Julho 17, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

 

O novo programa SuperCaixa, que acabou de ser anunciado pelo banco aos empregados, está dando o que falar nas unidades da Caixa em todo o país. E a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) já questionou o banco sobre esse novo programa que deve fundir o TDV e o Bônus Caixa, durante a reunião realizada nesta quinta-feira (3).

“As empregadas e os empregados, tanto gestores, quanto subordinados, não podem ser prejudicados pelas mudanças que a Caixa está colocando em prática”, disse a diretor da Contraf-CUT, Rafael de Castro. “O novo regulamento apresenta impactos significativos sobre a remuneração e na quantidade de beneficiários. É um assunto urgente. Precisamos saber se a Caixa valoriza os esforços de seus empregados, ou se a contenção de despesas está em primeiro lugar”, completou.

O banco vai agendar uma reunião, o mais breve possível, para tratar do assunto, mas adiantou que a intenção é incluir o pessoal técnico das unidades na distribuição dos resultados. Ou seja, aumentar o público.

Acesso remoto

A representação sindical dos trabalhadores também pediu informações sobre os problemas para o acesso VDI/VPN, que impede o trabalho remoto. “O banco não tem estrutura para que todos trabalhem nas unidades físicas. Quem não conseguir trabalhar tem que ter o dia abonado”, ressaltou a diretora da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Saúde Caixa

A representação dos empregados cobrou o início das negociações sobre o Saúde Caixa. Ficou acertado que a primeira reunião será realizada na terceira semana de julho, com data a ser definida após acerto da agenda.

Outros temas

Também foram tratados sobre o CaixaVerso, o calendário do Saúde Caixa, reestruturação, a campanha de vacinação, a jornada de pais e mães de PCDs e a criação do GT Bancários do Futuro.

Fonte: Contraf-CUT

Após insistência da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), o banco se reunirá com a representação dos empregados nesta quarta-feira (2) para começar as instalações dos comitês de credenciamento e descredenciamento de profissionais de saúde, clínicas e hospitais da rede de atendimento do plano.

“É uma conquista dos empregados em mesa de negociação, fundamental para manter a qualidade do Saúde Caixa em todos os estados do país. Há reclamações constantes sobre a centralização do atendimento, que dificulta o acesso em regiões mais distantes”, avaliou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto.

O coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco, informou que serão constituídos 14 comitês regionais de 12 membros, seis indicados pelas entidades representativas e os outros seis pelo banco, com a condição de que haja empregados da rede local para os indicados pela empresa. As Gerências e Representações Regionais de Pessoas (Gipes/Repes) vão seguir um cronograma apresentado pelo banco.

“O número só foi ampliado para 14 comitês após muita luta da representação dos trabalhadores. A proposta inicial da Caixa era criar apenas 8 comitês, um por Gipes. A nova estrutura garante que mais regiões estejam representadas, fortalecendo o controle social sobre a rede credenciada”, informou o coordenador.

Os comitês serão bipartites e compostos por doze membros, seis indicados pelas entidades representativas dos empregados e seis pela Caixa. As reuniões serão trimestrais, podendo ser convocadas de forma extraordinária, caso necessário.

Confira abaixo a relação dos comitês por região:

Relacao de comites de credenciamento e descredenciamento.jpeg

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 1 de julho, mais uma funcionária do Itaú Unibanco foi reintegrada pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

ENTENDA

Cláudia Sebastiana havia sido demitida em julho de 2023, e entrou com pedido de reintegração por doença ocupacional. Mesmo tendo a doença comprovada pelo INSS, a ação foi julgada improcedente.

Após recurso, o Tribunal Regional do Trabalho reformou a sentença e determinou a nulidade da dispensa e imediata reintegração da bancária, bem como o pagamento de salários entre a data da dispensa até a efetiva reintegração, incluindo férias acrescidas de 1/3, 13º salário e depósito de FGTS.

Além disso, a bancária teve seu plano de saúde e todos os seus direitos mantidos e garantidos.

Cláudia é sindicalizada e teve, desde o início de todo este processo, suporte e atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

A reintegração foi acompanhada pelos Diretores Pedro Batista, Leandro Aresta e Elizabeth Paradela.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

Não atingir a meta atuarial é uma das maiores preocupações dos participantes da Funcef. Logo vem à mente o risco de déficit e contribuições extraordinárias. Mas é importante deixar claro que um resultado negativo não significa, automaticamente, a necessidade de um novo equacionamento. Eventuais déficits podem ser temporários e superados ao longo do tempo.

Pela regra atual, a Resolução CNPC nº 30/2018, a necessidade de novas contribuições extraordinárias só acontece quando o déficit acumulado ultrapassa 10% das reservas matemáticas ou se ultrapassar um limite técnico chamado “margem de solvência”. Este limite é calculado com base na duration do plano, que é uma estimativa do tempo médio para o pagamento dos benefícios. Segundo a Resolução, essa margem corresponde à duration subtraída de 4. Em 2023, por exemplo, a duration do REG/Replan era de 11,65 anos, o que resultava em uma margem de solvência de 7,65%.

Mas como esse cenário impacta participantes ativos e aposentados? Para os aposentados, os efeitos são sentidos especialmente quando o plano já possui déficit acumulado e equacionamento em curso. É exatamente por isso que uma meta coerente com o cenário econômico e o perfil dos planos é fundamental. Com uma meta muito baixa, como a de 4,5% + INPC, alterada em 2017, o valor presente das obrigações futuras aumenta – ou seja, é preciso mais dinheiro hoje para garantir os pagamentos no futuro. Isso aumenta o déficit e também o valor das contribuições extraordinárias.

Por outro lado, uma meta mais adequada, como a de 5,5% (anterior à alteração de 2017),alivia o déficit e melhora o equilíbrio dos planos, como observado no Reg/Replan Saldado após elevação da meta para 4,75% +INPC. Somente neste plano a mudança gerou impacto positivo de quase R$ 2 bilhões, eliminando o risco de novos equacionamentos.

Para os empregados da ativa a meta atuarial é ainda mais relevante. O saldo da sua conta previdenciária sempre vai refletir o desempenho dos investimentos, independentemente de a meta ser alcançada ou não.

No entanto, no momento da aposentadoria, se a meta atuarial for muito baixa, 4,5% por exemplo, isso significa que seu benefício será mais de 10% menor do que se fosse 5,5%. É como houvesse um saque de mais de 10% na sua conta no momento da aposentadoria. Ou como se você começasse a aposentadoria com um equacionamento vitalício, sem a participação da Caixa nesse custo. E esse impacto ocorre em todos os planos - Novo Plano, REB e REG/Replan.

É por isso que a Fenae, Contraf-CUT e Anapar defendem uma meta atuarial mais compatível com as características dos planos e a economia do país. A própria Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão que regula o setor, reconheceu a mudança de cenário e atualizou o chamado “corredor” - uma faixa de referência que corresponde aos limites superior e inferior permitidos para a meta nos planos de benefício.

A nova faixa vai de 4,26% a 5,71%, apontando que a Fundação tem uma taxa ainda conservadora frente ao teto permitido. Isso aponta que há margem para ajustes que preservem o equilíbrio dos planos e aliviem o peso sobre os participantes.

Fonte: Campanha a meta em seu benefício

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre encerrado em maio, o menor patamar para esse período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Nos três meses anteriores, a taxa era de 6,8%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma queda de 1 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo trimestre do ano passado, quando a taxa era de 7,1%.

Ao todo, 6,8 milhões de pessoas estavam sem emprego no país — uma redução de 8,6% em comparação com o trimestre anterior (7,5 milhões). Na comparação com o mesmo período de 2024 (7,8 milhões), a queda foi de 12,3%.

Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu um novo recorde: 39,8 milhões de pessoas. O total representa uma alta de 0,5% em relação ao trimestre anterior e um avanço de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo o analista da pesquisa do IBGE, William Kratochwill, o recuo na taxa de desemprego foi impulsionado pelo aumento no número de ocupados e pela queda nas taxas de subutilização. "Assim como nas divulgações anteriores, o mercado de trabalho segue aquecido, o que reduz a disponibilidade de mão de obra mais qualificada e aumenta a oferta de vagas formais", explica.

A Contraf-CUT avalia que os bons resultados são reflexo direto de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da economia e da geração de empregos. “Nós, do movimento sindical bancário, reconhecemos todos os esforços do governo federal, do presidente Lula, em melhorar os índices da economia para pavimentar o caminho da geração de empregos. Essa política de Estado é fundamental. Se dependêssemos apenas do mercado, não veríamos esses avanços. É uma demonstração clara de que é preciso um Estado fortalecido, com políticas públicas robustas para garantir emprego e renda”, destaca o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale.

Segundo Walcir, o movimento sindical também tem papel importante nesse processo. “A Contraf-CUT e o movimento sindical bancário vêm sempre apresentando propostas para garantir os empregos existentes e criar novas oportunidades com direitos. A gente precisa valorizar essas políticas públicas, porque os números mostram que o desemprego vem caindo, e isso só é possível com planejamento e atuação do Estado”, acrescenta.

Além disso, Walcir reforça a crítica à política de juros altos mantida pelo Banco Central, que impede um avanço ainda maior do emprego no país. “Se tivéssemos uma taxa de juros mais baixa, como defendemos há tempos, os números do IBGE poderiam ser ainda melhores. O Banco Central não pode atuar apenas com base nas metas de inflação. A própria lei determina que o emprego também deve ser considerado. Cada ponto percentual de alta nos juros encarece o crédito e desestimula os investimentos produtivos, travando a geração de emprego”, afirma.

Ele também ressaltou a importância do debate sobre justiça fiscal e tributária para viabilizar políticas públicas duradouras. “A Contraf-CUT defende uma justiça fiscal verdadeira. Os super-ricos, bilionários e banqueiros precisam contribuir mais. Só com essa redistribuição é que conseguiremos sustentar políticas públicas que promovam inclusão, emprego e desenvolvimento com igualdade”, finaliza.

O total de pessoas ocupadas chegou a 103,9 milhões no trimestre encerrado em maio, uma alta de 1,2% ante os três meses anteriores e de 2,5% na comparação anual. Já o nível de ocupação — proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar — foi de 58,5%, com alta de 0,6 p.p. em relação ao trimestre anterior.

Outro destaque da pesquisa foi a redução no número de desalentados — aqueles que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego. Esse grupo somou 2,89 milhões de pessoas, uma queda de 10,6% em relação ao trimestre anterior e de 13,1% na comparação anual. É o menor número desde 2016.

"Essa queda pode ser explicada pela melhoria consistente nas condições do mercado de trabalho. O aumento da ocupação gera mais oportunidades, que são percebidas por pessoas antes desmotivadas", afirma William, em nota oficial.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho — que inclui pessoas que poderiam estar trabalhando, mas não estão — foi de 14,9%, com queda de 0,8 p.p. na comparação trimestral e de 1,9 p.p. em relação ao ano anterior. 

Veja os destaques da pesquisa:

  • Taxa de desocupação: 6,2%
  • População desocupada: 6,8 milhões
  • População ocupada: 103,9 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,7 milhões
  • População desalentada: 2,89 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39,8 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 26,2 milhões
  • Trabalhadores informais: 39,3 milhões
  • Taxa de informalidade: 37,8%

A taxa de informalidade, que representa a proporção de trabalhadores informais na população ocupada, foi de 37,8%, o equivalente a 39,3 milhões de pessoas. Houve queda em relação ao trimestre anterior (38,1%) e ao mesmo período do ano passado (38,6%).

De acordo com o IBGE, essa redução está relacionada à estabilidade no número de empregados sem carteira assinada (13,7 milhões) e ao crescimento de 3,7% no número de trabalhadores por conta própria com CNPJ.

Entre os dez grupamentos de atividades analisados, apenas o segmento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais registrou crescimento na ocupação em relação ao trimestre anterior.

“Esse grupamento tem uma característica específica nesse período, pois é quando se inicia o ano letivo. Consequentemente, há demanda por profissionais de apoio, como professores, ajudantes, cuidadores, cozinheiros e recepcionistas”, explica o analista da pesquisa.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através dos diretores Fernando Correia e Leandro Aresta, está participando do VIII Congresso Estadual das Bancárias e dos Bancários do Espírito Santo, com o tema Viver Mais, Trabalhar Menos. 

O Congresso ocorre nos dias 27, 28 e 29 de junho, no Hotel Praia Sol, em Nova Almeida, Serra/ES, e é aberto a toda a categoria.

Leandro Aresta é funcionário do Banco do Brasil e Fernando Correia, da Caixa Econômica Federal.

Programação

No primeiro dia, 27, vão acontecer os congressos específicos por banco: bancários da Caixa, do Banco do Brasil, do Banestes e dos bancos privados. Também nesse dia 27, às 20 horas, será a cerimônia de abertura e leitura do Regimento Interno.

No sábado, dia 28, às 9 horas, os trabalhos começam com a mesa Análise das conjunturas internacional, nacional e estadual. O convidado a falar sobre o cenário internacional é o historiador formado pela Universidade de São Paulo (USP) e ex-vereador de Belém (PA), Fernando Carneiro. A palestra sobre conjunta nacional, sob o título Bolsonarismo sem Bolsonaro: uma projeção de cenário para 2026, será com o professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) João Cezar de Castro Rocha. Autor do livro Bolsonarismo – Da guerra cultural ao terrorismo doméstico: retórica do ódio e dissonância cognitiva coletiva, ele atua há mais de três décadas nas áreas de literatura, filosofia e política. A Análise do contexto capixaba, com foco na ameaça de privatização do Banestes, ficará a cargo da deputada estadual Camila Valadão (PSOL/ES).

Após o almoço, às 14 horas, o debate será sobre A reestruturação produtiva do capitalismo e os impactos para a classe trabalhadora, com Ruy Braga, sociólogo especialista em sociologia do trabalho. Graduado em Ciências Sociais, mestre em Sociologia, doutor em Ciências Sociais ele é professor da USP. Também realizou pesquisas de pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkeley.

O tema a seguir será Adoecimento mental na categoria bancária, com palestrante a confirmar. Finalizando o debate, será discutida A questão da mulher na escala 6X1 – Vida Além do Trabalho, com palestrante a confirmar.

No domingo, 29, das 9 às 12 horas, haverá plenária para apresentação das resoluções dos congressos específicos e votação de moções, além de outros encaminhamentos. O almoço de encerramento será servido das 12 às 13 horas.

Fonte: Sindicato dos Bancários do ES

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício, nesta quinta-feira (26) à Caixa Econômica Federal cobrando explicações sobre informações que, às vésperas do fechamento do semestre, circulam nas agências e departamentos administrativos sobre uma possível reestruturação no banco.

No texto, a Contraf-CUT observa que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Caixa ressalta a importância da mesa permanente de negociações para a discussão de questões que afetem a vida funcional das empregadas e empregados decorrentes da implantação de novos processos de trabalho no banco.

“Tem circulado entre os empregados a informação de uma nova reestruturação com mudanças significativas. Isso tem gerado insegurança e preocupações nos colegas, às vésperas do fechamento do semestre”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Felipe Pacheco.

No ofício, a Contraf-CUT cobra diversos esclarecimentos e urgência nas respostas.

>>>>> Leia abaixo a íntegra do ofício, ou clique aqui e baixe o arquivo

Transparência e participação

“A Caixa tem obrigação de ter transparência com seus empregados. Já são anos de experiência e podemos afirmar: sempre que não se conversa, que não se negocia, que se faz mudanças de portas fechadas, as coisas saem errado. Além do mais, direções mudam. São os funcionários que ficam para carregar o piano. Por isso, eles precisam ser ouvidos”, disse o diretor da Contraf-CUT, Rafael de Castro.

O dirigente da Contraf-CUT ressalta que a Caixa precisa responder, com clareza e objetivamente o ofício enviado e chamar uma reunião com a representação dos empregados. “Isso é o mínimo que se espera nesse momento de uma instituição com o tamanho e importância da Caixa”, completou o dirigente da Contraf-CUT.

O coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco, ressaltou que existem temas importantes que precisam ser tratados com a Caixa em mesa de negociações, como a renovação do acordo do Saúde Caixa. “A Caixa tem muita coisa para resolver com os empregados, que querem saber e participar de todos os pontos que interfiram no seu dia a dia de trabalho e no posicionamento da Caixa como banco público. Por isso, precisamos, urgentemente, de um calendário de negociações para tratar deste e de outros assuntos pendentes”, concluiu o coordenador da CEE/Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

 

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, realizará sua 27ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras as do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, presencialmentedia 2 de agosto, no espaço Vila Multieventosna cidade de Itaperuna (RJ), a partir das 10 horas (credenciamento das 9h às 12h).

A Conferência debaterá os impactos da tecnologia e terceirização no setor financeiro, focando também na saúde mental e física dos bancários frente às metas.

Além disso, o evento buscará apresentar e defender propostas resultantes de consultas, culminando na eleição da delegação para a Conferência Nacional.

Podem participar: bancários e bancárias da ativa; e os aposentados e aposentadas de bancos públicos e privados dos municípios que compõem as bases dos Sindicatos filiados à Federação, com direito a voz e voto.

PARA PARTICIPAR

Procure o diretor ou diretora do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, de sua área.

CONVIDADOS E PARTICIPANTES

27ª Conferência contará com a participação de Juvandia Moreira (Contraf-CUT) – por vídeo; Sandro Cezar (CUT/RJ) e Mané Gabeira (INTERSINDICAL).

Além dos palestrantes: Fernando Benfica (Técnico do DIEESE Rio) e Mauro Salles (Secretário de Saúde da Contraf-CUT).

PARTICIPE!

A Consulta Nacional dos Bancários e Bancárias 2025 não terminará mais em 30 de junho. A pedido de dirigentes de todo o país, a Contraf-CUT, sindicatos e federações estenderam o período da pesquisa para o dia 11 de julho.

Os dados que, como em todos os anos, serão tabulados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse), servem como base às pautas de negociações coletivas e das campanhas salariais. Então, a ampla participação de bancários e bancárias de todas as regiões do país é fundamental para seguir melhorando as estratégias de luta do movimento sindical bancário.

Lembramos que a consulta poderá ser respondida tanto pela plataforma online VotaBem, quanto por meio do formato impresso (clique aqui para baixar). Porém, o que for coletado de forma impressa terá que ser repassado pelo dirigente à plataforma online VotaBem.

Cinco motivos para participar da consulta

1. Compreender sua opinião sobre assuntos fundamentais para proteção e avanços nos direitos trabalhistas;
2. Sabia que o movimento sindical também defende a categoria no Congresso? Então, nessa consulta, também perguntamos sobre temas políticos e econômicos, para articular melhor a nossa luta entre deputados e senadores;
3. Menos metas, mais saúde! Você nos ajudará e entender mais sobre os impactos do ambiente de trabalho na saúde mental das bancárias e bancários;
4. Os avanços tecnológicos são importantes e aumentam os lucros no setor. Por isso, por meio da consulta, queremos saber como as empresas devem compartilhar esses ganhos com os trabalhadores;
5. Por fim, é rápido, fácil de responder (as perguntas são de múltiplas escolhas) e sem a necessidade de se identificar.

Para acessar

1. Link da consulta para bancários e bancárias de todo o país:
https://consultabancarios2025.votabem.com.br/

Fonte: Contraf-CUT

O Senado aprovou, na tarde de terça-feira (24), o Projeto de Lei 1246/2021, de autoria da deputada Tábata Amaral (PDT-SP), que determina que as empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e outras companhias em que a União, o estado ou o município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto reservem para mulheres, pelo menos, 30% das vagas de membros titulares dos seus conselhos de administração. O projeto, que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados, segue para a sanção presidencial.

Na Caixa, o percentual de 30% de mulheres em cargos de direção, englobando as diretorias e vice-presidências, é uma conquista das negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2024. A inclusão da cota para mulheres no Estatuto Social do banco foi aprovada pelo Conselho de Administração e anunciada pelo presidente Carlos Vieira no dia 5 de maio, em uma “live” com as empregadas e empregados. O Conselho também debateu a inclusão de cotas para outros segmentos sociais, mas a decisão ficou para uma próxima reunião.

“A aprovação pelo Congresso Nacional da cota de 30% nos Conselhos de Administração das empresas públicas deve ser comemorada, mas assim como cobramos ampliação da cota na Caixa, também cobramos a ampliação nas demais empresas públicas”, disse a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) do Nordeste na Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Chay Cândida. “Na Caixa, somos 45% do quadro de pessoal e na sociedade somos mais da metade. A cota de 30% já é um avanço, mas queremos a proporcionalidade de nossa representação na população total”, completou.

O parágrafo 4º do artigo 17 do Estatuto Social da Caixa define, que “para composição da Diretoria Executiva, observar-se-á que, no mínimo 1/3 dos membros titulares efetivos serão mulheres, conforme gênero declarado no momento da indicação e de acordo com as diretrizes da política de sucessão de administradores da CEF, à exceção do(a) Presidente da Caixa, que será indicado pelo Presidente da República.”

“Entendemos que a cota já englobava o Conselho de Administração, mas, se com a aprovação da nova lei de cotas pelo Senado for preciso fazer alguma alteração no Estatuto, vamos reforçar o pedido para que na nova versão do documento não haja mais o teto de 6,5% da folha de pagamento para os gastos da Caixa com a saúde do seu quadro de pessoal”, lembrou Chay.

Luta histórica

A representante eleita pelos trabalhadores para o Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, conhecida como Fabi por seus colegas de trabalho, reforça que a aprovação do Projeto de Lei é uma vitória para empregadas e empregados de todo o país.

“Tenho orgulho de ter feito parte do debate realizado no CA que levou à aprovação dessa mudança, que reflete uma luta histórica das empregadas da Caixa", disse Fabi. "Tanto o Projeto de Lei 1246/2021 quanto a mudança no Estatuto da Caixa proporcionam a maior participação das mulheres em cargos de chefia. Não como um prêmio, mas como reconhecimento pelo trabalho que nós mulheres estamos realizando”, completou.

Fonte: Contraf-CUT