Julho 09, 2025
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Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, atual diretora da ONU Mulher, chegou pontualmente para a entrevista à Globonews e ao Globo. Enquanto era maquiada para a gravação, alternava perguntas sobre tempo e tema de gravação e comentários sobre cabelos. Reclamou que o dela era liso demais, elogiou o novo penteado da presidente Dilma.

 

Na entrevista falou sobre o complexo tema da mulher com teses e números na cabeça. Por ano, três milhões de meninas estão sob risco de mutilação genital. O Brasil tem apenas 8% de mulheres na Câmara. A crise econômica afeta mais as mulheres. Na entrevista falou também das ditaduras da região. Disse que o Estado tem o dever de procurar a verdade.

 

Como está a situação da mulher hoje?

MICHELLE BACHELET: Há cem anos, as mulheres podiam votar somente em dois países. Hoje, só não votam em um ou dois. O difícil é serem eleitas. Somente 19% dos Parlamentos são representados por mulheres no mundo. Na região, 22%. No Brasil, só 8,4% da Câmara dos Deputados são mulheres, um pouco mais de 12% do Senado são mulheres. Há apenas 20 chefes de Estado ou de governo, entre os 194 países-membros das Nações Unidas. Na economia, há mais mulheres no mercado de trabalho, mas muitas em trabalho informal, menos remunerados e menos qualificados.

 

Há lugares onde o fato de ser mulher faz com que ela seja excluída do benefício ou do direito à educação. Melhorou o acesso à saúde, mas uma mulher morre a cada minuto no mundo, resultado de algo tão natural como a gravidez e o parto. A violência doméstica é outro problema, e o estupro e o tráfico. No mundo, 80% das pessoas vítimas de tráfico são mulheres ou meninas. É uma nova forma de escravidão: a escravidão sexual.

 

A senhora é a favor das cotas para mulheres na política?

BACHELET: Temos de escolher o sistema que dê mais oportunidades ao homem e à mulher. No sistema de listas é preciso saber como elas são feitas. Há partidos que dizem: “Nós preenchemos as cotas.” Mas os nomes das mulheres ficam no final. Mais de 84% dos partidos não cumprem a lei. Na região, Uruguai e Argentina são exemplos de inclusão.

 

Os direitos das mulheres são universais ou cada cultura tem a sua interpretação do que é aceitável?

BACHELET: Não acredito que exista religião no mundo que justifique a mutilação genital feminina. Anualmente em torno de 3 milhões de meninas e mulheres correm o risco de sofrer mutilação genital. Não é uma imposição religiosa. São normas sociais que precisam ser mudadas. Nós temos trabalhado com líderes religiosos na leitura dos textos sagrados. No Alcorão não existe razão para algumas destas práticas. É um rito para que as meninas sejam consideradas puras e para que os homens queiram se casar com elas. Muitas vezes são as próprias mães que as levam a esses lugares. Nós temos de trabalhar para que todos entendam que esse é um dano brutal à mulher.

 

O que a senhora acha do fato de que o presidente Jacob Zuma, da África do Sul, tem três mulheres?

BACHELET: Agora você realmente me colocou em apuros. Obviamente eu não sou a favor da poligamia. Nas conversas que eu tive no Norte da África sobre esse tema, ficou claro que há interpretações de que o Alcorão estaria incentivando a poligamia. Mas as interpretações mudam. Para a cultura ocidental é inaceitável. O essencial é se perguntar: até que ponto a mulher tem o poder de escolha nessas sociedades? Essas são sociedades patriarcais, dominadas por um machismo significativo e, portanto, a real possibilidade de escolha da mulher está muito limitada.

 

Em época de crise econômica, como proteger as mulheres pobres?

BACHELET: Há uma certa invisibilidade do que acontece às mulheres. Só no ano passado, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) avaliou o impacto específico para as mulheres nas situações de crise. Todos os fenômenos – mudança climática, crise alimentar, crise energética… – sempre impactam a mulher de forma desproporcional. Os programas de proteção como o Bolsa Família e Brasil Sem Miséria são fundamentais. Eles são programas que vão além da crise, mas em momentos de colapso financeiro são ainda mais importantes.

 

A senhora deixou o governo com alta popularidade e já está na frente nas pesquisas de opinião do Chile para 2013. Vai se candidatar?

BACHELET: Eu estou me dedicando ao cargo de diretora executiva da ONU Mulher. Esse é o meu trabalho, e é apaixonante. Eu não tenho uma agenda política para ser candidata à Presidência do Chile.

 

Mas a senhora não diz que é preciso mais mulheres no governo? Então?

BACHELET: Precisamos apoiar a liderança das mulheres, jovens. A luta não pode ficar só em uma geração.

 

A senhora é a favor da proibição do uso de burca como alguns países europeus estão adotando?

BACHELET: Respeito as decisões soberanas dos países e dos Parlamentos. Não quero me intrometer em política daqueles países. A ONU Mulher é a favor da liberdade de escolha. Proibir não me parece ser o caminho correto. A pergunta que temos de nos fazer é se ela (a mulher) está tendo liberdade real para escolher.

 

A senhora foi presa, sua mãe foi presa, e seu pai, morto pela ditadura chilena. A presidente Dilma foi presa e torturada. Como a América Latina deve olhar esse passado: perdoar e esquecer ou passar a limpo?

BACHELET: Há níveis diferentes em países que viveram essa tragédia como o Brasil e o Chile viveram. O Estado tem que buscar verdade, justiça e reparação. No âmbito coletivo, só há uma resposta: repassar o passado para aprender as lições e não mais repetir os erros. No âmbito pessoal, no individual, é difícil dar uma receita. Há pessoas que passam por momentos de muita dor, muita raiva – inclusive eu pessoalmente – e não se lembram disso.

 

Eu nunca tive essa necessidade de vingança. Mas alguém pode sentir isso. No meu caso pessoal, eu passei momentos de muita dor familiar, mas também, dor por muitos amigos que desapareceram, que foram executados, exilados. Mas chegou um momento em que essa dor se transformou em uma força positiva que me leva a trabalhar para que nunca mais possamos viver isso no Chile.

 

Para mim, o essencial é o reencontro. Eu não uso a palavra “reconciliação”, porque ela tem um conteúdo que infere que as pessoas devem se perdoar mutuamente. Devemos trabalhar para um reencontro de compatriotas, que se viam como inimigos. É preciso passar a limpo o passado porque o futuro é uma tarefa em comum.

 

Fonte: O Globo

O internet banking não é mais a única forma de levar as agências bancárias até o cliente. Um equipamento móvel de apenas 400 gramas, já utilizado em outros segmentos da economia, foi adaptado para o sistema financeiro e começa a ser usado por grandes bancos de varejo.

 

Importada da Coreia do Sul, a BIP 1300 chega para complementar e não para concorrer com o internet banking. A grande diferença é que ela permite fazer, fora do ambiente físico das agências, transações que exigem a presença de um funcionário do banco, como abertura de contas e cadastramento de senhas de cartão de débito.

 

A Caixa Econômica Federal saiu na frente e, após testar 600 unidades, disponibilizou recentemente quase 5 mil das novas maquininhas para sua rede de agências, informou ao Valor o vice-presidente de atendimento da instituição, José Henrique Marques da Cruz.

 

Outros três grandes bancos também estão testando a novidade, disse Mauro Henrique Ferrer de Castro, diretor-presidente da Prime Interway, empresa que distribui com exclusividade a BIP 1300 no Brasil.

 

Por impedimento contratual, ele não revela que instituições financeiras são essas. Mas acredita que pelo menos duas delas não vão demorar para seguir o exemplo da Caixa.

 

Castro prevê importar este ano 13 mil novas unidades do equipamento, fabricado pela empresa sul-coreana Pidion. Isso representa quase 40% de tudo que foi importado desde 2009 (cerca de 18 mil), quando as primeiras máquinas chegaram ao Brasil.

 

O processo licitatório feito pela Caixa lhe permite adquirir até 7.810 unidades. Mas, segundo José Henrique da Cruz, “5 mil suprem a necessidade atual e a expansão da rede para os próximos anos”. Portanto, as 13 mil a serem importadas este ano pela Prime vão para outras empresas, sobretudo bancos.

 

Quem já comprou lanche em avião provavelmente já viu o equipamento. A máquina que serve para levar a agência bancária até o cliente é a mesma usada pelas companhias aéreas para fazer vendas a bordo. O que muda são os aplicativos, diz Oswaldo Henrique Bastos Salles, presidente da Mob-up Inovações Tecnológicas, empresa que desenvolveu os aplicativos para a Caixa Econômica Federal.

 

A Mob-up e a Prime são parceiras no consórcio que venceu a licitação feita pelo banco estatal.

 

O sistema financeiro responde por 27% das unidades vendidas até hoje no Brasil, basicamente por causa da Caixa. Outros 20% estão com o setor público não-financeiro.

 

O presidente da Mob-up conta que a BIP 1300 é usada, por exemplo, por órgãos estaduais de trânsito na emissão de autos de infração e multas. Com a máquina em mãos e conectada à distância aos computadores da entidade ou órgão fiscalizador, o fiscal ou guarda de trânsito imprime o documento no próprio local e o entrega na hora ao motorista infrator.

 

Mauro Castro, da Prime, conta que a máquina tem sido usada ainda por empresas de transporte de carga. De onde estiver, o motorista imprime o chamado “Danfinho”, versão reduzida do Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (DANFE).

 

“Em um só equipamento você tem um terminal móvel de dados com leitor de código de barras, leitor de cartões de crédito e de débito, impressora, WI-FI, Blouthooth e GSM/GPRS”, explica ele.

 

Osvaldo Salles, da Mob-up, acrescenta que, no caso dos bancos, a BIP 1300 serve para fazer as mesmas operações que são feitas nos caixas das agências, com exceção das que envolvem movimentação de papel-moeda. Em tese, até depósitos e pagamentos em cheque podem ser recebidos, embora a Caixa ainda não tenha feito essa opção.

 

A versão que vem da Coreia do Sul não tem leitor de cheque. Mas a Mob-up desenvolveu um leitor próprio para acoplagem na BIP 1300, informa Salles. Se o banco quiser, “a solução está pronta”, diz.

 

O equipamento tem ajudado a Caixa a ganhar correntistas entre empregados de sua clientela de pessoas jurídicas, ao permitir a abertura de contas bancárias no local de trabalho, exemplifica José Henrique da Cruz.

 

Uma equipe de funcionários do banco vai até a empresa, levando as maquininhas, para que os trabalhadores não precisem ir à agência.

 

A abertura de conta corrente é um dos procedimentos que não são possíveis via internet. O preenchimento e envio de formulários podem até ser feitos dessa forma. A entrega de documentos, por sua vez, pode ser feita pelos Correios ou por mensageiro do banco. Mas o processo só se completa com cadastramento da senha de débito, o que exige ida ao banco, observa o vice-presidente da Caixa.

 

Quanto aos terminais de autoatendimento, ele lembra que, além de não serem móveis, não cadastram senha de débito de conta corrente.

 

A Caixa também tem usado a novidade no próprio ambiente físico das agências, como mecanismo “papa-filas”, diz o vice-presidente da estatal. As máquinas têm servido principalmente para atender os beneficiários do programa Bolsa Família.

 

Segundo ele, existe uma grande demanda desse público por recuperação de senha de débito, o que tem sido feito com ajuda da BIP 1300.

 

Fonte: Mônica Izaguirre – Valor Econômico

A Polícia Federal multou nesta quinta-feira (15) dez bancos em R$ 1,258 milhão por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança, durante a 92ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) do Ministério da Justiça, em Brasília. Santander, Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal foram os bancos mais punidos.

 

Foi a quarta e última reunião da CCASP em 2011. A Contraf-CUT é a entidade que representa os bancários. Também participam entidades dos vigilantes, governo, Febraban e empresas de segurança, transporte de valores e centros de formação de vigilantes.

 

Veja a relação das multas de cada banco:

Santander – R$ 564.278,00
Bradesco – R$ 196.456,00
Itaú Unibanco – R$ 149.990,00
Banco do Brasil – R$ 125.434,00
Caixa – R$ 113.068,00
HSBC – R$ 63.600,00
Banif – R$ 14.134,00
Banestes – R$ 10.600,00
Bonsucesso – R$ 10.600,00
Mercantil do Brasil – R$ 10.600,00

Total de multas: R$ 1.258.760,00

 

A reunião foi presidida pelo coordenador-geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP) da Polícia Federal, delegado Clyton Eustáquio Xavier.

 

Bancos não priorizam segurança

As principais infrações dos bancos foram a falta ou o descumprimento do plano de segurança aprovado pela Polícia Federal, número insuficiente de vigilantes, transporte de valores feito por bancários e alarmes inoperantes, dentre outros itens.

 

“Essas multas provam que os bancos seguem tratando com descaso a segurança de trabalhadores e clientes, o que contribui para a onda de assaltos e sequestros”, disse Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT.

 

Não à toa que nos primeiros nove meses deste ano 38 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos em todo o país, conforme pesquisa da Contraf-CUT e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) com base em notícias da imprensa.

 

“Mais uma vez, os bancos foram multados por usarem bancários para transportar valores, o que é ilegal e coloca em risco a vida dos trabalhadores. Esperamos que essa realidade mude, a partir da nova cláusula da convenção coletiva, conquistada na Campanha Nacional deste ano, que obriga os bancos a coibir esse tipo de transporte de numerário”, destaca Pedro Batista, diretor da Federação dos Bancários do RJ-ES.

 

“As multas aplicadas mostram a importância do trabalho de fiscalização da Polícia Federal e, para tanto, é importante que os sindicatos denunciem para as delegacias estaduais de segurança privada mais próximas as irregularidades cometidas pelos bancos, a fim de que novos processos sejam movidos, como forma de aumentar as punições e forçar as instituições financeiras a cumprir as leis e normas de segurança”, ressalta Carlos Copi, diretor da Fetec do Paraná.

 

Clique aqui para ver os endereços da Polícia Federal em todo país.

 

“No primeiro semestre deste ano, os quatro maiores bancos do país lucraram mais de R$ 25,3 bilhões, mas gastaram somente R$ 1,29 bilhão em despesas de segurança e vigilância, segundo levantamento do Dieese. Essas multas comprovam que os bancos não priorizam investimentos para combater assaltos e seqüestros e garantir segurança para trabalhadores e clientes”, frisa Leonardo Fonseca, diretor da Federação dos Bancários de Minas Gerais.

 

“Os bancos não podem tratar a renovação dos planos de segurança como medida burocrática, mas sim como forma de valorizar a segurança e a integridade física e psicológica de trabalhadores e clientes. Funcionar sem plano de segurança aprovado pela Polícia Federal significa falta de responsabilidade social”, salienta Danilo Anderson, diretor da Federação dos Bancários de SP-MS.

 

“Ficou comprovado, mais uma vez, que, além de investir muito pouco em segurança, os bancos ainda descumprem leis e normas que visam proteger a vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários. A CCASP é um fórum importante para defender os interesses dos trabalhadores e da sociedade”, conclui Sandro Mattos, diretor da Fetec Centro Norte.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinam nesta nesta sexta-feira, dia 16, às 15h, no segundo mezanino, sala 2, na Torre Santander, em São Paulo, o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Também serão firmados o acordo do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) e os Termos de compromisso do Banesprev e Cabesp. Os instrumentos, com validade de um ano, foram aprovados em assembleias dos sindicatos em todo país.

 

“Trata-se um momento importante para os trabalhadores do Santander no Brasil, pois a assinatura garante a renovação com avanços econômicos e sociais, sendo o único aditivo firmado com os bancos privados, valendo tanto aos funcionários da rede de agências quanto aos de centros administrativos”, afirma o secretário de imprensa da contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Novas conquistas

Entre elas, a manutenção do salário quando o trabalhador afastado recebe alta do INSS, mas é avaliado como ainda inapto pelo médico da empresa; a ausência abonada para exames pré-natal; a participação de um cipeiro eleito por Cipa no fórum de saúde; a garantia de acesso dos dirigentes sindicais a todas as unidades do banco, incluindo as concentrações; além da criação de grupos de trabalho para discutir um processo eleitoral democrático no SantanderPrevi, e para tratar dos problemas do call center com a aplicação da NR 17.

 

Outra conquista foi a ampliação do número de bolsas do programa de graduação. Este ano serão ofertadas 2.300 bolsas de estudo aos bancários que quiserem concluir ou iniciar a primeira graduação, 300 a mais que no ano passado.

 

Também permaneceu no acordo o não desconto do PPR da PLR da categoria. Nenhum funcionário poderá receber menos que R$ 1.500 a título de programa próprio de renda variável. Os créditos ocorrerão até o dia 1º de março de 2012.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) informou na quinta-feira (2) prejuízo referente ao quarto trimestre, após perdas contábeis de 1 bilhão de euros em suas operações nos Estados Unidos e aumento das provisões para cobrir empréstimos duvidosos.

 

Porém, diferentemente do rival Santander, o BBVA não contabilizou grandes perdas com ativos imobiliários no trimestre.

 

O banco reportou prejuízo líquido de 139 milhões de euros, ante lucro de 939 milhões de euros um ano antes.

 

Alguns analistas estavam esperando que o BBVA seguisse o Santander e aumentasse sua cobertura sobre imóveis com hipotecas executadas desde o início da crise. Isso não ocorreu e os executivos do BBVA afirmaram que preferem esperar até saber quanto mais terão que provisionar.

 

No começo da semana, o Santander informou que aumentou seu provisionamento para imóveis com hipotecas executadas de 31% para 50%, enquanto o BBVA disse que só aumentou a cobertura para perdas para 34% do valor, ante 32% no fim de 2010.

 

O BBVA elevou o volume de recursos separados para cobrir perdas com empréstimos no quarto trimestre em 24%, para 1,34 bilhão de euros.

 

O vice-presidente de operações, Angel Cano, disse que o banco irá “facilmente” cumprir com os novos patamares de provisão e com as exigências maiores de capital dos órgãos reguladores bancários da Europa, sem reduzir dividendos ou vender ativos estratégicos.

 

O lucro líquido para o ano todo caiu a 3 bilhões de euros, ante 4,61 bilhões em 2010.

 

Fonte: Dow Jones Newswires

A Contraf-CUT enviou nesta quinta-feira, dia 2, carta aos bancos, cobrando o pagamento da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos bancários. Várias instituições financeiras já publicaram os seus balanços. Conforme a convenção coletiva, o crédito deve ser efetuado até o dia 1º de março.

 

Na terça-feira, dia 31 de janeiro, o Bradesco e o Santander anunciaram os seus resultados de 2011, com lucros astronômicos de R$ 11,19 bilhões e R$ 7,75 bilhões, respectivamente. O Itaú apresenta os seus números na próxima terça-feira, dia 7, e Banco do Brasil no dia 14. A Caixa Econômica Federal, o HSBC e os demais bancos ainda não informaram a data de divulgação dos seus balanços.

 

“A melhoria da PLR foi uma das principais conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2011, ampliando a distribuição dos lucros para os trabalhadores, principais responsáveis pelos ganhos estratosféricos dos bancos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Bancos privados e estaduais

1. Regra básica da PLR

Cada bancário deve receber o restante da regra básica da PLR, cujo valor total corresponde a 90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29.

Se ao final do pagamento da regra básica, o montante distribuído não atingir 5% do lucro líquido do banco, o valor deve ser aumentado até atingir 2,2 salários, limitado a R$ 17.220,04, o que vier primeiro.

Do pagamento da regra básica, será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011, equivalente a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37.

 

2. Parcela adicional da PLR

Cada bancário também deve receber o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável.

Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, limitada a R$ 1.400.

 

Caixa

Cada empregado da Caixa deve receber a regra básica e a parcela adicional da PLR, nas mesmas regras previstas na convenção coletiva.

Além disso, os trabalhadores conquistaram no acordo aditivo o pagamento da PLR Social, que corresponde à distribuição linear de 4% do lucro líquido do exercício de 2011. Do montante será deduzido o valor já antecipado, que foi calculado com base em 4% do lucro líquido obtido no primeiro semestre do ano passado.

 

Banco do Brasil

Cada funcionário do BB deve receber a PLR semestral, que é composta pela distribuição de 4% do lucro líquido, além dos módulos bônus e Fenaban.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

O 3º Congresso da Contraf-CUT acontecerá nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril, em Guarulhos (SP). A data foi aprovada por unanimidade na manhã desta quinta-feira (2), em reunião da Direção Nacional da Confederação, em São Paulo. Também foi definido o temário e os critérios para eleição de delegados pelos sindicatos e federações, de acordo com os estatutos.

 

“Foi o primeiro passo para realizarmos um grande congresso, com a visão de fortalecer a organização e a mobilização dos trabalhadores do ramo financeiro e da classe trabalhadora para os próximos três anos”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“Estamos atravessando um momento histórico no Brasil e no mundo, com grandes oportunidades e desafios. Para tanto, precisamos avaliar a conjuntura, fazer um balanço da nossa gestão, definir estratégias e posicionar o movimento sindical para disputar nos rumos do país na perspectiva de garantir desenvolvimento e avanços econômicos e sociais”, sustenta.

 

No congresso, que ocorrerá no Hotel Slaviero Executive Guarulhos (Rua Rafael Balzini, 32), será eleita a direção da Contraf-CUT para o triênio de 2012-2015.

 

Temário

Os temas centrais para os debates durante o 3º Congresso serão:

1. Conjuntura Nacional e Internacional

2. Balanço da Gestão

3. Estratégia da Contraf-CUT

- Disputar os rumos da sociedade
- Lutar por trabalho decente
- Definir os rumos do movimento sindical
- Atualizar o projeto político e organizativo da Contraf
- Atualizar o modelo de negociação da Contraf
- Construir a autonomia financeira da Contraf
- Construir alianças sociais no mundo – política internacional

Nos próximos dias, a Executiva da Contraf-CUT irá encaminhar um texto-base aos sindicatos para orientar as discussões.

 

Delegados

Os sindicatos têm prazo até o dia 29 de fevereiro para realizar assembleias para eleição dos delegados para o evento, conforme os seguintes critérios de representação:

- Um delegado para cada 1.000 sócios ou fração igual ou superior a 500, garantindo no mínimo um por sindicato.

- Um delegado para cada federação filiada ou orgânica à CUT

Serão considerados delegados natos os 19 membros da Executiva da Contraf-CUT e os representantes do ramo financeiro na Executiva Nacional da CUT.

As oposições reconhecidas pela CUT também têm direito à participação.

 

Pré-congressos

Ficou definida também a realização de pré-congressos em cada federação filiada ou orgânica da CUT, com a participação dos delegados eleitos. Trata-se de uma inovação, visando ampliar os debates e fortalecer a participação dos estados.

 

Confira o calendário dos pré-congressos:

- Feeb RJ/ES: 1º de março
- Fetec SC: 7 de março
- Fetec PR: 8 de março
- Fetrafi RS: 9 de março (a confirmar)
- Fetraf MG: 13 de março
- Fetec CN : 15 de março
- Fetrafi NE: 20 de março
- Fetec SP: 22 de março

 

Comissão Organizadora

A Direção Nacional da Contraf-CUT ainda escolheu os cinco integrantes da Comissão Organizadora do 3º Congresso, conforme estabelece o estatuto, que será formada por:

- Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo;
- Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro;
- Eduardo Araújo, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília;
- Ronaldo Zeni, diretor da Fetrafi-RS;
- Carlos Eduardo Bezerra Marques, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará e da Fetrafi-NE.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os ataques aos sites de bancos brasileiros desde o começo da semana podem ter uma ligação com o mundo do crime digital. Segundo especialistas em segurança, os grupos que realizam ataques que tiram sites do ar – a negação de serviço, ou DoS, na sigla em inglês – lançam mão da mesma estrutura usada por criminosos para roubar informações de internautas: as redes de computadores zumbi, ou botnets.

 

Essas estruturas são criadas quando computadores conectados à internet são infectados por programas conhecidos como “cavalos de troia”. Os softwares deixam portas abertas nas máquinas que permitem seu acesso sem o conhecimento do dono. As botnets são usadas por criminosos para roubar informações pessoais de internautas e para o envio de spam.

 

Formadas por milhares de computadores, essas redes dão aos hackers o poder de fogo necessário para tirar do ar sites da internet, segundo José Antunes, gerente de engenharia de sistemas da empresa de segurança da informação McAfee.

 

Ontem foi o Banco do Brasil (BB) que teve a seu site (www.bb.com.br) bombardeado, o que ocasionou lentidão fora do normal para quem tentava acesso principalmente de manhã. Muitos usuários não conseguiam acesso. O site esteve sob a mira do mesmo grupo de hackers que diz ter atacado Bradesco e Itaú nos dois dias anteriores.

 

Segundo Antunes, a McAfee detectou que as redes usadas nos ataques às instituições brasileiras são as mesmas das usadas na semana passada por grupos estrangeiros para tirar do ar os sites do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e da polícia federal americana, o FBI.

 

“Quando acontece um grande ataque, essas redes ficam em evidência. Assim, é comum que alguém que queira fazer algo semelhante busque a mesma estrutura”, diz. Antunes destaca que não é possível dizer se as redes pertencem aos grupos de hackers que realizam os ataques, ou se elas são contratadas junto a organizações especializadas.

 

Atualmente, uma das redes zumbi mais atuantes é a TDL-4, que até meados de 2011 contava com 4,5 milhões de computadores infectados. No ano passado o uso de botnets nesse tipo de ataque já havia sido detectado pela empresa de segurança Trend Micro quando os grupos Anonymous e LulzSec atacaram páginas de empresas e governos em todo o mundo. Em conversa com o Valor na terça-feira pelo Skype, três dos integrantes do grupo responsável pelos ataques aos bancos brasileiros negaram o uso de redes zumbi.

 

A justificativa foi técnica. “Usar botnets não é viável, pois o link [conexão com a internet] que elas geram são bem inferior [sic] ao necessário, teríamos que ter milhões de bots para conseguir o mesmo desempenho dos link [sic] de alto desempenho que usamos”, escreveu um dos hackers. “Nós usamos links semelhantes aos contratados pelo banco”, escreveu outro. Perguntados, eles não explicaram como, ou de qual empresa conseguem essas conexões.

 

A proporção dos problemas que o BB enfrentou foi menor que a vivida por Bradesco e Itaú. Segundo a assessoria de imprensa do BB, os serviços online não chegaram a ficar totalmente fora do ar em nenhum momento, pois páginas secundárias continuaram funcionando, e os problemas estariam principalmente em algumas regiões do país (não foram ditas quais).

 

De qualquer forma, houve confirmação de que existiu uma tentativa “anormal” de sobrecarregar o site “que seria impossível de ter sido originada somente por clientes”, e que os departamentos responsáveis por Tecnologia da Informação (TI) e segurança do banco reforçaram o monitoramento ao longo de todo o dia.

 

De acordo com o BB, os primeiros dias de todo mês geralmente concentram mais acessos por serem datas de pagamento de servidores públicos e de empresas privadas, o que normalmente já requer um reforço por parte da estrutura de TI.

 

Fonte: Valor Econômico

Hackers atacaram na manhã desta quinta-feira 2, o site do banco HSBC. Às 11h15, a página principal do site estava fora do ar – e assim permanece até às 12h27. O site internacional também foi atacado por volta das 12h.

 

A ação faz parte de uma série de ataques comandada por um grupo identificado no Twitter como @AntiSecBrTeam. Os sites do Itaú, do Bradesco e do Banco do Brasil já foram atacados nesta semana.

 

Em todos os casos, as páginas foram apenas derrubadas. Não houve invasão ou roubo de dados. “Não somos crackers (hackers que cometem crimes), não usamos nosso conhecimento para roubar dinheiro. Em nossos ataques deixamos apenas o site inacessível”, disse ao Estado um hacker que assina como Bile Day.

 

O HSBC informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que o site www.hsbc.com.br está apresentando um volume de acessos acima do esperado – o mesmo ocorrido com os outros bancos. A instituição trabalha neste momento para normalizar o serviço e esclarece aos clientes que há outros canais alternativos de atendimento, como caixas eletrônicos e Phone Centre.

 

Ações desse tipo, em geral, ocorrem pelo método da distribuição de ataque por negação do serviço (DDoS, na sigla em inglês): bombardeia-se uma página com milhões de acesso simultâneos até que ela fique extremamente lenta e inacessível. Isso pode ser feito por meio de inúmeros computadores infectados, que poderiam ser programados para acessar um site ao mesmo tempo, ou pela invasão em grandes servidores, explica o professor da Escola Politécnica da USP Marcelo Zuffo.

 

Os ataques, como anunciado pelos hackers no Twitter, fazem parte da #OpWeeksPayment – intitulada assim por esta ser a semana em que os salários são pagos. O objetivo é afetar a população, “que é muito acomodada”, disse o hacker Bile Day ao Estado. O @AntiSecBrTeam se diz parte do movimento Anonymous, grupo hacker internacional que invadiu, em 2011, sites como o do FBI e da CIA e que, neste ano, invadiu o site da Sony em protesto contra o fechamento do site Megaupload.

 

“Nós nos posicionamos contra corrupção, desigualdade e etc.”, disse o hacker por e-mail.

 

Fonte: Nayara Fraga – O Estado de S. Paulo

 

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam as negociações permanentes com a Caixa Econômica Federal no próximo dia 10, às 14h, em Brasília. Os itens da pauta são promoção por mérito no âmbito do Plano de Cargos e Salários (PCS), o modelo de Ret/PV e a eleição do representante dos empregados no Conselho de Administração.

 

“É fundamental a mobilização dos trabalhadores neste início de ano para reforçar as reivindicações na mesa de negociações com a Caixa. Precisamos estar atentos aos temas pautados, dentre outras questões”, afirma Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae.

 

Reunião preparatória

Em preparação à negociação, a Contraf-CUT realiza uma reunião da CEE/Caixa no mesmo dia, às 11h, na sede da Fenae.

 

Fonte: Contraf-CUT