Junho 15, 2025
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Camilo Fernandes, Vera Marchioni e Walter Oliveira: compromisso e experiência

 

Na tarde de sexta-feira,10, foram inscritos os três candidatos apoiados pela Afubesp, Sindicato dos Bancários de São Paulo e entidades sindicais, para concorrer às vagas do Comitê Gestor do Plano II do Banesprev.

 

A chapa é composta pelos banespianos Camilo Fernandes, Walter Oliveira e Vera Marchioni. Todos eles têm história de luta pelos direitos dos banespianos aposentados e da ativa e estão comprometidos com a batalha para solucionar o problema do déficit do Plano II, que já atinge cifras próximas a R$ 800 milhões.

 

Eles também participaram ativamente do processo de elaboração da denúncia protocolada na Previc, em novembro do ano passado, que comprova a existência de falta de aporte, por parte do banco, referente ao serviço passado, principal causa do problema.

 

Saiba mais sobre os candidatos

 

Camilo Fernandes dos Santos

Banespiano, desde 1988, é gerente de negócios, formado em Administração, com pós-graduação em Mercado Financeiro pela Andima. Foi membro eleito do Comitê de Investimentos do Banesprev por duas gestões, diretor administrativo do Fundo e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Atualmente é diretor da Contraf – Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e da Afubesp. Atuou ativamente contra a privatização do Banespa, mesmo antes de ser dirigente sindical, e hoje participa das discussões em defesa dos participantes do Plano II, principalmente na busca de uma solução definitiva para o déficit do Plano.

Ele possui a certificação por experiência de profissionais do ICSS (Intituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social) para atuar em entidades de Previdência Complementar na área administrativa.

 

Walter Antonio de Oliveira

Ingressou no Banespa em 1983 é bacharel em Ciências Econômicas, formado em 1987. Analista na Superintendência de Crédito Imobiliário, foi membro do Conselho Fiscal eleito pelos participantes do Banesprev entre 2004 e 2005, Diretor Administrativo eleito pelos participantes do Banesprev entre 2005 e 2007 e Diretor Financeiro eleito pelos participantes do Banesprev entre 2007 e 2009.

Ele também possui a Certificação por Experiência de Profissionais do ICSS (Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social) para atuar em Entidades de Previdência Complementar na área de investimentos.

 

Vera Marchioni

Funcionária desde 1987, lotada na agência Central, sempre participou de todas as lutas em defesa do Banespa e dos bancários em geral. Fez parte do Conselho Fiscal da Cabesp por duas gestões, foi secretária de imprensa do Corep/Direp, bem como cipeira eleita por vários mandatos.

Atualmente, é diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Afubesp, além de participar da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

 

Sobre as eleições

As cédulas de votação para o Comitê Gestor do Plano II começarão a ser enviadas para o endereço de correspondência dos banespianos no próximo dia 24 de fevereiro. Os colegas poderão optar por votar pela internet ou correio de 1º a 15 de março. Cada eleitor poderá escolher três nomes.

 

O mais importante: Vote em quem você conhece e sabe que tem condições de enfrentar o Santander na defesa dos seus interesses!

 

Fonte: Afubesp

Feliz Ano Novo!

Dezembro 25, 2011

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense deseja a todos os bancários (as) um Feliz Ano Novo, repleto de vitórias, conquistas, e realizações.

Valor Econômico
Filipe Pacheco

 

O Banrisul, banco público do Estado do Rio Grande do Sul, registrou uma queda do lucro líquido de 1,30% no quarto trimestre do ano passado na comparação com o mesmo período do ano anterior, com resultado de R$ 227 milhões ante R$ 230 milhões em 2010.

 

Na comparação com o resultado do trimestre imediatamente anterior (R$ 239 milhões), houve uma queda do lucro líquido de 5,02%.

 

Ao se considerar todo o ano de 2011, entretanto, o lucro líquido do Banrisul totalizou R$ 904 milhões, 22% maior do que os ganhos acumulados em 2010, que foram de R$ 741 milhões.

 

A carteira de crédito total do banco cresceu 19,73% ao longo do ano passado, para R$ 20,393 bilhões. No último trimestre de 2011, o avanço da carteira foi de 3,76%.

 

O índice de inadimplência (para dívidas superiores a 60 dias) ficou em 2,76% no final do quarto trimestre, mesmo percentual para o consolidado do ano. No terceiro trimestre de 2011, o indicador atingiu 2,88%, e no fim de 2010, era de 2,45%.

 

O banco gaúcho aumentou em R$ 216 milhões as provisões para operações de crédito entre dezembro de 2010 e dezembro 2011, totalizando R$ 1,318 bilhão ao fim do ano passado.

 

No final de janeiro, o Banrisul definiu o preço de um lançamento de US$ 500 milhões em títulos emitidos no exterior, com rendimento ao investidor de 7,5% ao ano.


Valor Econômico
Fernando Torres

 

Com seus mais de 200 anos de história, o Banco do Brasil deve fazer nas próximas semanas seu primeiro pagamento de remuneração de executivos em ações. O banco estatal paga participação nos lucros e resultados aos diretores estatutários desde 2002 e começou a dar bônus em 2010.

 

A mais recente mudança na estrutura de remuneração é consequência da adequação antecipada do banco à resolução 3.921 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi editada em 2010, mas que passou a ser obrigatória para as instituições financeiras somente neste ano. Entre os grandes bancos do país, o BB é um dos que deve ser mais afetado pela nova regra, uma vez que possui um sistema de remuneração baseado em salário fixo e em uma parcela variável apenas de curto prazo, paga em espécie. Itaú Unibanco e Santander já praticavam modelos mais próximos ao exigido pela autoridade monetária, mas também terão que fazer ajustes.

 

O Bradesco, que até 2011 pagava eventualmente uma “gratificação” à diretoria (para todos os diretores ou para nenhum), decidiu acabar com a prática. Esse valor foi incorporado aos salários, e o banco passou a ter apenas remuneração fixa, o que lhe desobriga de seguir uma série de regras da nova resolução. Para 2012, o orçamento para despesa total com os mais de cem administradores foi mantido em R$ 556 milhões (inclui R$ 56 milhões de INSS), depois de ter subido 47% em 2011.

 

Conforme a nova regra, sempre que a instituição pagar algum tipo de remuneração variável aos administradores (leia-se conselheiros de administração e diretores estatutários), no mínimo 50% dessa parcela deve ser “em ações ou instrumentos baseados em ações, compatíveis com a criação de valor a longo prazo e com o horizonte de tempo do risco”. Até 2010, o BB não usava pagamento baseado em ações. No Itaú, esse percentual tinha sido de 26% naquele ano, e, no Santander, de 17%. A resolução diz também que no mínimo 40% da remuneração variável “deve ser diferida para pagamento futuro, crescendo com o nível de responsabilidade do administrador”.

 

Até 2009, o BB tinha uma remuneração baseada majoritariamente em salário fixo e benefícios, com a participação nos lucros representando perto de 25% do total pago aos diretores estatutários, num total de pouco menos de 40 pessoas. A partir de 2010 foi introduzida a política de pagamento de bônus, em espécie, que teve peso de 5% na remuneração da diretoria, além dos 29% de PLR.

 

E embora a obrigação de se cumprir a regra do CMN só entre em vigor para os pagamentos referentes ao exercício de 2012, o banco quis se antecipar para se acostumar com a nova filosofia de remuneração. “Desde que saiu audiência pública, em março de 2010, o banco já vem trabalhando em cima desse assunto. Algumas coisas já fizemos e outras ainda precisamos fazer para completar o processo de transição”, afirmou Amauri Sebastião Niehues em meados de janeiro, quando ainda era diretor de gestão de pessoas do BB, pouco antes de se aposentar.

 

Uma das medidas que o CMN exige é a criação de um comitê de remuneração estatutário. No caso do BB, ele será formado por quatro membros. Três deles serão do conselho de administração, sendo que já foi definido que um deles será o presidente da instituição, Aldemir Bendine. Um segundo componente será indicado pelo Ministério da Fazenda, que representa o controlador, e um terceiro representará os minoritários. Não foram definidos ainda os nomes dos conselheiros, nem a origem do ocupante da quarta vaga, que pode ser de dentro ou fora do banco, mas sem ligação com a administração.

 

Em relação ao pagamento em ações, Niehues disse que o banco preferiu esse sistema ao de opções. “Comprar o papel era mais fácil e mais simples de administrar”, explica o executivo.

 

Pelo sistema, o banco vai reservar uma parcela do que seria pago como bônus para a compra de ações, que será feita em até 30 dias, pelo preço de mercado. A partir desse momento esse valor fixo se transforma em ações, que ficam bloqueadas. A liberação para venda ocorre paulatinamente, sendo um terço a cada ano.

 

Falta ainda o BB adaptar seu modelo de avaliação de resultados ao que pede a resolução. O banco já leva em conta o resultado da instituição e o da equipe para determinar o pagamento da fatia variável, mas precisa agora desenvolver um modelo de avaliação individual. O executivo disse que o banco já tem mecanismos que medem o desempenho de cada funcionário, mas que eles não são aplicados hoje para remuneração.

 

A norma exige ainda que se crie um sistema separado de remuneração para executivos da área de risco, que não pode ser atrelado ao desempenho do banco.

 

Itaú e Santander enviaram apenas notas dizendo que vão cumprir a resolução do BC. O Bradesco não quis se pronunciar.

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta sexta-feira (23) o decreto que determina o valor de R$ 622 para o salário mínimo a partir de janeiro de 2012.
O reajuste representa aumento de 14,13% em relação ao valor atual, de R$ 545. O decreto será publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira (26).

O método de reajuste do salário mínimo foi definido no início de 2010 por meio de uma medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional. O valor é calculado com base na inflação dos dois anos anteriores, acrescido do percentual de crescimento da economia do ano anterior de sua validade. Pela primeira vez, o valor do reajuste obedece a esses critérios.

Essa regra de reajuste foi negociada entre as centrais sindicais e o governo Lula, contribuindo para a recomposição do poder de compra do mínimo

A MP também determina que até 2015 todas as definições sobre o valor do mínimo serão feitas por meio de decreto presidencial.

Impacto

O valor de R$ 622 terá impacto de R$ 23,9 bilhões nos gastos públicos em 2012. A maior parte desse montante corresponde aos benefícios da Previdência Social no valor de um salário mínimo, que serão responsáveis pelo aumento de R$ 15,3 bilhões nas despesas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Fonte: Agência Brasil


Cliente da Caixa já pode consultar contribuição ao INSS no site do banco
Postado em 13 de fevereiro de 2012em Notícias / 0 Comentário(s)
Folha de São Paulo

 

Os trabalhadores que têm conta-corrente na Caixa Econômica Federal agora também podem, por meio do site do banco na internet, acessar seu extrato de informações previdenciárias.

 

Com isso, podem conferir se todas as contribuições feitas para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pelo empregador estão em dia.

 

Se o segurado notar que algum período de contribuição não está registrado nos cadastros da Previdência, pode solicitar a correção.

 

Se houve falha por parte do empregador, o trabalhador não poderá ser prejudicado.

 

O serviço é decorrente de um convênio assinado entre o banco e o Ministério da Previdência Social. O próximo passo da parceria é disponibilizar as informações em outros pontos, como caixas eletrônicos e casas lotéricas.

 

De acordo com o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, 4,8 milhões de beneficiários do INSS, de um total de 29 milhões, são correntistas da Caixa.

 

O mesmo serviço já é oferecido, desde 2009, para correntistas do Banco do Brasil.

 

Já os segurados que não têm conta na Caixa ou no BB podem acessar o extrato de informações previdenciárias por meio do portal da Previdência. Nesse caso, é preciso ter uma senha fornecida nas agências do INSS. O agendamento pode ser feito pelo 135.

Lançada pela Contraf-CUT e Fenae, em parceria com a Caixa Econômica Federal e a Funcef, a campanha “Um convite a um futuro seguro” busca estimular a adesão ao Novo Plano da Funcef de empregados da Caixa que ainda não são participantes da Fundação. Essa campanha, definida por ocasião da Campanha Nacional 2011, entrou no ar no último dia 8 de dezembro e está avançando.
A finalidade dessa iniciativa é demonstrar ao empregado da Caixa que ter um plano de previdência complementar é uma atitude de cuidado com o presente e o futuro, ajudando a programar padrão de vida com segurança, no futuro.

No texto dessa campanha, a Contraf-CUT e a Fenae esclarecem que o Novo Plano é uma importante conquista dos empregados da Caixa, “fruto de um intenso e prolongado processo de negociações, que resultou na construção de um avançado plano de benefícios de previdência complementar, o que foi possível em função da decisiva participação das entidades sindicais e associativas e da disposição da empresa em oferecer melhores condições de aposentadoria ao seu pessoal”.

Como nem todos os empregados da Caixa participam de um plano de previdência complementar, a Contraf-CUT, a Fenae, a Caixa e a Funcef decidiram juntar forças para chamar a atenção de quem ainda não tem a cobertura do Novo Plano.

Acesse o hot-site www.funcef.com.br/adesão e inscreva-se no Novo Plano, pois ele é uma garantia para o empregado da Caixa e sua família construírem um futuro seguro.

Fonte: Contrafc-CUTcom Fenae

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Folha de São Paulo

 

A nova administração do banco PanAmericano, encabeçada pelo BTG Pactual, estuda mudar o nome da antiga instituição financeira de Silvio Santos, que frequenta o noticiário policial após um rombo de R$ 4,3 bilhões.

 

Com os ex-executivos do banco banidos do sistema financeiro e correndo risco de serem presos, a nova equipe chegou à conclusão de que é inviável utilizar o nome PanAmericano, especialmente para empréstimos imobiliários destinados à classe média alta, público-alvo da Brazilian Mortgages, financeira adquirida no final de 2011.

 

O novo nome só será definido após estudos de “recall” de marca, que serão feitos nos próximos meses.

 

O assunto está a cargo do novo presidente do banco, José Luiz Acar Pedro, indicado pelo BTG Pactual.

 

Uma das possibilidades em análise é manter a marca BM Sua Casa, bandeira de varejo da Brazilian Mortages.

 

A BM Sua Casa tem cerca de cem lojas no país e é a maior financiadora independente de crédito imobiliário operando fora das regras do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que utiliza recursos da poupança.

 

Totalmente brasileiro após a saída dos suíços do UBS, o Pactual também não quer um nome estrangeiro como o da Brazilian Mortgages.

 

A única dúvida dos executivos é quanto o escândalo contaminou a marca PanAmericano nas classes C e D -foco da área de financiamento ao consumo, principal negócio do PanAmericano.

 

Para esse público, talvez a marca PanAmericano ainda seja forte. “Temos que ver o que significam 20 anos de Silvio Santos falando no ar sobre o banco PanAmericano. O assunto está em estudo”, disse André Esteves, presidente do BTG Pactual.

 

ANTECEDENTES

O escândalo do PanAmericano é lembrado como a “Enron brasileira”, em referência à gigante energética que enganou o mercado com maquiagem de balanço, ocasionando a quebra da Arthur Andersen, à época a mais prestigiada auditoria do mundo.

 

Para salvar o PanAmericano, Silvio Santos vendeu 35,5% do banco para a Caixa Econômica Federal, em dezembro de 2009. Com o anúncio do rombo, o Fundo Garantidor de Créditos negociou a venda do controle do Pan-Americano ao BTG Pactual.

 

Na semana passada, a Polícia Federal concluiu inquérito em que indiciou 22 ex-executivos do Grupo Silvio Santos por crimes que levaram a instituição ao rombo. (TONI SCIARRETTA)

O drama de duas ex-funcionárias do Itaú, em Contagem, na Grande Belo Horizonte, que foram demitidas por justa causa após uma delas ter sido sequestrada foi tema de longa reportagem na Rede Record. Elas denunciam a crueldade do banco, que ignorou o risco a que estavam submetidos os reféns e ainda as puniu porque optaram por preservar a vida de familiares ameaçados pelos revólveres dos assaltantes.

 

Clique aqui para ver o vídeo da Rede Record.

 

Clique aqui para ver a reportagem no Jornal da Record.

 

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte realizou ato de protesto (foto) na terça-feira (7), na porta do Itaú, em Contagem, protestando contra as demissões e cobrando segurança e melhores condições de saúde e trabalho.

 

Uma história de descaso com a vida

 

Uma gerente operacional teve, em janeiro, seus familiares sequestrados e mantidos em cativeiro enquanto parte do bando de assaltantes obrigou que ela fosse até sua agência para buscar o dinheiro sob ameaça de morte de seu marido e filhos.

 

Após o assalto, o banco cometeu uma série de erros de procedimentos. A médica do trabalho do Itaú, por exemplo, emitiu CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) sem atender pessoalmente as funcionárias. O banco também se recusou a prestar acompanhamento médico e psicológico às funcionárias e seus familiares, e o que é pior, demitiu as duas por justa causa, sob a alegação de que não cumpriram as Regras de Segurança do banco.

 

Do ponto de vista do banco que as demitiu sem qualquer direito, elas deixaram de ser vítimas e passaram a ser “culpadas”, já que o Itaú entendeu que elas não deveriam ter entregue o dinheiro aos sequestradores que ameaçavam seus familiares de morte. E mais: o Programa do Itaú, Fique OK, que deveria prestar assistência às funcionárias, sequer sabia que elas tinham sido demitidas.

 

O Sindicato não aceita esse desrespeito e exige que o banco corrija essa enorme injustiça cometida com estas funcionárias e seus familiares que passaram pelo trauma que poderá afetá-los pelo resto de suas vidas. Ao invés de priorizar os lucros cada vez mais altos como o registrado de R$ 14,6 bilhões no ano de 2011, o banco deveria valorizar mais a vida daqueles que constroem o seu patrimônio.

 

O funcionário do Itaú e diretor do Sindicato, Ramon Peres, ressalta que é inadmissível que o banco Itaú, após registrar o maior lucro de sua história, demita as funcionárias que passaram pelo trauma do assalto e que deveriam ser assistidas com acompanhamentos médico e psicológico.

 

“Estas funcionárias não sofreram o assalto sozinhas e ainda tiveram seus familiares vitimados pelos bandidos, porque o banco economiza com sua própria segurança obrigando os gerentes e chefes de serviços guardarem as chaves das agências em suas casas ao invés de contratar empresas de segurança privada. O Sindicato não aceita isso e vai exigir que o banco mude estes procedimentos e respeite seus funcionários, tratando-os com dignidade, porque foram eles que contribuiram com este lucro de R$ 14,6 bilhões em 2011. Afinal de contas, a vida vale mais que o lucro”, afirma Ramon Peres.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb BH e Rede Record

O Globo
Gabriela Valente e Martha Beck

 

BRASÍLIA – As altas taxas de juros cobradas pelos bancos entraram na mira da presidente Dilma Rousseff. Em reuniões com a equipe econômica, ela tem dito que não vê justificativa para que o custo dos empréstimos ainda se mantenha tão elevado no Brasil, especialmente num momento em que o Banco Central (BC) está reduzindo a Taxa Selic. Por isso, a presidente já encomendou aos técnicos um estudo sobre a composição do spread (diferença entre o que o banco paga para captar dinheiro e quanto ele cobra para emprestar) e o que pode ser feito para que ele seja reduzido. O pedido vem num momento em que os bancos batem recordes de lucros.

 

- A presidente quer reabrir logo essa agenda do spread bancário – disse um integrante da equipe econômica.

 

Para Dilma, como o BC já sinalizou que vai manter as taxas básicas de juros em queda (hoje estão em 10,5% ao ano), deixando-as mais próximas do padrão internacional, estaria na hora de pressionar as instituições financeiras a baixarem o que cobram tanto de empresas quanto de pessoas físicas, especialmente nos cartões de crédito. O maior acesso da população ao crédito é uma das armas com as quais o governo conta para turbinar a atividade econômica em 2012.

 

Os técnicos admitem que os bancos são obrigados a considerar no cálculo do spread seus custos com uma carga tributária alta e também com inadimplência, mas também lembram que a margem de lucro dessas instituições não é pequena. Dados do BC consolidados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostram que a inadimplência dos clientes responde por 30% do spread no país. Os impostos diretos equivalem a pouco mais de 20%, enquanto a margem líquida de lucro mais erros e omissões está em 32%.

 

O cardápio de medidas que poderiam ser adotadas é vasto e vai desde a regulamentação do chamado cadastro positivo (que reúne os bons pagadores e poderia ajudar os bancos a darem tratamentos diferenciados de acordo com o histórico de crédito de cada cliente) até uma redução de tributos que incidem sobre o crédito, como Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e PIS/Cofins. Também haveria a possibilidade de reduzir o compulsório, dando às instituições mais liberdade de emprestar seus recursos. Mas nada foi decidido ainda.

 

Segundo o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, o Brasil reúne ineficiências que fazem com que os bancos repassem custos aos tomadores de crédito. Mesmo assim, ele destaca que o spread bancário vem caindo no país. Embora tenha sofrido uma alta diante das turbulências internacionais (com risco de aumento da inadimplência e recuo da oferta de crédito), ele já voltou a recuar. No caso das pessoas físicas, ele está em 34 pontos, tendo chegado a quase 45 pontos em dezembro de 2008. Sendo que, para cheque especial, os juros chegam a 188% ao ano, enquanto para financiamento de automóveis está em 26 pontos. Para as pessoas jurídicas, é de 19 pontos.

 

Para Sardenberg, o mais eficaz para baixar o spread seria a regulamentação do cadastro positivo, a desoneração tributária e a redução dos compulsórios.