Junho 08, 2025
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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta terça-feira (6), às 15h, o processo de negociação permanente com a direção do Itaú, em São Paulo.

 

Estará em discussão a questão do emprego e o projeto de ampliação do horário de atendimento ao público em várias agências que o banco vem implantando em todo o país.

 

Mais empregos

Durante as negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2012, a Fenaban disse que o emprego deveria ser discutido banco a banco. Na ocasião, uma carta foi enviada pela Contraf-CUT para a direção do Itaú, mas nenhuma resposta foi encaminhada pelo banco. Já a Caixa Econômica Federal negociou com as entidades sindicais e concordou em inserir uma cláusula no acordo aditivo assinado garantindo a criação de 7 mil vagas até o final de 2013.

 

O Itaú obteve lucro líquido de R$ 10,102 bilhões nos nove primeiros meses deste ano. Se não fossem as altas e injustificáveis provisões para devedores duvidosos, o resultado seria ainda maior.

 

Apesar desse resultado bilionário, o banco cortou 7.831 postos de trabalho até setembro deste ano. No trimestre, o número de trabalhadores recuou de 92.517 para 90.427, uma redução de 2.090 em três meses. Desta forma, o banco aprofundou ainda mais o processo de fechamento de empregos iniciado em abril do ano passado, totalizando desde então a extinção de 13.595 vagas, conforme análise feita pelo Dieese.

 

“É um absurdo que o Itaú com esse todo esse lucro estrondoso elimine mais de 13 mil de postos de trabalho em apenas um ano e meio, ao invés de contratar funcionários para acabar com a enorme sobrecarga de serviços, melhorar o atendimento aos clientes e à população e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“Queremos mais empregos, fim da rotatividade, novas contratações e melhoria das condições de trabalho”, defende o dirigente sindical.

 

Ampliação do horário

Em reunião com o Itaú no dia 13 de setembro, a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, criticou duramente a forma unilateral e sem transparência como o banco está implantando o projeto.

 

Os dirigentes sindicais apontaram os inúmeros prejuízos que o programa está trazendo aos bancários no país todo. “Os funcionários estão sendo forçados a aderir ao projeto, com medo de demissões e por autoritarismo dos gestores, ao contrário do que diz o banco de que a adesão é voluntária. Além disso, é frequente a extrapolação da jornada de trabalho, chegando a dez horas por dia, sem pagamento de horas extras. Com jornadas maiores, muitos estão abandonando faculdades, outros tendo que deixar filhos em tempo integral em creches”, enfatiza Cordeiro.

 

Os representantes do Itaú informaram que 167 agências (66 em shoppings e 101 em corredores) já estenderam o horário. Nos shoppings, o horário passou das 12h às 20h. Nos corredores, as agências têm agora dois horários diferentes: algumas das 9h às 16h, outras das 12h às 19h. A medida está em vigor desde o dia 27 de agosto e o objetivo do banco é chegar a 1.500 agências com horários ampliados em todo o país.

 

“Enquanto mais os altos executivos ganham para aumentar o chamado índice de eficiência, mais os bancários trabalham e perdem qualidade de vida, diminuindo o tempo para o lazer e para ficar com os filhos e com a família. A sociedade não quer esse tipo de serviço. E nós vamos lutar por melhor qualidade de vida dos bancários. Por isso o nosso projeto é que o horário de atendimento seja estendido somente até as 17h”, salienta Cordeiro.

 

O dirigente do Itaú, Marcelo Orticelli, disse que iria examinar os problemas apontados pelos dirigentes sindicais junto com a equipe responsável pelo projeto de ampliação do horário do atendimento. “Esperamos que o banco apresente uma saída decente para essa situação”, cobra o dirigente sindical.

 

“Não somos contra a ampliação do horário de atendimento das agências. Temos uma reivindicação antiga para estender o horário para das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho e mais contratações de bancários, a fim de atender melhor os clientes e a população. Essa proposta está com a Fenaban há muitos anos. Por que não começamos a discussão a partir daí”, indaga o presidente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

Carolina Mandl
Valor Econômico

 

O ABN Amro Bank está de volta ao Brasil. Depois de vender seus ativos no país ao Santander em 2007, o banco holandês retorna ao Brasil com a compra do pequeno banco de origem carioca CR2.

 

Em comunicado divulgado a investidores, o ABN diz que a transação tem por objetivo permitir que o banco holandês ofereça seus produtos localmente para clientes que já possui nos segmentos de energia, commodities e transportes.

 

Com R$ 78 milhões em ativos, o CR2 foi fundado no Rio de Janeiro em 2000 por cinco executivos como um banco de investimento. Cinco anos depois, obteve a licença de banco comercial, quando passou a operar com crédito, principalmente para pequenas e médias empresas.

 

O banco acabou se tornando mais conhecido quando fez a cisão de seus ativos imobiliários, criando a incorporadora CR2. Depois dessa separação, a CR2 fez uma oferta inicial de ações da incoporadora em 2007. Na última quinta-feira (1º), a empresa valia na bolsa de valores R$ 234,9 milhões.

 

Em um nota publicada em seu site, o banco CR2 afirma que a operação com o ABN Amro, que ainda depende da aprovação das autoridades, envolveu 100% da instituição financeira.

 

O banco que o ABN Amro vai assumir tem uma carteira de crédito de R$ 39,8 milhões, o que dá pistas de que o interesse da instituição de origem holandesa esteja na licença para operar que o CR2 tem.

 

Em 2007, o Santander assumiu a operação do ABN no Brasil depois que um consórcio formado por ele, pelo Royal Bank of Scotland e pelo Fortis assumiram o controle do banco holandês. Os ativos do ABN mundo afora acabaram divididos entre as três instituições.

 

Fonte: Valor Econômico

Economista diz que bancos públicos fortes moderam apetite por lucro dos privados. Categoria bancária protesta contra fechamento de agências e demissões

A economista Maria Cristina Penido Freitas alerta que quem mais perde com o enfraquecimento dos bancos públicos é o trabalhador. Segundo ela, a atuação de bancos públicos fortes permite moderar o apetite por lucro dos bancos privados. “Nós vamos pagar mais tarifas, por exemplo.” Ela lembrou ainda que as agências ameaçadas de fechamento estão localizadas em bairros mais pobres.

Depois de o governo federal anunciar processo de reestruturação do Banco do Brasil, que vai reduzir o número de agências e de postos de trabalho em todo o país, os bancários temem agora pelo futuro da Caixa Econômica Federal.

Na última semana, os trabalhadores do Rio de Janeiro realizaram um abraço simbólico à sede da Caixa. Eles também realizaram o primeiro Ciclo de Palestras em Defesa da Caixa Econômica Federal, que reuniu economistas, sindicalistas e bancários para discutir os rumos da instituição.

“No caminho que está sendo trilhado por este governo, fica claro qual é o objeto, que é esvaziar os serviços da Caixa Econômica, reduzir os postos de trabalho e privatizar. A pergunta que fazemos é: vai privatizar os serviços da Caixa Econômica? E a resposta é não. Não acredito que nenhum banco privado tenha interesse em dar o atendimento que é dado hoje”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, à repórter Viviane Nascimento, para o Seu Jornal, da TVT.

Para a ex-presidenta da Caixa Maria Fernanda Ramos Coelho, todos os bancos públicos – Caixa, Banco do Brasil e BNDES – estão ameaçados. “É do conteúdo do golpe. É do conteúdo desse estado de exceção que a gente já tá vivendo. (O objetivo) É desmontar toda a rede de proteção social. As primeiras decisões que esse governo golpista toma, quais são? Demissão de funcionários e fechamento de agência”, denunciou.

Fonte: Rede Brasil Atual / TVT

Nada causa tanta satisfação a diretores de marketing quanto a percepção de que determinadas campanhas publicitárias atingiram os resultados desejados. Foi o que aconteceu com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que apostaram alto em campanhas focadas na redução dos juros, ancoradas nos artistas Reynaldo Gianecchini e Camila Pitanga.

 

De acordo com um levantamento da consultoria CVA Solutions, que ouviu 5,5 mil pessoas no Brasil, os dois bancos melhoraram sua imagem junto aos clientes, em razão das campanhas. O BB, por exemplo, foi citado como “melhor banco” por 29,3% dos entrevistados.

 

A Caixa, por sua vez, foi a que gerou maior percepção de redução efetiva de juros junto aos clientes, o que foi percebido por 63,6% dos entrevistados. Para efeito de comparação, no Santander, por exemplo, apenas 16,2% dos clientes tiveram essa percepção.

 

Diretor de marketing do Banco do Brasil, Hayton da Rocha, comemorou os resultados e a escolha de Gianecchini. “Ele havia superado uma fase difícil e nós também estávamos passando por uma mudança”, disse ele ao jornal Estado de São Paulo. “Além disso, Gianecchini tem uma imagem positiva em todas as classes sociais.”

 

O Bradesco abriu, nesta quinta-feira (30), a temporada de resultados das grandes instituições financeiras. O banco fechou o segundo trimestre com lucro líquido contábil de R$ 4,473 bilhões, o que representa aumento de 18,4% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro ajustado, que exclui itens não recorrentes, subiu também 18,4% e alcançou R$ 4,504 bilhões, em linha com a previsão de analistas.

A taxa de inadimplência acima de 90 dias foi de 3,7%, ante 3,6% no primeiro trimestre e 3,5% no mesmo período do ano passado. As despesas com provisão para perdas com crédito (PDD) aumentaram 13% na comparação com igual trimestre de 2014, para R$ 3,55 bilhões.

A carteira de crédito expandida ficou praticamente estável em relação a março e cresceu 6,5% em 12 meses, para R$ 463,4 bilhões. A expansão anual foi puxada pelos empréstimos consignados e pelo crédito imobiliário para pessoas físicas e por operações no exterior, no caso de pessoas jurídicas.

A despeito do cenário de menor crescimento do crédito, o Bradesco manteve sua projeção para o ano. O banco ainda espera expansão entre 5% e 9% da carteira expandida em 2015. A instituição só alterou sua estimativa para a margem financeira de juros, prevendo agora uma faixa entre 10% e 14% neste ano, ante 6% a 10% projetados anteriormente.

A Contraf-CUT divulgará, em breve, a análise do Dieese sobre os resultados do Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT com Valor Online

O Banrisul registrou lucro líquido de R$ 192,9 milhões no segundo trimestre de 2015, um avanço de 28,5% em relação ao resultado contábil do mesmo período de 2014. Quando se leva em conta o lucro ajustado do segundo trimestre do ano passado, o resultado representa uma queda de 13,3%. No primeiro semestre, o lucro acumulado é de R$ 339,9 milhões, aumento de 49,2% em relação ao resultado contábil de 2014, e queda de 5,7% na comparação ajustada.

O retorno sobre patrimônio líquido do Banrisul ficou em 14% no segundo trimestre, contra 18,2% no mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido do banco gaúcho terminou o mês de junho em R$ 5,851 bilhões, um avanço de 11% em relação ao verificado 12 meses antes, e de 1,9% em três meses. Os ativos totais da instituição fecharam o primeiro semestre em R$ 63,768 bilhões, crescimento de 11,5% em 12 meses, e de 3,9% na comparação com março deste ano.

A carteira de crédito total do banco fechou junho em R$ 31,091 bilhões, crescimento de 10,8% em relação aos R$ 28,062 bilhões do mesmo mês de 2014. Em relação a março deste ano, o avanço foi de 0,2%.
A inadimplência acima de 90 dias fechou o segundo trimestre em 3,74%, contra 3,53% registrados em junho do ano passado. Em março deste ano, o indicador estava em 3,55%.

As despesas de provisão para créditos duvidosos (PDD) cresceram 116,1% em 12 meses, de R$ 141,5 milhões no segundo trimestre de 2014 para R$ 305,8 milhões no mesmo período deste ano. A margem financeira líquida foi de R$ 1,088 bilhão, contra R$ 942,9 milhões em 2014, avanço de 15,3%.

O índice de Basileia do Banrisul fechou junho em 17,7%, ante 16,5% de junho do ano passado, e 17% de março.

Fonte: Jornal do Comércio

O presidente do Equador, Rafael Correa, enviou à Assembleia Nacional na última sexta-feira (26) o projeto de Lei de “Redistribuição do Gasto Social”, que determina que os bancos dividam parte das riquezas acumuladas e passem a contribuir para financiar o desenvolvimento nacional.

 

Segundo o presidente, os lucros acumulados pelo sistema financeiro privado nos últimos dois anos ultrapassam os 600 milhões de dólares e “quem tem maior capacidade econômica deve suportar uma maior carga tributária”.

 

A iniciativa governamental determina que as instituições bancárias e administradoras de cartão de crédito paguem 3% da renda tributada no ano anterior e prevê “o aumento do acesso do Estado aos dados sobre operações financeiras e patrimoniais dos cidadãos”, impondo pesadas multas às fraudes.

 

Os novos tributos, declarou Rafael Correa em seu programa semanal no sábado, possibilitarão que o Bônus de Desenvolvimento Humano pago às famílias pobres e aos idosos com mais de 65 anos seja aumentado no próximo ano de 35 para 50 dólares, “podendo ser utilizados para outras atividades redistributivas de riquezas”. Dos US$ 304 milhões necessários para o incremento do bônus, explicou o presidente, 54% sairão dos bancos e os demais 46% serão assegurados pelo Estado.

 

Esmiuçando as cifras, o governo aponta que US$ 122 milhões dos recursos para o bônus e para o desenvolvimento nacional virão das reformas legais do sistema financeiro; US$ 42 milhões de medidas administrativas a serem adotadas pela Junta Bancária e US$ 140 milhões que sairão do Orçamento do Estado com uma reprogramação fiscal.

 

Para o diretor executivo da Associação dos Bancos Privados do Equador, César Robalino, a medida é “quase um confisco”. Os conglomerados de comunicação do país repercutiram prontamente o choro dos seus grandes anunciantes.

 

“Os que estão ganhando em demasia darão aos mais pobres do país”, reagiu Correa, explicando à população cada um dos cinco novos impostos que pretende cobrar das entidades financeiras para aprofundar a justiça social.

 

Em relação ao imposto dos ativos no exterior, Correa criticou os banqueiros por continuarem investindo “o dinheiro de todos fora do país”. Por isso, frisou, é injustificável que este imposto de 0,084% “seja tão baixo”. Com o Estado passando a cobrar 0,25%, serão arrecadados US$ 48,5 milhões. O imposto sobre os ativos de subsidiárias no exterior será aumentado em 0,35%, o que aportará mais US$ 38,7 milhões anuais.

 

Correa sublinhou que seria injustificável manter a atual exoneração da cobrança de Imposto de Valor Agregado (IVA) por serviços financeiros, lembrando que se um cliente retira 50 centavos de um caixa automático, o IVA destes 50 centavos será pago pelo banco e não pelo cliente.

 

Na mesma linha, ressaltou, o governo propõe eliminar o benefício por reinvestimento em crédito. Neste ponto, frisou, a exoneração de 10% do Imposto de Renda na reinversão “é uma concessão indevida para o sistema financeiro. “Agora vão ter que pagar sobre o total, o que dará mais US$ 18,3 milhões”.

 

Sobre o imposto tributário para mudar o cálculo da antecipação mínima, Correa lembrou que a medida contribuirá com US$ 8 milhões no próximo ano.

 

Desta forma, esclareceu o presidente, as novas tributações somarão US$ 122 milhões em 2013, US$ 127 milhões em 2014 e US$ 137 milhões em 2015, o que ampliará o consumo e a justiça social, potencializando o mercado interno.

 

“A Superintendência de Bancos está agora capacitada para regular o salário dos banqueiros”, afirmou o presidente, denunciando que a existência de executivos que ganham 900 mil dólares anuais, como Abelardo Pachano, presidente do Produbanco, é um dos muitos absurdos. E advertiu: “Darei os nomes de cada um na próxima semana se começarem a fazer chiadeira”.

 

Fonte: Leonardo Wexell Severo – CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram com representantes do Santander na tarde desta terça-feira (30). Foi discutida a proposta de firmar um acordo coletivo que trata do “Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho, em conformidade com a Portaria nº 373, de 25/02/2011″. A reunião ocorreu na sede da Confederação, em São Paulo.

 

Ou o banco espanhol negocia e assina um instrumento com o movimento sindical ou então adquire e instala o Relógio de Ponto Eletrônico (REP), conforme determina essa portaria que está vigente desde abril, após vários adiamentos.

 

Apresentação do ponto eletrônico

Representantes do banco espanhol fizeram uma nova apresentação do ponto para os dirigentes sindicais, que aproveitaram para perguntar sobre o funcionamento do sistema e esclarecer dúvidas dos funcionários.

 

Segundo o banco, não há restrições para a marcação da jornada. O registro é feito mediante passagem do crachá funcional. São necessárias pelo menos quatro marcações diárias, sendo obrigatório o cumprimento do intervalo para refeição.

 

As marcações realizadas podem ser visualizadas pelo funcionário ou pelo gestor a qualquer momento. A assinatura eletrônica do ponto ocorre no dia 10 de cada mês. Toda quarta-feira é enviado e-mail para os funcionários sobre pendências de justificativas.

 

Nas agências só o gerente geral (GG) não bate ponto. Conforme os representantes do banco, não há bloqueio do gestor para registro da jornada e não é possível o gestor fazer login em dois terminais ao mesmo tempo.

 

O acordo do ponto não reconhece banco de horas e compensação de jornada.

 

“A apresentação feita pelo banco mostra que o sistema se encontra programado para o registro da jornada trabalhada pelo funcionário e a proposta de acordo coletivo é semelhante aos instrumentos já assinados com outros bancos, como Bradesco e Itaú”, avalia o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Desrespeito à jornada

Os dirigentes sindicais, no entanto, apontaram vários problemas de gestão no ponto eletrônico. Há casos de agências onde funcionários marcam o horário de saída e são obrigados a continuar trabalhando com o login do gestor, o que é fraude. Outra irregularidade é a realização de reuniões fora da jornada, sem registro no ponto.

 

Há ainda situações em que o funcionário é convocado para chegar mais cedo e executar tarefas sem necessidade de usar login e, portanto, sem marcação do ponto.

 

Como se não bastasse, existem problemas com a compensação da jornada, que não foi objeto de negociação com o movimento sindical. Os funcionários reclamam que são obrigados a sair mais cedo do trabalho, chegar mais tarde ou esticar o intervalo para refeição, a fim de compensar horas extras. Não há diálogo com o funcionário para discutir o dia e o horário para folgas.

 

“Esses problemas de gestão precisam ser resolvidos pelo banco. Aliás, essas questões já foram cobradas em reuniões do Comitê de Relações Trabalhistas, mas seguem acontecendo, o que caracteriza o descumprimento da jornada de trabalho”, destaca a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

O diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Odinei Silva, apontou a necessidade de mudar o procedimento para gerentes que visitam clientes. Hoje, eles registram o horário de saída e no dia seguinte justificam e lançam horas extras, se houver. “Mas se o funcionário sofrer um acidente de trabalho durante o período de visita não estará registrado no ponto”, denuncia. “O banco tem que mudar o sistema e fazer os ajustes para não deixar o funcionário desprotegido”, aponta.

 

Os representantes do banco ficaram de avaliar as questões apontadas pelos dirigentes sindicais. “A solução desses problemas é fundamental para o encaminhamento do acordo do ponto eletrônico”, ressalta Ademir.

 

Calendário de reuniões

 

Após cobrança da Contraf-CUT, federações e sindicatos, o Santander enviou nesta terça-feira o calendário das reuniões previstas no aditivo à convenção coletiva dos bancários.

 

Confira:

. 22 de novembro – Comitê de Relações Trabalhistas
. 5 de dezembro – Grupo de Trabalho do SantanderPrevi
. 13 de dezembro – Grupo de Trabalho do Call Center
. 9 de janeiro – Fórum de Saúde e Condições de Trabalho
. 23 de janeiro – Reunião sobre Igualdade de Oportunidades

 

“A retomada dessas reuniões é muito importante, a fim de debatermos as demandas específicas dos funcionários, na perspectiva de melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida”, salienta Maria Rosani.

 

Fonte: Contraf-CUT

O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Lindolfo Neto de Oliveira Sales, assumiu o cargo na manhã desta terça-feira (30). Ex-chefe de gabinete do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, ele promete uma gestão mais técnica com foco na melhoria do atendimento aos beneficiários.

 

“É uma tarefa que deve ser pensada de forma estratégica, mesmo antes do primeiro contato entre o beneficiário e a Previdência. Minha proposta é priorizar o caráter técnico, o que irá nortear a gestão sempre tendo como foco a melhoria da qualidade do atendimento”, disse o novo presidente, na cerimônia de posse.

 

Em novembro, o novo presidente se reúne com o ministro da Previdência, diretores do instituto e gerentes das superintendências nacionais para conhecer melhor as demandas do setor. Ele manterá a execução do Plano de Ação da Previdência para 2013, que tem o objetivo de aperfeiçoar os atendimentos à população e resgatar a valorização dos servidores.

 

Lindolfo Sales substitui o procurador federal Mauro Hauschild, que presidiu o instituto desde o início de 2011. A nomeação do novo presidente foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (24). Ele será o responsável pelo comando Nacional do INSS, que atende a cerca de 250 mil pessoas por dia, em mais de 1,4 mil agências da Previdência Social.

 

O ministro Garibaldi Alves destacou a importância do instituto. “O INSS é o coração da Previdência e se confunde com ela. Aliás, cobram do INSS o que não é sua atribuição, tal é a grandiosidade da missão desse instituto.”

 

O ex-presidente Mauro Hauschild, ao passar o cargo a Lindolfo Sales, agradeceu ao ministro Garibaldi, aos servidores da Previdência, à família e falou sobre a experiência na chefia do INSS. “A população quer atendimento, serviço e tempo de resposta. Hoje, os desafios não são mais quantitativos, mas qualitativos. Sabemos quais serviços prestar e como trabalhar”, disse Hauschild, que retornou às atividades de servidor na Advocacia-Geral da União (AGU), desde a nomeação de Lindolfo Alves, no dia 24.

 

Na posse do presidente, ainda estiveram presentes o secretário executivo do Ministério da Previdência Social (MPS), Carlos Eduardo Gabbas, o secretário de Políticas da Previdência Complementar, Jaime Mariz, o presidente do Conselho de Recursos da Previdência, Manuel Dantas, o ouvidor-geral do MPS, Francisco Mano Barreto, representantes da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), da Superintendência Nacional da Previdência Social (Previc), deputados federais e servidores dos diversos órgãos da Previdência.

 

Lindolfo Sales é mestre em engenharia civil pela Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, e professor dessa área na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele já foi secretário de Planejamento e Finanças no Rio Grande do Norte e diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran) do estado.

 

Fonte: Agência Brasil