Junho 08, 2025
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Segundo estimativa do DIEESE, até dezembro de 2016, deverão ser injetados na economia brasileira aproximadamente R$ 197 bilhões, com o pagamento do 13º salário. Este montante representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e; aos aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Cerca de 84 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional, em média, de R$ 2.192.

Para o cálculo, o DIEESE leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho. Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e informações da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).
Veja a íntegra do trabalho no site do DIEESE.

www.dieese.org.br

Fonte: Dieese

Números revelam um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período de 2015. Mesmo com lucros altos, banco fecha 2.495 postos de trabalho

Na divulgação de seu balanço, o banco Santander anunciou um lucro líquido de R$ 5,350 bilhões no terceiro trimestre de 2016 – uma alta de 6,7% em relação ao mesmo período de 2015.

No trimestre o lucro líquido gerencial foi de R$ 1,8 bilhão, alta de 6,5% em relação ao 2º trimestre do ano. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 12,9%, com crescimento de 0,1% em doze meses. O lucro obtido no Brasil representou 20% do lucro global que foi de € 4,606 bilhões (com queda de 22,5% em doze meses).

A Carteira de Crédito Ampliada do banco teve queda de 6,3% em doze meses e atingiu R$ 311 bilhões e as operações com pessoas físicas cresceram 6,8% em relação a setembro de 2015 e 1,9% no trimestre, chegando a R$ 88,4 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 125,0 bilhões, com queda de 13,9% em doze meses.

Receita das despesas e tarifas

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 13,9% em doze meses, totalizando R$ 9,86 bilhões. As despesas de pessoal subiram 8,5%, atingindo R$ 6,38 bilhões. Assim, em setembro de 2016, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 154,56%.

“É um absurdo o crescimento das despesas de prestações e serviços. O banco já cobra tarifas altas dos clientes e chama mais atenção ainda observar que estas taxas tiveram um crescimento de 13,9%. Além disso, o incremento de apenas 8,5% das despesas de pessoal + PLR é muito baixo, uma vez que na campanha nacional do ano passado conquistamos reajuste de 10% e no início deste ano o banco pagou a PLR cheia a todos os funcionários, isso só se explica por conta do fechamento de 2.495 postos de trabalho”, destacou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Luiz Raia.

Paraíso dos rentistas

O Santander divulgou que o lucro no Brasil representa 20% do seu lucro global, deixando para trás o Reino Unido e a Espanha. Ou seja, o Brasil é responsável pela maior parte do lucro do banco espanhol.

Cortes de postos de trabalho

Mesmo com lucros nas alturas, a holding encerrou o 3º trimestre de 2016 com 48.024 empregados, com fechamento de 2.495 postos de trabalho em relação ao mesmo período no ano passado. O número de agências se manteve no período.

Pequenas e média empresas

No segmento de pequenas e médias empresas houve queda de 10,0% e no segmento de grandes empresas, a queda foi de 15,1% em relação a setembro de 2015. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,3 p.p. em doze meses, ficando em 3,5%. Apesar dessa alta, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) apresentaram queda de 8,7%, totalizando R$ 9,3 bilhões.

O resultado do banco foi influenciado principalmente pelas contas relacionadas a câmbio (derivativos, câmbio e empréstimos e repasses), que geraram receitas de R$ 18,5 bilhões.

Clique aqui e veja a análise do Dieese do lucro do Santander.

 

Fonte: Contraf-CUT e Dieese

Confira quem tem direito a receber o abono

O pagamento do abono único de R$ 3,5 mil, que faz parte do acordo assinado entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizado no último dia 13 de outubro, que também prevê reajuste salarial de 8%, será creditado em até dez dias, após a data da assinatura. Para efeitos de imposto de renda, deverá ser somado ao salário do mês de outubro, para que o trabalhador saiba sobre que faixa incidirá a taxa do leão. Não há pagamento de INSS sobre o abono.

Todos os empregados ativos em 31 de agosto de 2016 têm direito ao abono. Sobre os encargos haverá desconto do imposto de renda (IRPF). Não haverá desconto de contribuição social (INSS).

Esclarecimentos sobre o pagamento pelos bancos

O abono pago pelos bancos conforme a cláusula 59 da Convenção Coletiva de Trabalho tem suscitada muitas dúvidas com relação a tributação incidente sobre tal valor e, portanto, são necessários alguns esclarecimentos sobre isso, como a seguir:

O abono integra o salário nos termos do que disposto no artigo 457 § 1º da CLT abaixo transcrito:

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT

CAPÍTULO II - DA REMUNERAÇÃO

Art. 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

§ 1º – Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

Vale esclarecer ainda que o abono concedido não tem natureza indenizatória ainda que seja assim denominado – como no caso do Acordo Coletivo Aditivo do Banco do Brasil – porque somente pode ser considerado indenizatório o abono concedido em substituição a uma vantagem ou benefício. Não é esse o caso pois o abono foi concedido em substituição ao reajuste integral da inflação do período.

Já quanto a quota parte devida pelo empregado como contribuição previdenciária não alcança o abono por determinação expressa da Lei Orgânica da Seguridade Social em seu artigo 28, § 9º, inciso 7 a seguir transcrito:

LEI 8.212/91 (Lei Orgânica da Seguridade Social)

CAPÍTULO IX - DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do salário;

Contudo, é importante lembrar que aqueles bancários que tiveram alteração da faixa progressiva de incidência do imposto de renda em razão do recebimento do abono, quando do ajuste anual (declaração do imposto de renda), poderão requerer a restituição de parte do valor conforme a situação individual de cada bancário.

Confira em quais hipóteses de afastamento o bancário rece abono

Entre as hipóteses de afastamento que o bancário recebe o abono estão: Empregadas em licença-maternidade em 31 de agosto de 2016; empregados que, em 31 de agosto de 2016, tinham direito a receber complementação de auxílio-doença acidentário ou auxílio-doença previdenciário, prevista na cláusula “Complementação de Auxílio-Doença Previdenciário e Auxílio-Doença Acidentário” da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016; empregados que já não recebiam a complementação de auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário em 31/8/2016, mas que recebam alta médica e retornarão ao trabalho até o 31 de agosto de 2018; (nesse caso recebem quando voltarem ao trabalho); os empregados dispensados sem justa causa entre o dia 2 de agosto de 2016 e a data de assinatura da convenção, desde que o empregado faça a solicitação por escrito ao banco onde trabalhava; empregadas em licença-maternidade ampliada; empregados em licença-paternidade, inclusive a ampliada.

Também recebem o abono empregados afastados por licença-médica com duração inferior a 15 dias e que, portanto, ainda não ingressaram na hipótese de recebimento de auxílio-doença (acidentário ou previdenciário); ausências decorrentes de:

a) falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica; b) casamento; c) nascimento de filho no decorrer da primeira semana; d) doação de sangue comprovada; e) alistamento eleitoral; f) cumprimento do serviço militar; g) realização de exame vestibular; h) comparecer a juízo; i) quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional; empregado eleito para o cargo de dirigente sindical; empregado suspenso disciplinarmente; empregados que estiverem licenciados em virtude de políticas internas para a realização de cursos de aperfeiçoamento ou treinamento, dentro ou fora do país.

Entre os empregados que também recebem estão os contratados no Brasil, tenham sido transferidos provisoriamente para postos de trabalho no exterior; a cláusula de “complementação” do benefício previdenciário (auxílio-doença) é utilizada apenas para identificar um critério máximo de tempo (24 meses), e não de renda, ou seja, os empregados afastados para o recebimento de auxílio-doença acidentário ou auxílio-doença previdenciário há menos de 24 meses que não recebem a complementação porque o INSS já paga benefício no valor correspondente ao salário da ativa, também terão direito de receber o abono único; igualmente, os empregados afastado há mais de 24 meses, sem direito ao recebimento do complemento de renda, mas que retornarem ao trabalho até 31 de agosto de 2018, também terão direito a receber o abono único.

Data do pagamento

O acordo prevê pagamento em até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, feita na quinta-feira 13.

A CCT prevê outras datas diferentes a depender da situação de cada empregado (por exemplo, o afastado por auxílio-doença, o empregado que já foi dispensado). Independentemente da data do pagamento, o valor do abono não sofrerá correção ou atualização.

Uma vez negociado em Convenção Coletiva de Trabalho (ou acordo coletivo) prevalecerá, perante o Judiciário trabalhista, a natureza indenizatória do abono.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nos próximos dias será realizada nova reunião com o BB para retorno e assinatura do memorando de entendimentos

A Contraf-CUT apoiará a aprovação da proposta de solução para o déficit do Plano de Associados da Cassi negociado pelas entidades representativas do funcionalismo com o Banco do Brasil. As negociações foram coordenadas pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, tiveram a participação da Anabb, Federação das Associações de Aposentados do BB, AAFBB e dos diretores eleitos da Cassi, William Mendes, Mirian Fochi e Humberto Almeida.

A proposta final, negociada durante dois anos, foi apresentada pelo BB em mesa de negociações, no dia 5 de setembro deste ano. As reuniões foram suspensas pelo início da campanha salarial e para as entidades representativas consultarem suas instâncias de decisão. Todas as entidades envolvidas no processo aprovaram a proposta em seus fóruns democráticos de decisão.

Nos próximos dias será realizada nova reunião com o BB para retorno e assinatura do memorando de entendimentos a ser encaminhado para o Conselho Deliberativo da Cassi, para fazer a consulta ao Corpo Social, que decidirá se aceita ou não a proposta negociada. A cobrança da contribuição extraordinária e a implantação dos projetos acordados em mesa só acontecerão se a proposta for aprovada pelo Corpo Social.

Os pontos da proposta são os seguintes:

Contribuição mensal extraordinária, vigente até dezembro de 2019, de 1% sobre os salários dos funcionários ou sobre os benefícios de aposentadoria e pensão, totalizando uma arrecadação mensal de R$ 17 milhões.

Ressarcimento pelo Banco do Brasil, até dezembro de 2019, das despesas mensais com programas vigentes, coberturas especiais e com as CliniCassi, num total de R$ 23 milhões mensais.

Contratação e pagamento, pelo Banco do Brasil, de consultoria especializada para analisar e fazer a revisão de processos e sistemas, visando o aperfeiçoamento do modelo de gestão e governança da Cassi, redução de despesas, viabilização de parcerias estratégicas e criação de mecanismos de uso racional dos serviços de saúde da Cassi, inclusive o aprofundamento da implantação da Estratégia de Saúde da Família.

Medidas a serem implantadas: criação de Comitê de Auditoria, revisão de processos de recrutamento e seleção, estabelecimento de acordo de trabalho para acompanhar e avaliar o desempenho operacional das áreas da Cassi.

A implantação dos projetos e a revisão de processos de Cassi serão avaliadas e acompanhadas por meio de reuniões trimestrais de prestação de contas para os órgãos de governança da Cassi, o Banco do Brasil e as entidades que compõem a mesa de negociações.

Fonte: Contraf-CUT

Entidades representativas ganharam mais um tempo para apresentar laudos técnicos que confrontam os que foram apresentados pela Caixa

Graças à pressão dos representantes dos trabalhadores, o adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor está garantido até 31 de dezembro deste ano. A prorrogação do pagamento, que seria suspenso em 31 de outubro, está assegurada na ata de fechamento da Campanha Nacional dos Bancários 2016. Para a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT, a medida é importante para que as entidades produzam os laudos que atestam os riscos a que estão expostos esses empregados.

“Queremos que a Caixa melhore as condições de trabalho dos avaliadores, mas não aceitamos redução de direitos”, ressalta o coordenador da CEE, Dionísio Reis. Segundo ele, a empresa levou dois anos para produzir laudos, mas os trabalhadores não tiveram acesso a todas as análises. O corte do adicional foi anunciando no dia 5 de julho, em comunicado interno, alegando que laudos de empresas contratadas consideraram que o ambiente em que se manipulam produtos químicos pelos avaliadores não apresenta risco à saúde. E que, portanto, os empregados não teriam mais direito ao correspondente a 40% do salário mínimo (R$ 352), que estavam sendo pagos pela Caixa apesar de contestações dos trabalhadores sobre o valor.

Para contrapor este posicionamento, a Comissão Executiva levou o caso à Fundacentro, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que tem ampla experiência na área de segurança, higiene e saúde no trabalho. A instituição elencou problemas no processo de avaliação de insalubridade feito pelos peritos contratados pelo banco. “A retirada do adicional de insalubridade não é apenas para economizar, mas descaracterizar o risco da função e, posteriormente, criar uma espécie de avaliador-minuto”, acusa Dionísio Reis.

Pressão

Desde que a Caixa anunciou a suspensão do adicional de insalubridade aos avaliadores de penhor, as entidades representativas dos trabalhadores têm pressionado o banco a reverter essa medida. Além de contratar novas perícias técnicas para avaliar o ambiente de trabalho, realizaram um Dia Nacional de Luta no dia 20 de julho, denunciando o problema. O assunto foi levado também para mesa de negociação permanente do dia 12 de julho, quando a empresa recuou e manteve o pagamento por mais 90 dias.

Tesoureiros

Outro avanço importante da Campanha Nacional 2016 é relativo aos tesoureiros. Segundo a cláusula 60 do ACT 2016/2018, a Caixa se comprometeu a manter a função e apresentar na mesa permanente um plano de ação para resolver, de forma definitiva, os problemas enfrentados por esses empregados no tocante a saúde, segurança e condições de trabalho.

Os tesoureiros têm sofrido com mudanças realizadas pelo banco. Passaram a ser subordinados aos gestores da rede e, o que é mais grave, são submetidos a um período de ‘experiência’ de 60 dias. Após esse prazo, podem ser descomissionados e a agência não pode designar outro empregado para a função em caráter efetivo. “A empresa também quer acabar com a função e adotar o tesoureiro-minuto. Isso a Caixa ratificou que não fará nesse momento”, diz o coordenador da CEE/Caixa.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O Bradesco pagará na próxima sexta (21) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o abono de R$3,5 mil. No dia 27, serão pagas as diferenças nos vales e da 13ª cesta alimentação, e no dia 28, as diferenças salariais.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018, assinada na última quinta-feira (13) com a Fenaban, em São Paulo, prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, agora em 2016, além de correção de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, os bancários asseguraram reposição integral da inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro.

 

Matéria atualizada às 9h26

 

Fonte: Contraf-CUT

Banco atende reivindicação de antecipação enviada pela Contraf-CUT e COE volta a negociar minuta específica semana que vem

O Santander paga nesta quinta-feira (20) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), diferenças salariais, nos vales e o abono de R$ 3,5 mil. O banco atende às reivindicações de antecipação dos pagamentos enviadas pela Contraf-CUT, Federações e Sindicatos nesta semana.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018, assinada nesta quinta-feira (13) com a Fenaban, em São Paulo, prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, agora em 2016, além de correção de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, os bancários asseguraram reposição integral da inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro.

“Agora que encerramos a campanha nacional esperamos que o Santander destrave a negociação do aditivo e apresente uma proposta que faça juz ao trabalho desempenhado por seus funcionários, principais responsáveis pelo altos lucros que o Banco tem apresentado no Brasil”, ressalta Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e representante da entidade na COE do Santander.

Minuta volta a ser negociada

A COE do Santander volta a se reunir com o banco na quinta-feira (20), às 14h30, para negociar os pontos do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

As negociações tinham sido interrompidas no dia 16 de julho, quando os representantes dos trabalhadores suspenderam os debates devido à falta de avanços. “Nossa pauta específica foi entregue ao banco em 12 de maio. Já realizamos seis reuniões para tratar das reivindicações, mas o banco não nos apresentou até o momento nenhuma proposta concreta. Esperamos que no dia 20 haja avanços”, disse o secretário de Bancos Privados da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) e membro da COE do Santander, Alberto Gomes Maranho.

A maioria das reivindicações dos bancários do Santander é de cunho social e visam a melhoria das condições de trabalho, a revisão da política de metas, o parcelamento do empréstimo de férias, mudanças nas regras do convênio médico e na concessão de bolsas de estudo. Também está na pauta a contratação de mais funcionários e o pedido de direitos similares aos dos funcionários do banco na Espanha, que dificilmente são demitidos.

Fonte: Contraf-CUT com FETEC-CUT/SP

Demissões acontecem na agência Cidade do Leste, no Paraguai. Ação evidencia o descompromisso do governo Temer com o banco estatal

Nesta segunda-feira (17), a agência do Banco do Brasil do Paraguai Cidade do Leste demitiu sete funcionários e declarou o seu fechamento. Ação evidencia o descompromisso do governo Temer com o banco estatal, com uma possível retirada do mercado paraguaio, anunciando o enceramento da sucursal da Cidade de Leste, por motivos de reestruturação, segundo os representantes da agência.

A Contra-CUT já fez contato com o Banco do Brasil e seus representantes para agendar uma reunião para saber os motivos desta decisão e se posicionar com relação a este fechamento do banco no país vizinho.

Segundo Carlos de Souza, secretário-geral da Contraf-CUT, ficou claro o descompromisso do governo Temer com o Banco do Brasil e com a sociedade, quando uma das primeiras medidas dele é a de fechar uma das duas únicas agências que existem no Paraguai. “Esta decisão é totalmente desmotivada economicamente, tendo em vista o alto número de empresas e brasileiros operando naquele país. Ao invés de crescer irá reduzir”, ressaltou.

Para o dirigente, Carlos de Souza, que também é coordenador da Rede Internacional do Banco do Brasil, é preciso deixar claro que o ataque a uma agência do BB, independente do país, é um ataque a todos os bancários da instituição financeira. “Toda a nossa solidariedade aos companheiros paraguaios. A Rede Internacional do BB já estuda o enfrentamento e várias medidas de resistência a este ataque. Não podemos aceitar que famílias sejam prejudicadas, porque um governo golpista pretende destruir o nosso banco no Brasil e por isso usa o Paraguai como um tubo de ensaio”, destacou Carlos.

De acordo com o Secretário-Geral do Sindicato dos Empregados do Banco do Brasil do Paraguai, José Tomás Rodríguez, os funcionários instituição financeira recusam a intenção do BB de fechar a agência Cidade do Leste, pela segunda vez em dez anos. “O Sindicato dos Bancários do Paraguai realizará assembleia no próximo sábado (22), que irá decidir se haverá greve contra as demissões sem justa causa e contra a decisão do BB de fechar a agência Cidade do Leste. Também vão debater sobre processo de negociação do contrato coletivo que não teve avanços em 10 meses”.

Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o Banco do Brasil parece desconsiderar as pessoas na sua prática de negócios. Há anos tentamos sem sucesso reunir com a área internacional para tratar das questões envolvendo funcionários em outros países, já que a sede do banco é aqui. Outros bancos fazem esse tipo de reunião nas suas sedes. Esperamos que desta vez tenhamos uma explicação do BB sobre essas demissões no exterior e dê soluções na garantia de direitos dos funcionários. Aguardaremos a resposta do BB sobre uma reunião para tratar do assunto.

Política neoliberal de retrocesso

Vale lembrar que no governo neoliberal o Banco do Brasil sofreu com políticas de PDV, em meio a processos coercitivos de adesão de Planos de Adesão Voluntárias e que durante este período, na década de 90, houve o maior índice de suicídio dos funcionários do BB. “Com isso, chegamos ao final do governo neoliberal com o número de 67 mil funcionários, que indicava de forma visível a intenção do governo de privatizar o Banco do Brasil naquele momento. Faltou tempo para isso”, analisou Carlos.

De acordo com ele, durante o governo passado, nós tivemos um fôlego com a política de enfrentamento e de disputa. “Nós fomos recompondo a força dos bancos, em particular a do Banco do Brasil. Fomos emponderando os bancos estatais ao ponto de os bancos assumirem o seu papel principal, que é o papel de regulador do Sistema Financeiro. No segundo mandato de Lula e no primeiro mandato de Dilma, os bancos públicos baixaram suas taxas de juros, quando a crise estava no alto, e ao invés de retrair a economia, houve uma política de expansão de consumo. Após o golpe, imediatamente observamos uma intenção de achatar o serviço público, a exemplo da aprovação da PEC 241, e peculiarmente sobre as últimas declarações do presidente Temer, que existem centenas de cargos desnecessários e, fora isso, uma série de especulações na grande mídia de PDV’s e de intensão de achatamento novamente do banco”, concluiu Carlos.

Fonte: Contraf-CUT

Era Temer vai beneficiar empresários e políticos golpistas

BLOG DO VAGNER FREITAS

PRESIDENTE NACIONAL DA CUT

Geridos por afilhados do governo golpista, o Banco do Brasil e a Caixa já estão cobrando taxas maiores do que bancos privados em algumas linhas de crédito. Entre os cinco maiores bancos, o BB tem o maior juro no financiamento de veículos e a Caixa opera o segundo maior no crédito rotativo do cartão de crédito. Outras linhas de crédito também devem ter juros maiores, como indica a política de Temer para os bancos públicos.

O que o Brasil e os brasileiros ganham com essa estratégia de Temer? Qual a ideia do golpista, deixar os bancos públicos responsáveis apenas pela prestação de serviços, pagamentos de contas, reduzindo seu poder de fogo, seu tamanho, sua competitividade? Por que privilegiar os bancos privados?

Lula reduziu as taxas, após a crise de 2008, e incentivou o consumo. Não foi por acaso que Marinho (ex-presidente da CUT e ministro do Trabalho e da Previdência no governo Lula) criou o consignado na Folha de Pagamento, com taxas muito menores do que as do mercado. Na época, ele disse que era preciso tirar a classe trabalhadora das mãos de agiotas legalizados – os juros cobrados pelos cartões de crédito e cheques especiais eram extorsivos e arruinavam os trabalhadores.

Em abril de 2012 foi a vez de Dilma agir para conter a fome dos juros. Ela declarou guerra ao spread bancário e utilizou os bancos públicos para forçar a redução das taxas também nas instituições privadas, evitando com isso a recessão e o desemprego. As pessoas tiveram acesso a crédito mais barato, fizeram a economia circular, gerando mais emprego e renda. Todos ganharam.

Quase todos os países do mundo usam taxas de juros muito mais baixas do que a SELIC. A decisão de manter os juros altos é absolutamente política. E o objetivo, todos sabemos, Temer quer agradar os banqueiros nacionais. Por isso, optou por privilegiar o mercado financeiro em detrimento do setor industrial, comercial, do consumo interno e, principalmente, a população de baixa renda que tem poucas opções de créditos.

Nos governos de Lula e Dilma, os bancos federais foram fundamentais para o sucesso de programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pronaf, agricultura familiar e FIES, entre tantos outros.

Com Temer, esses bancos deixarão de cumprir papel imprescindível na inclusão bancária e social, na transformação do Brasil em um grande país com mais distribuição de renda e justiça social – teremos poucos ricos e muitos pobres -; voltarão a ser grandes balcões de negócios com setores empresariais que financiaram o golpe e cabides de emprego para os políticos que votaram a favor do golpe.

 

Fonte: Blog do Vagner Freitas

Bolsa educação/graduação, ambulatório médico e falta de segurança foram alguns dos pontos mencionados. Banco pede vinte dias para se pronunciar

Representantes da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec-CUT-PR) participaram de audiência com representantes do Bradesco para tratar de alguns transtornos relatados por funcionários do HSBC. A medição aconteceu na quinta-feira (11), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, em Curitiba. Bolsa educação/graduação, ambulatório médico e falta de segurança foram alguns dos transtornos mencionados.

A secretária de Organização da Fetec e membro do COE/HSBC, Áudrea Louback, e o secretário de Saúde da Fetec e membro do COE/Bradesco, Ademir Vidolin, relataram quais os pontos preocupantes que vêm ocorrendo com os funcionários no processo de transição HSBC-Bradesco: manutenção da bolsa educação/graduação aos funcionários do HSBC; folga de um dia trabalhado a cada cinco anos até o limite de 25 anos; trabalho nas agências nos finais de semana sem vigilantes; manutenção de ambulatórios com médico e enfermeiro; cobrança de trajes sociais; proibição do uso de barba; taxa de juros de empréstimo consignado em folha de pagamento. Também esteve presente, Edna Andreiu, representando o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Representando o Bradesco, estavam o advogado Gerônimo Machado e o gerente de Recursos Humanos, Fernando Alexandre de Abreu. Eles solicitaram vinte dias para dar um posicionamento sobre todos os pontos relatados na audiência, o que deverá acontecer no dia 31 de agosto.

Aquisição do HSBC pelo Bradesco

No dia 01 de julho, o Bradesco concluiu a compra das operações do HSBC Brasil, com o pagamento de R$ 16 bilhões (valor ainda sujeito a ajuste pós-fechamento). De acordo com informações da diretoria do banco ao Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, até o início de outubro, será encaminhada a fase de transição, com manutenção da bandeira HSBC, treinamentos de funcionários e testes nos sistemas operacionais. Ainda segundo o banco, nesse período, não haverá nenhuma mudança substancial.

Ao ter acesso detalhado às informações relativas à carteira de clientes e ao corpo funcional, o Bradesco irá construir um plano de reorganização das áreas e estruturas. A partir de 07 de outubro, haverá a transformação efetiva do HSBC em Bradesco, com extinção do primeiro, troca de bandeiras e funcionamento pleno dos sistemas operacionais.

Denúncias

A Fetec-CUT-PR e todos os sindicatos filiados estão atentos às movimentações, mudanças, normas e transtornos durante o processo de transição. Alguns tópicos já estão sendo debatidos com a diretoria do banco pela manutenção do emprego, ampliação de benefícios, condições dignas de trabalho e para que nenhuma conquista seja retirada.

Durante todo o processo, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região disponibilizou um link direto no site do Sindicato para garantir os direitos dos trabalhadores. As denúncias podem ser informadas anonimamente relatando todos os problemas, transtornos e dificuldades enfrentadas no período de transição.

Fonte: FETEC-CUT-PR