Maio 05, 2025
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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quinta-feira (1º de março, às 15h, a mesa temática de Segurança Bancária com a Fenaban, em São Paulo. Trata-se da primeira reunião em 2012.

“A expectativa dos bancários é pela apresentação da estatística de assaltos e ataques a bancos da Febraban referente a 2011″, destaca Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

O acesso aos levantamentos dos bancos foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2010, prevista no item “d” da Cláusula 31ª – Segurança Bancária – Procedimentos especiais – da Convenção Coletiva de Trabalho de 2011/2012, conforme abaixo:

“d) os dados estatísticos nacionais sobre ocorrências de assaltos e ataques, cujos roubos tenham sido consumados ou não, serão discutidos, semestralmente, até a primeira quinzena de fevereiro e até a primeira quinzena de agosto, na Comissão Bipartite de Segurança Bancária, referida na Cláusula 45ª desta Convenção. 

Números anteriores da Febraban

Confira os números apresentados pela Fenaban, durante a mesa temática ocorrida em 29 de abril do ano passado:

. 2000 – 1.903
. 2001 – 1.302
. 2002 – 1.009
. 2003 – 885
. 2004 – 743
. 2005 – 585
. 2006 – 674
. 2007 – 529
. 2008 – 509
. 2009 – 430
. 2010 – 369

Segundo a Fenaban, esse levantamento inclui somente assaltos, consumados ou não, inclusive com situações de sequestros. Não estão inseridos os casos de arrombamentos, que cresceram muito nos últimos anos. Também não fazem parte os crimes de “saidinha de banco”, que começam dentro das agências.

Importância das portas giratórias

“Esses números, embora muito altos, mostram uma queda nas ocorrências sobretudo após a instalação das portas giratórias de segurança com detectores de metais a partir do final dos anos 90, diante da mobilização dos bancários em todo país e da aprovação de leis municipais de várias cidades”, analisa o diretor da Contraf-CUT.

“Por isso, a política de retirada dessas portas por alguns bancos, como o Itaú, é um retrocesso perigoso, anda na contramão da segurança e aumenta o risco nas agências e postos, fragilizando a proteção da vida de trabalhadores e clientes”, ressalta Ademir.

Além dos dados estatísticos, os bancários pretendem definir o funcionamento e o calendário das próximas reuniões dessa mesa temática.

Renião preparatória

A Contraf-CUT promove na manhã desta quinta-feira, a partir das 9h, uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, na sede da entidade, no centro de São Paulo, para preparar os debates com a Fenaban e discutir outros assuntos sobre segurança.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil informou à Contraf-CUT que realizará nesta quarta-feira (29) o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco alcançou lucro líquido recorde de R$ 12,1 bilhões em 2011, crescimento de 3,6% em relação a 2010.

Os valores a serem recebidos pelos bancários neste semestre serão cerca de 6% menores que os dos primeiros seis meses do ano. Os motivos são um aumento no quadro de quase 2 mil funcionários – fruto da luta dos trabalhadores por mais contratações e melhores condições de trabalho – e uma pequena redução no resultado do banco no segundo semestre em relação ao primeiro. 

Os bancários receberão nesta quarta a PLR do segundo semestre no valor de 45% do salário paradigma (E-6, E-6 + comissão de caixa e VRs), mais 4% do lucro líquido do semestre distribuído linearmente. Os comissionados também receberão um valor referente ao chamado Módulo Bônus, determinado pelo banco para as dependências que atingem as metas do Plano de Trabalho.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam no próximo dia 16 de março as negociações com o Itaú. Os trabalhadores levarão para a mesa reivindicações sobre a Participação Complementar nos Resultados (PCR), auxílio-educação e plano de saúde.

“Já recebemos a PCR de 2011, conforme os valores acordados por dois anos em 2010. Agora, queremos começar a discutir os valores do programa para 2012. O banco precisa valorizar o empenho e o trabalho de seus funcionários”, afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

 Na última negociação, no dia 10 de fevereiro, os trabalhadores entregaram ao banco a minuta específica de reivindicações dos funcionários , que possui nove itens: emprego, remuneração, metas abusivas, saúde e condições de trabalho, segurança bancária, liberdade sindical, previdência complementar, plano de saúde e igualdade de oportunidades. A minuta foi construída no Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais do Itaú Unibanco, realizado nos dias 14 e 15 de dezembro, em Nazaré Paulista (SP).

 Emprego

A questão do emprego tem sido um ponto permanente nas negociações com o Itaú. Estudo do Dieese divulgado hoje mostra que o Itaú fechou 4.058 postos de trabalho em 2011, diminuindo em 3,97% seu quadro de funcionários.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os trabalhadores elegeram, desde 2000, o 28 de fevereiro como o Dia Internacional de Conscientização sobre as Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/Dort). Diante do fato de que esse conjunto de doenças é responsável por mais de 45% dos benefícios previdenciários concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a intenção dos trabalhadores neste dia é difundir as causas e combater sua disseminação, pois são consideradas questão de saúde pública mundial.

As lesões são acarretadas por atividades desenvolvidas diariamente no ambiente de trabalho, resultando em dor e sofrimento ao trabalhador, podendo inclusive atingir estágios irreversíveis.

De acordo com o documento “Dia internacional de combate às LER-DORT: manifesto em defesa da humanização do trabalho e das perícias médicas”, divulgado pela CUT, essa é uma terminologia guarda chuva que engloba várias alterações das partes moles do sistema musculoesquelético devido a uma sobrecarga que vai se acumulando com o passar do tempo, comprometendo seriamente – muitas vezes de forma irreversível – os tendões, articulações e músculos.

Leia aqui o manifesto da CUT.

O Anuário Estatístico da Previdência Social revela que, entre janeiro e junho de 2009, dos 6.800 bancários afastados do trabalho, 2.030 casos foram motivados por LER/DORT, 1.626 por doenças relacionadas à saúde mental e 3.144 envolvendo diversos outros códigos da Classificação Internacional de Doenças (CID-10).

“A maior causa dos problemas de saúde dos bancários está na forma de organização do trabalho imposta pelos bancos, com metas abusivas, pressão constante, jornadas excessivas e condições inadequadas de trabalho”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. “Com todo avanço tecnológico e os ganhos de lucratividade dos bancos, ao contrário do que seria lógico, os problemas de saúde só aumentam a cada dia, especialmente as LER/Dort”, afirma o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Plínio Pavão.

Para o dirigente, os trabalhadores precisam ter a possibilidade de discutir estes temas e interferir na definição na organização do trabalho e a Contraf-CUT está lutando para isso. “Essa situação somente será revertida na medida em que nós conseguirmos interferir na forma de organização do trabalho nos bancos”, salienta Plínio.

Mais atingidos

De acordo com o manifesto, estudo realizado pelo Ministério da Previdência Social, as LER/DORT atingem todos os setores produtivos, com grande incidência na agricultura, indústria e setor financeiro, sendo verificada também no setor de transporte e na construção civil.

Na categoria bancária, os afastamentos decorrentes das lesões são, em média, de 493 dias contra uma média nacional de 269 dias.

Humanização das perícias

Os trabalhadores enfrentam grande dificuldade para que as empresas reconheçam a existência da doença. De acordo com o manifesto da CUT, a via-crúcis percorrida pelo reconhecimento da doença, tratamento, reabilitação e indenização como acidente de trabalho vai da empresa – cujos profissionais do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), via de regra, culpam o trabalhador pelo adoecimento e se recusam a emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), – aos peritos do INSS que, salvo exceções, colocam os trabalhadores sob suspeição como se estivem simulando doenças para “se encostar” no INSS.

“A humanização das Perícias Médicas do INSS é uma reivindicação antiga que visa resguardar os direitos dos trabalhadores, contribuintes do sistema, e reverter a lógica meramente securitária predominante no INSS, que coloca os trabalhadores adoecidos sob suspeição de fraude, imputando-lhes uma trajetória de humilhações em situações que requerem afastamento do trabalho”, afirma o documento.

Assim, a CUT reitera a Campanha pela Humanização das Perícias Médicas do INSS neste 28 de fevereiro “e está cobrando do governo medidas para resolução dos problemas extensamente denunciados em audiências e pronunciamentos públicos”.

Fonte: Contraf-CUT

Já está disponível no site da Contraf-CUT o Jornal Especial Mulheres que deve subsidiar as atividades do Dia Internacional das Mulheres, 8 de março. A publicação traz dados de uma pesquisa inédita do subseção do Dieese na Contraf-CUT que comprova a discriminação sofrida pelas bancárias, que apesar de mais escolarizadas, ganham em média 24,10% a menos que os homens.

As Federações e Sindicatos podem acessar a versão para impressão do jornal na seção de Downloads do site da Contraf-CUT, para que possa ser reproduzida pelas entidades filiadas. “Nosso objetivo é possibilitar um caráter nacional para as atividades de 8 de março nos bancos”, afirma a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Deise Recoaro.

O jornal também pode ser acessado para leitura on-line na seção de Publicações do site da confederação. 

Além da pesquisa, a publicação traz texto sobre relações compartilhadas e uma linha do tempo com as principais conquistas das últimas décadas das mulheres e especificamente das bancárias. Além disso, apresentar às trabalhadoras as presidentas de sindicatos de bancários de todo o país.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira, dia 24, o voto feminino completa 80 anos no Brasil. Esse direito foi assegurado em 24 de fevereiro de 1932, como resultado de ações articuladas nacionalmente por movimentos feministas. Na época, a conquista ainda não foi completa, pois o Código Eleitoral Provisório (decreto 21.076) permitia que apenas mulheres casadas, com autorização do marido, ou viúvas e solteiras com renda própria, pudessem votar.

 

As restrições ao pleno exercício do voto feminino foram eliminadas apenas no Código Eleitoral de 1934, ainda assim sem torná-lo obrigatório, o que só veio acontecer a partir de 1946. O Rio Grande do Norte, em 1927, foi o primeiro estado brasileiro a permitir que as mulheres votassem nas eleições. A conquista regional desse direito beneficiou a luta das mulheres, país afora, pela expansão do voto feminino.

 

Com a mulher eleitora, vieram outras conquistas de espaço na sociedade brasileira, fazendo avançar a luta das mulheres para combater preconceitos e discriminações. O foco, sem dúvida, é a conquista de mais poder.

 

Hoje, as mulheres representam a maioria do eleitorado do país. Elas, inclusive, estão à frente dos homens quando considerados os níveis de escolaridade dos eleitores por sexo. No Brasil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há mais eleitoras com nível superior, com segundo grau e com primeiro grau completo do que eleitores masculinos, embora também elas sejam maioria entre os analfabetos.

 

Foram muitas as mulheres que lutaram pela conquista do direito ao voto feminino, destacando-se entre elas Julia Barbosa, Bertha Lutz, Leolinda Daltro, Celina Vianna, Nathércia da Cunha Silveira, Antonietta de Barros, Almerinda Gama, Jerônima Mesquita, Maria Luisa Bittencourt, Alzira Teixeira Soriano, Carlota Pereira de Queiroz, Josefina Álvares de Azevedo, Carmen Portinho, Elvira Komel, Amélia Bevilacqua, Isabel de Sousa Matos.

 

Fonte: Fenae

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 9 bilhões no ano passado, abaixo do resultado recorde de R$ 9,9 bilhões obtido em 2010.

 

A redução do lucro anual “deveu-se principalmente aos elevados valores de recuperação de crédito em 2010, de R$ 2,3 bilhões”, segundo o banco. “Tal fato – não recorrente – contribuiu para que a receita com reversão de provisão para risco de crédito daquele ano superasse em R$ 2,1 bilhões o valor obtido com reversão de provisão no ano passado.”

 

O resultado com a carteira de crédito e repasses do BNDES, antes dos efeitos de reversão de provisão para risco de crédito, subiu para R$ 6,1 bilhões, ante R$ 5,8 bilhões no ano anterior. Já o valor obtido com alienação de investimentos (venda de ações) apresentou redução de R$ 1,5 bilhão, “influenciado pelas condições desfavoráveis do mercado de capitais, notadamente a partir do segundo semestre do ano passado”, segundo o banco.

 

O resultado bruto das operações de tesouraria passou de um ganho de R$ 1,6 bilhão em 2010 para R$ 900 milhões em 2011.

 

A carteira de crédito do banco era de R$ 426 bilhões no encerramento do ano passado, respondendo por 20,8% da oferta total de crédito do sistema financeiro nacional (SFN). A inadimplência do BNDES representou 0,14% da carteira total no ano passado.

 

O patrimônio líquido do sistema BNDES totalizou R$ 61 bilhões, correspondendo a um patrimônio de referência (PR) de R$ 99 bilhões, superior aos R$ 83,1 bilhões obtidos no fim de 2010. A expansão do PR, utilizado pelo Banco Central para definir limites prudenciais definidos para as instituições financeiras, resultou de aumento de capital da ordem de R$ 6,4 bilhões realizado no primeiro trimestre.

 

O índice de adequação de capital (Índice da Basiléia) registrado pelo sistema BNDES foi de 20,6%, acima dos 11% exigidos pelo BC.

 

Os ativos totais do Sistema BNDES somavam R$ 625 bilhões em dezembro de 2011, apresentando crescimento de 13,8% em relação a 2010.

 

Fonte: Valor Econômico

Os bancários do HSBC tiveram, na sexta-feira 24, um dia de tristeza. Isso porque o banco divulgou o holerite dos pagamentos da segunda parcela da PLR, que serão feitos nesta segunda-feira 27, e o valor com o desconto dos programas próprios de participação nos lucros frustrou a expectativa de muitos trabalhadores.

 

“Muitos se empenharam durante o ano todo para bater as metas estipuladas pela instituição, e o que vão receber é bem menor do que esperavam”, diz o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luciano Ramos, que participou de ato promovido pela entidade em frente ao Telebanco, na Avenida São João.

 

O protesto foi mais um de uma série que o Sindicato vem realizando há várias semanas, em agências e concentrações do banco inglês, contra a compensação do PPR/PSV na PLR. Essas manifestações, que também ocorrem em outros estados do país, foram intensificadas após negociação frustrada com o banco, em 31 de janeiro, na qual foi mantida a compensação.

 

“O desânimo abateu principalmente os bancários do Telebanco porque eles trabalham com vendas e quando se depararam com o holerite e todos os descontos que o banco promoveu sobre a PLR, perceberam que não vale a pena se esforçar para bater metas”, ressalta Luciano.

 

Segundo o dirigente, há casos em que o funcionário deveria receber R$ 6 mil como segunda parcela da PLR, mas acaba recebendo R$ 500, após todos os descontos promovidos pelo banco.

 

“Cada bancário acompanha seu rendimento por meio do site interno. Ele sabe quando bate a meta e quanto isso deveria render para ele. Isso cria uma expectativa que cai por terra quando vêm os descontos. Ou seja, pra que bater metas se você não ganha? O HSBC não valoriza seus funcionários e os trabalhadores vão manter a pressão contra o banco”, afirma.

 

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O servidor público que recebe pagamento em conta-salário poderá, a partir desta segunda-feira (2), pedir a transferência automática do dinheiro para o banco que escolher. Esses trabalhadores foram os últimos a ter acesso ao benefício, uma vez que os da iniciativa privada têm esse direito desde 2009.

 

Com o prazo maior para a entrada em vigor do benefício ao funcionalismo público, os estados e municípios puderam oferecer por mais tempo o atrativo dos pagamentos aos servidores na hora de leiloar as folhas às instituições financeiras.

 

De acordo com as regras estabelecidas pelo governo, para transferir o salário para outra conta diferente da aberta pelo empregador, é preciso que a indicação seja feita por escrito à instituição financeira. O banco é obrigado a aceitar a ordem no prazo de até cinco dias úteis e os recursos devem ser transferidos para o banco escolhido pelo empregado no mesmo dia do crédito do salário, até as 12h.

 

A conta-salário é diferente da conta-corrente por ser destinada ao pagamento de salários, aposentadorias e pensões e por se tratar de um contrato firmado entre a instituição financeira e a empresa empregadora e não entre o banco e o empregado. Na conta-salário, o cliente não tem direito a talão de cheques e não pode receber outros depósitos além do salário. No site do Banco Central (BC), há uma série de perguntas e respostas sobre a conta-salário.

 

A instituição que processa o maior número de folhas de pagamento de servidores públicos no país é o Banco do Brasil (BB). Segundo o diretor de Clientes Pessoa Física do BB, Sérgio Nazaré, são 1,516 milhão de servidores federais, o que representa 71% dos pagamentos a esses trabalhadores. No caso dos servidores estaduais, são 3,104 milhões (59%), e dos municipais, o número chega a 2,058 milhões (27%).

 

O diretor do BB disse que o banco não espera perder clientes com a nova regra que vigora em 2012. Segundo ele, a instituição tem investido em estratégias não somente para manter, mas também para aumentar o número de clientes. Desde 2009 está sendo ampliada a rede de atendimento, são trocados equipamentos de autoatendimento para garantir maior velocidade e são ofertados aos clientes produtos e serviços customizados.

 

“Há um reforço na estrutura de relacionamento”, disse. Ele lembrou que servidores federais têm livre opção bancária por decisão do Ministério do Planejamento e, mesmo assim, não houve redução de clientes nesse segmento.

 

De acordo com o Ministério do Planejamento, os servidores públicos federais sempre puderam escolher o banco onde querem receber o salário. A maior concentração de pagamentos está no BB, com 76,41% – cerca de R$ 4,9 bilhões – do total de pagamentos a servidores ativos e aposentados feitos em outubro deste ano.

 

Em seguida vêm a Caixa, com 12,65% (R$ 825 milhões), o Banco de Brasília (BRB) – 4,01% ou R$ 261,5 milhões), o Itaú (2,79% – R$ 182,3 milhões) e o Bradesco (1,31% – R$ 85,8 milhões). Além dessas cinco, outras instituições financeiras também fazem os pagamentos mas, segundo o ministério, formam um percentual pequeno na preferência dos servidores.

 

Em nota, o Itaú não informou o número de servidores públicos (federais, estaduais e municipais) que têm conta-salário e disse que apoia a portabilidade, que é um legítimo direito do trabalhador. O Bradesco informou apenas que paga salários de 2 milhões de servidores em todo o país. A Caixa, por meio da assessoria de imprensa, disse que prefere não se pronunciar sobre o assunto “por uma questão estratégica”.

 

Fonte: Agência Brasil

A partir de hoje, os cerca de 13 milhões de servidores públicos vão poder escolher livremente o banco no qual querem receber seus salários. É o início de uma disputa que já dá pistas de que pode chegar ao bolso dos correntistas.

 

Para enfrentar o assédio dos concorrentes sobre sua clientela, os bancos montaram pacotes de serviços com redução de tarifa. O Santander lança campanha com promoções, que incluem tarifa zero e cartão de crédito sem mensalidade para os assalariados.

 

No Rio, o Itaú faz contrapropostas para os 460 mil servidores estaduais que passaram hoje a ter conta no Bradesco. O Banrisul, que tem uma base de 500 mil funcionários públicos, também monta novas tarifas. E a Caixa Econômica Federal vai isentar os servidores de tarifas na cesta básica de serviços por um ano.

 

O governo mineiro aproveitou a nova regra para renegociar o acordo com o Banco do Brasil, que aceitou pagar R$ 1,4 bilhão ao Estado por um contrato de cinco anos.

 

Fonte: Valor Econômico