Maio 05, 2025
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O Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu marcar uma nova e ampliada audiência de mediação entre a Contraf-CUT e o Santander para a próxima quinta-feira (17), às 14h, em Brasília, o que possibilitará a participação de sindicatos e federações de todo país. A medida foi tomada pela procuradora do MPT, Ana Cristina Tostes Ribeiro, ao final da segunda mediação entre as partes, ocorrida nesta quarta-feira (9), na capital federal.

Pela Contraf-CUT, participaram Carlos Cordeiro, presidente, Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa, e Sávio Lobato, assessor jurídico. Também esteve presente Rosane Alaby, secretária de imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília.

A procuradora disse que o banco estava disposto a estender o acordo firmado nos dissídios coletivos com os Sindicatos dos Bancários de São Paulo, ABC e Santos no TRT de São Paulo. O banco informou que na audiência de conciliação do dissídio proposto pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro foi acertado que prevaleceriam os mesmos termos desse acordo.

A Contraf-CUT salientou que nos dissídios coletivos movidos pelos Sindicatos dos Bancários da Bahia e da Paraíba foram concedidas liminares, que permanecem vigentes. Também foi informado que a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul ajuizou ação civil pública e obteve liminar, que igualmente continua em vigor. O Sindicato dos Bancários de Brasília disse que também entrou com ação civil pública, aguardando decisão sobre o seu pedido de reconsideração.

“O objetivo dessa audiência ampliada é garantir que cada entidade sindical possa se manifestar sobre as demissões em massa que ocorreram no banco espanhol em dezembro e apresentar propostas de reintegração dos demitidos e de combate à rotatividade, a fim de evitar que o mesmo processo de dispensas volte a acontecer agora em janeiro e nos meses seguintes”, afirma Cordeiro.

Os representantes do banco informaram que o banco contratou 95 funcionários em 2013 até a presente data, mas não souberam dizer quantos já foram desligados até agora em janeiro.

 

Corte de 955 empregos em dezembro

Graças à determinação da procuradora do MPT na primeira audiência, o Santander enviou para a Contraf-CUT uma lista de 1.280 desligamentos em dezembro. Nesta quarta-feira, o banco disse que admitiu 325 funcionários no mesmo período.

“Isso mostra que houve um corte de 955 empregos em dezembro, a maior redução de vagas por mês nos últimos dois anos, conforme revelam os dados do Caged de 2011 e 2012″, destaca Ademir. “O banco reconhece que mandou embora quase mil funcionários na véspera do Natal, muitos com mais de 10 e 20 anos de banco, perto da aposentadoria, só para reduzir custos e aumentar os lucros para mandá-los à Espanha”, critica.

 

Rotatividade de 27,4%

Os representantes dos bancários apontaram que esses dados do Caged, igualmente entregues pelo Santander para a Contraf-CUT a partir de determinação da procuradora do MPT, comprovam a política nefasta de rotatividade, segundo análise técnica feita pelo Dieese. Enquanto a taxa no setor bancário foi de 7,6% entre janeiro e novembro de 2012, o índice no Santander atingiu 27,4% no mesmo período.

“Isso foi quase quatro vezes superior à vigente no setor bancário como um todo. Isso significa que num período de 11 meses o banco ‘girou’ quase um terço do seu quadro de pessoal. Mantida essa taxa em três anos, o banco terá ‘girado’ quase 100% dos seus funcionários”, avalia o Dieese.

O estudo revela que o banco desligou 13.700 empregados entre janeiro e novembro de 2012, com geração de 667 postos de trabalho no período, embora tenham sido registrados saldos negativos nos meses de março (-67), maio (-94), junho (-8) e novembro (-150). O maior desligamento ocorreu em outubro, mês após a assinatura da convenção coletiva, com 2.208 empregados.

Apesar dos números, o banco disse em ata que “não há nenhum plano de redução de quadros, com dispensa coletiva, bem como afirma que não está sendo vendido”. Além disso, o banco registrou que “o seu turn over encontra-se dentro da média do segmento financeiro”.

Reunião preparatória

Antes da audiência ampliada no MPT, as entidades sindicais estão convidadas a participar de uma reunião na mesma quinta-feira (17), às 10h, na sede da Contraf-CUT, em Brasília, para preparar os debates com o Santander.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

A Contraf-CUT chama sindicatos e federações de bancários a participarem das mobilizações que serão realizadas na próxima quinta-feira (22), em conjunto com metalúrgicos, químicos e petroleiros, pela isenção da cobrança de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O objetivo é pressionar os deputados para que aprovem duas emendas na votação da Medida Provisória (MP) nº 556/11, que entra em pauta na Câmara a partir do próximo dia 25 de março. As emendas são de autoria dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) e garantem a isenção de IR sobre a PLR. 

Em audiência ocorrida na quarta-feira (14), com a participação da Contraf-CUT e centrais sindicais, o relator da MP, deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) já se comprometeu a incluir as duas emendas no seu parecer. Mas isso não é suficiente.

“Hoje somente quem paga IR sobre a distribuição dos lucros é o trabalhador. As emendas, se aprovadas, irão melhorar a renda e incentivar o consumo, contribuindo para o crescimento econômico e social e abrindo caminho para uma reforma tributária que favoreça a sociedade e aponte para o desenvolvimento”, aponta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, que participou da audiência. 

A mobilização é fundamental para aprovação das emendas. Para tanto, é importante a realização de manifestações e envio de cartas, e-mails e mensagens aos deputados.

Clique aqui para o envio de mensagens aos deputados.

“No Brasil, a distribuição de lucros e dividendos entre acionistas, assim como os ganhos especulativos, não pagam imposto. Por outro lado, o trabalhador, que tem de fazer um esforço enorme para conquistar uma PLR, tem de pagar imposto. Isso é uma injustiça”, ressalta Artur Henrique, presidente da CUT. “Para fortalecer o mercado interno e crescer temos de por dinheiro no bolso do trabalhador”, aponta.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT criticou nesta quarta-feira (9) a política do Itaú, manifestada pelo diretor corporativo de Controladoria e de Relações com Investidores, Rogério Calderón, “de ganhar eficiência em 2013, estratégia que pode incluir a redução de pessoal, embora em velocidade menor que no ano passado”, conforme notícia divulgada ontem pela Agência Reuters.

Segundo a matéria, esse esforço do Itaú, no entanto, não será suficiente para que o maior banco privado da América Latina atinja a meta de eficiência prometida para este ano. “É muito pouco provável chegar ao índice (de eficiência) de 41% no final de 2013″, disse Calderón.

O chamado índice de eficiência mede quanto um banco gasta para gerar receita. Portanto, quanto menor, melhor. Em setembro último, o do Itaú estava em 45,5%, enquanto o índice do Bradesco estava em 41,7% e a do Banco do Brasil, em 46,8%.

Segundo Calderón, o banco seguirá atuando fortemente em 2013 para melhorar o indicador, tanto na redução de despesas quanto na geração de receitas com tarifas. “Nossas despesas devem crescer menos que a inflação neste ano”, afirmou o executivo.

Ainda segundo a Reuters, “o trabalho inclui novos esforços para reduzir duplicidade de funções, embora em velocidade menor do que recentemente”.

 

Bancários repudiam demissões

O funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, rebateu as afirmações de Calderón. “O banco quer turbinar ainda mais os seus lucros estrondosos e fazer com que os trabalhadores paguem a conta da pequena redução de juros”. A instituição foi uma das que menos cortou suas taxas.

O Itaú obteve lucro líquido de R$ 10,102 bilhões nos nove primeiros meses de 2012. Se não fossem as altas provisões para devedores duvidosos, o resultado seria ainda maior.

Apesar do resultado bilionário, o banco cortou 7.831 postos de trabalho até setembro do ano passado. No terceiro trimestre, o número de trabalhadores recuou de 92.517 para 90.427, uma redução de 2.090 vagas em apenas três meses. Desta forma, o banco aprofundou ainda mais o processo de extinção de empregos iniciado em abril de 2011, totalizando desde então o fechamento de 13.595 vagas, conforme análise feita pelo Dieese.

“É um absurdo que o Itaú elimine mais de 13 mil de postos de trabalho em apenas um ano e meio, mesmo com todo este lucro faraônico”, aponta Cordeiro. “Empresa eficiente não pode ser a que demite, mas a que emprega, valoriza os trabalhadores e presta bons serviços aos clientes e à sociedade”, defende.

“Vamos responder essa estratégia do Itaú com organização e mobilização em todo país”, adianta o presidente da Contraf-CUT. “Em vez de aprofundar as demissões e a rotatividade, está na hora de o Itaú contratar mais funcionários para acabar com a enorme sobrecarga de trabalho, melhorar o atendimento, baixar juros e tarifas, e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, conclui Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT com Reuters

Pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) mostrou queda nas taxas médias de juros cobradas no cheque especial e no empréstimo pessoal em 2012.

A taxa média do cheque especial, no ano passado, foi 8,59% ao mês, redução de 0,86 ponto percentual em relação à taxa de 2011, que era 9,45% ao mês. O juro médio do empréstimo pessoal foi 5,54% ao mês, diminuição de 0,12 ponto percentual em comparação ao de 2011 (5,66% ao mês).

O levantamento divulgado nesta terça-feira (8) apurou as taxas de sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

O banco com a maior taxa média anual de cheque especial foi o Banco Safra, com 9,97% ao mês. A menor taxa foi praticada pela Caixa Econômica Federal, de 5,6% ao mês, uma variação de 78,04%.

A instituição que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Itaú, com 6,66% ao mês. A menor taxa média foi também da Caixa (4,35% ao mês), uma variação de 53,10%.

“Apesar dos instrumentos econômicos utilizados pelo governo para estimular a economia, os resultados obtidos ao longo do ano não foram animadores. A expectativa de crescimento econômico foi caindo gradativamente. No terceiro trimestre, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu apenas 0,6%, muito abaixo do esperado pelo governo e analistas de mercado. O desempenho da economia neste ano será pior do que no ano passado”, diz nota do Procon.

O Procon recomendou durante, o ano passado, ao consumidor planejar o orçamento e recorrer ao crédito somente em casos de real necessidade para evitar inadimplência. Para este ano, a orientação é ter cautela.

Fonte: Agência Brasil

O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, disse nesta quarta-feira (14) que existe margem para redução do spread no Brasil. Segundo ele, o importante é revisar o modelo de financiamento e de crédito do país. 

Bendine foi recebido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final da manhã. O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, também se encontrou com Mantega, mas não quis revelar o teor da conversa. 

“O spread é uma agenda permanente. Acho que o modelo de financiamento e o modelo de crédito do país precisam ser revistos. É o que a gente precisa estudar. Acho que o próprio modelo econômico-financeiro tem folga para a gente trabalhar com isso”, disse Bendini, ao deixar o Ministério da Fazenda. 

O governo tem mostrado preocupação com o spread bancário, diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes que levantam empréstimos. Da última vez que participou de audiência pública no Senado, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, destacou que a redução do spread era prioridade do governo. Tombini também informou, na ocasião, que a presidenta Dilma Rousseff tinha determinado à equipe econômica uma solução para o problema. 

Tombini destacou ainda algumas medidas adotas pelo governo, entre elas, a aprovação do cadastro positivo, que contribui para melhorar a qualidade das informações sobre os bons clientes bancários. Com o cadastro, os bancos têm mais segurança na hora de conceder crédito, o que pode reduzir o custo do negócio.

 

Fonte: Agência Brasil

Mônica Izaguirre
Valor Econômico | De Brasília

O ano de 2012 foi bom para as cooperativas de crédito no Brasil. Os ativos dessas instituições romperam a marca histórica da centena de bilhões, alcançando R$ 103,15 bilhões em setembro, segundo consolidação dos balanços enviados no último trimestre ao Banco Central.

Com mais de seis milhões de associados, linha ultrapassada em junho, e um estoque de empréstimos e financiamentos que cresceu mais de 600% nos últimos dez anos, se formassem um banco, o conjunto das cooperativas corresponderia ao oitavo maior conglomerado financeiro do país em ativos totais. Em rede própria de atendimento, seriam o terceiro maior conglomerado, com mais de 5 mil pontos atingidos em novembro, atrás apenas de Banco do Brasil e Bradesco.

A participação nas operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) está em torno de 2%. O percentual sobe em alguns nichos, como financiamentos rurais com recursos livres e empréstimos mediante desconto de títulos, dos quais elas respondiam, respectivamente, por 17,5% e 8,6% do saldo em junho.

Os números foram fornecidos pelo diretor de relações institucionais do BC, Luiz Edson Feltrim, em entrevista ao Valor. Os dados mostram que em 2012, até setembro, o cooperativismo cresceu num ritmo mais forte que o do conjunto do SFN, tanto em ativos totais quanto em saldo de operações de crédito. A velocidade de avanço do patrimônio líquido e dos depósitos captados também superou a média.

Considerando-se apenas as instituições bancárias, universo do qual fazem parte como captadoras de depósitos à vista, as cooperativas também vêm crescendo mais rápido que o conjunto já há vários anos. Com isso, a participação no sistema tem aumentado em relação a diversos indicadores.

O segmento tem crescido em operações, rede e universo de depositantes (necessariamente os próprios associados) apesar da queda do número de cooperativas singulares (que não são cooperativas de cooperativas, estas chamadas de cooperativas centrais).

Após atingir o número de 1.427 no fim de 2007, ano em que ainda houve aumento de cooperativas, a quantidade de instituições caiu nos anos seguintes. Houve redução mesmo com o surgimento de novas cooperativas, pois as que desapareceram foram em maior número. No fim de setembro de 2012, restavam em atividade 1.231, 196 a menos que no fim de 2007.

Um “saudável” processo de concentração para ganhar escala explica o descompasso entre a evolução do número de cooperativas singulares e o crescimento dos demais indicadores do segmento, disse Feltrim. Ao fazer tal afirmação, ele apresentou um levantamento sobre os motivos de desaparecimento de cooperativas entre 2010 e setembro de 2012.

Nesses quase três anos, 172 instituições deixaram de existir, provocando redução líquida de 135 no número total de cooperativas. Precisamente 89, mais da metade, sumiram porque foram incorporadas a outras, informou o diretor do BC, destacando que há um esforço para ganhar escala e, assim, reduzir custos.

Somente três saíram do mercado porque sofreram liquidação extrajudicial pelo BC nesse período. Os cancelamentos de ofício, que somaram 21, também são iniciativa do BC. Mas o diretor explicou que referem-se a cooperativas que desistem de operar sem avisar antes a autoridade supervisora, que vai atrás para saber o que houve, por exemplo, quando deixa de receber relatórios contábeis obrigatórios e regulares.

O restante das 172 saiu do mercado por decisão dos próprios cooperados, mediante processos como liquidação ordinária, mudança de objeto social, extinção, ou por falência (um caso apenas desde 2010).

Chefe do departamento de organização do sistema financeiro por mais de 12 anos, até maio de 2011, Luiz Edson Feltrim integrou o grupo de especialistas do governo cujos estudos se desdobraram, desde 2003, numa profunda mudança no arcabouço normativo do crédito cooperativo no Brasil. Na opinião do diretor, as regras prudenciais adotadas, semelhantes às aplicáveis aos bancos, como a limitação de operações em função do capital, foram um importante fator de crescimento sustentado do segmento nos últimos anos.

Fonte: Valor Econômico

As más condições de trabalho no Itaú Unibanco formam alvo de protesto do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre no final da manhã desta quarta-feira, dia 14. Dirigentes sindicais compareceram à agência Coronel Vicente, no centro da capital gaúcha, onde os funcionários sofrem com falta de pessoal, trabalham sem ar condicionado e convivem até com a presença de baratas e ratos. A situação também incomoda os clientes. 

Além de denunciar a precária situação da unidade, os diretores do Sindicato distribuíram aos bancários e ao público leques para aliviar o calor. A entidade já compareceu na agência diversas vezes e vem cobrando soluções do banco para os problemas. Há denúncia de que, há mais de um mês, o ar condicionado está estragado, prejudicando o trabalho e o bom atendimento aos clientes. 

Os diretores do SindBancários localizaram no prédio uma ratoeira, muitos ventiladores nas mesas e até um tubo de inseticida para espantar os bichos que habitam a agência. Em conversa com os clientes, os dirigentes sindicais explicaram que a falta de pessoal – consequência das grandes filas – e a situação de caos em que se encontra a agência é culpa do banco, e não dos funcionários, vítimas da política negligente do Itaú.

Cabe lembrar que o Itaú foi o banco que mais lucrou no Brasil em 2011. A instituição apurou lucro líquido de R$ 14,6 bilhões, com alta de 9,7% em relação ao mesmo período de 2010. O banco também foi o que mais cortou empregos, superando a marca de 5 mil postos de trabalho. 

A postura adotada pelo banco resulta no acúmulo de serviço e sobreposições de funções. O atendimento também está precário, pois os funcionários estão sobrecarregados e em número reduzido para oferecer o serviço que o cliente paga e merece.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Porto Alegre

Amy Guthrie
The Wall Street Journal, da Cidade do México

Os bancos da América Latina estão registrando um forte aumento nos empréstimos consignados, pagos através de deduções no contracheque. Esses empréstimos, geralmente pequenos e de relativo baixo risco, ajudam os bancos a decidir se querem ou não aprofundar seu relacionamento com o tomador.

Os empréstimos consignados já se espalham do Brasil até o México, com um número crescente de bancos cedendo dinheiro a clientes que autorizam dedução automática do salário, o que aumenta a certeza do pagamento.

A recente popularidade desses empréstimos – alimentada por ofertas pré-aprovadas em caixas automáticos e, em alguns casos, por taxas de juros competitivas – poderia ajudar a classe média em expansão a ganhar acesso ao crédito. Mas também pode afugentar as pessoas do crédito ou, como receiam alguns, provocar uma inadimplência generalizada em outros tipos de dívida.

Os empréstimos consignados no Brasil aumentaram 16,5% no período de 12 meses encerrado em setembro, para cerca de US$ 88 bilhões, segundo dados do Banco Central. Isso é equivalente a 60% de todo o crédito a pessoas físicas na economia brasileira.

No México, esses empréstimos saltaram 32% no mesmo período, para mais de US$ 9 bilhões, o dobro da taxa de crescimento dos cartões de crédito. Três dos maiores bancos do país afirmam que um em cada cinco clientes com conta-salário tomou um empréstimo desse tipo.

Os bancos da América Latina vêm há anos procurando maneiras de chegar às pessoas que sempre tiveram pouco acesso ao crédito. Os empréstimos consignados, em particular, têm índices de inadimplência menores que os cartões de crédito e podem facilitar a introdução ao crédito. Na teoria, esses empréstimos deveriam ter juros menores que os cobrados por cartões, já que seu pagamento está amarrado ao contracheque.

No Brasil, a taxa de juros de empréstimos consignados está em cerca de 20% ao ano, comparada com 40% em outros tipos de crédito ao consumidor. No México, as taxas de juros anuais são semelhantes aos 35% de grande parte dos cartões de crédito, ainda que o índice de inadimplência nos empréstimos consignados seja mais baixo que o das dívidas de cartões: cerca de 3% contra 5%.

Alguns bancos mexicanos atingidos por um aumento da inadimplência em 2008 veem os empréstimos consignados como garantias de pagamento, num país onde a educação financeira é limitada e os consumidores têm um histórico irregular de pagamento de dívidas.

No México, a segunda maior economia da América Latina, atrás só do Brasil, há cerca de um cartão de crédito para cada três adultos acima de 20 anos de idade, comparado com mais de cinco cartões para cada adulto nos Estados Unidos, segundo estatísticas dos governos.

Javier Arrigunaga, diretor-presidente do Banamex, que pertence ao Citigroup Inc. e é o segundo maior banco do México, diz que as informações de contracheque dos clientes, como salários e retiradas, permite ao banco oferecer a eles um crédito “muito mais saudável” do que a desconhecidos.

Ainda assim, os empréstimos também têm a capacidade de queimar pessoas recém-introduzidas ao crédito.

Félix Escobar, que tem 40 anos e é representante de vendas numa empresa de bebidas do Estado do México, pegou emprestado cerca de US$ 2.500 do Banamex cinco anos atrás, quando seu pai ficou doente. Escobar pensou que o empréstimo consignado tinha sido quitado quando ele mudou para outra firma que pagava salários através de um banco concorrente, o BBVA Bancomer. Aí, um ano atrás, ele trocou de emprego de novo, indo para outra empresa que também usava o Banamex para folha de pagamento. De repente, o Banamex deduziu o equivalente a mais de US$ 600 da sua conta, afirmando que Escobar não havia pago uma dívida vários anos atrás e que, com os juros acumulados, o banco tinha a receber um valor igual a 24% do empréstimo original.

Escobar, que não tem cartão de crédito, diz que a experiência serviu como uma “dura lição” sobre crédito e que empréstimos consignados deveriam ser usados só em último caso.

Um porta-voz do Banamex disse que o banco tem o poder e o direito, baseado no seu contrato de crédito com os clientes, de debitar pagamentos atrasados diretamente da conta deles. Pagamentos atrasados são acrescidos de juros, disse o porta-voz, e podem prejudicar o histórico de crédito do cliente.

O Serviço a Investidores da Moody’s chamou a rápida expansão dos empréstimos consignados no México de “preocupante”, comparando-a com problemas que os bancos tiveram com cartões de crédito em 2008. Mas Arturo Sánchez, analista da Standard & Poor, outra agência de classificação de crédito, acredita que os bancos mexicanos estão se tornando mais cuidadosos com empréstimos. “Não achamos que esse produto traga um risco sistêmico para o sistema financeiro daqui para a frente”, diz Sánchez.

Fonte: Valor Econômico

O Itaú Unibanco foi condenado na segunda-feira (12), pela Justiça do Trabalho, em primeira instância, a pagar indenização superior a R$ 800 mil a uma empregada demitida injustamente em junho do ano passado e, além disso, a reintegrá-la imediatamente, sob pena de multa no valor de R$ 5 mil por dia de descumprimento da sentença. 

A ação foi ajuizada pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado de Rondônia e a sentença é do juiz Lafite Mariano, da 1ª Vara do Trabalho de Porto Velho. 

A funcionária trabalhou por mais de 23 anos no Itaú e, apesar disso, o banco que mais lucrou na história do país no ano passado a demitiu sumariamente, mesmo sabendo que ela sofria de doença ocupacional, adquirida após tantos anos de dedicação ao trabalho. 

A Justiça entendeu que houve, em todos os momentos, a responsabilidade direta e subjetiva do banco, já que a instituição nunca promoveu nenhuma atividade que buscasse a proteção da integridade física de seus funcionários, não priorizou um ambiente seguro e confortável de trabalho. 

Mesmo assumindo que a bancária possuía LER/DORT, o Itaú ainda quis se isentar da culpa e a demitiu sem pestanejar, numa tentativa clarade ‘se livrar’ da funcionária, deixando-a sem condições de se manter e, principalmente, incapacitada de exercer outra atividade empregatícia para o resto de sua vida, já que suas capacidades laborais estão permanentemente comprometidas. 

Além de ter que reintegrar a empregada de imediato, o banco terá ainda que pagar valores indenização por danos morais pela abusividade da demissão de uma funcionária portadora de doença ocupacional, indenização por danos morais decorrentes da redução da capacidade de trabalho da reclamante, arcar com os honorários periciais e, também, pagar plano de saúde vitalício para a trabalhadora, como compensação pela responsabilidade da doença ocupacional adquirida nesses 23 anos de trabalho no Itaú.

 

Fonte: Seeb Rondônia

Alô Bancários!! O Carnaval se aproxima!!

Dia 1 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 18h, na sede do sindicato em Caxias vai rolar muita marchinha de carnaval, sorteios de brindes e muita animação!!!!
Vai perder? Claro que não, né?? Folia garantida!! 

O Sindicato da Baixada Fluminense deseja um ótimo carnaval a todos foliões bancários!

Carnaval: festa do povo e cultura singular de uma nação

Sem dúvida, o Carnaval é uma das festas que mais traduzem a cultura e a identidade do povo brasileiro. Em meio à vibração do desfile e dos enredos, nossas raízes se tornam evidentes, revelando em uma miscelânea de cores, contos e olhares realidades que expressam as particularidades de nossa construção cultural enquanto povo e nação.

Nesse evento percebe-se, como que em um mosaico, o rosto de índios, escravos, brancos e caboclos, em uma belíssima mistura que dá ao brasileiro o tom e a alegria que o faz “brilhar” no cenário dos povos.

É a celebração ápice de nossa cultura mesmo não sendo genuinamente nossa é a festa que nos acrescenta visibilidade diante de todo o mundo! A história tem revelado que um povo que não celebra sua cultura torna-se um povo sem identidade. Contudo, em meio à beleza dos sons, confetes e serpentinas, que fazem parte dessa celebração, todo indivíduo tem a sincera missão de resgatar continuamente o real sentido e essência do que celebra. Em uma sociedade que procura a todo custo fabricar motivos para alcançar novos lucros, faz-se necessário questionar quais são os verdadeiros elementos que são, de fato, integrantes da história do que festejamos. É claro que tal raciocínio poderá não agradar aos donos de cervejarias e aos distribuidores de “pedras mágicas” e entorpecentes, mas poderá muito nos acrescentar em vida e saúde, educando-nos para um sóbrio exercício de nossa alegria.

Nosso carnaval deveria ser expressão de festividade e alegria. No entanto, as estatísticas revelam não só uma celebração, mas também números exorbitantes de acidentes e tragédias, na maioria das vezes, impulsionados pelo efeito do álcool e das drogas.

Não existe conexão entre alegria e destruição. A melhor forma de “extravasar” diante das intempéries da vida não é torná-la caótica.

Nossas festividades precisam se tornar um palco no qual a vida apresente belíssimos espetáculos de arte e sensibilidade e não histórias de sofrimento, perpetuando as cenas no ofício de construir estatísticas de irresponsabilidade e destruição. Vivamos bem: no trânsito, nos relacionamentos e na avenida, pulemos manifestando nossa verdadeira identidade e espontaneidade, mostrando que somos apaixonados pela vida e que sabemos encarar a dureza dos dias como em um “belo drible”, com a sinceridade e a leveza de sermos eternos aprendizes e, claro, foliões. O Sindicato da Baixada Fluminense deseja um ótimo carnaval a todos foliões bancários!