Junho 08, 2025
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense , inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016000130 , Registro sindical nº 117878260  por seu coordenadores  abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral extraordinária que se realizará dia 10/08/2015, às 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30 h, em segunda convocação, no endereço situado à Rua Professor Henrique Ferreira Gomes nº 179 Duque de caxi8as RJ, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:

 

1. Autorizar à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar Convenção Coletiva de Trabalho, Convenções/Acordos Coletivos Aditivos, bem como Convenção/Acordos de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto;

 

2. Deliberar sobre aprovação da minuta de pré-acordo de negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária, data-base 1º de setembro, definida na 17ª Conferência Nacional dos Bancários;

 

3. Deliberar sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada;

 

4. Outros assuntos de interesse da categoria profissional

 

Duque de Caxias 03 de julho de 2015.

 

Alcyon vicente , Josè laercio , Pedro Batista

O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Lindolfo Neto de Oliveira Sales, assumiu o cargo na manhã desta terça-feira (30). Ex-chefe de gabinete do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, ele promete uma gestão mais técnica com foco na melhoria do atendimento aos beneficiários.

 

“É uma tarefa que deve ser pensada de forma estratégica, mesmo antes do primeiro contato entre o beneficiário e a Previdência. Minha proposta é priorizar o caráter técnico, o que irá nortear a gestão sempre tendo como foco a melhoria da qualidade do atendimento”, disse o novo presidente, na cerimônia de posse.

 

Em novembro, o novo presidente se reúne com o ministro da Previdência, diretores do instituto e gerentes das superintendências nacionais para conhecer melhor as demandas do setor. Ele manterá a execução do Plano de Ação da Previdência para 2013, que tem o objetivo de aperfeiçoar os atendimentos à população e resgatar a valorização dos servidores.

 

Lindolfo Sales substitui o procurador federal Mauro Hauschild, que presidiu o instituto desde o início de 2011. A nomeação do novo presidente foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (24). Ele será o responsável pelo comando Nacional do INSS, que atende a cerca de 250 mil pessoas por dia, em mais de 1,4 mil agências da Previdência Social.

 

O ministro Garibaldi Alves destacou a importância do instituto. “O INSS é o coração da Previdência e se confunde com ela. Aliás, cobram do INSS o que não é sua atribuição, tal é a grandiosidade da missão desse instituto.”

 

O ex-presidente Mauro Hauschild, ao passar o cargo a Lindolfo Sales, agradeceu ao ministro Garibaldi, aos servidores da Previdência, à família e falou sobre a experiência na chefia do INSS. “A população quer atendimento, serviço e tempo de resposta. Hoje, os desafios não são mais quantitativos, mas qualitativos. Sabemos quais serviços prestar e como trabalhar”, disse Hauschild, que retornou às atividades de servidor na Advocacia-Geral da União (AGU), desde a nomeação de Lindolfo Alves, no dia 24.

 

Na posse do presidente, ainda estiveram presentes o secretário executivo do Ministério da Previdência Social (MPS), Carlos Eduardo Gabbas, o secretário de Políticas da Previdência Complementar, Jaime Mariz, o presidente do Conselho de Recursos da Previdência, Manuel Dantas, o ouvidor-geral do MPS, Francisco Mano Barreto, representantes da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), da Superintendência Nacional da Previdência Social (Previc), deputados federais e servidores dos diversos órgãos da Previdência.

 

Lindolfo Sales é mestre em engenharia civil pela Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, e professor dessa área na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele já foi secretário de Planejamento e Finanças no Rio Grande do Norte e diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran) do estado.

 

Fonte: Agência Brasil

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem com representantes do Santander nesta terça-feira (30), às 14h, para discutir a proposta de acordo coletivo que trata do “Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho, em conformidade com a Portaria nº 373, de 25/02/2011″. O banco espanhol fará uma nova apresentação do ponto e os dirigentes sindicais terão oportunidade para esclarecer dúvidas e buscar soluções.

 

Vários bancos já assinaram acordos, como Bradesco e Itaú. “O objetivo do movimento sindical é garantir o registro correto da jornada de trabalho dos funcionários”, ressalta o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

A reunião será realizada na sede da Contraf-CUT (rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro de São Paulo

 

Retomada das negociações

As entidades sindicais seguem cobrando do banco a marcação de um calendário das reuniões previstas no acordo coletivo aditivo do Santander à convenção coletiva dos bancários, visando a continuidade do processo de negociações permanentes, como:

 

- Comitê de Relações Trabalhistas;
- Fórum de Saúde e Condições de Trabalho;
- Grupo de Trabalho do SantanderPrevi;
- Grupo de Trabalho do Call Center;
- Reunião sobre Igualdade de Oportunidades.

 

“Apesar da cobrança da Contraf-CUT, o banco ainda não definiu o calendário de reuniões”, salienta Ademir.

 

“Queremos retomar o processo negocial com o banco, pois existe previsão dessas reuniões no aditivo, como o Grupo de Trabalho do SantanderPrevi, que visa construir um processo eleitoral democrático e transparente para o fundo de pensão que possui mais de 40 mil participantes. O prazo fixado para as conclusões do grupo é de 60 dias a contar da assinatura do aditivo, o que ocorreu no dia 11 de setembro, significando que esse período de dois meses termina no próximo dia 11 de novembro”, alerta o dirigente sindical.

 

Reunião da COE Santander

Antes dos debates com o banco, a Contraf-CUT promove, às 10h, igualmente na sede da entidade, uma reunião dos integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander para discutir o acordo de ponto eletrônico, a partir dos debates feitos nos estados.

 

Os dirigentes sindicais também debaterão a retomada do processo de negociações com o banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

Embora as instituições financeiras estejam obrigadas, por força de normas expedidas pelo Banco Central, a contribuírem na identificação e combate de crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, caracteriza abuso de direito, além de violação à intimidade e privacidade, a conduta do banco empregador de controlar as operações de débito e crédito em conta corrente dos empregados.

 

Assim decidiu, por maioria de votos, a Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), condenando o Bradesco ao pagamento de indenização por danos morais, em razão da violação ao sigilo bancário da empregada.

 

A reclamante alegou que, ao ser admitida, foi obrigada a abrir conta no banco reclamado. E as movimentações financeiras da conta eram constantemente monitoradas pelo empregador. O banco não negou que vistoriasse permanentemente a conta da empregada, mas justificou o procedimento, alegando cumprimento de normas administrativas expedidas pelo BACEN, visando a combater a prática dos crimes definidos na Lei nº 9.613/98.

 

Além disso, a fiscalização tinha como objetivo apurar se a reclamante mantinha a idoneidade financeira exigida dos bancários. Mas a juíza convocada Maristela Íris da Silva Malheiros constatou que o empregador não se limitou a cumprir suas obrigações como instituição financeira.

 

Isso porque as testemunhas declararam que os empregados possuem conta comum no reclamado, como a de qualquer outro cliente. Contudo, essas contas são fiscalizadas pela inspetoria do réu, sem autorização do trabalhador. Qualquer movimentação superior aos recursos financeiros do empregado tem que ser avisada. Ou seja, na visão da relatora, o banco impunha verdadeiro estado de controle sobre as operações feitas pelos bancários.

 

“A obrigação de apurar movimentações bancárias vultosas e incompatíveis com os rendimentos do titular da conta bancária não se confunde com a instauração de estado de vigília, promovido pelo Reclamado sobre as operaçõesbancárias realizadas pela reclamante”, destacou.

 

A magistrada lembrou que o exercício de um direito ou de um dever configura ato ilícito quando extrapolados os limites ditados pela boa-fé, pelos bons costumes ou pelo seu fim econômico e social. No caso, com o pretexto de cumprir obrigação legal, o réu manteve a conta bancária da empregada sob constante devassa, o que, sem dúvida, caracteriza ato causador de danos morais.

 

A intimidade e a privacidade são direitos fundamentais protegidos pela Constituição da República e a garantia de sigilo bancário nada mais é do que um desdobramento desses direitos.

 

Entendendo que houve conduta ilícita por parte do empregador e dano à empregada, a juíza convocada decidiu dar provimento ao recurso da trabalhadora e condenar a instituição bancária ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 10.000,00, no que foi acompanhada pela maioria da Turma julgadora.

 

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, se reúne no próximo dia 7 de novembro, às 15h, com a Fenaban, em São Paulo, para discutir o projeto-piloto de segurança bancária, uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários 2012. Os bancos indicaram as cidades de Recife, Olinda e Jaboatão para a sua implantação.

 

“Durante as negociações, os bancos aceitaram a nossa proposta de testar as medidas e equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros que os bancários vêm reivindicando há muitos anos, através de um projeto-piloto. Queremos proteger a vida de trabalhadores, clientes e usuários”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Reivindicamos melhorias na estrutura de segurança das agências e postos de atendimento, bem como ações para garantir privacidade aos clientes na hora dos saques, como forma de combater o crime de ‘saidinha de banco’, que tem causado a maioria das mortes em assaltos envolvendo bancos”, defende Cordeiro.

 

Além do Comando Nacional, participará da reunião o Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT. Trata-se de um espaço de participação de federações e sindicatos e que tem desempenhado importante papel nas mesas temáticas de Segurança Bancária com a Fenaban e nas reuniões da Comissão Consultiva de Assuntos de Segurança Privada (Ccasp) na Polícia Federal.

 

Dentre os equipamentos defendidos pelos trabalhadores, muitos já instalados em várias unidades por força de leis municipais e da mobilização de bancários, vigilantes e sociedade, destacam-se a porta giratória com detectores de metais antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com monitoramento em tempo real fora do local controlado, vidros blindados nas janelas e fachadas externas, biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias opacas entre os caixas eletrônicos, dentre outras.

 

“Também queremos abertura e fechamento das unidades por empresas especializadas em segurança, fim da guarda das chaves por bancários e vigilantes, escudo de proteção com assento para vigilantes e isenção de tarifas de transferência de recursos (DOC, TED) para reduzir saques e evitar que clientes sejam alvos de assaltantes”, aponta Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

 

“O projeto-piloto será uma boa oportunidade para mostrar aos bancos a importância e a eficiência das medidas que os trabalhadores vêm defendendo contra assaltos e sequestros, pois não é possível trabalhar em ambientes inseguros e vulneráveis, expondo a vida das pessoas ao ataque de quadrilhas cada vez mais atrevidas, aparelhadas e explosivas”, conclui Ademir.

 

Reunião do Comando Nacional e do Coletivo Nacional

 

Antes da negociação, o Comando Nacional e o Coletivo Nacional se reúnem no mesmo dia, às 9h30, na sede da Contraf-CUT, para preparar os debates com os bancos.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT repudia as práticas antissindicais que estão ocorrendo nas unidades do Banco do Brasil contra funcionários que fizeram a greve nacional da categoria. Os sindicatos estão recebendo denúncias de procedimentos de administradores do banco que afrontam a forma de compensação dos dias parados prevista na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

 

“Não aceitamos pressões, planilhas ou quaisquer orientações do banco em desacordo com o que estabelece a CCT e cobramos respeito e dignidade com os trabalhadores que exerceram o direito constitucional de greve e que produzem diariamente os excelentes resultados do BB e fortalecem a instituição como banco público”, afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

O dirigente sindical alerta que os funcionários não devem assinar planilha alguma sobre compensação de horas de greve, pois isto não está previsto na CCT e no acordo aditivo assinado pelo banco. “Qualquer documento desse gênero deve ser impresso e retido pelos bancários para eventual denuncia ao sindicato e à justiça contra o gestor que está assinando tais práticas de assédio moral e prática antissindical”, aponta William.

 

Qualquer novo abuso ou truque deve ser denunciado imediatamente pelos funcionários aos sindicatos, federações e Contraf-CUT.

 

“Estamos de olho e atentos a todas as ameaças que os funcionários do banco estão sofrendo e vamos tomar juntos todas as medidas cabíveis para combater o assédio moral e as práticas antissindicais que agridem a dignidade dos trabalhadores do BB”, conclui William.

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos

 

O Itaú Unibanco foi condenado pela Justiça do Trabalho, em Petrópolis, no Rio, em R$ 80 mil, numa ação impetrada pelo Sindicato dos Bancários de Petrópolis devido a prática antissindical adotada pelo banco para reprimir os trabalhadores contra o direito legítimo da greve durante a Campanha Nacional de 2005.

 

A sentença foi proferida pela juíza Claudia Regina Barrozo, da 1ª vara do Trabalho de Petrópolis, numa ação que tramita desde aquela época. O processo foi liquidado por meio de acordo entre as partes.

 

A ação civil pública movida pelo sindicato na vara trabalhista foi apresentada contra todos os bancos em virtude da postura dos banqueiros intimidando os trabalhadores a não aderirem a greve nacional da categoria, que é um direito garantido na constituição, e cuja mobilização foi aprovada democraticamente em assembleia.

 

Na época, o sindicato obteve uma liminar para que os bancos não obrigassem os bancários a trabalharem, o que “furaria” a greve. O descumprimento da ordem judicial acarretaria multa às empresas, até mesmo, se realizassem ligações no celular dos bancários para forçá-los a permanecerem próximo ao local de trabalho, ou mesmo ainda se transferissem os trabalhadores a outras localidades.

 

Porém, o departamento jurídico do sindicato acionou a Justiça e comprovou que os bancos descumpriram a ordem judicial, especialmente o Itaú Unibanco, não restando dúvidas da prática antissindical contra a luta dos trabalhadores por melhores condições de salário, saúde, qualidade de vida, entre outros.

 

“A liquidação do processo encerrada com o Itaú, punido em R$ 80 mil, sendo pago ao sindicato, evidencia que é somente através da luta que conseguimos mudar a intransigência dos banqueiros, que só pensam em lucrar, em detrimento da vida, da saúde e dos sonhos daqueles que dão seu suor e seu sangue para cada vez mais enriquecer os maiores sangue sugas da nação”, afirma o presidente do Sindicato de Petrópolis, Luiz Claudio Rocha.

 

“Foi mais uma grande vitória dos trabalhadores. Por este motivo, o sindicato sorteará um carro popular aos associados na festa de natal”, comemora Luiz Cláudio Rocha.

 

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb Petrópolis

O Santander Brasil divulgou nesta quinta-feira (25) lucro líquido de R$ 5,694 bilhões de janeiro a setembro deste ano no padrão contábil internacional, o IFRS, o que significa uma queda de 4,41% em relação aos primeiros nove meses de 2011. Esse montante representa 25% do resultado do banco espanhol em todo mundo.

 

No terceiro trimestre, o banco lucrou R$ 2,511 bilhões no Brasil, alta de 72,11% em relação ao resultado de R$ 1,459 bilhão no período entre abril e junho, segundo análise preliminar do Dieese.

 

O banco voltou a gerar empregos. No primeiro trimestre, o quadro era de 55.053 funcionários, sendo reduzido para 54.918 no segundo trimestre, o que representou um corte de 135 vagas. No terceiro trimestre, o número de trabalhadores subiu para 55.120, significando a criação de 202 vagas.

 

“A pequena ampliação de postos de trabalho é positiva, mas insuficiente diante da abertura de 90 agências nos últimos 12 meses. Há ainda carência de funcionários nas unidades. O banco tem que fazer novas contratações e acabar com a rotatividade, a fim de gerar mais empregos, melhorar as condições de trabalho, garantir qualidade de atendimento para os clientes e a população e contribuir com o desenvolvimento do país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

PPDs reduzem lucro

O lucro teria sido muito maior se o banco não utilizasse outra vez a manobra contábil de superdimensionar as provisões para devedores duvidosos (PDDs), que somaram R$ 11,389 bilhões, um crescimento de 30,95% em relação a setembro de 2011 e 46,34% em relação ao segundo trimestre de 2012.

 

“Essa maquiagem é um velho truque dos bancos para diminuir os lucros. As instituições financeiras perseguem vários objetivos com essa mágica, como a redução da PLR dos bancários, a tentativa de justificar a contenção da oferta de crédito e a manutenção das altas taxas de juros, spreads e tarifas bancárias”, critica o presidente da Contraf-CUT.

 

Receita de tarifas crescem

O truque de subir as tarifas para compensar a redução cosmética das taxas de juros de algumas linhas de crédito também ficou comprovado no balanço do Santander.

 

A soma das receitas de prestação de serviços e das tarifas bancárias foi elevada em 11,38% em relação aos primeiros nove meses de 2011. Mas, separadas, o Dieese observa um crescimento de 20,14% na renda de tarifas em 12 meses, atingindo R$ 2,285 bilhões, e 3,2%, no último trimestre, alcançando R$ 763 milhões.

 

Por sua vez, as receitas com a prestação de serviços cresceram 7,85% em relação a setembro de 2011, chegando a R$ 5,099 bilhões, e 9,14% na comparação com o segundo trimestre, passando para R$ 1,779 bilhão.

 

Com isso, a relação entre as receitas de prestação de serviços mais renda das tarifas bancárias e as despesas de pessoal passou para 159,02% em comparação com setembro de 2011. “Isso significa dizer que o banco paga os seus funcionários com essas receitas e ainda tem um excedente de 59,02%”, explica Cordeiro.

 

Outros dados do balanço

As operações de crédito subiram 10,16%, chegando a R$ 207,334 bilhões. As de pessoas físicas foram as que mais cresceram, atingindo 12,49%, e as de pessoas jurídicas apresentaram alta de 9,08%.

 

A taxa de inadimplência, para atrasos superiores a 90 dias, foi de 5,1% com alta de 0,8 ponto percentual frente a setembro de 2011 e 0,2 ponto percentual no terceiro trimestre.

 

O Santander também divulgou o resultado no padrão contábil brasileiro (BR Gaap). O banco obteve um lucro líquido gerencial (que exclui o ágio das ações) de R$ 4,731 bilhões, uma queda de 5,72% frente ao aos nove primeiros meses de 2011.

 

No mundo, PDDs disparam e lucro cai

 

Maior banco da zona do euro, o Santander apresentou lucro líquido de janeiro a setembro de 1,8 bilhão de euros (2,3 bilhões de dólares), 66% menos do que um ano antes.

 

Segundo informativo do banco, os resultados foram prejudicados por perdas contábeis sobre investimentos em imóveis feitos na explosão do mercado imobiliário espanhol. O banco disse que completou 90% das baixas contábeis exigidas pelo governo sobre moradias retomadas e empréstimos irrecuperáveis a construtoras, após contabilizar 5 bilhões de euros (6,5 bilhões de dólares) em perdas.

 

O banco ainda informou que elevou as provisões para devedores duvidosos (PDDs) na Espanha para 9,5 bilhões de euros entre janeiro e setembro, dando à instituição uma cobertura de 70%.

 

O aumento da inadimplência na Espanha se espalhou para além do setor imobiliário, em um momento de recessão no país, que registra índice de desemprego de 25%.

 

Com isso, a Espanha representa apenas 16% do lucro mundial do Santander, sendo metade gerado na América Latina.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

Folha de São Paulo
Sheila D’Amorim
Julia Borba

 

Apesar das restrições impostas pelo governo à cobrança de tarifas bancárias, as instituições financeiras estão criando novas tarifas e achando brechas nas normas para cobrar por serviços não contratados pelos clientes.

 

Neste ano, as reclamações contra os bancos somente por custos que não foram acordados já somam o equivalente a dos dois anos anteriores juntos, segundo dados compilados pela Secretaria de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça.

 

Dados do Banco Central também apontam que a cobrança irregular de serviços não contratados vem ganhando destaque no ranking de reclamações da instituição, que considera só queixas confirmadas como procedentes. No ano passado, elas mais do que triplicaram.

 

Um dos problemas apontados pela economista Ione Amorim, do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), são os pacotes de serviços oferecidos pelos bancos. “As instituições financeiras estão usando os pacotes para validar a cobrança de outras tarifas”, diz. “São um caminho para driblar as normas.”

 

Segundo ela, os principais problemas ocorrem nos chamados serviços diferenciados, que incluem desde aluguel de cofres a envio de mensagens automáticas e administração de fundos de investimento. Muitas vezes classificados com nomes diferentes, eles são de difícil comparação pelos clientes. Algumas dessas cobranças também incluem itens que o BC proíbe.

 

O Bradesco, por exemplo, passou a cobrar dos clientes, em julho deste ano, pela visualização da imagem dos cheques emitidos nas consultas pela internet. A tarifa de R$ 2 é classificada pelo banco como uma remuneração por “serviços diferenciados”.

 

Segundo a instituição, o serviço foi implantado gradualmente em todo país e só não foi cobrado enquanto era apenas um projeto-piloto.

 

O chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon, diz que a cobrança é irregular. Ele orienta os clientes a denunciar ao BC sempre que identificarem que algum custo foge a regra. Amorim destaca que, mesmo nos pacotes, o cliente precisa ser previamente informado sobre novas cobranças.

 

Nessa linha, de acordo com o Idec, o Santander criou novos tipos de extratos, chamados de “inteligentes”, que chegam a custar R$ 4,90. O banco diz que esse extrato traz muitas informações além da movimentação de conta e é enviado pelo correio.

 

Folha de São Paulo

 

Apesar do anúncio do governo de que os bancos públicos estão reduzindo suas tarifas, levantamento do Idec mostra que alguns cortes divulgados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal foram feitos após aumentos consideráveis –o que para o instituto, na prática, significa que não há avanço.

 

O BB diz que o aumento de receitas com tarifas “deve-se principalmente ao maior consumo de produtos e serviços pelos clientes”. Isso ocorreria em razão do ganho de renda, sobretudo das classes C e D, e do investimento da instituição para oferecer produtos “adequados às necessidades dos clientes”.

 

Além disso, o Banco do Brasil argumenta que a instituição passou a operar em novos segmentos, como crédito imobiliário.

 

Sobre o valor das tarifas, afirma que as reduções levaram a um patamar “inferior ao praticado em 2010″ e, no caso do serviço de adiantamento a depositantes, o aumento se justifica por conta de mudanças na metodologia de cobrança imposta pelo Banco Central.

 

A Caixa atribuiu o aumento na cobrança da tarifa de adiantamento a depositante a novas regras do BC.

 

LEVANTAMENTO

 

Segundo estudo, o aumento prévio ocorreu com pelo menos três tarifas do BB. Entre elas está a que incide sobre a concessão de adiantamento a depositantes para cobrir contas a descoberto.

 

Em abril do ano passado, ela custava R$ 30; em agosto, subiu para R$ 39, e, neste mês, caiu para R$ 38,20.

 

Na Caixa, a mesma tarifa era de R$ 27, mas subiu para R$ 43 e depois caiu para R$ 38,20 no mesmo período.

 

“É mais publicidade do que efeito na prática”, afirma a economista Ione Amorim, do Idec, que coordenou o levantamento.

 

Os bancos públicos foram obrigados pelo governo a liderar uma ofensiva para corte dos juros e das tarifas no mercado bancário.

 

A divulgação de reajustes no segundo semestre deste ano irritou o ministro Guido Mantega (Fazenda), que determinou o recuo anunciado nas últimas semanas.

 

Nos últimos anos, os bancos vêm elevando consecutivamente as receitas relativas às tarifas. O gasto médio com tarifas da clientela dos seis maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander e HSBC) calculado pelo Idec subiu de R$ 52,43 para R$ 69,86 entre o primeiro semestre de 2011 e 2012.

 

Fonte: Folha de S.Paulo