Maio 15, 2025
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A Contraf-CUT recebeu nesta terça-feira (17) informe da direção do Banco do Brasil de que pretende estender o horário de atendimento em duas horas em algumas agências pelo país, entre os dias 25 de julho e 8 de agosto, em função do programa “Bom Pra Todos”. O banco não abrirá nos finais de semana.

 

Os bancários receberão, segundo o BB, hora-extra normalmente, estejam eles na jornada correta de bancário de 6 horas ou como comissionados, que deveriam trabalhar seis horas, mas trabalham oito horas. Nos casos dos bancários que hoje fazem oito horas, devem registrar normalmente as duas horas a mais no ponto.

 

“Pedimos para que os sindicatos fiquem atentos e acompanhem o trabalho extra dos trabalhadores para que não ocorra nenhum desvio. As entidades sindicais devem ainda orientar os bancários para que denunciem qualquer abuso”, alerta William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Formação da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta sexta-feira 18, em São Paulo, o acordo aditivo específico com a Caixa Econômica Federal, que anunciou o pagamento dos acertos retroativos a 1º de setembro ainda na folha deste mês e a antecipação da PLR até o dia 25. A cerimônia foi realizada após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários com a Fenaban e do acordo aditivo do Banco do Brasil – todas no hotel Intercontinental.

 
“Os companheiros da Caixa estão de parabéns por mais uma campanha vitoriosa. Ela foi fruto da mobilização, da ousadia e da unidade de todos os bancários em todo o país, que fizeram a maior greve em mais de 20 anos conquistando. Tivemos avanços importantes, tanto econômicos como sociais, como o aumento real pelo décimo ano, a valorização dos pisos, a melhoria da PLR, o grupo de trabalho para discutir as causas dos adoecimentos, a proibição do envio de SMS e o vale-cultura”, afirmou no ato de assinatura Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 
“Nossa campanha não foi só pelo econômico, mas também por melhores condições de trabalho. Nos orgulhamos muito de conquistar avanços com a mobilização”, disse a presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, destacando o papel social da Caixa.

 
O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Jair Pedro Ferreira, depois de elogiar os avanços conquistados pela mobilização da categoria cobrou da Caixa “manter aberto o canal de diálogo, para que possamos continuar discutindo nossas reivindicações específicas e assim chegarmos na próxima campanha com menos pendências”.

 
O vice-presidente de Pessoas, Sérgio Pinheiro, concordou com a “permanência do diálogo” e elogiou o desenvolvimento e o desfecho da campanha nacional dos bancários.

 
O acordo específico com a Caixa

 

 

PLR: Fenaban

 

- Regra básica e regra adicional.
PLR adicional na Caixa
- Valor de 4% do lucro líquido distribuída igualmente para todos os empregados e garantia de no mínimo uma remuneração-base a todos os empregados.

 

 

Valores de PLR - Exemplos paradigmáticos, com base no lucro orçado

 

- TBN referência 203 – R$ 8.000,48.
- Caixa executivo – R$ 9.361,28.
- Tesoureiro – R$ 11.200,88.
- Avaliador do penhor – R$ 10.695,98.

 

 

PLR: antecipação

 

- Antecipação de 60% do valor devido a cada empregado, a ser paga até o dia 25 de outubro.

 

 

Plano de assistência à saúde - dependente indireto Saúde Caixa

 

- Extensão da condição de dependente indireto a filhos (as) / enteados (as) com idade entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam qualquer renda superior a R$ 1.800,00, inclusive as provenientes de pensão alimentícia.

 

 

Vale-cultura 

 

- A Caixa participará do Programa de Cultura do Trabalhador, como empresa beneficiária, para distribuir o vale-cultura aos empregados que o requeiram e que tenham remuneração base igual ou inferior a 5 salários mínimos, conforme os termos estabelecidos pela Lei 12.761/2012 e seu regulamento.

 

 

Horas extras

 

- Manutenção da cláusula referente à prorrogação da jornada de trabalho, assegurando-se o pagamento, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal, ou a compensação das horas extraordinárias realizadas na proporção de 1 hora realizada para 1 hora compensada e igual fração de minutos.
- Pagamento de 100% das horas extras realizadas em agências com até 15 empregados, facultando ao empregado optar pela compensação, a partir de 2 de janeiro de 2014.

 

 

Jornada em regime de escala

 

- Assume o compromisso de em até 31 de dezembro definir a redação.
Ausências permitidas
- Renovação da cláusula, acrescentando: até 2 dias por ano para levar cônjuge, companheiro (a), pai, mãe, filho ou dependente menor de 14 anos ao médico, mediante comprovação, em até 48 horas após.

 

 

Promoção por mérito – ano-base 2013

 

- A Caixa realizará sistemática de avaliação para promoção por mérito em 2014, referente ao ano-base 2013.
- Redução das horas de estudo para efeito da promoção por mérito de 70 para 10 horas.
Comissões de Conciliação Voluntária
- A Caixa se compromete a renovar a assinatura do acordo coletivo de trabalho que regulamenta a CCV por ocasião do seu vencimento.
Processo Seletivo Interno (PSI)
- Constituição de comissão para avaliar e sugerir melhorias nos processos de seleção interna.
- Constituição de fórum para debater, propor e estruturar ações preventivas e de tratamento de situações que envolvam o tema condições de trabalho, abrangendo: conflito no ambiente de trabalho, jornada de trabalho, acompanhamento de resultados, estrutura física e de pessoas das unidades.
- Início dos trabalhos 30 dias após a assinatura do acordo coletivo de trabalho e conclusão até 30 de março de 2014.
- A Caixa se compromete a dar continuidade ao processo de contratação de empregados, em 2014, para reposição dos empregados desligados e nas aberturas de agências.
- Os descontos decorrentes de ausência ao trabalho em virtude de paralisação nos dias 11 de julho de 2013 e 30 de agosto de 2013 serão convertidos em compensação (na regra da greve) com a devolução dos valores aos empregados nessa situação.

 

 

Cláusulas renovadas – Referência de ingresso e enquadramento

 

- Os empregados serão contratados na referência 202 da Estrutura Salarial Unificada (ESU) e nas referências 2402, 2602 e 2802 da Nova Estrutura Salarial (NES) e serão enquadrados nas referências 203, 2403, 2603 e 2803, respectivamente, no dia imediatamente posterior à conclusão do período referente ao contrato de experiência.
Isenção de anuidade de cartão de crédito
- Renovação da cláusula que garante a isenção de anuidade dos cartões de crédito Caixa Mastercard e Visa a seus empregados.

 

 

Juros do cheque especial

 

- Manutenção do enquadramento dos empregados, no programa de relacionamento para redução dos juros do cheque especial.
Licença maternidade e licença adoção
- Ratificação das atuais condições para licença maternidade e licença adoção.

 

 

Estabilidade provisória de emprego

 

- Renovação da cláusula referente às estabilidades provisórias de emprego.

 

 

Adicional de insalubridade e de periculosidade

 

- A Caixa continuará a pagar o adicional de insalubridade ou de periculosidade, sempre que na prestação de serviços se verificar o seu enquadramento nas atividades ou operações insalubres ou perigosas.

 

 

Licença para tratamento de saúde e titularidade da função gratificada ou cargo em comissão em licença para tratamento de saúde

 

- A Caixa renova a cláusula onde considera como de efetivo exercício os primeiros 15 dias de licença para tratamento de saúde do empregado.
- A Caixa garantirá ao empregado a titularidade da função gratificada ou cargo em comissão, pelo período da Licença para Tratamento de Saúde (LTS) ou Licença por Acidente de Trabalho (LAT), até o limite de 180 dias.

 
Fonte: Contraf-CUT

Em protesto contra o leilão do Campo de Libra e por avanços na campanha reivindicatória, os trabalhadores do Sistema Petrobrás, próprios e terceirizados, iniciaram no final da noite de quarta-feira(16) greve por tempo indeterminado em várias refinarias e terminais do Sistema Petrobrás.

 

A categoria também exige a retirada de tramitação do Projeto de Lei 4330, que escancara a terceirização para as atividades-fim, acaba com a responsabilidade solidária das empresas contratantes e piora consideravelmente as condições de trabalho, atacando direitos históricos da classe trabalhadora.

 

Os petroleiros aderiram massivamente à greve em todas as refinarias, terminais, plataformas, campos de produção e demais unidades operacionais das bases da FUP.

 

Em Pernambuco, a greve será deflagrada a zero hora desta sexta-feira (18). O Sindipetro-PE/PB, junto com as centrais sindicais e movimentos sociais do estado, realizou pela manhã um grande ato contra o leilão de Libra, em frente a sede da Petrobrás, em Recife. No Ceará, a greve começa a zero hora do dia 21.

 

Segundo informações dos sindicatos da FUP, a adesão dos trabalhadores de turno é de 90% a 100%, com forte participação dos trabalhadores terceirizados e também do administrativo. A operação está sendo mantida nas maioria das regiões do país por equipes de contingência da Petrobrás, formadas por gerentes, supervisores e outros profissionais que normalmente não executam as tarefas de rotina das refinarias, plataformas e terminais, o que coloca em risco a segurança das equipes e das próprias unidades.

 

Clique aqui para ver a galeria de fotos da greve em todo o país.

 

 

Plataformas e campos terrestres

 

Na Bacia de Campos, a greve teve adesão de pelo menos 39 plataformas, que foram entregues pelos trabalhadores às equipes de contingência que a Petrobras embarcou. Destas, 15 foram entregues com a produção de petróleo parada ou reduzida.

 

Nos campos de produção terrestre da Bahia, os petroleiros anteciparam a paralisação para as 20 horas de ontem nas estações de Candeias, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passe, Socorro, Marapé e Dom João.

 

No Ativo Norte, cerca de 100 trabalhadores terceirizados e 70 próprios pararam a produção de 22 poços de petróleo.

 

No Rio Grande do Norte, os petroleiros pararam a produção nos campos terrestres de Alto do Rodrigues, Campo do Amaro, Riacho da Forquilha, Base 34 e Campo de Estreito, além do Polo de Guamaré. Todas as 22 plataformas marítimas da região também estão paradas, segundo o sindicato. O estado conta com 5.160 poços de petróleo, distribuídos em 60 campos de produção em terra e 10 no mar.

 

Em Duque de Caxias, a adesão à greve é de 100% dos trabalhadores, incluindo os terceirizados e pessoal do administrativo. Ninguém entrou para trabalhar na Reduc, Terminal de Campos Elíseos e na Termorio. Pela manhã, o sindicato realizou uma grande mobilização na Rodovia Washignton Luiz, que foi fechada no sentido Petrópolis. Nenhum dos 60 ônibus com trabalhadores teve acesso à Reduc, nem os caminhões para abastecimento.

 

 

Refinarias

 

Estão parados os trabalhadores das refinarias de Duque de Caxias (Reduc/RJ), Manaus (Reman/AM), Paulínia (Replan/SP), Mauá (Recap/SP), Mataripe (Rlam/BA), Gabriel Passos (Regap/MG), Paraná (Repar), Alberto Pasqualine (Refap/RS), além da SIX(unidade de Xisto/PR), da FAFEN (fábrica de fertilizantes/BA), Termorio (Duque de Caxias).

 

 

Transpetro

 

Na Transpetro, a greve atinge os terminais de Solimões (AM), Madre de Deus (BA), Campos Elíseos (Duque de Caxias/RJ), Cabiúnas (Macaé/RJ), Guararema (SP), São Caetano (SP), Barueri (SP), Brasília, São Francisco do Sul (SC), Itajaí (SC), Guaramirim (SC), Biguaçu (SC), Paranaguá (PR), Osório (RS), Canoas (RS) e Rio Grande (RS).

 

 

Gás, Biodiesel e Termoelétricas

 

No Espírito Santo, todos os trabalhadores da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC) aderiram à greve, inclusive os terceirizados, interrompendo a distribuição de gás. Também aderiram à greve os trabalhadores das usinas de Biodiesel da Bahia e de Montes Claros, da Termorio (Duque de Caxias) e da Termoelétrica Aureliano Chaves, em Minas Gerais.

 

 

Administrativo 

 

No prédio da sede da Petrobrás em Salvador, em Pituba, a greve teve adesão dos cerca de quatro mil trabalhadores diretos e terceirizados que atuam na unidade. Em Natal, a participação é de 90% dos trabalhadores da sede da empresa no Rio Grande do Norte.

 

Em Manaus, também foi grande a participação dos trabalhadores, com mais de 80% de adesão nos escritórios. Em Macaé, o Sindipetro-NF realizou pela manhã uma grande mobilização no Terminal de Cabiúnas e na sede da UO-Rio, envolvendo na greve os trabalhadores do administrativo.

 

 

Interdito proibitório e cárcere privado 

 

Como em outras greves, a Petrobrás voltou a desrespeitar o direto dos trabalhadores, com cárcere privado e outras ações antissindicais. Em Macaé, logo pela manhã, a empresa ingressou com pedido de interdito proibitório, que foi acatado pelo juiz da 1ª Vara do Trabalho, sem sequer ouvir o sindicato. A medida, como na época da greve de 95, impõe multa de R$ 100 mil ao sindicato, caso as salas de controle das plataformas continuem sendo ocupadas pelos trabalhadores e a produção, paralisada.

 

Em resposta, os petroleiros e movimentos sociais realizaram uma grande manifestação em frente à Justiça do Trabalho, exigindo a liberação dos trabalhadores das plataformas que estão sendo mantidos pela empresa em cárcere privado.

 

Em Manaus, houve conflitos com a polícia na Reman. Os policiais tentaram impedir a manifestação das centrais sindicais e movimentos sociais em apoio à greve dos petroleiros e contra o leilão de Libra.

 

A greve dos petroleiros em Paulínia e na grande São Paulo tem 100% de adesão. Em Mauá, 90% dos trabalhadores participam da paralisação. A direção do Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo (Sindipetro-SP) considera a mobilização um sucesso.

 

A paralisação começou na madrugada desta quinta (17), com o corte de rendição do turno da zero hora. Na Replan, em Paulínia; no prédio do Edisp 2, na capital paulista; e nos terminais da Transpetro de Guararema, Guarulhos, São Caetano e Barueri a greve atinge toda a categoria.

 

Com o início da greve à meia-noite, alguns dos trabalhadores que entraram nos turnos das 7h30 e 15h30 de ontem (16) não foram liberados pela empresa. Eles continuam em seus postos de operação, na Replan e Recap, há mais de 16 horas.

 

O sindicato considera essa situação inconcebível e, no início da tarde de hoje, encaminhou pedidos de habeas corpus para a Vara de Trabalho de Paulínia e o Fórum Trabalhista de Mauá para que garantir a saída dos trabalhadores.

 

 

Sindicatos e movimentos sociais intensificam luta contra leilão de Libra

 

Esta semana, os petroleiros, centrais sindicais e movimentos sociais iniciaram uma jornada nacional de luta contra o leilão de Libra, que foi intensificada nesta quinta-feira, com uma série de atos e manifestações para impedir a privatização do maior campo de petróleo da atualidade. As mobilizações integram o calendário de luta da Via Campesina e da Plataforma Operária e Camponesa para a Energia, que engloba ocupações e marchas nas principais capitais do país. Em Brasília, a FUP participou quarta-feira da ocupação do Ministério da Agricultura e nesta quinta, do Ministério das Minas e Energia.

 

Desde ontem, estão sendo realizadas manifestações conjuntas com os movimentos sociais contra o leilão de Libra e o PL 4330 em frente às unidades da Petrobrás no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Fortaleza, entre outras regiões do país. Nesta quinta-feira, os sindicatos de petroleiros deram sequência às manifestações conjuntas com os movimentos sociais em Canoas, Salvador, Manaus, Norte Fluminense, Recife, Betim, Natal, São Paulo e outras cidades, com atos públicos e mobilizações nas portas das unidades da Petrobrás.

 

Os petroleiros, cuja história sempre foi de resistência às privatizações e luta incansável em defesa da soberania nacional, permanecerão em greve em todo opaís para impedir que a maior reserva do pré-sal seja leiloada e fortalecer a luta da classe trabalhadora contra o PL 4330.

 

 

Luta conjunta com os trabalhadores terceirizados

 

É fundamental que a greve dos petroleiros continue forte e unificada em todo o Sistema Petrobrás, envolvendo os trabalhadores próprios e terceirizados. O resultado dessa mobilização será decisivo não só para a atual campanha reivindicatória, como para todas as próximas que virão.

 

O leilão de Libra e o Projeto de Lei 4330 colocam em risco a soberania e o desenvolvimento do nosso país, mas também direitos e condições de trabalho na indústria de petróleo. Ao liberar a terceirização de atividades fim e acabar com a responsabilidade solidária das empresas contratantes, o PL 4330 deixa totalmente expostos os trabalhadores aos calotes das prestadoras de serviço e precariza ainda mais as condições de trabalho.

 

Mais do que nunca é preciso pressionar a Petrobrás a implementar o fundo garantidor. Portanto, é a capacidade de mobilização da categoria e a unidade entre petroleiros próprios e terceirizados que apontarão os rumos da campanha reivindicatória.

 

Fonte: FUP

A taxa de juros do cartão de crédito no Brasil supera a de todos os países da América Latina, segundo estudo divulgado pela Proteste – Associação de Consumidores nesta terça-feira (17). As taxas dessa modalidade continuam elevadas no País, apesar das recentes reduções da Selic (taxa básica de juros), que na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) chegou a 8%.

 

No Brasil, a taxa de juros anual do cartão é de 323,14%, enquanto que na Argentina, por exemplo, que tem uma taxa básica de juros de 11,15% – superior aos 8% do Brasil – é de 50%. Já no Peru, que tem a segunda maior taxa de juros do cartão, a taxa anual é de 55%.

 

Motivo do endividamento

“Os juros cobrados nas modalidades do crédito rotativo são uma das causas do crescente endividamento dos brasileiros”, diz a Proteste. Para chegar a taxa anual de 323,14% no Brasil, foi realizado um levantamento durante o mês de junho deste ano. Ainda, essa taxa corresponde a 12,77%, em média, ao mês.

 

A média foi calculada com base nos valores cobrados pelos cartões dos seguintes bancos e financeiras: Itaú, Bradesco, Santander, HSBC, Banco IBI, Banrisul, Caixa Econômica Federal, Citibank, Losango, Panamericano, Banco do Brasil, Banco BMG e BV Financeira.

 

Colômbia: a menor taxa

O estudo também revelou que entre os países da América Latina, a Colômbia possui a menor taxa de juros, de 29,23%. Na sequência aparece a Venezuela e o México, com taxas anuais de 33,0% e 33,8%, respectivamente.

 

Confira o levantamento realizado pela Proteste, com as taxas básicas de juros, a taxa anual do cartão de crédito e a inflação em cada um dos países pesquisados:

 

País Taxa Básica de juros Inflação Taxa Real Taxa do Cartão de crédito
Brasil 8,0% 4,9% * 2,96% 323,14%
Argentina 11,15% 9,9% 1,14% 50,0%
Chile 5,0% 3,1% 1,84% 54,24%
Colômbia 5,37% 3,2% 2,1% 29,23%
Peru 4,25% 4,0% 0,24% 55,0%
Venezuela  15,65% 21,3% -4,66% 33,0%
México 4,5% 4,3% 0,19% 33,8%
Fonte: Proteste
(*) Taxa acumulada nos últimos 12 meses

 

“Na análise da Proteste o levantamento evidencia que as diferenças existentes entre os indicadores econômicos dos países relacionados não são significativas. Isto só reforça o exagero das taxas de juros praticadas com cartões de crédito no Brasil. Caso a média anual dessas taxas fosse a metade, ainda seria maior que o dobro do segundo colocado, que é o Peru, com taxa anual de 55%”, explica a associação.

 

Fonte: InfoMoney

A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de Pernambuco marcaram com a Fenaban para o próximo dia 4 de novembro, às 14h, em Recife, a primeira reunião de acompanhamento do projeto-piloto de segurança bancária. Trata-se do início do grupo de trabalho de segurança bancária para verificar as ocorrências, que será constituído por representantes da Contraf-CUT, do Sindicato e dos seis maiores bancos.

 

Conquistado durante as negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2012, o projeto-piloto está sendo desenvolvido na capital pernambucana, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. O prazo de duração é de 12 meses.

 

O protocolo de intenções visando implementar o projeto-piloto para melhorar a segurança bancária em 261 agências das três cidades foi assinado no dia 14 de maio pelos presidentes da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, do Sindicato, Jaqueline Mello, e da Fenaban, Murilo Portugal, além de autoridades estaduais, municipais e do Ministério Público, durante solenidade na sede do governo de Pernambuco.

 

O projeto-piloto prevê a instalação de portas de segurança com detectores de metais, câmeras internas e externas, biombos entre a bateria de caixas e as filas, guarda-volumes, além de vigilantes com coletes balísticos e armados de acordo com a Lei 7.102/83 e cofre com dispositivo de retardo.

 

Os bancos tiveram 90 dias para instalar os equipamentos e tomar as medidas previstas. Esse prazo terminou no dia 14 de agosto.

 

Conforme o protocolo, o grupo de trabalho vai acompanhar semanalmente as ocorrências, em conjunto com a Secretaria de Defesa Social de PE, Comando da Polícia Militar e o delegado-geral da Polícia Civil.

 

“Além de organizar o acompanhamento local do projeto-piloto, vamos fazer uma avaliação dos dois meses de funcionamento para analisar os primeiros resultados”, explica Carlos Cordeiro. “Vamos também discutir como será o acompanhamento nacional, a fim de envolver o país inteiro em cada etapa do processo”, completa.

 

 

Expectativas

 

Para o presidente da Contraf-CUT, “o projeto-piloto representa um avanço muito importante porque contempla antigas reivindicações dos bancários e é uma experiência que esperamos possa mudar o conceito de segurança praticado pelos bancos, que hoje só visa o patrimônio. Queremos mudar o foco para a proteção da vida das pessoas”.

 

Jaqueline destaca que a implantação do projeto-piloto é uma grande vitória dos bancários. “Este é o resultado de anos de luta e muita pressão. Finalmente conseguimos dar um grande passo para que os bancos cumpram a sua responsabilidade. Agora, vamos acompanhar de perto todo o processo de implantação do programa aqui em Pernambuco para que, em breve, essas medidas sejam estendidas para todo o Brasil”, salienta.

 

O projeto-piloto conta com o apoio do Ministério Público de Pernambuco. “Foi uma luta, um avanço, uma conquista”, frisa o promotor Ricardo Coelho, que participou da sua construção.

 

“Acreditamos que os equipamentos e as medidas previstas no projeto-piloto irão trazer bons resultados e esperamos que sejam estendidas para todo o Brasil”, conclui Ademir Wiederkehr, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo de Segurança Bancária.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em negociação específica realizada nesta quinta-feira (17), a Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), garantiu o valor total de R$ 4.030 para a Participação Complementar nos Resultados (PCR), para o período de 2013 e 2014 aos funcionários do Itaú. A primeira parcela, de R$ 1.950 será paga no dia 28 próximo, junto com a antecipação da PLR.

 

O acordo representa um reajuste de 8,33% no valor pago em 2012 que foi de R$ 1.800. O valor a ser creditado em 2014 será de R$ 2.080, o que significa um reajuste de 6,67% sobre o montante de 2013.
“Avançamos muito nesta negociação, Além de conseguirmos o reajuste do PCR reiteramos para o banco a importância de rediscutir o atual modelo do PCR e reivindicamos a desvinculação da ROE”, afirma Jair Alves, integrante da coordenação da COE do Itaú.

 

 

Auxílio Educação

 

Na negociação também foi assegurada a melhoria do auxílio educação, que será composto por 5.500 bolsas, das quais 5 mil destinadas a bancários e 500 para trabalhadores não bancários da holding. O valor da bolsa será de R$ 320.

 

“A novidade é que conquistamos a extensão das bolsas para a segunda graduação e pós e também mantivemos a cota de 1.000 bolsas destinadas preferencialmente para pessoas com deficiência”, afirma Wanderley Crivellari, integrante da coordenação da COE do Itaú.
Os dirigentes sindicais também cobraram do Itaú que os bancários afastados por motivo de saúde sejam elegíveis para o recebimento das bolsas. O banco ficou de avaliar a reivindicação.

 

 

Assembleia dos funcionários do Itaú até terça

 

A Contraf-CUT divulgará orientações aos sindicatos sobre a realização de assembleias dos funcionários do Itaú até a próxima terça-feira (22) para a aprovação da proposta de PCR e de auxílio-educação.

 

 

Pauta específica de reivindicações

 

Nos próximos dias, a Contraf-CUT deverá agendar novas negociações para discutir a pauta específica de reivindicações, como emprego, programas próprios de remuneração, plano de saúde e reabilitação profissional, dentre outros.

 

Fonte: Contraf-CUT

Quedas constantes do sistema têm prejudicado clientes que procuram os serviços das lotéricas em São Paulo, segundo reportagem do jornal Agora São Paulo, na edição de sexta-feira (13). A denúncia foi feita ao veículo pelo sindicato dos donos de lotéricas.

 

Os empresários anunciaram que enviarão documento à CaixaEconômica Federal cobrando providências em relação às falhas que, de acordo com eles, vêm ocorrendo há mais de seis meses.

 

O problema nas lotéricas é mais um exemplo da má qualidade dos serviços prestados pelos correspondentes bancários e da precarização do atendimento, que traz insegurança e expõe o sigilo bancário dos clientes.

 

A secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Raquel Kacelnikas, afirma que, “com os correspondentes, os bancos terceirizam serviços e os clientes acabam sendo prejudicados. Os correntistas pagam a seus bancos taxas elevadas pelos serviços bancários, mas não recebem o atendimento adequado”.

 

Raquel lembra que muitas vezes, dependendo do serviço que o correntista pretende fazer, ele é encaminhado pelo próprio banco ao autoatendimento ou a um correspondente.

 

“Os bancos, entre eles a Caixa, colocam empregados na porta das agências para barrar os clientes que farão operações pequenas, que interessam menos à instituição financeira. Esses clientes nem pisam na agência e são forçados a procurar os correspondentes”, denuncia.

 

De acordo com o jornal, das 11.398 lotéricas existentes no país, 2.698 estão no estado de São Paulo e 789 na capital.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº28750016/0001, por seus Coordenadores abaixo assinado, convoca todos os empregados de bancos públicos e privados da base territorial deste sindicato, nos municípios da Baixada Fluminense para a assembleia  geral  extraordinária   que  se   realizará dia 18 de outubro de 2013, às 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30h, em segunda convocação, no endereço à Rua Professor Henrique Ferreira Gomes nº179, Centro , Duque de Caxias, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

 

1. Deliberação sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da celebração de convenção/acordo coletivo de trabalho 2013/2014;

 

Duque de Caxias, 15  de outubro de 2013.

José Laércio, Pedro Batista e Alcyon Vicente

A luta da CUT contra o PL 4330 já tem apoios fora do Brasil. Durante conferência internacional da GLU (Global Labour University), que reuniu sindicalistas, ativistas, professores e pesquisadores de 30 países, em Mumbai, na Índia, no final de setembro, os participantes disseram “não” ao projeto que amplia a terceirização e prejudica toda a classe trabalhadora brasileira. O evento teve a participação da CUT.

 

Durante um dos painéis paralelos que debateram os desafios do movimento sindical em cada país, a dirigente da Contraf-CUT Jô Portilho falou sobre o PL 4330 e a luta da Central brasileira contra a aprovação do texto, que tramita na Câmara dos Deputados.

 

A luta dos brasileiros, além de receber a solidariedade dos demais participantes da conferência e de ex-alunos da GLU, conquistou o apoio de sindicalistas de diversos países, que protestaram se deixando fotografar com cartazes improvisados nos quais escreveram o nome do país de origem e o protesto: “diz não ao PL 4330″.

 

 

Rede mundial

 

A Global Labour University é um programa de formação acadêmica para sindicalistas e militantes das causas do trabalho. Iniciado em 2004, na Universidade de Kassel/Escola de Economia de Berlim, o programa conta atualmente com quatro campi (Índia, África do Sul e Brasil, além da Alemanha) e, a partir de 2014, passará a funcionar também em uma universidade dos Estados Unidos.

 

Os alunos que completam o curso de mestrado e o de pós-graduação continuam ligados à Rede GLU de estudos e pesquisas sobre o mundo do trabalho e se reúnem anualmente no AARS, uma espécie de curso compacto para atualização das atividades e desenvolvimento dos grupos de pesquisa sobre temas específicos, como relações de gênero, desigualdade social e representação de trabalhadores.

 

Esses encontros internacionais funcionam como uma espécie de extensão das conferências internacionais organizadas pelo ICDD (International Center for Development and Decent Work), que envolvem ex-alunos da Rede GLU, além de professores de diferentes universidades de todo o mundo e, centrais sindicais. A CUT é a parceira do programa da GLU no Brasil e participa das conferências.

 

O tema da Conferência Internacional de 2013 em Mumbai foi “The Roles of Food, Work and Cash in Overcoming Poverty” (Os papéisdo alimento, do trabalho e do dinheiro na Superação da Pobreza – em tradução livre) e aconteceu no TISS (Tata Institute of Social Sciences). Sindicalistas, pesquisadores, professores de mais de 30 países discutiram o tema e propuseram algumas formas de luta por mudanças.

 

Fonte: CUT Nacional

Os funcionários do Itaú estão denunciando dificuldades no atendimento do plano de saúde. As mudanças aconteceram após a inclusão da Porto Seguro e o serviço não melhorou conforme prometido pelo banco.

 

Reclamações pontuais como a troca de profissionais da área de gastroenterologia, ortopedia, ginecologia e laboratórios de análises clínicas, além de consultas a outros especialistas, passaram também para hospitais e médicos descredenciados, diminuindo a rede referenciada.

Representantes dos trabalhadores procuraram o banco para informar sobre os problemas e foi dada como opção a troca de médico por parte dos bancários.

 

“Os bancários não querem mudar de médico, o que eles querem é continuar o tratamento com os mesmo profissionais. O Itaú havia prometido no comunicado feito por meio do Portal Pessoas que nada seria alterado com a vinda da Porto Seguro, mas na realidade não foi isso que aconteceu”, afirma a funcionária do Itaú e diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Valeska Pincovai.

 

Ainda segundo informações dos funcionários ao Sindicato, quando procuram atendimento em hospitais e clínicas são questionados se o plano é do Itaú/Porto Seguro. Se dizem que sim, logo vem a afirmação de que não há atendimento para esse plano.

 

“Recebi um relato de uma bancária que esperou por horas para realizar um exame e quando chegou a vez dela a atendente disse: ‘você falou que seu Plano era Itáu e não Itaú/ Porto Seguro, esse nós não estamos atendendo’”, relata Valeska.

 

A representante dos trabalhadores continua em contato com a direção do banco com o objetivo de cobrar uma solução. O Sindicato orienta os bancários a continuar denunciando o problema e registrar reclamação diretamente no site www.planodesaudeitau.com.br.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo