Maio 21, 2025
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Um ponto importante para que o preconceito seja eliminado da sociedade é entender que a orientação sexual e a identidade de gênero são coisas distintas, pois os problemas enfrentados por pessoas em relação a cada uma dessas questões exigem atenção e cuidados específicos.

A orientação sexual refere-se à relação de um indivíduo com pessoas do mesmo sexo, pessoas de outro sexo, de qualquer sexo ou pessoas de nenhum sexo. Já a identidade de gênero é como a pessoa se sente, e a partir desse seu sentimento, como ela define aparência, maneirismos ou outras caraterísticas, para estar confortável consigo mesma. Assim, o indivíduo pode se identificar como homem, como mulher, como um ou outra, ou ainda nem como mulher nem como homem.

Transgênero e não binário são termos usados para se referir à identidade de gênero. Por outro lado, queer descreve identidades sexuais e de gênero que não são heterossexuais e cisgênero. Assim, pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais podem se identificar com a palavra queer. Às vezes, o termo queer é usado para expressar que a sexualidade e o gênero podem ser complicados, podem mudar ao longo do tempo e não se encaixar perfeitamente em nenhuma das identidades, como masculino ou feminino, gay ou heterossexual.

Participantes da pesquisa da Global Union (UNI) expressaram suas preocupações em relação a trabalhadoras e trabalhadores trans, queer e não binários, no que diz respeito à falta de informação sobre a diferença entre orientação sexual e identidade de gênero, a políticas para tornar os locais de trabalho mais acolhedores para as pessoas trans, queer e não binárias, e à necessidade de se destacar o quanto é importante abordar as questões relacionadas a este grupo social.

Para Adilson Barros, da direção executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e militante LGBTQIA+, “a pesquisa da UNI reforça exatamente o que a gente vem construindo no setor financeiro. É preciso conhecer o rosto dos trabalhadores e trabalhadoras LGBTQIA+. É necessário ouvir mais e manter nossa representatividade forte e atuante. A Contraf-CUT cumpre muito bem esse papel. Que venham outras representatividades e se amplie cada vez mais nossos direitos e, de uma vez por todas, todos e todas abracem nossa luta como se fosse sua”.

 

Leia também as outras matérias sobre a pesquisa da Global Union (UNI).

Violência contra LGBTQIA+ no trabalho é problema mundial

Agressão verbal é a violência mais comum a LGBTQIA+ no mundo do trabalho

Sindicatos precisam se engajar pelo fim de crimes contra profissionais LGBTQIA+

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco no final da tarde de quinta-feira (3) para a implementação do regime de trabalho em home office, cujas premissas estão contempladas em acordo específico aprovado pelos funcionários no final de 2020.

“O banco se comprometeu com os funcionários e seus representantes a negociar a implementação dos pontos do acordo aprovado. Um ano e dois meses depois, nada havia acontecido. Nesse tempo todo, cobramos a abertura dessas negociações específicas diversas vezes. Com o retorno ao trabalho presencial de muitos funcionários, intensificamos estas e outras reivindicações”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga, ao lembrar que, na semana passada, os trabalhadores do BB conquistaram o retorno ao home office aos funcionários do grupo de risco e àqueles com mais de 60 anos.

O acordo que regulamenta o teletrabalho no banco, após o fim da pandemia, garante ajuda de custo para quem atue em mais de 50% dos dias úteis na modalidade de teletrabalho, fornecimento e manutenção pelo banco de equipamentos e cadeira adequada, VR e VA nos termos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), controle de jornada e desconexão, entre outros pontos.

Uma nova reunião para continuar as negociações para a implementação foi agendada para a próxima semana.

Resumo do ACT de teletrabalho do BB

Definição de trabalho remoto
Toda e qualquer prestação de serviços realizada remotamente, de forma preponderante ou não, fora das dependências do banco ou em local diferente daquele de lotação do funcionário, com a utilização de tecnologias da informação e comunicação.

Modalidades do trabalho
O trabalho remoto no BB poderá ocorrer:
a) Na residência do funcionário, o qual se denomina home office;
b) Em outras dependências do banco, empresas parceiras ou em coworkings (espaços colaborativos) internos, o qual se denomina on office.

Excepcionalmente, há a possibilidade da realização do trabalho remoto fora da praça de lotação, por interesse do funcionário, sendo necessária a autorização do comitê da unidade gestora.

Equipamentos para o Trabalho Remoto
a) Equipamento eletrônico corporativo (desktop ou notebook);
b) Acessórios (mouse, teclado, headset);
c) Cadeira ergonômica.

Ajuda de custo
a) R$ 80,00/mês para funcionários que atuem em mais de 50% dos dias úteis do mês e tenham aderido ao trabalho remoto, na modalidade home office.

Outros itens do acordo

Facultatividade: A adesão ao teletrabalho deve ser facultativa ao funcionário;
Controle de jornada: O banco implantará um sistema de controle da jornada, para evitar que haja excesso de trabalho e “pedidos” fora do expediente;
Desconexão: Serão dadas instruções e orientações para desconexão em horários fora do expediente;
Manutenção dos equipamentos: será de responsabilidade do banco;
Preocupação com a saúde: Além de oferecer equipamentos ergonômicos, o banco se compromete a manter cuidados especiais com a saúde dos funcionários que exercerem suas atividades em home office;
Violência doméstica: Conforme estabelecido na CCT da categoria, o banco criará uma Central de Atendimentos para as bancárias vítimas de violência doméstica;
Auxílio refeição e alimentação e vale transporte: Serão mantidos os direitos aos vales refeição e alimentação e ao vale-transporte;
Acompanhamento pelo sindicato: Os sindicatos terão acesso aos funcionários que exercerem seus trabalhos fora das dependências do banco.

Fonte: Contraf-CUT

A partir das 8h da próxima segunda-feira (7), está aberto o prazo para entrega de declarações do Imposto de Renda, que vai até as 23h59 de 29 de abril. Segundo a Receita Federal, a expectativa é de que sejam entregues 34,1 milhões de declarações de pessoas físicas. Neste ano, a restituição, para quem tiver direito a receber, poderá ser feita via PIX.

Mais uma vez, o governo não reajustou a tabela do Imposto de Renda, fazendo com que milhões de pessoas sejam obrigadas a declarar. Segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Nacional), 15 milhões de pessoas que deveriam estar isentas serão tributadas – ou seja, quase 45% da estimativa apresentada pela Receita. A defasagem acumulada desde 1996 chega a 134,53%. Só no atual governo, cujo presidente havia prometido corrigir a tabela quando candidato, está perto dos 25%.

O programa gerador (PGD) deverá estar disponível às 8h do dia 7. No computador, o programa fica no endereço www.gov.br/receitafederal/pt-br. A declaração também pode ser feita por dispositivos móveis.

Quem declara

Entre os contribuintes obrigados a apresentar a declaração anual, estão aqueles que receberam rendimentos tributáveis, sujeitos a ajuste na declaração, com soma superior a R$ 28.559,70. Na atividade rural, de R$ 142.798,50. Ou que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000.

Segundo a Receita Federal, a restituição poderá ser feita via PIX, “desde que a chave PIX seja o CPF do titular da declaração”. Essa modalidade também poderá ser usada para pagamento do Darf, quando houver imposto a pagar.

O primeiro lote de restituição será divulgado em 31 de maio. Depois, virão mais quatro: 30 de junho, 29 de julho, 31 de agosto e 30 de setembro.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu nesta quinta-feira (3) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para ouvir especialistas sobre o quadro da pandemia e suas recomendações a respeito da continuidade do cumprimento de protocolos de segurança sanitária em decorrência da Covid-19. Foram debatidas também medidas a serem tomadas em decorrência dos efeitos e sequelas da doença sobre a categoria, já levando em conta os resultados da “Avaliação longitudinal do Impacto do SARS-CoV2 no sistema nervoso em bancários”, realizada pelas professoras doutoras Clarissa Yassuda e Márcia Bandini, em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

A Fenaban informou que os especialistas que seriam ouvidos preferiram aguardar a consolidação do quadro da pandemia após o período de Carnaval. Para tanto, pediram que uma nova reunião ocorresse daqui a 15 ou 20 dias.

“Já estamos há dois anos tratando do tema nesta mesa específica sobre a Covid-19. Com nossa negociação conseguimos que fossem tomadas diversas medidas para dar mais segurança e tranquilidade para a categoria e esperamos que os bancos continuem a cumprir os protocolos de segurança e levem em conta as sequelas da doença sobre os trabalhadores que foram infectados”, cobrou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional. “Valorizamos muito o que conquistamos nesta mesa e reconhecemos que as medidas tomadas contribuíram para que a categoria não fosse ainda mais afetada, mas não podemos deixar de lembrar que passamos por momentos muito difíceis, com perdas de diversos trabalhadores bancários, inclusive de três companheiros membros do Comando, para a Covid-19”, ressaltou.

“Concordamos com a posição dos especialistas. Por isso, é prudente que os bancos mantenham as medidas de segurança, da forma como foram negociadas nesta mesa”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que também é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Fim por decreto

O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, mostrou preocupação com o descaso de autoridades e dos meios de comunicação com quadro atual da Covid-19 no país. “Parece que estão querendo acabar com a pandemia por decreto. Não vemos mais os meios de comunicação tratando a pandemia com a devida importância e alguns bancos estão descumprindo os protocolos tratados nesta mesa e passaram a se orientar por portarias que não levam em conta nossa preocupação com a saúde e a vida dos trabalhadores, não apenas com questões econômicas ou com o lucro”, observou.

Mauro também lembrou dos resultados da pesquisa realizada pela Contraf-CUT, que aponta que 44% dos trabalhadores estão com a capacidade de trabalho afetada e continuam trabalhando. “Não é hora de baixar a guarda!”, ressaltou o secretário de Saúde da Contraf-CUT.

O representante da Fenaban informou que os bancos assumem o compromisso de continuar trabalhando com prevenção e de estudar quais medidas serão tomadas devido às sequelas da doença. Mas, disse que seria enviada uma orientação aos bancos de que, a partir de hoje, não haveria mais a necessidade de fechamento das unidades para sanitização onde houvesse casos confirmados. No entanto, após as considerações feitas pelo Comando Nacional dos Bancários, mudaria a estratégia e indicaria que, a partir do dia 11, se o “efeito Carnaval” não reverter o atual quadro de queda nos casos de contágio e mortes, passando a um quadro adverso, não haverá a necessidade do fechamento da unidade para sanitização.

O Comando também observa que é preciso levar em conta a situação de cada local e que os sindicatos devem fazer este acompanhamento e tratar diretamente com os gestores locais/regionais e que não deveria ser fixada uma data para se deixar de cumprir os protocolos antes de um debate com especialistas sobre a evolução da pandemia.

Uma nova reunião, para que os especialistas sejam ouvidos, será marcada ainda para este mês.

Fonte: Contraf-CUT

A maioria dos brasileiros (58%) quer uma revisão da “reforma” trabalhista e apenas 27% se dizem favoráveis ao projeto aprovado em 2017, durante o governo de Michel Temer. Os números são de uma pesquisa feita pela Genial/Quaest. A legislação, alterada sob o pretexto de baratear o custo do trabalho para, desse modo, criar mais empregos, fracassou. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

O Brasil fechou o ano de 2021 com 13,8 milhões de desempregados, maior estimativa da série histórica, iniciada em 2012. Esse número é 59% maior do que o registrado em 2015, último ano antes do impeachment. De lá para cá, o mundo do trabalho viu crescerem empregos precários, a subocupação e a informalidade. Enquanto isso, a renda média caiu e atingiu seu menor nível em uma década.

Desse modo, a pesquisa Genial/Quaest demostra que os números da má gestão da economia já refletem diretamente na opinião pública. E a recente revisão da reforma trabalhista na Espanha reacendeu o debate no Brasil. Assim como aqui, os espanhóis viram uma legislação que “flexibilizou” direitos fracassar na justificativa de criar empregos. A reforma aprovada em 2012 na Espanha acabou sendo revista, depois de passar por um longo processo de diálogo, envolvendo empresários, movimento sindical e governo. A nova lei trabalhista foi aprovada neste início de ano.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito na eleição presidencial de 2 de outubro, já defendeu em entrevistas que o Brasil faça o mesmo. Ou seja, articular um processo de negociação que envolva governo, empresas e sindicalistas. Além disso, outra preocupação de Lula é compor uma aliança com amplos setores da política e da sociedade para assegurar governabilidade e uma maioria no Congresso.

Há quatro anos, as pesquisas já demonstravam que os brasileiros eram contrários à “reforma” trabalhista e às privatizações de empresas públicas. Entretanto, o Congresso eleito em 2018 é considerado um dos mais conservadores da história recente. E que acabou aprovando também a reforma da Previdência.

“O que precisaremos é repensar a legislação trabalhista”, disse o ex-ministro do Trabalho Luiz Marinho, em entrevista recente à TVT. “Evidentemente, de forma pactuada, como ocorreu na Espanha. A partir da negociação entre governo, lideranças empresárias e lideranças trabalhistas. Para repactuar um processo de valorização do mercado de trabalho. Buscando, dessa forma, gerar empregos de qualidade”, acrescentou Marinho, que também presidiu a CUT e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Fonte: Rede Brasil Atual

Na última semana, os trabalhadores do Banco do Brasil conquistaram, junto à mesa de negociações com o banco, o retorno ao home office para os funcionários do grupo de risco e os com mais de 60 anos. “Esse foi um avanço dos trabalhadores para assegurar a saúde daqueles que sofrem com alguma comorbidade e dos mais frágeis, do ponto de vista médico. Precisamos, agora, prosseguir para uma outra e tão importante discussão que é o papel da Cassi no fortalecimento da Estratégia Saúde da Família, fundamental, principalmente, para os pacientes do grupo de risco”, destaca o ex-gerente executivo da Cassi e funcionário da ativa do BB, Alberto Junior.

Desde o ano passado, representantes dos funcionários do BB no movimento sindical e entidades associativas vem denunciando mudanças estruturais na Cassi em prejuízo dos associados. Entre as principais alterações estão a terceirização da Telemedicina para a empresa norte-americana Iron, instalada no Brasil desde 2020 e que teve seu primeiro contrato relevante no país com a Cassi. “Nós estranhamos que uma empresa novata no mercado brasileiro é contratada, logo de primeira, pelo maior plano de saúde de autogestão do país”, pontua o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Alberto Junior, por sua vez, identifica que a terceirização tende a aumentar os custos da Cassi e reduzir a qualidade dos serviços aos associados. “A cada novo contato com o Teleatendimento da Cassi, ao invés de ser direcionado à Estratégia Saúde da Família (ESF), ligado às CliniCassi, o associado é encaminhado para um médico diferente do mercado”, alerta.

Ele explica que a ESF é um modelo adotado pelos sistemas de saúde mais modernos do mundo. “Isso porque, nela, o paciente é acompanhado, durante toda a sua trajetória, por uma equipe multidisciplinar, aumentando as chances de diagnósticos e tratamentos corretos, consequentemente reduzindo os custos nos sistemas de saúde”, completa. “Em outras palavras, quando a Telemedicina indica um médico diferente, cada vez que o associado precisa de atendimento, além de prejudicar o tratamento dos associados, aumenta os custos da Cassi”, pontua Junior.

O movimento sindical tem ainda feito reivindicações quanto ao Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que teve sua lista de medicamentos abonáveis reduzida em 1.818 produtos, desde 2019. Outra preocupação é o desmonte da rede credenciada, diminuída em cerca de 5.400 prestadores e serviços desde 2016.

Fonte: Contraf-CUT

Em atendimento da reivindicação apresentada pela representação dos empregados em reunião realizada no dia 18 de fevereiro, durante reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, a Caixa Econômica Federal prorrogou os prazos de apresentação das certificações profissionais série 10 e série 20 (CPA-10 e CPA-20), da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), para o dia 10 de abril.

“Solicitamos a prorrogação do prazo porque a Anbima havia suspendido a realização dos exames em decorrência da pandemia. Desta forma, não era possível que os trabalhadores atendessem a exigência do banco”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A exigência das certificações da Anbima faz parte do normativo interno da Caixa RH 040.

Também a pedido da representação dos empregados, o banco havia suspendido a exigência temporariamente, mas tinha voltado a exigir as certificações desde 10 de janeiro de 2022. Em seu comunicado, o banco informa que “com o objetivo de ampliar as opções de datas para que os profissionais realizem o exame de certificação, informamos a prorrogação do prazo para obtenção das certificações CPA-10, CPA-20 e CEA até 10/04/2022”. O CEA é a Certificação de Especialista em Investimentos, também fornecida pela Anbima.

Para a Certificação de Gestores (CGA) e para Certificação de Gestores para Fundos Estruturados (CGE) o prazo foi prorrogado para 10/07/2022.

Em seu comunicado, o banco informou ainda que os cursos CPA-10 e CPA-20 estão disponíveis no portal Universidade Caixa como forma de preparação para os exames ou para atualização da validade dessas certificações. A atualização é permitida desde que concluída até 180 dias anteriores ao vencimento da certificação.

O banco informou também que, após a aprovação no exame, as inclusões ou atualizações da certificação no currículo Universidade Caixa são realizadas semanalmente e de forma automática, em até 15 dias corridos depois da aprovação em exame, não sendo necessário nenhum procedimento por parte do empregado, e que os processos de seleção internos (PSI) passam a considerar os certificados.

“A prorrogação do prazo foi importante para permitir que todos tenham tempo hábil para a obtenção das certificações”, concluiu Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

Em pleno período eleitoral para diretorias da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), com votação entre os dias 18 e 28 de março, a presidência da Cassi tomou iniciativa ilegal, irregular e injustificada, segundo denuncia do membro do Conselho de Usuários da Cassi SP e representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Getúlio Maciel.

Nesta sexta-feira (25), foram criados grupos no WhastApp com todos os membros dos Conselhos de Usuários estaduais do Sudeste e do Nordeste, pela assessoria da presidência da Cassi, sem nenhum prévio aviso ou explicação inicial. “Os conselheiros foram colocados num grupo, sem saber o porquê, para quê, ou por quem”, explicou Getúlio Maciel.

A aparente justificativa era de tratar-se de mais um canal direto dos conselheiros com o presidente da Cassi. Porém, em nenhuma reunião nos conselhos estaduais houve pedido, pauta ou autorização para tal medida. Nem sequer o presidente da Cassi faz parte do grupo, sendo intermediado por um assessor, que até o presente momento, jamais se manifestou, adicionando membros no grupo sem autorização, aumentando a estranheza.

Outro fato curioso é que, enquanto muitos conselheiros demonstravam descontentamento com a inexplicável e desrespeitosa atitude, pessoas ligadas ao grupo Mais União, com relações próximas às atuais diretorias eleitas, defendiam a inclusão não autorizada dos conselheiros com o mote “quem não tiver contente peça pra sair”, sem ao menos explicar quais objetivos e qual intuito da existência daquele canal de conversas. Não é novidade que há claro alinhamento entre as atuais diretorias eleitas, o presidente da Cassi, e este último alinhado com o governo Bolsonaro.

“Além de aparentar populismo eleitoreiro, é ilegal, pois vai contra as regras da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). De onde vieram os dados e os contatos dos conselheiros? Quem autorizou?”, questionou o dirigente.

O produto das reuniões dos Conselhos de Usuários estaduais é repassada à Cassi pra providencias no âmbito da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. Pelo ineditismo, não se sabe se a intenção é realmente melhorar o canal de comunicação entre os usuários e a presidência, ou esvaziar os fóruns de debate dos conselheiros, com o rito adequado para discussão e encaminhamento de propostas, para migração de um ambiente tão difuso e desorganizado como um grupo de centenas em redes sociais, e esvaziar também o canal com a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. “A medida é ruim, arbitrária, ilegal e populista”, concluiu Getúlio.

Para o coordenador da CEBB, João Fukunaga, essa táctica de criação de grupos no WhatsApp é um modelo já conhecido e praticado por bolsonaristas. “Nada mais me espanta deste presidente da Cassi que, com certeza, só está no cargo por ser apoiador do presidente da República. O que é de se estranhar é que a instituição esteja sendo usada para práticas eleitoreiras”, disse. “Repudiamos esta prática e exigimos uma posição dos diretores eleitos contra uma medida que mancha o nome da instituição e usa o dinheiro dos associados e de uma instituição pública, como é o Banco do Brasil, para criação e utilização deste instrumento irregular. Exigimos retratação e o imediato encerramento destes grupos!” completou.

Fonte: Contraf-CUT

Na manhã desta quinta-feira (24), a direção da Caixa Econômica Federal divulgou os resultados de 2021, com um lucro líquido de R$ 17,3 bilhões, comemorado pela diretoria da instituição, que não mencionou, porém, as consequências das decisões tomadas pela administração para chegar aos números publicados, sobretudo para a saúde dos empregados. O resultado foi 31,1% superior em relação a 2020. Segundo a Caixa, esse desempenho foi alcançado pelo aumento na margem financeira (15,3%), que ocorreu em especial pela alta nas receitas das operações de crédito (10,02%); pelas receitas de prestação de serviços e tarifas (1,7%) e pela redução de 0,7% em despesas de provisão para perdas associadas ao risco de crédito.

Apesar do elevado lucro apresentado, é importante notar que R$ 7,2 bilhões (41,7% do valor) são de fontes não recorrentes e da venda de ativos rentáveis, como as ações do Banco Pan e da Caixa Seguridade. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco (ROE) ficou em 16,9% com crescimento de 1,7 pontos porcentuais (p.p.). Conforme Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), “a contrapartida destes pagamentos bilionários antecipados que a Caixa recebeu, e que aumentaram bastante seus resultados dos últimos anos, é o retorno do investimento para seus parceiros. Já para os empregados, a consequência é o crescimento das metas, a escalada da pressão por seu cumprimento e mais casos de ameaças e de assédio sobre os empregados”.

“A Tokio Marine, Icatu, VR, Fleetcor, CNP Assurances e Tempo não fizeram caridade ao antecipar, à Caixa, bilhões de reais. Por sua vez, a direção do banco espera que o empregado pague esta conta, e o faz aumentando as metas e a pressão, e piorando demais as condições de trabalho. Assim, na prática, a decisão da administração de Pedro Guimarães troca a saúde dos empregados pelo retorno financeiro prometido aos parceiros”, criticou o diretor-presidente da Associação do Pessoal da Caixa do Estado de São Paulo (APCEF/SP), Leonardo Quadros.

A carteira de crédito da instituição apresentou alta de 10,2% no ano, totalizando R$ 867,6 bilhões. Nesse negócio, as operações com pessoas físicas cresceram 18,9%, com total de R$ 107,6 bilhões. O segmento de pessoas jurídicas, por sua vez, teve crescimento de 10,2%, com operações totais de R$ 79,4 bilhões. Esses dados mostram que as famílias tiveram que recorrer mais aos empréstimos para conseguir pagar suas contas, enquanto o financiamento para empresas, que indica o movimento das atividades econômicas, apresentou um crescimento menor. O crédito imobiliário cresceu 9,2% (R$ 557,6 bi); o de saneamento e infraestrutura, 1,2% (R$ 91,6 bi); e o rural, 113,6% (R$ 16,5 bi). A inadimplência para atrasos superiores a 90 dias subiu 1,95%, alta de 0,22 p.p. em comparação com o ano anterior.

As receitas com prestação de serviços e tarifas aumentaram 1,69% no período e totalizaram R$ 23,9 bilhões. Esse crescimento se deu principalmente em serviços de governo, com operações de crédito e de seguros. Apenas com essas receitas secundárias, o banco cobriu 95,3% de todas as suas despesas de pessoal, incluída a PLR, que cresceram 2,7% e somaram R$ 25,1 bilhões.

A Caixa encerrou 2021 com 86.004 empregados, assinalando um aumento de 4.059 postos de trabalho em doze meses. O número favorável, contudo, ocorreu em cumprimento à ordem judicial para convocação de aprovados em concurso de 2014, após importante atuação da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Mesmo com essa medida, o banco repõe apenas em parte seu quadro de empregados, que já foi de 100.677 em 2014. Também não foi honrada a promessa do presidente da Caixa, feita em julho de 2021, quando anunciou que iria “contratar 10.000 pessoas”. O número de agências se manteve estável, e foram abertos 109 postos de atendimento, 239 unidades Caixa Aqui e 366 casas lotéricas. No ano, a Caixa captou 369 mil de novos clientes.

“Continuamos vigilantes na defesa da Caixa 100% Pública, na defesa dos direitos e condições de trabalho dignas para os colegas. A Caixa é o que é graças ao seu corpo funcional, que é aguerrido e mesmo com uma direção que não o valoriza, continua entregando resultados não só para a Caixa, mas para toda a sociedade”, finalizou Fabiana Uehara Proscholdt, que além de coordenadora da CEE é secretária de Cultura da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Os trabalhadores do Banco do Brasil conquistaram o retorno ao home office aos funcionários do grupo de risco e com mais de 60 anos. O avanço, que vinha sendo negociado entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco nas últimas semanas, acabou de ser comunicado a todos os funcionários do BB, como compromisso assumido com o movimento sindical.

“Desde o ano passado, os sindicatos estão cobrando o direito ao home office para as pessoas do grupo de risco e cobrando questões que envolvem a segurança e manutenção dos postos de trabalho”, explica o coordenador da CEBB, João Fukunaga, comemorando a nova resolução.

Quem poderá solicitar o home office

  • Os funcionários que apresentam condições clínicas de risco para complicações da Covid-19 terão a opção de trabalhar de forma remota, mediante declaração e comprovação que se enquadram em alguns dos seguintes casos:
  • Cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada);
  • Neuropatias graves ou descompensadas (dependentes de oxigênio, portadores de asma moderada/grave, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC);
  • Imunodepressão;
  • Doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5);
  • Diabetes, conforme juízo clínico;
  • Gestações de alto risco;
  • Os funcionários com 60 anos ou mais também terão a opção de trabalhar de forma remota.

Aqueles que se enquadrarem em algum desses casos deverão encaminhar documentação (pareceres médicos e exames), por meio de endereço eletrônico, aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt). “Após o envio, enquanto o banco não se manifestar sobre o enquadramento nas condições clínicas, o funcionário permanecerá em trabalho remoto”, explica Fukunaga. Caso o Sesmt conclua que o funcionário não possui condições clínicas para o desenvolvimento de complicações de Covid-19, ele automaticamente retornará ao trabalho presencial.

Trajetória das mobilizações No último trimestre de 2021, por decisão unilateral, o Banco do Brasil colocou em prática a retomada de 100% do trabalho presencial. Na ocasião, os movimentos que representam os trabalhadores pediam para que o home office fosse mantido aos trabalhadores com comorbidades, mas o banco negou.

Em mesa de negociação, realizada no dia 8 de dezembro, os trabalhadores obtiveram um pequeno avanço, com a manutenção do home office para grávidas, imunossuprimidos (indivíduos que possuem uma condição de saúde que faz com que seus corpos respondam menos a qualquer tipo de vacina), pessoas em tratamento contra o câncer e com deficiência auditiva. Também permaneceram em home office as pessoas que não se vacinaram por indicação médica.

“Entretanto, nós continuamos defendendo a retomada do trabalho remoto para todos enquadrados no grupo de risco. Nossa preocupação foi se tornando ainda maior quando vimos os números de contaminados por covid e, agora também por influenza, subindo em todo o país, entre o final do ano passado e o início deste”, relembra o coordenador da CEBB.

No dia 27 de janeiro, trabalhadores do BB em todo o país realizaram um Dia Nacional de Luta para exigir do banco respeito à saúde dos trabalhadores e clientes. No dia seguinte, a CEBB ainda se reuniu com o banco, quando cobrou a rápida implementação de medidas de proteção à saúde, entre elas o teletrabalho para locais de grande aglomeração e para todos dos grupos de risco. “Estamos felizes por, finalmente, conquistar esse direito do trabalhador de resguardar sua saúde num momento tão delicado como este que estamos vivendo”, pontua Fukunaga.

O BB sinalizou a possibilidade de retomar as negociações sobre o teletrabalho institucional, cujas premissas já foram contempladas em acordo específico assinado entre o BB e a Contraf-CUT. Reunião está agendada para a próxima quinta-feira (3).

Fonte: Contraf-CUT