Maio 14, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), enviou, nesta quinta-feira (1º/2), um ofício à Caixa Econômica Federal solicitando informações sobre uma reestruturação no banco.

“Recebemos denúncias que, desde de dezembro, está havendo extinção de unidades, transferência de atividades, criação de áreas e grande movimentação de empregados, inclusive transferências de pessoal para áreas sem nenhuma proximidade com o trabalho até então desenvolvido”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi.

No ofício, a Contraf-CUT ressalta que “por se tratar de reestruturação da empresa, com impactos na vida funcional dos empregados, reiteramos a necessidade de debate com a representação dos empregados para que sejam discutidas formas de mitigar os impactos do processo para os trabalhadores, conforme previsto na cláusula 46, parágrafo segundo, do ACT 2022/2024, firmado entre a Caixa e as entidades representativas.”

Além das informações, a Contraf-CUT solicita uma reunião urgente com o novo vice-presidente de Pessoas da Caixa, Francisco Egídio Pelúcio Martins, para tratar do assunto.

Fonte: Contraf-CUT

Depois da reunião com a direção do banco, na semana passada, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) levou algumas denúncias de ingerência do departamento de Recursos Humanos (RH) em decisões médicas e problemas no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O caso mais emblemático é o de uma bancária, gerente de contas que foi desligada sob a alegação de que seu cargo não existia mais.

No entanto, a denúncia revela uma série de irregularidades e desrespeito à saúde ocupacional da funcionária. Ela, que recentemente se recuperou de uma cirurgia, sempre atingiu as metas estabelecidas pelo banco, inclusive após seu retorno às atividades, período em que realizou fisioterapia e outras terapias, tudo de conhecimento da sua gestão.

A situação agravou com uma avaliação médica, quando a bancária comunicou à médica do trabalho sua condição de saúde. Surpreendentemente, a médica a considerou inapta para retorno ao trabalho, indicando que não poderia ser desligada naquelas circunstâncias. Contudo, segundo a denúncia, a interferência do RH tornou-se evidente quando a bancária foi contatada para corrigir o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) para “Demissional”. Tanto a enfermeira quanto o RH afirmaram que houve um “equívoco” por parte da médica.

Carlos Damarindo, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na COE Itaú, destaca a gravidade da situação. “A interferência direta do RH nas decisões médicas compromete a autonomia do profissional de saúde, o que é inadmissível”, diz.

Damarindo ressalta que a bancária já foi orientada adequadamente diante desse cenário e observa com preocupação que tanto o ASO quanto o atestado original emitidos pela médica foram alterados de maneira suspeita.

Para o dirigente sindical, a situação dela não é um caso isolado, mas o reflexo de uma prática prejudicial à integridade física e profissional dos trabalhadores bancários. “Nós exigimos uma investigação rigorosa sobre o ocorrido, para que a autonomia dos profissionais de saúde seja preservada, sem interferências externas que comprometam a integridade e a ética nas relações de trabalho”, afirma.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal divulgou, no dia 25 de janeiro, o edital para a eleição da representação das empregadas e empregados no Conselho de Administração do banco. Quem tiver interesse em concorrer à vaga têm até o dia 2 de fevereiro para inscrever sua candidatura.

Para concorrer, é necessário:

  • ser empregada, ou empregado, da Caixa;
  • cumprir os requisitos previstos em lei e no Estatuto da Caixa;
  • não possuir falta grave relacionada ao descumprimento dos códigos de Ética e de Conduta, nem dos normativos internos do banco.

A campanha começa no dia 5 de fevereiro, quando será divulgada a lista dos candidatos. A votação será realizada de forma eletrônica de 26 a 29 de fevereiro. Se nenhuma candidatura obtiver mais do que 50% dos votos, haverá segundo turno entre as duas mais votadas nos dias 11 a 14 de março.

Todas as empregadas e empregados ativos com contrato de trabalho não suspensos na data de instalação da comissão eleitoral (19/01/2024) podem votar. O voto é facultativo e secreto.

O Conselho

O Conselho de Administração da Caixa é um órgão colegiado, composto por oito conselheiros: seis indicados pelo Ministro da Fazenda; o presidente da Caixa (membro nato); e um(a) conselheiro(a) eleito(a) pelas empregadas e empregados da Caixa para os representar.

A função do conselho é deliberar sobre os interesses estratégicos de longo prazo do banco, levando em conta os impactos decorrentes das atividades da Caixa para a sociedade e o meio ambiente.

Mais informações

Para mais informações, acesse o site da Contraf-CUT ou de suas federações e sindicatos filiados. Outra opção é acessar a página do Conselho de Administração da Caixa. Lá é possível acessar o edital de convocação da eleição, o regulamentoe o cronograma eleitoral.

Fonte: Contraf-CUT

O banco Santander obteve Lucro Líquido Recorrente, que exclui efeitos extraordinários no resultado, de R$ 9,383 bilhões, em 2023. O resultado representa queda de 27,3% em relação a 2022 e queda também no trimestre, de 19,2%. O lucro de 2023 na unidade brasileira do banco representou 17,3% do lucro global, que foi de € 11,076 bilhões, com alta de 15,3% em doze meses.

Veja aqui os destaques do Dieese

Redução da PPRS

O retorno sobre o patrimônio do banco (ROE) ficou em 11,8%, o que representou decréscimo de 4,5 p.p. em doze meses. “Com o ROE em menos de 13%, haverá uma redução no valor do pagamento da PPRS, distribuído linearmente a todos os funcionários do Brasil”, revelou Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Santander. “O valor de R$ 2.902 será creditado em fevereiro, junto com a PPE programa de remuneração semestral, mais a segunda parcela da PLR, que são importantes conquistas negociadas pelo movimento Sindical brasileiro”, completou.

Terceirização prejudica trabalhadores

A holding Santander encerrou o ano com 55.611 empregados, com abertura de 3.008 postos de trabalho em doze meses, apesar da redução de 128 postos no último trimestre do ano. “Esse número não reflete a representação junto à categoria bancária, ou seja, a maior parte desses trabalhadores estão inseridos nas empresas do conglomerado, mas não têm a cobertura de direitos e garantias das conquistas estabelecidas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários”, lamentou Wanessa. A base de clientes aumentou 4,3 milhões em relação a dezembro de 2022, totalizando 66,3 milhões. Em relação à estrutura física, foram fechados 290 pontos de atendimento (inclui agências físicas, postos de atendimento e lojas) em doze meses.

Fonte: Contraf-CUT

No dia 7 de fevereiro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense irá realizar o Grito de Carnaval dos Bancários.

O evento ocorrerá na Sede do Sindicato, em Duque de Caxias, a partir das 17 horas.

Teremos muita música ao vivo com a Bandinha do Mestre Delly, DJ e muito mais.

IMPORTANTE

O evento é exclusivo para bancários/bancárias e seus dependentes. 

Churrasco liberado e as bebidas à parte.

EVITE O DESPERDÍCIO! 

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), enviou, na sexta-feira (26), um ofício à Caixa Econômica Federal exigindo que sejam apurados os motivos que levaram a realização dos descontos indevidos nas contas bancárias e na folha de pagamento de empregadas e empregados afastados para tratamento de saúde.

No ofício, a Contraf-CUT lembra que, conforme normativos internos, a Caixa Econômica Federal realizará o adiantamento salarial aos funcionários que aguardam a concessão de auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) pelo INSS e que os valores adiantados somente serão descontados das contas bancárias, ou da folha de pagamentos, quando o INSS efetuar o repasse dos benefícios por incapacidade temporária.

“Mas a Caixa tem descontado os valores antes do início do recebimento do auxílio-doença pago pelo INSS. Assim, justamente no momento em que o trabalhador mais precisa, já que teve seus gastos normais aumentados devido a compra de remédios e cuidados com a saúde, ele se vê sem recursos, uma vez que o INSS não o pagou e a Caixa já efetuou o desconto”, criticou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

No ofício, a Contraf-CUT ressalta que os descontos violam o que está expressamente definido no RH 115, que é uma norma interna da Caixa. A continuidade do pagamento, para posterior desconto (quando o INSS pagar o auxílio-doença) também está prevista na cláusula 65 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. A cláusula 29 da CCT também prevê a complementação do valor pelo banco, quando o auxílio-doença for menor do que o normalmente recebido pelo bancário.

Por isso, a Contraf-CUT exige, também, que a Caixa devolva “as quantias descontadas ilicitamente, em total desacordo com a norma interna, e, assim, viabilize a subsistência e a continuidade do tratamento médico-medicamentoso que necessitam os empregados. Outra reivindicação é para que o banco aguarde ressarcimento, a ser feito somente após o pagamento pelo INSS.

Leia a íntegra do ofício enviado pela Contraf-CUT à Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

A primeira mesa de negociações entre os representantes das empregadas e empregados e a Caixa Econômica Federal será realizada no dia 6 de fevereiro, a partir das 14h30, em Brasília. Para permitir que representantes de todas as federações e sindicatos que compõem a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) participem, a reunião será realizada em formato híbrido, com a possibilidade de participação presencial, ou à distância, por meio de plataforma de videoconferência.

“Existem diversas pendências a serem resolvidas das negociações que vínhamos tocando em 2023, mas algumas precisam de resoluções urgentes, como o pagamento da quebra de caixa para todos que realizam a função, a redução da jornada para pais de PCDs (Pessoas com Deficiência) e a definição dos parâmetros para o pagamento dos deltas da promoção por mérito”, lembrou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi. “Sem contar a recriação das Gipes, das Repes e dos comitês de credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa”, completou.

As Gipes são as gerências nas filiais de gestão de pessoas e as Repes são as representações regionais, vinculadas às Gipes. “Estas estruturas regionais são fundamentais para a melhoria do atendimento aos usuários do Saúde Caixa, bem como para a solução dos problemas enfrentados por profissionais de saúde, clínicas e hospitais credenciados, evitando, desta maneira, o descredenciamento”, explicou Fabi.

A coordenadora da CEE ressalta que é importante a participação de representantes de todas as entidades. “É fundamental que todas e todos participem para que a representação tenha todas as informações e histórico das negociações, de modo que possa repassar tudo às empregadas e empregados de suas respectivas bases e os mantenha mobilizados”, disse Fabi. “Afinal, não podemos nos esquecer que neste ano teremos campanha para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária e do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, específico da Caixa”, completou.

A orientação é para que quem for participar presencialmente, chegue em Brasília no dia anterior e volte para sua base somente no dia posterior ao da reunião. “Assim, evita-se que os membros se atrasem, ou tenham que sair antecipadamente da reunião, podendo perder momentos importantes das negociações”, concluiu a coordenadora da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

Após denúncias da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a Caixa Econômica Federal assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT/DF) para assegurar que os trabalhadores descomissionados e transferidos para agências por perseguição da gestão de Pedro Guimarães possam participar dos Processos Seletivos Internos (PSI) e concorrer a funções gratificadas e cargos comissionados. A experiência acumulada nos últimos dez anos será considerada no processo.

A Contraf-CUT e a Fenae participaram das negociações e da audiência para a assinatura do TAC.

“Essa era uma demanda das entidades associativas e dos sindicatos para que se fizesse justiça aos empregados que foram perseguidos pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães. A experiência desses trabalhadores, acumulada durante anos de serviços, é essencial para a Caixa, e o TAC garantirá que essa experiência seja contabilizada no processo de seleção”, observou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Na gestão de Pedro Guimarães, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), empregados que ocupavam cargos de direção e superintendência na estatal foram transferidos de forma arbitrária para agências. A medida foi vista como perseguição a empregados que ocupavam cargos estratégicos em governos anteriores. “Assim, pessoas com vasta experiência, excelente currículo e conhecimentos importantes estavam com seus talentos desperdiçados”, avaliou o presidente da Fenae.

“Não podemos tolerar perseguições políticas ou pessoais. Gostaríamos de ter avançado mais com o retorno desses empregados às suas antigas funções, mas entendemos que o TAC foi um avanço, onde a Caixa inclusive, reconheceu a perseguição”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Esperamos, com isso, que essas situações não mais ocorram e que o acordo possa ajudar os colegas dentro da estrutura do banco”, completou.

Pelo TAC, o banco agora se compromete a contabilizar a experiência anterior em funções gratificadas no período de referência dos últimos 10 anos para todos os empregados interessados em concorrer a funções gratificadas e cargos comissionados nas sistemáticas de seleção institucionalizadas, como o PSI tradicional, banco de sucessores e Experiência Oportunidade Caixa. Vale ressaltar que, na metodologia de seleção institucional denominada Score, o período considerado será de cinco anos.

Confira aqui a íntegra do TAC.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira, 26 de janeiro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) completa 18 anos.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense parabeniza esta importante entidade, que foi criada com o objetivo de unificar a mobilização das diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro.

A Contraf-CUT representa mais de 100 sindicatos associados, incluindo o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, e coordena o Comando Nacional dos Bancários, que negocia a Convenção Coletiva e os acordos da categoria bancária.

Foi por meio da unidade da Contraf-CUT que bancários e financiários asseguraram avanços nos últimos 18 anos.

A organização nacional também assegurou uma mesa única de negociação para pressionar os empregadores por melhores condições de trabalho.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta quarta-feira (24), um ofício para a Caixa Econômica Federal cobrando a recriação das estruturas regionais (GIPES e REPES), para o atendimento aos usuários e credenciados do Saúde Caixa, e a implementação dos Comitês Regionais de Credenciamento e Descredenciamento, além do fornecimento dos dados do plano, necessários para que a representação dos empregados possa acompanhar a situação financeira e atuarial do plano de saúde das empregadas e empregados.

Após a aprovação do aditivo específico do Saúde Caixa pela grande maioria das bases sindicais, a Caixa alterou os manuais normativos que versam sobre o plano, implementando o formato de custeio aprovado pelos empregados.

“Há, porém, outros itens, que compuseram a proposta global apresentada pela Caixa, que ainda não foram implementados”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi. “São pontos fundamentais para garantirmos a qualidade do atendimento, com a resolução dos problemas dos usuários e credenciados, além do credenciamento de profissionais de certas especialidades e unidades de atendimento de saúde, principalmente em localidades mais afastadas dos grandes centros metropolitanos do país, mas também para o acompanhamento dos custos e viabilidade do plano para todos os empregados”, completou.

Em seu ofício, a Contraf-CUT ressaltou que aguarda “breve retorno sobre os pontos elencados, para que possamos dar efetividade ao cumprimento dos termos do Acordo e dos compromissos assumidos pela direção da Caixa com seus empregados”.