Junho 08, 2025
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Trabalhadores fazem ato em Brasília contra a precarização do trabalho

Em mais um ataque aos direitos dos trabalhadores, o Senado marcou para o dia 24 de novembro, próxima quinta-feira, a votação do o PLC 30/2015 (Projeto de Lei Complementar), que libera a terceirização para todos os setores das empresas, inclusive na atividade principal, a chamada atividade-fim. Algo que é proibido hoje para preservar as condições dignas de trabalho. No dia da votação, os bancários se unem a outras categorias em Brasília para pressionar os parlamentares a não aprovarem o que pode destruir anos de luta e conquistas dos trabalhadores.

A mobilização da Contraf-CUT e dos bancários contra a terceirização sempre foi uma das principais bandeiras de luta da entidade nos últimos anos. A categoria pode ser uma das mais afetadas caso o projeto passe no Senado.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, alerta que a meta dos bancos é diminuir ao máximo a mão-de-obra e lucrar ainda mais. Os terceirizados já ganham cerca de 30% menos, tem carga horária maior e ficam menor tempo empregados.

“Se o projeto for aprovado, os bancos poderão terceirizar qualquer atividade e substituir a categoria bancária por outros trabalhadores que ganham menos e que não terão nenhum vínculo com o banco. A CCT dos bancários assegura direitos que estão ameaçados com a terceirização, como PLR, Vales, auxílio-creche, entre outros. Os trabalhadores precisam se unir ainda mais contra o projeto”, convoca Carlos de Souza.

Centrais se reúnem com Renan

Diante da ameaça, as centrais sindicais agendaram uma reunião com o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para a próxima quarta-feira (23), às 12 horas.

Relator da terceirização na Comissão Especial da Agenda Brasil, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse que seu relatório rejeitará as propostas do PLC 30. A decisão é baseada em audiências públicas que passaram pelos 27 estados e recusaram por unanimidade a terceirização na atividade-fim.

O secretário de Organização do Ramo Financeiro, Carlindo Dias de Oliveira ‘Abelha’, acompanhou e participou de audiências em várias partes do País e conhece de perto o conteúdo do PLC 30, que aprofunda um cenário nocivo aos trabalhadores.

“O projeto é terrível para a classe trabalhadora, pois propõe, entre outras atrocidades, a liberação total e irrestrita da terceirização em qualquer etapa do processo produtivo de uma empresa. Representantes do Fórum Nacional em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização vão pressionar os senadores contra o projeto com várias ações na semana que vem. A Contraf faz parte do Fórum e a luta não está perdida”, afirma Abelha.

O tamanho do prejuízo

Segundo o dossiê “Terceirização e Desenvolvimento, uma conta que não fecha”, lançado pela CUT e pelo Dieese, a cada 10 trabalhadores que adoecem, oito são subcontratados. Além disso, entre 2010 e 2014, 90% dos trabalhadores resgatados nos 10 maiores flagrantes de trabalho escravo eram terceirizados, que trabalham cerca de três horas a mais por semana e foram 80% dos mortos em serviço entre 1995 e 2013 na Petrobras.

O PLC 30 ainda abre portas para que as terceirizadas sejam associações ou cooperativas e cria a categoria de prestadores de serviços. Ao invés de termos bancários, metalúrgicos e professores, podemos ter prestadores de serviço em bancos, metalúrgicas e escolas.

Isso facilita a transformação dos trabalhadores com carteira assinada em pessoas jurídicas (PJ), sem direitos como 13º salário, férias e FGTS e afeta diretamente a possibilidade de representação sindical.

Com a eliminação do conceito de categoria preponderante para avaliar qual sindicato pode representar um grupo de trabalhadores, o texto estimula uma fragmentação ainda maior da organização sindical.

Mas a cereja do bolo talvez seja o artigo que aponta qualquer contrato de terceirização como lícito nos termos da lei e inverte a lógica jurídica atual, trecho que dificulta a comprovação de fraudes nas relações trabalhistas.

Pressão do STF

Não há dúvida de que a celeridade na votação recebeu forte impulso com a retomada do julgamento da repercussão geral declarada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao processo da empresa Cenibra (Celulose Nipo Brasileira).
A companhia foi condenada a pagar R$ 2 milhões em uma ação civil pública do Ministério do Trabalho, em 2006, por terceirizar toda a cadeia produtiva.
Com a declaração do STF de repercussão geral não é mais a questão específica da companhia que está em julgamento, mas sim se a terceirização da atividade-fim será permitida no país.
Sob pressão da CUT, da Contraf de e outras organizações trabalhistas, o julgamento foi cancelado na semana passada e aguarda nova sessão, ainda sem previsão.

 

Fonte: Contraf com apoio da CUT

O evento, em comemoração aos 50 anos do FGTS, contou com a participação de representantes de movimentos populares, entidades sindicais e parlamentares

Os trabalhadores de todo o país devem se mobilizar para impedir que um patrimônio equivalente a quase R$ 500 bilhões seja ameaçado pela ganância do mercado financeiro. Esse foi o consenso entre os participantes do seminário “A Contribuição do FGTS para as Políticas Públicas”, realizado nesta quinta (17), em Brasília. Ao final foram aprovados um manifesto e a realização de uma campanha para alertar a classe trabalhadora brasileira sobre “os riscos de que esse importante instrumento de políticas públicas faça parte do desmonte do patrimônio público brasileiro promovido por um governo entreguista sem compromisso com os trabalhadores” Os participantes do evento tiraram ainda outros dois encaminhamentos: realização debates nos estados e a divulgação de uma publicação contendo as discussões do seminário.

Durante o evento promovido pela Fenae, Apcefs e Contraf-CUT, especialistas demonstraram tanto a importância estratégica do FGTS para programas de saneamento e habitação e outras políticas públicas, quanto o excelente trabalho que a Caixa vem realizando desde que passou a centralizar a operação do sistema em 1990, aumentando a transparência e a fiscalização dos aportes ao Fundo.

O seminário contou com a participação de trabalhadores da Caixa, representantes de movimentos populares, entidades sindicais,do Dieese, Apcefs e da deputada federal Erika Kokay(PT/DF).

O secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Júnior, avalia que o cenário político e parlamentar no Brasil é preocupante: “As notícias ruins ainda estão boas. Nesses 50 anos do FGTS em vez de comemorar, temos de lutar para que o fundo continue sendo administrado pela Caixa e, sobretudo, que a Caixa continue pública”, alerta.

“Para nós da Fenae é de suma importância a viabilização de um debate tão rico. Precisamos envolver toda a sociedade na defesa desse patrimônio, que é não só dos trabalhadores, mas de todo o povo brasileiro. Por isso, vamos apoiar outras iniciativas nos estados para que possamos fortalecer o papel social do FGTS e sua contribuição na melhoria da qualidade de vida de milhares de brasileiros”, avalia o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira

Leia a íntegra do manifesto:

Manifesto em defesa do FGTS e de sua função social

Patrimônio das trabalhadoras e dos trabalhadores brasileiros e garantia de políticas públicas

Nós, participantes do Seminário “A Contribuição do FGTS para as Políticas Públicas”, e nossas entidades representativas, após debatermos com especialistas, sindicalistas, movimentos populares e parlamentares a importância e os interesses por trás das propostas de alteração da Lei 8.036 que trata do FGTS, assinamos este manifesto para alertar a classe trabalhadora brasileira sobre os riscos de que esse importante instrumento de políticas públicas seja convertido em recursos a serviço do capital financeiro. Entendemos que está em curso um desmonte do patrimônio público brasileiro promovido por um governo entreguista sem compromisso com os trabalhadores.

Denunciamos que:

- Há um lobby dos bancos privados e seus aliados no Congresso Nacional, para criar um anteprojeto de lei propondo a pulverização dos recursos do Fundo, retirando da Caixa o papel de agente operador, o que sem dúvida ameaça a finalidade social do FGTS e o investimento em políticas públicas;

- O governo federal em mais um ataque às políticas públicas, retirou recentemente um projeto de lei encaminhado pela presidenta Dilma que previa a nova fase do programa Minha Casa, Minha Vida. A MP 727 é outro ataque aos recursos do Fundo, desviados para que o BNDES financie projetos do Programa de Parcerias de Investimentos do governo Temer. A intenção é colocar mais de RS 12 bilhões do Fundo de Investimento do FGTS à disposição do capital privado, por meio de uma medida provisória, passando por medida provisória, inclusive ignorando o Conselho Curador do Fundo.

- O projeto de lei da terceirização de todas as atividades da cadeia produtiva, em tramitação no Congresso Nacional, é outra medida perniciosa ao FGTS, já que ela permitirá a contratação de trabalhadores de forma precária, o que fatalmente significará a redução da média salarial, também com impactos negativos no Fundo.

Por isso, defendemos que:

- A função social do FGTS é inegociável e hoje é um dos poucos recursos que tem sido usado para promover o desenvolvimento social. É verdade que os rendimentos do fundo estão abaixo da inflação, mas a busca por uma melhor taxa não pode ameaçar os juros subsidiados de projetos de cunho social. É preciso solucionar problemas como a rotatividade de mão-de-obra, inibindo a demissão sem justa causa, principal motivo dos saques;

- A centralização das contas do FGTS na Caixa e sua manutenção como banco 100% público são conquistas dos trabalhadores e medidas fundamentais para garantir a transparência sobre a situação das contas e evitar o uso indevido dos recursos para ganhos financeiros dos bancos privados e empresas;

- É fundamental fortalecer o Conselho Curador do FGTS, com participação tripartite (governo federal, trabalhadores e empresários) com paridade entre as representações, pois a fiscalização dos trabalhadores é condição indispensável para garantir a gestão correta do Fundo;

Por isso, conclamamos a todas as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros a sair às ruas em defesa do FGTS e de sua função social, pois essa é uma porta que não deve se fechar nunca, já que se trata de um dos principais instrumentos da política social de desenvolvimento urbano no país e é propriedade da classe trabalhadora.

Brasília, 17 de novembro de 2016

Assinam os participantes e as entidades presentes

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O Sindicato dos empregados em estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense , inscrito no CNPJ nº 28750016/0001-30, por seus coordenadores , abaixo assinado, faz saber a todos os seus associados empregados do Banco do Brasil, lotados nas dependências pertencentes à base territorial deste sindicato, nos municípios de Magé, Guapimirim, Duque de Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Mesquita, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Queimados e Japeri, que se realizarão as eleições para delegados sindicais, obedecendo ao seguinte calendário: a) Inscrições: 21/11/2016 a 02/12/2016; b) eleições : 12/12/2016 e 16/12/2016; c) posse: 23/12/2016; mandato: 23/12/2016 a 23/12/2017. As inscrições deverão ser feitas em formulário próprio emitido pela entidade sindical, na sede do sindicato ou Sub-sede, SEDE D. DE CAXIAS: Rua Professor Henrique Ferreira Gomes, 179 – Centro – Duque de Caxias – RJ – CEP.: 25.020-220, SUB-SEDE N. IGUAÇU: Enéas Martins, 64 – Centro – N. Iguaçu. Para candidatar-se, o empregado deve ser sindicalizado.

 

Duque de Caxias, 09 de novembro de 2016.

 

Alcyon Vicente Pinto da Costa Júnior

José Laércio Pinto de Oliveira

Pedro Batista Henriques Fraga

ÚLTIMAS FEIJOADAS DE 2016, NÃO PERCAM!

NOSSAS FEIJOADAS ESTÃO AÍ!!

DIA 18, SEXTA-FEIRA, NA SUB-SEDE EM NOVA IGUAÇU

DIA 30, QUARTA-FEIRA, NA SEDE EM DUQUE DE CAXIAS

Os bancários conquistaram também a redução da taxa de juros, que cai de 2,72 para 2,34,

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco conquistou, junto ao banco, uma reivindicação histórica. Os bancários terão a redução da taxa de juros, para crédito de 60 meses, de 2,72% para 2,34%. O pleito é constante na minuta específica. Outra conquista é que terão a modalidade de crédito consignado.

Gheorge Vitti, coordenador da COE, lembrou que o banco não atendeu 100% da reivindicação dos trabalhadores. “A taxa ainda poderia ser menor. O empréstimo para o funcionário tem o retorno garantido, praticamente não há risco para o negócio. Mas, não deixa de ser importante esse avanço. Principalmente se considerarmos o momento econômico e político em que vivemos. Portanto, #SóALutaNosGarante!”

O artigo 27 da minuta específica dos bancários do Bradesco reivindica que a taxa para crédito pessoal aos funcionários da instituição não deverá ultrapassar o valor da CDI taxa efetiva + 0,5% a.m., independente do prazo.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

 

Prevenção:

Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar. A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.

 

Sintomas:

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

 

Tratamento:

Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

 

Fonte: www2.inca.gov.br

Banco fechou 207 agências em doze meses

O Banco Itaú divulgou balanço do terceiro trimestre, nesta segunda-feira (31), em que apresenta lucro líquido de R$ 5,394 bi. Nos nove primeiros meses de 2016, o lucro líquido recorrente do banco foi de R$ 16,3 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 20,0%, com redução de 4,5 pontos percentuais em doze meses. Mesmo com altíssimo patamar de rentabilidade – muito acima do que se verifica no sistema financeiro internacional – e lucrando muito em meio a profunda crise econômica que o país atravessa, o banco continua a fechar agências e a demitir funcionários. Nos últimos doze meses foram cortados e 2.753 postos de trabalho e 207 agências foram fechadas no período.

Segundo a análise do Dieese, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 151,2%. As receitas com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 8,8% em doze meses e somaram R$ 24,6 bilhões.

“O banco domina o mercado brasileiro, cresce internamente e na América Latina, sua rentabilidade é altíssima, conforme mais uma vez demonstrado no último balanço, mas reduz postos de trabalho nas agências de “tijolo” o que aumenta a pressão e piora as condições de trabalho. A decisão de investir em agências virtuais reduz o emprego, enquanto há sobrecarga de trabalho para os bancários e atendimento ruim para a população”, afirma Jair Alves, coordenador da COE-Comissão de Organização dos Empregados.

Veja aqui a integra da análise do Dieese do balanço do Itaú.

Fonte: Contraf-CUT

Comissão foi recebida pelo presidente da Previ e haverá nova reunião nesta segunda (31)

Os funcionários da sede da Previ no Rio de Janeiro paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (27) em protesto contra a decisão arbitrária da diretora Cecília Garcez da DIRAD (Diretoria de Administração), que ordenou o retorno da funcionária Jaqueline Ferreira para o banco e com isso o seu descomissionamento, após quase 10 anos de reconhecida atuação.

No último dia 26 o Sindicato dos Bancários do Rio divulgou nota de repúdio onde cobra a revisão dessa medida injusta e afirma que não aceitará que práticas ilegais e ditatoriais se imponham ao funcionalismo, principalmente por pessoas que foram eleitas para dirigir o nosso fundo de pensão.

Durante a paralisação uma comissão composta por representantes do Sindicato, da Fetrafi-RJ/ES e da Contraf- CUT foi recebida pelo presidente da Previ, Gueito Matsuro Genso e pelo vice presidente do Banco do Brasil, Paulo Roberto Lopes Ricci – que é também presidente do Conselho Deliberativo da Previ- e entregaram a nota de repúdio.

“Argumentamos que o nosso objetivo com o protesto é garantir os mesmos direitos dos funcionários do banco para os que são cedidos à Previ e reiteramos que não aceitaremos nenhum tipo de perseguição por preferências políticas ou partidárias nem qualquer tipo de atitudes antissindicais” afirma Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT.

Diante dos questionamentos e da mobilização o presidente da Previ decidiu que vai receber os representantes dos trabalhadores em reunião que acontecerá na manhã próxima segunda-feira.

“Conseguimos também a garantia de que não vai haver qualquer desconto ou punição aos que participaram da atividade de hoje”, destaca Carlos.

Fonte: Contraf-CUT

 
 

Segundo a análise do Caged, o número equivale à quase totalidade dos postos fechados em todo o ano passado (9.886)

O setor bancário continua na contramão de desempenhar sua responsabilidade social. Apesar dos altos lucros, a onda de cortes continua desenfreada. De janeiro a setembro de 2016, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), os bancos brasileiros fecharam 9.258 postos de trabalho no país. Isso representa um aumento de 52,2% em relação ao número de postos fechados no mesmo período em 2015, quando foram extintos 6.084 postos. E equivale à quase totalidade dos postos fechados em todo o ano passado (9.886).

“Quando se acentuou o processo de redução de postos de trabalho, fizemos reuniões com alguns bancos que desconversaram dizendo tratar-se de ajustes. Negaram ser uma tendência. Agora está absolutamente claro: é uma reestruturação e tem tudo a ver com a necessidade de redução de despesas operacionais. A reestruturação está sendo feita no sentido de trocar empregados com menor conhecimento de tecnologia por empregados mais especializados. Além disso, recebendo salários menores, uma vez que estão em começo de carreira. A redução das despesas operacionais, que no caso dos bancos são fortemente impactadas pelas despesas com pessoal, busca melhorar ainda mais o lucro dos bancos, ampliando a Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido, a ROE. Continuam deliberadamente na contramão da distribuição de renda e remando contra a retomada do desenvolvimento”, lamentou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

Ainda, segundo a pesquisa, São Paulo foi o estado onde ocorreram mais cortes, com 4.383 postos a menos (quase 47,3% do total de postos fechados), seguido pelo Rio de Janeiro, que fechou 1.463 postos (15,8%), o Paraná, com 678 postos extintos (7,3%) e Minas Gerais com menos de 620 postos (6,7% do total). Somente quatro estados registraram saldo positivo no emprego bancário, com destaque para o Pará, com 105 postos abertos.

A análise por setor de atividade econômica mostra que os “Bancos múltiplos, com carteira comercial”, CNAE que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil foram os principais responsáveis pelo saldo negativo.

A análise por Setor de Atividade Econômica (Tabela 1) revela que os Bancos Múltiplos com Carteira Comercial, categoria que engloba grandes instituições como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander fecharam 7.302 postos de trabalho (78,9% do total de postos fechados). A Caixa Econômica Federal foi responsável pelo corte de 1.992 postos de trabalho (21,5%).

Motivos dos Desligamentos

A maioria dos desligados foram trabalhadores mais velhos e com mais tempo no emprego. Do total das demissões ocorridas nos bancos, 61% foram sem justa causa, perfazendo 15.480 desligamentos. Os desligamentos a pedido do trabalhador representaram 29% do total e totalizaram 7.224.

“Num momento onde o governo ataca a previdência dos trabalhadores e pretende aumentar a idade para aposentadoria, os bancos promovem um desligamento dos trabalhadores mais velhos e com maior tempo de serviço. É uma demonstração de como os trabalhadores correm riscos com esta reforma da previdência. Vai ser cada vez mais difícil o trabalhador conseguir se aposentar porque não vai encontrar mais oportunidades de trabalho a partir de certa idade”, pontuou Roberto.

Desigualdade entre homens e mulheres

As desigualdades continuam visíveis no setor bancário. As 7.983 mulheres admitidas nos bancos nos primeiros nove meses de 2016 receberam, em média, R$ 3.088,55. Esse valor correspondeu a 71,3% da remuneração média auferida pelos 7.953 homens contratados no mesmo período, que foi de R$ 4.330,67.

No momento do desligamento observou-se, praticamente, a mesma diferença na remuneração entre homens e mulheres. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos no período recebiam R$ 5.308,58, o que representou 71,2% da remuneração média dos homens desligados dos bancos, que foi de R$ 7.454,50.

Faixa Etária

Os bancários admitidos concentraram-se na faixa etária até 24 anos de idade, com isso o saldo de emprego nessa faixa foi positivo em 3.630 postos. Os desligamentos se concentraram nas faixas etárias superiores a 25 anos e, especialmente, na de 50 a 64 anos, que registrou um corte de 5.745 postos de trabalho (62% do total de postos fechados).

Tempo no Emprego

Entre os 25.194 desligados, a maior parte tinha 10 ou mais anos no emprego (8.838 cortes que correspondem a 35% do total). Outros 5.431 tinham entre 5 e 10 anos no emprego (21,6%). Ou seja, observa-se que o corte dos postos nos bancos se deu principalmente entre aqueles com maior tempo de casa, sendo compatível com o fato de serem os trabalhadores mais velhos.

Confira aqui os gráficos e tabelas da pesquisa.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

Prevenção:

Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar. A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.

Sintomas:

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Tratamento:

Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

 

Fonte: www2.inca.gov.br