Junho 08, 2025
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Neste 28 de agosto de 2015, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) completa 32 anos. Fundada em meio à efervescência da luta por democracia, a entidade foi protagonista na queda da ditadura militar, com milhares de trabalhadores organizados indo às ruas contra o governo.

Foi durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em São Bernardo do Campo, em São Paulo, que a CUT foi criada. Intensas discussões marcaram a formação da primeira Executiva, que culminou com a nomeação do metalúrgico Jair Meneguelli como primeiro presidente da Central.

A CUT se consagrou como a grande representante da classe trabalhadora brasileira, tornando-se a maior central do Brasil e da América Latina e a quinta do mundo. Com quase quatro mil entidades filiadas, a CUT representa mais de 24 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo o País.

Durante seus 32 anos, a CUT teve seis presidentes, à frente de inúmeras conquistas à classe trabalhadora brasileira. Confira agora, por período, os principais avanços capitaneados pela Central:

Jair Meneguelli (1983-1994)

Uma recessão econômica, aliada ao desemprego profundo, eram os maiores desafios da classe trabalhadora nos idos de 1983. Delfim Netto e o presidente à época, o militar João Batista Figueiredo, insistiam no curvar de cabeças ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que ditava as regras no Brasil.

No dia 6 de julho de 1983, os petroleiros organizaram um dia de paralisação contra os rumos da economia, a submissão ao FMI e por garantias de direitos à classe trabalhadora. Em resposta, o regime militar interviu em diversos sindicatos, destituindo suas diretorias e entregando a administração das entidades para representantes dos patrões.

Até mesmo sindicatos que prestaram solidariedade aos petroleiros, como os metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, foram alvos de ataques dos militares e intervenções.

A Comissão Nacional Pró-CUT foi protagonista na construção da greve geral do dia 21 de julho de 1983, que parou o País. Ao todo, mais de dois milhões de trabalhadores e trabalhadoras cruzaram os braços.
A greve geral sedimentou o caminho e trouxe força política para a criação da CUT, pouco mais de um mês depois. Desde o princípio, a Central demonstrava seu compromisso com a classe trabalhadora, organizada a partir da base e consolidando um sindicalismo classista.

Vicentinho (1994-2000)

Eleito presidente da CUT em 1993, o então metalúrgico Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, foi responsável por comandar a Central durante a ascensão do sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao poder. Com o tucano, veio também o avanço do neoliberalismo, que intensificou o desemprego, com políticas favoráveis aos empresários e cumprindo a cartilha do FMI.

Em 1997, Fernando Henrique Cardoso se isolava na política nacional, entregando o País às multinacionais, por meio de privatizações, que seguem mal explicadas até os dias de hoje, e cumprindo as metas estabelecidas pelo FMI. Foi quando a CUT encabeçou o “Fórum Nacional de Lutas”, que uniu diversos movimentos sindical e sociais.
Na pauta, a defesa pela retomada dos empregos, a redução da jornada de trabalho, aumento de salários, reforma agrária, o fim das privatizações, auditoria nas empresas já privatizadas e a suspensão do pagamento da dívida externa.

João Felício (2000-2003) e (2005-2006)

Ainda na esteira do neoliberalismo promovido por Fernando Henrique Cardoso, o mandato do professor João Felício conseguiu uma das mais importantes vitórias contra o governo do tucano, que queria flexibilizar a CLT.

Com atuação importante do presidente da Câmara dos Deputados à época, Aécio Neves (PSDB-MG), FHC tentou aprovar o projeto – de sua autoria – que alterava o artigo 618 da CLT, em 2001, permitindo modificações em direitos básicos dos trabalhadores, como as férias e o 13º salário.
É fácil entender, hoje, de onde vem a conduta autoritária e antidemocrática do atual presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Aécio Neves não apenas trabalhou contra os trabalhadores como fechou as galerias, impedindo que os trabalhadores acompanhassem as discussões do projeto. Somente após a intervenção do STF, a Câmara foi aberta ao povo.

A CUT, aliada aos movimentos sociais, impediu a aprovação do projeto.

Luiz Marinho (2003 – 2005)

O ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC assumiu a Presidência da CUT em um momento singular na história da Central. Pela primeira vez, um governo apoiado pela CUT havia sido eleito, meses antes. O desafio era aproveitar o momento para implementar o máximo possível de propostas construídas ao longo de 20 anos e, ao mesmo tempo, manter a independência e cobrar quando preciso.

Nesse sentido, a principal marca do mandato de Luiz Marinho foi imaginar e concretizar as Marchas Nacionais do Salário Mínimo que, a partir de 2004, levam milhares de trabalhadores e trabalhadoras a Brasília para cobrar um mecanismo de aumento real do piso nacional.
Essa pressão, sempre ao final do ano, às vésperas da votação do Orçamento da União, serviu para que Lula passasse a aprovar aumentos acima da inflação, por meio de medidas provisórias. Começava ali a se consolidar a fórmula atual da política de valorização do salário mínimo: inflação + resultado do PIB = índice de reajuste.

Só depois, em 2007, a fórmula seria transformada em lei, em votação no Congresso Nacional. Luiz Marinho deixou a CUT em julho de 2005, após convite de Lula para assumir o Ministério do Trabalho, em meio à crise política instalada naquele ano.

Artur Henrique (2006 – 2012)

Resistência e diálogo podem ser duas palavras definidoras dos dois mandatos do trabalhador do setor elétrico Artur Henrique. Um dos momentos mais marcantes de sua gestão, e que teria reflexos positivos para o Brasil como um todo, foi a decisão da CUT de não participar de um acordo pretendido e anunciado pela Fiesp e pela Força Sindical para reduzir salários e suspender contratos em todos os setores de atividade, antes mesmo que os temidos efeitos da crise internacional de 2008 chegassem por aqui.

A recusa da CUT implodiu o acordo, defendido pelo empresariado e por setores da grande mídia. A partir daí, a CUT passa a costurar acordos com propostas para manter os empregos e os salários.
Não é exagero dizer que a posição da Central deu suporte para que o governo Lula enfrentasse com sucesso a crise financeira e impedisse que o desemprego contaminasse a vida brasileira.

Com Artur à frente, a CUT conquistou a ratificação da Convenção 151 da OIT- que garante negociação no setor público -; a aprovação da política de valorização do salário mínimo; a entrada em vigor de uma reivindicação histórica da Central, o fator acidentário previdenciário (FAP); uma legislação específica para garantir direitos trabalhistas às trabalhadoras domésticas, e a regulamentação do trabalho aos domingos no comércio, entre outros pontos.

Por intermédio do diálogo e da proposição, a CUT, junto com sua FUP (Federação Única dos Petroleiros) também deu importante contribuição para o atual marco regulatório de exploração do pré-sal.

Vagner Freitas (2012)

Sem dúvida alguma que a gestão do bancário Vagner Freitas se destaca pela atual disputa política, nas ruas, em defesa da democracia e da manutenção e ampliação dos direitos sociais.
A CUT tem sido protagonista na convocação e realização de atos nacionais para se contrapor à maior onda reacionária vista no Brasil desde a redemocratização.

Faz parte dessa onda a pauta reacionária do atual Congresso Nacional. A Central combateu o projeto de terceirização sem limites de diversas formas, conseguindo que o Senado, onde a proposta será analisada, se colocasse majoritariamente contra a ideia.

A resistência se intensifica à medida que a pauta do retrocesso sai da toca e apresenta projetos como redução da idade penal e a recém-apresentada Agenda Brasil, restritiva à classe trabalhadora.
Entre as conquistas para o trabalhador, a CUT registra neste período a isenção de imposto de renda para a participação nos lucros e resultados (PLR) recebida pelos trabalhadores, a manutenção da correção da tabela do imposto de renda e a continuidade da política nacional de valorização do salário mínimo.

Fonte: CUT

No dia dos 156 anos da Caixa Econômica Federal, O SEEB Baixada Fluminense, estava presente em uma reunião com a Superintendência da SR Oeste. Foi uma reunião proveitosa em que estavam presentes, como representantes do Sindicato, o Coordenador do Sindicato Pedro Batista , e os diretores e funcionários, José Guilherme e Márcio Wanderley. E pela Caixa estava presente o Superintendente da SR Oeste Domingos e seu Assessor Augusto. Durante este encontro, nos foi afirmado que esta gestão será focada na parceria com todos os  funcionários Caixa.  Que não vai tocar o  trabalho olhando para o retrovisor, e sim com foco no futuro. Levando em consideração a valorização de todo o funcionalismo. “Temos que olhar para frente, para tocar o nosso plano de negócio” afirmou Domingos. O Sindicato sai da reunião com fortes esperanças de que esta  gestão da SR reconhecerá todo o corpo funcional, pois, o maior patrimônio da CEF é o funcionário Caixa. Que este ano seja de grandes realizações, é o que desejamos! 

A imprensa noticiou nesta quarta, 4, que a Caixa fechou sua proposta para o programa de demissão voluntária, que deverá ser aberto aos funcionários no final deste mês e com adesão até o começo de fevereiro. O lançamento do plano dependeria ainda do aval do Ministério do Planejamento, esperado para a semana que vem. A Caixa não quis comentar o assunto, mas evidentemente o PDV já é discutido entre os empregados do banco, que temem a precarização e desmonte da instituição pública.

Para Maria Rita Serrano, diretora do Sindicato dos Bancários do ABC e da Contraf-CUT e atualmente candidata a representante dos empregados no Conselho de Administração do banco pela Chapa 1, o PDV representa “menos empregados, piores condições de trabalho e aumento da pressão sobre todos, principalmente os gestores”. “É urgente a necessidade de fortalecimento da luta por contratações e contra o desmonte do banco”, aponta Rita, que também é coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.

Banco do Brasil – O BB também passou por processo chamado de “reestruturação” no final do ano passado, criticado pelas entidades sindicais por envolver

enxugamento e fechamento de agências, além da pressão pela aposentadoria. O banco informou ter desembolsado R$ 1,4 bilhão em incentivos, mas deve economizar R$

2,3 bilhões em despesas neste ano. A Caixa ainda não divulgou quanto espera economizar.

Fonte: ContrafCut – por Rita Serrano

Dia 25 de novembro é o Dia Internacional da Não Violência Contra
Mulher. Data declarada como justa homenagem à “Las Mariposas”,
codinome utilizado em atividades clandestinas pelas irmãs Mirabal,
heroínas que tiveram a coragem e força de se opor à ditadura de Rafael
Leônidas Trujillo, na República Dominicana, uma das mais violentas da
América Latina. Minerva, Pátria e Maria Tereza foram brutalmente
assassinadas em 25 de novembro de 1960.
O que é considerado violência contra a mulher?
Podemos considerar violência qualquer ato consciente proveniente de
uma pessoa que se encontra em situação hierarquicamente superior à
outra e que a ofenda de alguma forma. Esta conduta veta a interação e
o diálogo entre as duas partes e diminui e/ou extingue a possibilidade
de reação da pessoa que sofre a violência. O ato violento pode causar
sofrimento físico, sexual e psíquico, danos morais ou patrimoniais e,
em último caso, a morte. Chamamos de violência contra as mulheres
qualquer tipo de violência que se baseia no gênero para respaldar sua
conduta.

 

Formas de violência contra as mulheres:

 

Física – Qualquer agressão que se dê sobre o corpo da mulher. Exemplo:
empurrões, beliscões, queimaduras, mordidas, chutes, socos ou, ainda,
uso de armas brancas como facas, estiletes, móveis e armas de fogo.

 

Sexual – Qualquer ato onde a vítima é obrigada, por meio de força,
coerção ou ameaça, a praticar atos sexuais degradantes ou que não
deseja. Ao contrário do que se pensa, este tipo de ato violento também
pode ser cometido pelo próprio marido ou companheiro da vítima.

 

Psicológica e moral – Este tipo de violência se dá no abalo da
auto-estima da mulher, por meio de palavras ofensivas,
desqualificação, difamação, proibições de estudar, trabalhar, se
expressar, manter uma vida social ativa com familiares e amigas (os)
etc. Por não resultar em vestígios físicos ou materiais é de difícil
detecção, mas também se constitui em violência que pode ser denunciada
e julgada.

 

Patrimonial – Qualquer ato que tem por objetivo dificultar o acesso da
vítima à autonomia feminina, utilizando como meio a retenção, perda,
dano ou destruição de bem e valores da mulher vitimizada.

 

Institucional – Qualquer ato constrangedor, fala inapropriada ou
omissão de atendimento realizado por agentes de órgãos públicos
prestadores de serviços que deveriam proteger as vítimas dos outros
tipos de violência e reparar as conseqüências por eles causadas.

Em material veiculado na TV e nas redes sociais, governo Temer defende que o INSS está com o caixa no vermelho, mas argumento é contestado
São Paulo – Em propaganda que defende a reforma da Previdência, que está sendo veiculada na TV, no rádio e em jornais de todo o país, o governo Temer insiste na tese de que a reforma é a única saída para salvar a aposentadoria dos trabalhadores. “Ou reforma a Previdência, ou ela quebra”, diz um dos slogans da campanha. Especialistas, contudo, contestam e afirmam que o propalado rombo, na verdade, não existe.

Eles destacam que a Previdência tem outras fontes de recursos, como tributos pagos pelas empresas, taxações de importações e até loterias, como a mega sena, não ficando restrita apenas às contribuições dos trabalhadores.

“As contas da Previdência têm que incluir todas as verbas, recursos e impostos que vão para a seguridade social. Isso não indica que a Previdência está no vermelho. Ao contrário”, afirma o diretor-executivo da CUT Júlio Turra, em entrevista à repórter Vanessa Nakasato, para o Seu Jornal, da TVT.

“Se se incluir o conjunto dos recursos que deveriam ir para a seguridade social, a Previdência está no azul, porque ela não depende, simplesmente, da contribuição dos trabalhadores e dos empresários”, diz Turra.

Para Miguel Horvath Junior, professor de Direito Previdenciário da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, uma das provas de que a Previdência não está quebrada é a ampliação de 20% para 30% da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que permite ao governo gastar livremente esse percentual das contribuições sociais que deveriam ir para a seguridade social, que reúne as áreas da saúde, assistência e previdência. “Ora, não se tira recursos de onde não se tem. Já era 20%, e passou a ser 30%. Isso também é algo difícil de se explicar”, contesta o professor.

Eles também contestam o argumento do governo de que a reforma da Previdência vai gerar empregos e aquecer a economia. “Impossível que uma reforma que aumenta o tempo de trabalho gere emprego. Porque o cara não vai sair do emprego, abrindo a vaga para os mais jovens depois de 35 anos de contribuição. Sairá depois de 49 anos de contribuição. Isso reduz a oferta de emprego, ao contrário de ampliar”, diz o sindicalista.

Já o professor Horvath Junior prevê até mesmo crescimento da informalidade. “Não consigo entender como a reforma da Previdência pode movimentar a economia. Pode ser que, com essas regras bem rígidas, haja também a possibilidade de um aumento de atividade informal. E com isso, em vez de se obter uma maior arrecadação, por parte da Previdência, pode haver uma diminuição dessa base de arrecadação.”

Fonte: Rede Brasil Atual

Protesto é por melhores condições de trabalho, em defesa do banco 100% público, fim dos descomissionamentos arbitrários e do caixa-minuto

Nesta quinta-feira, dia 12 de janeiro, a Caixa Econômica Federal completa 156 anos de existência e os empregados, para marcar este momento importante da história do banco, realizam um Dia Nacional de Luta, por melhores condições de trabalho e em defesa do caráter 100% público da empresa. Os protestos serão realizados também pela retomada das contratações, pelo fim dos descomissionamentos arbitrários e do caixa-minto.

A mobilização foi definida pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf/CUT e a orientação é que sindicatos e federações realizem atividades cobrando uma nova postura da direção do banco. Serão distribuídos materiais explicativos com esclarecimentos aos empregados e à população e colhidas assinaturas para o abaixo-assinado em defesa da Caixa 100% pública.

Cliquei aqui para ter acesso à carta aberta aos clientes e à população

Clique aqui para a carta aberta aos empregados

Clique aqui para o abaixo-assinado

O Dia Nacional de Luta acontece no momento em que a imprensa noticia que a Caixa deve lançar Planos de Apoio à Aposentadoria (PAA) e de Demissão Voluntária (PDV), e promover os desligamentos de pelo menos 10 mil empregados.
“Precisamos nos mobilizar fortemente para manter nossos direitos, garantir a Caixa 100% pública e reafirmar o papel social que o banco desempenha no país”, destaca o coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

Negociação

O Dia Nacional de Luta nesta quinta-feira (12) acontece dias antes da negociação com o banco marcada para dia 24, em Brasília, na qual serão apresentados os resultados das discussões dos GTs que trataram dos dois assuntos relacionados à RH 184, dos descomissionamentos arbitrários e do caixa-minuto.

“A continuidade da reestruturação, o fechamento de agências ditas deficitárias pela lógica exclusiva dos mercados, as agências digitais e a rede de operações são partes da estratégia para desmonte do papel social da Caixa, assim como sua venda fatiada e a ameaça ao monopólio na gestão do FGTS”, destaca Dionísio.

Fonte: Contraf-CUT

Os trabalhadores do Santander receberão na folha de novembro a segunda parte do 13º salário. O crédito antecipado é fruto de negociação da Contraf-CUT, federações e sindicatos com a direção do banco espanhol à época da unificação de direitos dos funcionários do Santander e do Banco Real.

 

Em São Paulo e cidades onde o dia 20 de novembro é feriado da Consciência Negra, o pagamento ocorre na próxima segunda-feira (19). Nos demais municípios, o crédito será feito no dia 20 como acontece mensalmente.

 

De acordo com a diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani, como havia datas distintas ficou acordado que a primeira parcela do direito seria paga até o mês de março e a segunda em novembro. “É um avanço para os funcionários que têm condições, por exemplo, de antecipar suas compras de fim de ano”, destaca.

 

Negociação

O Comitê de Relações Trabalhistas, integrado por representantes dos trabalhadores e da direção do Santander, reúne-se pela primeira vez após a Campanha Nacional dos Bancários 2012 e a assinatura do acordo aditivo à convenção coletiva.

 

A negociação ocorre na próxima quinta-feira (22), às 15h, em São Paulo, e discutirá reivindicações específicas dos funcionários de agências e complexos administrativos.

 

Reunião da COE do Santander

No mesmo dia da negociação, a Contraf-CUT promove às 9h30 uma reunião da COE do Santander, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para preparar os debates com o banco.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

 

De acordo com análise feita sobre Dieese sobre dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, as instituições financeiras cortaram  11.525 empregos nos 11 primeiros meses de 2016, sendo 1.516 apenas  em novembro.

Ao cortar postos de trabalho,  além e ajudar no aprofundamento da recessão e do desemprego, demonstrando nenhuma responsabilidade social, mesmo com lucros estratosféricos, os bancos sobrecarregam os bancários e precarizam o atendimento à população.

E ainda reduzem salários com a rotatividade. Entre janeiro e novembro do ano passado, os trabalhadores admitidos em instituições financeiras ingressaram recebendo em média 59% do que ganhavam os bancários que deixaram os bancos.

O falta de funcionários e a pressão nos ambientes de trabalho se  refletem no número de afastamentos por doença. Os dados mais recentes do INSS, relativos a 2014, mostram que mais de 18 mil bancários haviam sido afastados,  em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos, 52,7% tiveram como causas principais transtornos mentais e doenças do sistema nervoso.

Segundo Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, a entidade vem denunciando e fazendo ação sindical contra ganância e a política irresponsável dos bancos de prejudicar o atendimento à população e sacrificar a saúde dos bancários: “Mas os bancos não se sensibilizaram com isso. Esta vai ser uma dura luta que os bancários vão ter que travar com os bancos”, destaca.

Fonte: Contraf-CUT e Dieese

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) notificou 21 agências nesta quarta-feira (14) por tempo excessivo de espera no atendimento aos clientes nas filas. A operação foi feita em dias de pico e de movimento normal nos bancos.

 

Segundo o Procon, os fiscais avaliaram a quantidade de guichês disponíveis, caixas em funcionamento, quantidade de consumidores na fila, terminais existentes e em operação, além de presença de orientadores nos caixas eletrônicos.

 

O Procon afirma que a fiscalização seguiu o que determina o Código de Defesa do Consumidor e o acordo mantido pelos bancos com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que estabelece 30 minutos como tempo máximo de espera pelo atendimento em guichês.

 

Após a avaliação, forma autuadas 10 agências do Bradesco, cinco da Caixa Econômica Federal, três do Santander, duas do Banco do Brasil e uma do HSBC.

 

Os bancos autuados responderão a um processo administrativo, e podem receber multas que variam entre R$ 450 e R$ 6,5 milhões.

 

Fonte: Terra

 

Milagre da modernização prometido por Temer embute ataques sem precedentes a direitos trabalhistas e sociais e, ao invés de reverter, agrava a recessão

Os presentes de final de ano do governo Temer para os trabalhadores – “Belíssimo”, como definiu o presidente – foram um conjunto de propostas que, como de hábito, ganhou o rótulo de “modernização” ou “atualização” das leis trabalhistas, uma forma suave de apresentar seu pacote. Talvez sob inspiração da época, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, declarou que as mudanças, se implementadas, têm potencial para estimular a criação de mais de 5 milhões de empregos. O mesmo número do período 2010/2011, por exemplo, de forte crescimento econômico e expansão do emprego formal, em um cenário oposto ao atual.

As medidas permitem que convenções coletivas se sobreponham à lei em algumas situações, incluindo temas como parcelamento de férias, divisão da jornada de trabalho, deslocamento in itinere (de casa para o trabalho), intervalo intrajornada e banco de horas. Aumenta para 120 dias o período de trabalho temporário e mantém o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado no governo Dilma, que passa a se chamar Programa de Seguro-Emprego (PSE). Outra proposta é de eleição de um representante dos empregados em empresas com mais de 200 funcionários.

A CUT aponta o pacote como “ineficaz” contra a crise e afirma que, ao contrário do noticiado pelo governo, não participou de qualquer negociação sobre o tema. A central “é contra toda e qualquer retirada de direitos”, ressalta o presidente da entidade, Vagner Freitas. A CTB também não foi ouvida nem apoia as propostas. Para a entidade, trata-se de impor a “lei da selva” no mercado de trabalho. “Ninguém, no movimento sindical, é contra a livre negociação, muito menos novas conquistas dela decorrentes, que nossa legislação trabalhista prevê e até estimula”, diz a central, acrescentando que a lei proíbe negociar a redução de direitos, “coibindo acordos que ficam abaixo, e à margem, das garantias previstas na CLT”.

A Força Sindical, cujo presidente (Paulo Pereira da Silva, o Paulinho) é aliado do governo, avaliou que a maioria das propostas é positiva. Já a UGT criticou, inicialmente, a apresentação por meio de uma medida provisória – posteriormente, o Executivo decidiu encaminhar o pacote via projeto de lei, deixando apenas o PSE na MP 761. Decisão “prudente e sensata”, segundo o presidente da central, Ricardo Patah. O Projeto de Lei nº 6.787 chegou ao Congresso em 23 de dezembro.

O pacote trabalhista se junta a outras medidas que têm efeito sobre o mercado de trabalho, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, de “reforma” da Previdência, que desconsidera desigualdades da sociedade brasileira e aumenta o período para que um trabalhador consiga se aposentar pelo teto, entre outras maldades. Também deve-se considerar outra PEC, a 55, que limita gastos primários da União, com impacto evidente sobre áreas cruciais, como saúde e educação. E, como sempre, sem mexer no pagamento de juros, que sangra continuamente nossa economia.

O governo sinaliza com a “livre negociação” em um momento de recessão econômica, queda da atividade e diminuição da confiança, ao contrário do que os arautos do impeachment previam meses atrás. Segundo esses modernizadores do atraso, bastava remover a presidenta Dilma Rousseff para o país voltar aos trilhos. Não é o que se vê. A previsão predominante é de economia estagnada em 2017. É nessa conjuntura, com desemprego ainda em alta, rendimento menor, endividamento das famílias e crédito restrito, que os sindicatos deverão se sentar à mesa de negociação. E ainda paira sobre a cabeça dos trabalhadores projetos como o de ampliação da terceirização.

O pacote natalino também incluiu a apresentação de medidas microeconômicas. “O conjunto de medidas anunciadas pelo governo, no entanto, não é um programa de estímulo à economia e não será capaz de impulsionar a atividade produtiva. Esperava-se do governo um conjunto de iniciativas que mobilizasse investimentos e retomasse o consumo interno, com o Estado assumindo papel de indutor da empreitada de tirar a economia da recessão”, diz o Dieese.

É dessa forma que o governo propõe o milagre do crescimento.

Apesar de tudo, e porque a esperança nunca pode faltar, que 2017 traga também boas notícias aos brasileiros, que não deixam de acreditar em um país de oportunidades, mais justo e menos desigual – o que inclui governantes direta e legitimamente eleitos.

Fonte: Rede Brasil Atual