Maio 15, 2025
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A Contraf-CUT recebeu nesta quarta-feira 9 mensagem da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico (CNQ-CUT) manifestando solidariedade e “total apoio” à greve nacional da categoria, cuja “luta não é apenas dos bancários/as, é sobretudo um embate de toda a classe trabalhadora brasileira” por trabalho decente.

 

“Nesta semana, quando se realiza mundialmente uma forte luta contra o trabalho precário e a precarização das relações e condições de trabalho, a luta dos trabalhadores/as bancários/as por trabalho decente, salário digno, segurança, saúde, justiça e dignidade social, se justifica plenamente, uma vez que o setor financeiro estabelece metas abusivas de produção, provocando doenças profissionais, assédio moral e rotatividade de mão de obra”, afirma a carta da CNQ-CUT, assinada pela presidenta Lucineide Varjão Soares.

 

Veja a seguir a íntegra da mensagem enviada ao presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro:

 

 

Companheiros e companheiras:

 

 

A CNQ-CUT (Confederação Nacional do Ramo Químico), em conjunto com os seus sindicatos e federações filiadas, vem a público declarar total apoio à greve nacional dos bancários, e se solidariza aos bancários/as nesta campanha salarial e na luta que já ultrapassa o 20º dia na busca das suas legítimas reivindicações.

 

 

Nesta semana, quando se realiza mundialmente uma forte luta contra o trabalho precário e a precarização das relações e condições de trabalho, a luta dos trabalhadores/as bancários/as por trabalho decente, salário digno, segurança, saúde, justiça e dignidade social, se justifica plenamente, uma vez que o setor financeiro estabelece metas abusivas de produção, provocando doenças profissionais, assédio moral e rotatividade de mão de obra.

 

 

Estudos recentes apontam que só de janeiro a agosto deste ano os bancos privados fecharam 7 mil postos de trabalho. A Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) – realizada pelo Dieese – revela que os cortes de vagas e a alta rotatividade são ingredientes utilizados de forma premeditada para reduzir custos no setor. Por outro lado, os banqueiros continuam faturando alto, os seis maiores bancos do País lucraram quase R$ 30 bilhões apenas de janeiro a junho deste ano – uma alta de 18,21% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que também as tarifas bancárias cresceram 12,5% e ultrapassam os R$ 46 bilhões.

 

 

Portanto, os dados econômicos apontados acima, legitimam a reivindicação dos bancários/as, e deixa clara a perversidade dos banqueiros em não apresentar uma proposta salarial condizente com os seus lucros, espoliando os trabalhadores/as para enriquecer cada vez mais e causando prejuízos a população no que se refere a uma prestação de serviços de qualidade.

 

 

Entendemos, portanto, que esta luta não é apenas dos bancários/as, é sobretudo um embate de toda a classe trabalhadora brasileira, sendo assim, repudiamos veementemente a intransigência da Fenaban (Federação dos Bancos) e a exploração patronal dos bancos.

 

 

Parabéns companheiros/as, pela determinação e luta, contem sempre com o ramo químico da CUT para fazer valer a pauta nacional de reivindicações.

 

 

Lucineide Varjão Soares, Presidenta – CNQ-CUT

 
Fonte: Contraf-CUT com CNQ-CUT

Rede de Comunicação dos Bancários

Coroando uma jornada de muita reflexão e debates no primeiro dia da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que está sendo realizada em Atibaia (SP), o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, conclamou as entidades sindicais, na abertura solene desta sexta-feira (25) à noite, a ousarem e apostarem na mobilização para que a categoria conquiste novos avanços na campanha deste ano.

Veja aqui entrevista com o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro

Simbolizando a unidade nacional dos bancários, participaram da mesa de abertura todas as federações e sindicatos que representam a categoria, além de centrais sindicais.

No segundo dia da Conferência, os cerca de 700 delegados e observadores vão neste sábado 26 discutir a conjuntura nacional e fazer reuniões em grupos para aprofundar a discussão dos principais temas da campanha.

Primeiro bancário a presidir a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas lembrou as dificuldades que a categoria enfrenta em todas as campanhas, para apostar: “Com a extraordinária militância que nós temos, vamos derrotar os banqueiros e a direita.”

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira , disse ter “orgulho de ser de uma categoria forte como essa, que tem uma Convenção Coletiva de Trabalho válida em todo o país. Nós enfrentamos um dos setores mais poderosos da economia, que mais lucra no Brasil e em todo o mundo. Mas com a certeza de que eles podem atender as reivindicações dos trabalhadores”. Ela lembrou que apenas no primeiro trimestre deste ano a soma dos lucros dos seis maiores bancos no país chegou a R$ 13 bilhões, 15% a mais do que no mesmo período de 2013.

Combater o terrorismo econômico

“Não queremos a sociedade do terrorismo econômico e político do Santander, como vimos hoje. Queremos fortalecer a democracia no nosso país”, disse Carlos Cordeiro, conclamando os participantes da Conferência a refletir sobre a disposição de transformar a sociedade brasileira.

O presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários também se referiu à importância de não se esquecer a história recente do Brasil e da perseguição política e a tortura, que muitos foram vítimas e do papel fundamental dessas pessoas para que hoje haja liberdade de organização sindical, de expressão e democracia no país. “Homenageio com uma rosa a companheira Elisa Ferreira, diretora do Sindicato de Campinas e conselheira deliberativa eleita da Cassi, que é filha de perseguidos políticos, que nasceu no exílio em Portugal, e simbolicamente a todos os que estiveram na luta, na resistência, e combateram a ditadura militar no Brasil”.

Edilson Aparecido da Silva, presidente interino da Feeb São Paulo e Mato Grosso do Sul, disse que sua entidade, “por meio dos sindicatos filiados, percorreu toda a base para buscar as reivindicações dos trabalhadores e trazer à Conferência os principais problemas enfrentados pelos bancários para a construção de uma pauta que contemple os anseios de todos os trabalhadores que representa”.

‘Vamos construir a melhor pauta’

A diretora da Fetrafi-RS Denise Corrêa afirmou que a Campanha Nacional 2014 começou muito bem. “Hoje, discutimos saúde, condições de trabalho e terceirização, temas importantes e profundos para os bancários. Também debatemos outros assuntos de interesse para toda a classe trabalhadora, como a democratização da mídia, a Comissão da Verdade e a reforma política. Nossa pauta vai dialogar com a categoria, diante de toda a sua diversidade e pluralidade.”

O representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Jefferson Tramontini, defendeu posicionamento da categoria bancária na eleição presidencial deste ano. Segundo ele, estão em disputa dois projetos claros de governo, um que está voltado para o desenvolvimento de melhores condições de vida dos trabalhadores e outro que representa a subjugação do Brasil aos interesses do imperialismo. “Os trabalhadores têm que ter posição e tomar lado, defendendo uma sociedade mais justa”.

O presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton dos Santos, o Niltinho, criticou ainda as demissões e as pressões dos bancos para inibir os bancários na luta. “Sempre que acaba nossa campanha salarial, os bancos privados demitem em massa e os bancos públicos fazem ameaças, como o Banco do Brasil, que usa o descomissionamento como instrumento de retaliação contra os trabalhadores que participam das greves.Temos de lutar e derrotar estas práticas dos patrões”.

O presidente do Sindicato de Santos e representante da Intersindical, Ricardo Saraiva, o Big, ressaltou a importância da luta dos bancários contra a terceirização e a precarização do trabalho. “Temos uma categoria forte, que participou ativamente das lutas contra a ditadura, e precisamos manter a unidade para derrotar o projeto dos empresários e dos banqueiros”, ressaltou.

Prefeito dá as boas-vindas

Para dar as boas-vindas, o primeiro a falar na sessão de abertura da Conferência foi o prefeito de Bragança Paulista, o ex-bancário Fernão Dias (PT), cujo sindicato da categoria em sua cidade inclui a base do município de Atibaia, onde está sendo realizada a Conferência. Disse que deixou a profissão de bancário porque “a carga é enorme, eu não suportava o desgaste”, e por isso entende os problemas da categoria, a quem desejou êxito na campanha deste ano.

A força da greve nacional dos bancários, que completa 21 dias nesta quarta-feira (9), arrancou uma nova negociação entre o Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban para ocorrer nesta quinta (10), às 10 horas, em São Paulo.

 

Na sequência, ao meio-dia, haverá negociação das reivindicações específicas com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal. E às 13 horas acontece nova rodada com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), também na capital paulista.

 

A nova rodada foi marcada após a rejeição pelas assembleias dos sindicatos da proposta de reajuste salarial de 7,1% e aumento do piso em 7,5%, apresentada pelos bancos na última sexta-feira (4), que foi considerada insuficiente pela categoria.

 

A Contraf-CUT enviou ontem um ofício do Comando Nacional à Fenaban, comunicando a decisão das assembleias e reiterando que “permanece à disposição para continuar as negociações para a apresentação de uma proposta satisfatória dos bancos, que atenda de fato às reivindicações econômicas e sociais da categoria”.

 

“A continuidade das negociações é fruto da intensa mobilização dos bancários, que estão vencendo o cansaço, mostrando uma extraordinária disposição de enfrentamento, combatendo as práticas antissindicais dos bancos e fazendo a maior greve da categoria dos últimos 20 anos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“A expectativa dos bancários é que os bancos apresentem uma nova proposta que atenda as reivindicações de aumento real, valorização do piso, PLR melhor, proteção ao emprego, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades”, destaca. “Com os lucros de R$ 59,7 bilhões entre os meses de junho de 2012 e 2013, sobram recursos para compensar o trabalho e a dignidade dos bancários”, sustenta Carlos Cordeiro

 

Durante todo o processo de negociações da Campanha 2013, iniciado no mês de agosto, os bancos apresentaram somente duas propostas. A primeira, feita no dia 5 de setembro, foi o reajuste de 6,1% que só repõe a inflação pelo INPC no período e ignorou as demais reivindicações da categoria, tendo sido rejeitada em todo país e motivando a deflagração da greve a partir do dia 19 de setembro. A segunda proposta foi a da última sexta-feira.

 

Ontem, no 20º dia de greve, os bancários paralisaram 11.748 agências, centros administrativos e call centers em todos os 26 estados e no Distrito Federal, um crescimento de 91,1% em relação ao primeiro dia da paralisação, quando 6.145 dependências foram fechadas. “Não é à toa que a força do movimento afetou as vendas do comércio e a concessão de financiamentos, o que comprova a importância do trabalho da categoria para o atendimento da população e a geração dos resultados dos bancos”, destaca Carlos Cordeiro.

 

O Comando Nacional representa 143 sindicatos e 10 federações de todo país, totalizando mais de 95% dos bancários de todo Brasil. Além das entidades integrantes, participam como convidados os coordenadores das comissões de empresas dos trabalhadores dos bancos públicos federais.

 

 

As principais reivindicações dos bancários

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 
Fonte: Contraf-CUT

A alta lucratividade dos bancos aponta cenário favorável para a Campanha Nacional dos Bancários 2012. A afirmação foi feita pelo economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Alexandre Ferraz durante análise de conjuntura econômica dentro do Congresso do Sindicato dos Bancários de Brasília, no sábado (7).

 

Mesmo com a grave crise econômica internacional, a margem de lucratividade dos bancos brasileiros tem sido superior à dos demais setores da economia. “Com o crescimento do emprego e da massa salarial no país, os bancos estão lucrando muito. Por isso, o cenário é bem favorável aos bancários. Além disso, a inflação sob controle, o grande aumento de capital do sistema financeiro, a expansão da base de clientes e a retomada do crédito corroboram para que os trabalhadores reivindiquem parte desses ganhos astronômicos”, disse.

 

De acordo com Ferraz, os bancos vão sair mais fortalecidos após o fim da crise. “Durante uma apresentação recente na Ásia, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) se vangloriou da rentabilidade dos bancos no país. Se eles estão confiantes, por que vocês também não estarão?”, indagou.

 

Crise

 

Na visão do economista, a crise internacional de hoje é consequência da de 2008. “Isso porque os governos dos países centrais se endividaram ainda mais. A crise atual é nada mais do que os desdobramentos da de 2008″, avaliou.

 

Apesar da lenta recuperação da economia norte-americana, a Europa não dá sinais de reação e passa por uma grave crise de confiança, analisou Ferraz. “A Europa vive atualmente um embate entre o modelo econômico alemão, de austeridade, com poucos gastos e controle dos salários, e o modelo italiano, com mais gastos públicos. Por isso, a Itália é uma das nações mais endividadas”.

 

Ainda de acordo com economista, a desaceleração da economia chinesa também vem prejudicando os Estados Unidos e a Europa. “Apesar de a economia da China não estar em crise, a redução de seu PIB (Produto Interno Bruto) é ruim para EUA e Europa”, observou.

 

Brasil

 

Na conjuntura geral, segundo o economista do Dieese, a situação também é difícil para o Brasil. “Com todo mundo vendendo e consumindo menos, vai demorar um pouco para a recuperação total da economia”, acrescentou. Mesmo com a previsão de dificuldade, Ferraz afirmou que o Brasil tem potencial sólido e grande mercado interno de consumo. Em sua opinião, o perigo é frear muito na nossa principal exportação: as comomodities (petróleo, minério de ferro, cobre, café e soja).

 

Ele lembrou que, desde 2003, o Brasil começou a se estruturar de uma maneira diferente. “Hoje, graças às elevadas reservas internacionais, somos menos expostos às crises internacionais. Nossas importações e exportações têm pouca representatividade no PIB”.

 

De acordo com Ferraz, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa Minha Casa, Minha Vida revolucionaram o mercado imobiliário nacional. “Esses programas, que impulsionaram o setor, aqueceram a economia”, destacou, lembrando que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) representa 7% do PIB nacional.

 

Política de valorização do salário mínimo

 

O economista ainda citou a política de valorização do salário mínimo como uma grande contribuição do movimento sindical para os trabalhadores. “Além dos trabalhadores, a política de valorização do salário mínimo aquece a economia e cria novos empregos”, ressaltou.

 

Com validade garantida até 2015, a política de valorização do salário mínimo foi elaborada em 2007 pelo governo como consequência da mobilização e da pressão do movimento sindical e de sua capacidade de negociação. É resultado de quatro grandes marchas a Brasília, imaginadas, convocadas e organizadas pela CUT, que reuniram milhares de trabalhadores de todas as categorias e setores.

 

Os aumentos reais que têm se sucedido conferiram ao salário mínimo o maior poder de compra das últimas duas décadas. O aumento real acumulado nos últimos oito anos é de 53%.

 

Fonte: Seeb Brasília

Diante do silêncio da Fenaban, a greve nacional dos bancários foi ampliada nesta terça-feira 8, em seu 20º dia, com o fechamento de 11.748 agências, centros administrativos e call centers em todos os estados e no Distrito Federal. Significa um crescimento de 91,1% em relação ao primeiro dia da paralisação, em 19 de setembro, quando 6.145 dependências foram fechadas.

 
“Os bancos acharam que nos venceriam pelo cansaço. Mas os bancários estão demonstrando extraordinária capacidade de luta e que têm fôlego para aumentar a greve ainda mais e forçar a Fenaban a apresentar uma proposta que contemple as reivindicações por aumento real, valorização do piso, PLR melhor, proteção ao emprego, melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades”, diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

“Além do constante crescimento da greve, dia após dia, tanto em bancos públicos como privados, outro forte indicador de que os bancários não retornarão ao trabalho sem uma proposta decente foi que as assembleias desta segunda-feira foram massivas, com número maior de trabalhadores do que quando foi deflagrada a greve”, acrescenta Cordeiro. “A categoria está muito irritada e mobilizada com a postura intransigente dos bancos, que nega a valorização dos salários dos trabalhadores mas premia os altos executivos com remuneração milionária.”

 

 

Categoria aguarda nova proposta

 

Nesta terça-feira, a Contraf-CUT enviou ofício do Comando Nacional à Fenaban comunicando que as decisões das assembleias de segunda-feira em todo o país rejeitaram a proposta insuficiente apresentada na sexta-feira, que eleva de 6,1% para 7,1% (o que representa apenas 0,97% de ganho real).

 

O Comando reitera no ofício que “permanece à disposição para continuar as negociações para a apresentação de uma proposta satisfatória dos bancos, que atenda de fato às reivindicações econômicas e sociais da categoria”.

 

 

Vigilantes dão apoio e se colocam à disposição

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV) enviou carta à Contraf-CUT nesta terça-feira manifestando solidariedade à greve dos bancários e colocando-se à disposição para apoio efetivo à paralisação.

 

“Se vigilantes e bancários são as primeiras vítimas da violência nas agências do descaso e descompromisso dos patrões de bancos e de empresas de vigilância (…), hoje somos mais parceiros na luta e nos compromissos com respeito e dignidade”, afirma na carta o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

 

“No 20º dia da greve – acrescenta Boaventura -, queremos não somente reafirmar o apoio dos vigilantes (…), mas também conclamar a toda a nossa categoria a expressar de todas as formas esse apoio, a colaboração e a ação efetiva para a ação dos trabalhadores e a derrota da intransigência e da arrogância dos banqueiros.”

 

 

A proposta dos bancos rejeitada pelos bancários

 

> Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).

> Pisos: Reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%).
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.138,38.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.632,93.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.209,01 (que inclui R$ 391,13 de gratificação de caixa e R$ 184,95 de outras verbas).

> PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.011,76.

> PLR parcela adicional: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste).

> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 22,98 por dia.

> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 394,04.

> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 394,04.

> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 327,95 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 280,55 (para filhos até 83 meses)

> Adiantamento emergencial – Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

> Inovações tecnológicas – Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

 

 

As principais reivindicações dos bancários

 

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

 
Fonte: Contraf-CUT

A partir de 1º de agosto, o registro de ponto eletrônico será obrigatório também para os empregados lotados em unidades da Caixa Econômica Federal ocupantes de função gerencial. Ficam fora do Sipon apenas os gerentes gerais das agências e dos postos de atendimento e, no caso das Superintendências Regionais, os gerentes regionais e os superintendentes regionais.

“Essa é uma reivindicação do movimento dos trabalhadores que está há mais de 10 anos na mesa de negociação permanente. Portanto, trata-se de uma vitória importante. Mas ainda há muito no que se avançar no que diz respeito à jornada de trabalho e ao Sipon. A luta continua”, destaca Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

“Com a obrigatoriedade do registro de ponto eletrônico, os ocupantes de função gerencial terão respeitada a jornada e, nos casos em que ela for extrapolada, vão receber horas extras”, salienta Fabiana, que é também diretora de Administração e Finanças da Fenae.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A Contraf-CUT recebeu nesta terça-feira (8) uma mensagem de apoio à greve nacional dos bancários enviada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), entidade que representa uma categoria que tem sido importante parceira dos bancários nas lutas por segurança, proteção da vida das pessoas e defesa dos direitos da classe trabalhadora.

 

“Queremos não somente reafirmar o apoio dos vigilantes, através da Confederação Nacional, das Federações, dos Sindicatos e dos vigilantes em cada agência ou posto de atendimento bancário à luta de todos os bancários e de todas as bancárias, mas também conclamar a toda a nossa categoria a expressar de todas as formas este apoio, a colaboração e a ação efetiva para a vitória dos trabalhadores e a derrota da intransigência e da arrogância dos banqueiros”, afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

 

Veja a íntegra da mensagem da CNTV:

 

 

VIGILANTES COM OS BANCÁRIOS PARA
DERROTAR A INTRANSIGÊNCIA DOS BANQUEIROS

 

Se vigilantes e bancários são as primeiras vítimas da violência nas agências, do descaso e descompromisso dos patrões de bancos e de empresas de vigilância com a vida; das políticas de demissões dos bancos e dos calotes das empresas de segurança; dos abusos e discriminação, hoje somos mais parceiros na luta e nos compromissos com respeito e dignidade.

 

Inadmissível que um setor que tem lucros astronômicos, obviamente resultantes da exploração do trabalho de milhares de trabalhadores bancários, vigilantes e outros, seja punido todo dia pela Polícia Federal e pague multas milionárias por não cumprir uma lei de 1983 que manda apenas cuidar da segurança de trabalhadores e usuários.

 

No 20º dia de greve, queremos não somente reafirmar o apoio dos vigilantes, através da Confederação Nacional, das Federações e Sindicatos e dos vigilantes em cada agência ou posto de atendimento bancário à luta de todos os bancários e de todas as bancárias, mas também conclamar a toda a nossa categoria a expressar de todas as formas este apoio, a colaboração e a ação efetiva para a vitória dos trabalhadores e a derrota da intransigência e da arrogância dos banqueiros.

 

Brasília, 8 de outubro de 2013.

 

 

José Boaventura Santos
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV)

 

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

As agências do Itaú Unibanco estão novamente fazendo sua política de discriminar a população com menor poder aquisitivo e elitizar o atendimento para reduzir custos e aumentar seus lucros.

 

Os caixas do banco estão sendo orientados a não receber pagamento de contas de clientes e não clientes. Os correntistas recebem a informação de que devem dirigir-se às máquinas de autoatendimento, enquanto os não correntistas são encaminhados para correspondentes bancários, como supermercados e casas lotéricas.

 

Outra orientação é a de não receber pagamento de boletos bancários, mesmo antes do vencimento. Os caixas são obrigados a inventar desculpas, como problemas no sistema, para não atender a população.

 

A quem denunciar?

O banco Central é o órgão responsável pela fiscalização das instituições financeiras e mantêm um sistema de registro de reclamações. O registro é fundamental para a ação fiscalizatória do BC e irá compor a lista de reclamações divulgadas mensalmente. Essa lista é importante fonte de consulta para outros consumidores. A reclamação pode ser feita através do 0800 979 2345 ou pelo site www.bcb.gov.br. E ainda no PROCON RJ através do 151 e no SAC Itaú pelo 0800 728 0728.

 

A Marcha de Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver tem lançamento nacional nesta sexta-feira, 25 de julho, data que também marca o Dia da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha.

Em São Paulo, o lançamento será a partir das 19h, na Casa do Professor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na Rua Bento Freitas nº 71, próximo ao Largo do Arouche, no centro paulistano. No encontro também será prestada uma homenagem ao centenário da escritora Carolina Maria de Jesus.

Oficializada na III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir 2013), a Marcha de Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver se realizará em 13 de maio de 2015, em Brasília (DF), com o objetivo de dar visibilidade às temáticas raciais femininas, abordando questões como a violência, diversidade e reparação histórica ao povo negro no Brasil.

“Queremos refletir sobre o papel das mulheres negras como alicerce na construção da sociedade brasileira e fazer uma referência à luta dos povos ancestrais”, afirma a secretária de Combate ao Racismo da CUT São Paulo, Rosana Aparecida Silva. A dirigente explica, ainda, que a proposta é engajar sindicatos cutistas, o movimento negro e outros movimentos sociais para construir e organizar a marcha.

Sandra Mariano, da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), afirma que a marcha será marcada pelo protagonismo das mulheres negras por conta das especificidades dessa população, mas a proposta é agregar também a participação dos homens e dos não negros/as. “Queremos todos e todas nessa marcha para que a sociedade brasileira entenda porque estaremos nas ruas no próximo 13 de maio”.

Durante o lançamento, será divulgado um manifesto no qual as mulheres negras apontam por que e por quem marcharão, com destaque, entre outros pontos, à luta contra o racismo, pelo fim do machismo e da pobreza; contra a intolerância religiosa e o genocídio da juventude negra e periférica; pela valorização da trabalhadora doméstica; por mais representatividade política e pelo empoderamento da mulher negra.

As atividades são abertas ao público e terão a participação da CUT, de diversas organizações do movimento negro e outros movimentos sociais.

Fonte: Flaviana Serafim – CUT São Paulo

A baixa representação das mulheres na política agrava a desigualdade de gênero no Brasil. A avaliação consta do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2014, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Além de apresentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2013, com 187 países pesquisados, o Pnud divulgou o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) para 149 países. O indicador é elaborado com base em cinco dados: taxa de mortalidade materna, taxa de fertilidade na adolescência, proporção de mulheres no parlamento nacional, percentual de mulheres e homens com educação secundária e a taxa de participação de mulheres e homens no mercado de trabalho.
mulheres

De acordo com o Pnud, o Brasil ficou em 85º lugar no IDG, com nota 0,441. O indicador varia de 0 a 1, com o valor mínimo atribuído a sociedades com menos disparidades entre homens e mulheres. A Eslovênia, no Leste Europeu, foi considerado o país com menor desigualdade de gênero, com IDG de apenas 0,021, seguida por Suíça (0,030) e Alemanha (0,046). As últimas posições ficaram com Afeganistão (0,705), Chade (0,707) e Iêmen (0,733).

No caso do Brasil, a taxa de mortalidade materna é de 56 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos; e a taxa de fertilidade na adolescência, de 70,8 mulheres a cada mil mulheres entre 15 e 19 anos. Na educação, existem progressos, com as mulheres se qualificando um pouco mais que os homens. A parcela da população adulta com educação secundária é 51,9% entre as mulheres e 49% entre os homens.

Outros parâmetros, no entanto, apontam desafios. Em relação ao mercado de trabalho, continua a existir uma diferença considerável entre os sexos, com 59,5% das mulheres de mais de 15 anos trabalhando, contra 80,9% dos homens. A maior lacuna, no entanto, está na representação política. No Brasil, atualmente apenas 9,6% dos assentos no Congresso Nacional são ocupados por mulheres.

“Apesar de o Brasil ter uma presidenta mulher, esse movimento não se estendeu para as outras esferas do sistema político”, destacou a coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, Andréa Bolzon. “Os outros indicadores estão próximos da média da América Latina, mas, no caso da representação política, o Brasil está muito atrás.”

De acordo com o relatório, na América Latina e no Caribe, a taxa de mortalidade materna está é de 74 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos, a taxa de fertilidade na adolescência é de 68,3 mulheres a cada mil mulheres entre 15 e 19 anos, a proporção de adultos com ensino secundário totalizou 53,3% para mulheres e 53,9% para homens, e a participação no mercado de trabalho somou 53,7% para mulheres e 79,8% para homens. A representação das mulheres na política está em 21,1% no continente.

O relatório revelou discrepâncias entre em relação aos membros do Brics, grupo das principais economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Na África do Sul, a taxa de mortalidade materna chega a 300 mulheres para cada 100 mil nascidos vivos. A China registra níveis baixos de fertilidade na adolescência, com apenas 8,6 mães de 15 a 19 anos a cada mil nascimentos e o menor IDG do grupo, na 37ª posição. Na Rússia, a taxa de mortalidade materna é a menor do bloco, com 34 óbitos a cada 100 mil nascimentos. A Índia não teve o Índice de Desigualdade de Gênero calculado.

Além do IDG, o Pnud divulgou uma versão do IDH diferenciada por homens e mulheres para 148 países. O Brasil, no entanto, não teve o IDH ajustado por sexo calculado por falta de dados internacionais disponíveis.

Fonte: Agência Brasil