o sistema que temos hoje mundialmente”, afirma Ricardo. Durante os painéis, os bancários terão a oportunidade de debater suas posições com representantes dos bancos da América Latina, acadêmicos e representantes governamentais.

 

Mais do que debater, os trabalhadores vão tirar diretrizes de ação e se posicionar sobre mudanças do sistema financeiro. “Tendo a eficácia deste sistema global em crise questionado, os bancários vão se posicionar e defender um sistema regulado, que cumpra seu papel social de desenvolvimento das comunidades”, adianta Ricardo.

 

Os trabalhadores dos quatro bancos vão avaliar ainda as atividades internacionais desenvolvidas no ano de 2011 e definir estratégias e agendas de luta comuns para 2012.

 

Confira a programa completa em espanhol:

Segunda-feira: día 5

 

17h: Apertura de la 7ª Reunión Conjunta de las Redes Sindicales de Bancos Internacionales
18h: Presentación de los participantes
18h: Presentación del programa de la 7ª Reunión Conjunta y objetivos.
20h: fin del primer día

 

Terça-feira: día 6

Contenido temático de los panelistas:

- Tributación sobre el sistema financiero y su impacto en los movimientos de capitales especulativos.
- Las exigencias de capital estructural y las repercusiones de liquidez, el tamaño del sector financiero y sus reflexiones en el empleo.
- Implementación de Basilea 3 y propuestas para regular el sistema financiero.

9h: Panel con el representante de Banco Central de Chile, consejero Enrique Marshall

9h45: Preguntas al panelista

10h: Panel con el representante de la Felaban, Sr. Alberto Morisaki – Membro do Comitê Técnico de Economistas da FELABAN e Economista da Associação de Bancos do Peru (ASBANC)

10h45: Preguntas a los panelistas

11h: Coffee break

11h15: Panel con la Profesora Maria Alejandra Caporali Madi

11h45: Preguntas al panelista

12h: Panel con Claudio Lara, economista y Director de la Escuela de Post Grado de la Universidad ARCIS

12h40: Preguntas al panelista

13h: Almuerzo en el hotel del encuentro

14h30: Debate con los participantes de la 7ª Reunión Conjunta

16h30: Coffee break

16h50: Cierre del seminario y presentación del documento de la 7ª Reunión Conjunta

18h: fin del según día

Quarta-feira: día 7

Contenido del las reuniones de redes por bancos:

- Evaluación del año 2011
- Propuestas de trabajo para el año 2012

9h30: Reunión general en plenario con todas las redes

10h: Reunión de los participantes de las redes por banco

11h30: Coffee break

11h45: Retorno a las reuniones de redes por banco

13h: Almuerzo en el hotel del encuentro

14h30: Presentaciones y resultados de las redes por banco en plenario general

16h30: Coffee break

16h50: Cierre de la 7ª Reunión Conjunta de las Redes y fotos de los presentes.

Fonte: Contraf-CUT