Maio 27, 2025
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O Governo Federal realiza uma grande mobilização nacional contra o Aedes aegypti neste sábado (13), com a participação de 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. Junto com profissionais dos estados e municípios, eles vão às ruas orientar a população sobre o combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. O reforço das Forças Armadas estará distribuído entre cerca de 350 municípios das 27 unidades federativas. Cerca de 4 milhões de panfletos informativos serão distribuídos durante a ação.

A região Sudeste irá receber o maior número de militares, com 104,4 mil homens atuando nas ruas. A região Centro-Oeste receberá 35 mil militares, seguida do Nordeste, com 28,6 mil; Norte, com 28,3 mil; e região Sul, com 23,7 mil militares.

Com caráter educativo, esta ação visa intensificar a conscientização da população para a importância deerradicar os criadouros do mosquito Aedes. Dentre os cerca de 350 municípios selecionados para a ação, estão as 115 cidades prioritárias, que tiveram incidência de dengue acima de 100 casos para cada 100 mil habitantes, nos meses de novembro e dezembro de 2015.

Durante todo o dia, serão distribuídos materiais informativos, com explicação das medidas de prevenção, além de orientações aos moradores sobre a importância do envolvimento de todos nessas ações.

Nas casas que estiverem vazias, o material informativo será deixado nas caixas de correspondência. Os donos de estabelecimentos comerciais também serão orientados a fixar cartazes em local visível e de fácil acesso.

Enquanto ainda existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.

Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, haverá uma nova ação de combate ao foco dos mosquitos com a participação de 50 mil militares que estão sendo treinados para atuar nas regiões a serem indicadas pelas prefeituras e pelo Ministério da Saúde. Esta ação será de combate ao mosquito, e não apenas de orientação, e deverá incluir a aplicação de larvicidas e inseticidas.

PLANO NACIONAL – A iniciativa faz parte dos esforços do Governo Federal  previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado. Ao todo, 19 ministérios e outros órgãos federais estão mobilizados para atuar conjuntamente neste enfrentamento, que contará também com a participação dos governos estaduais e municipais.

As visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas, com mais de 2.400 militares capacitados até o momento, e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos 46,5 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é para que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões.

Somam-se a esse esforço a mobilização voltada aos servidores públicos no dia 29 de janeiro, no chamado “Dia da Faxina”, cujo objetivo foi inspecionar e eliminar possíveis focos do mosquito nos prédios dos órgãos federais. A ação aconteceu em ministérios, autarquias, agências e demais órgãos vinculados, envolvendo cerca de 1,6 milhão de trabalhadores.

Sob a coordenação do Ministério da Defesa, as Forças Armadas fizeram um mutirão, entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro, para realizar a limpeza nas cerca de 1.200 unidades militares existentes no país.

Para reforçar as ações de mobilização dos servidores federais, foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 2 de fevereiro, um decreto que determina adoção de medidas rotineiras de prevenção e combate ao vetor em todos os prédios públicos. Entre as medidas estão a realização de campanhas educativas, vistoria e retirada de criadouros do mosquito, além da limpeza das áreas internas e externas e o entorno das instalações públicas.

COMO ELIMINAR CRIADOUROS – Para erradicar o Aedes aegypti e todos os seus possíveis criadouros, o Ministério da Saúde recomenda à população a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são o suficiente para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras medidas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente.

O Brasil tem um programa permanente de prevenção e controle do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e municípios, durante todo o ano. Além do desenvolvimento de ações de apoio a estados e municípios, responsáveis pela coordenação e execução destas ações, o Ministério da Saúde realiza a aquisição de insumos estratégicos, como inseticidas e kits de diagnósticos, para auxiliar os gestores locais no combate ao mosquito.

Os recursos federais destinados ao enfrentamento ao Aedes aegypti cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor chegará a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para esta operação.

MICROCEFALIA - O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Isso representa 76,7% dos casos notificados. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, 404 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo que 17 com relação ao vírus Zika. Outros 709 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 30 de janeiro.

No total, foram notificados 76 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo). Destes, 15 foram investigados e confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central, sendo que cinco tiveram identificação do vírus Zika no tecido fetal.  Outros 56 continuam em investigação e cinco já foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O Banco Itaú negou a solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), enviada na quinta-feira (28), de antecipar o pagamento da 2ª parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao exercício de 2015.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, explica que o pedido feito a todos os bancos foi motivado em função da concentração de despesas (tributos e gastos familiares) assumidas pelos trabalhadores do banco entre os meses de janeiro e fevereiro. “Outros bancos já deram um sinal positivo, antecipando este benefício que é fruto do suor dos bancários e das bancárias. Já o Itaú negou e nem explicou o porquê. Esperamos que eles reconsiderem essa posição”, disse.

O Itaú-Unibanco S.A. divulgará os resultados relativos ao 4º trimestre de 2015 no dia 2 de fevereiro de 2016.

Fonte: Contraf-CUT

Os funcionários do Banco do Estado do Pará entraram em greve na terça-feira (4) diante da falta de negociações específicas. O movimento começou forte em Belém e a maioria das agências no interior não abriu as portas nesta quarta-feira (5), segundo dia de paralisação no Banpará.

 

“A indignação e revolta contra a intransigência do Banpará está sendo mostrada na greve. A capital está paralisada por tempo indeterminado e no interior estamos avançando, e o funcionalismo só deve voltar quando as reivindicações forem atendidas. A greve poderia ter sido evitada se de fato a direção do banco estivesse aberta à negociação como afirmou o presidente do Banpará em coletiva à imprensa, porém mais uma vez fomos empurrados para a greve”, comenta a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

 

Nesta quarta-feira, a greve no Banpará recebeu o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) que marchou pelas ruas de Belém e de Brasília para cobrar a ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – que impede a demissão imotivada; regulamentação da Convenção 151 – que estabelece a negociação coletiva no serviço público; revogação do Decreto 7777 – que permite a substituição de servidores grevistas; defesa dos trabalhadores ameaçados pela terceirização e pela Agenda do Trabalho Decente.

 

O Dia Nacional de Mobilização convocado pela CUT “prioriza também a luta por uma educação de qualidade com 10% do PIB para a educação e trabalho decente, garantir avanços nas negociações com o Executivo e destravar a pauta no Legislativo”.

 

Com a greve, o Sindicato, a Contraf-CUT e a Fetec Centro-Norte se reúnem pela primeira vez, às 16h30, com a direção do Banpará para discutir as questões específicas do funcionalismo. “A reunião de hoje já era pra ter começado há quase um mês atrás, quando entregamos a minuta à direção do banco. Esperamos que, de fato, o banco negocie e que não venha com argumentos inconsistentes do tipo que não dá ou de que não pode atender nossas demandas”, destaca a diretora do Sindicato e também funcionária do Banpará, Odinéa Gonçalves.

 

“Queremos que o banco cumpra o acordo do ano passado, contrate mais pessoal, reajuste o salário de seu funcionalismo de forma compatível com sua capacidade já anunciada, afinal o Banpará está entre os 100 maiores bancos mundiais e repassou mais de R$ 66 milhões para o governo estadual. É hora de investir mais recursos para melhorar as condições salariais e de trabalho do seu funcionalismo”, espera a diretora de saúde do Sindicato e funcionária do Banpará, Érica Fabíola.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará

 

A Contraf-CUT enviou carta à Fenaban nesta quarta-feira 5 informando que, em razão do impasse nas negociações provocado pela decisão dos bancos em manter a proposta insuficiente de 6% de reajuste, o Comando Nacional dos Bancários orientou os sindicatos a convocarem assembleias no dia 12 para aprovarem a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, se até lá as empresas não apresentarem nova proposta que contemple as reivindicações da categoria.

 

Na correspondência, o presidente da Contaf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, reafirma que os sucessivos resultados positivos dos bancos permitem atender às demandas dos bancários: reajuste de 10,25%, piso salarial de R$ 2.416,38, PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, Plano de Cargos e Salários para todos os bancários e elevação para R$ 622 dos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.

 

Clique aqui para ler a carta enviada à Fenaban.

 

“Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade superior a 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência”, destaca Carlos Cordeiro.

 

O coordenador do Comando Nacional critica a política das empresas de privilegiarem a remuneração dos altos executivos em detrimento dos bancários: enquanto propõem 0,7% de reajuste acima da inflação aos trabalhadores, “segundo dados fornecidos pelos próprios bancos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os diretores estatutários serão recompensados em 2012 com um aumento real significativo de cerca de 10% em sua remuneração fixa e variável, em relação ao ano passado”.

 

Veja quanto os bancos vão pagar a seus diretores.

 

Por fim, o coordenador do Comando Nacional diz na carta à Fenaban que, “como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias”.

 

Veja abaixo a íntegra da carta do Comando à Fenaban:

 

São Paulo, 5 de setembro de 2012.

 

À
Federação Nacional dos Bancos – Fenaban
Presidência
Sr. Murilo Portugal
Nesta

 

O sistema financeiro nacional vem apresentando resultados positivos excepcionais. Somente os cinco maiores bancos tiveram R$ 50,7 bilhões de lucro líquido em 2011, com uma rentabilidade superior a 21,2%, a maior do mundo. No primeiro semestre deste ano, as mesmas instituições apresentaram lucro líquido de R$ 24,6 bilhões, maior que em igual período do ano passado, mesmo com o provisionamento astronômico de R$ 37,34 bilhões para pagamento de devedores duvidosos, incompatível com a situação real de inadimplência.

 

Esses resultados, sem paralelo no sistema financeiro internacional, devem-se em grande parte ao esforço e ao aumento da produtividade dos trabalhadores do setor.

 

Segundo dados fornecidos pelos próprios bancos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os diretores estatutários serão recompensados em 2012 com um aumento real significativo de cerca de 10% em sua remuneração fixa e variável, em relação ao ano passado.

 

No entanto, a proposta apresentada pela Comissão de Negociação dessa Federação de Bancos no dia 28 de agosto, e mantida na reunião de 4 de setembro, desconsidera essa realidade positiva e dá aos trabalhadores um tratamento diferenciado em relação ao dispensado aos altos executivos.

 

A proposta da Fenaban é de apenas 6% de reajuste, o que confere 0,7% de aumento acima da inflação, e ignora as reivindicações sobre valorização do piso salarial e melhoria da PLR.

 

Diante do impasse, o Comando Nacional está orientando os Sindicatos de Bancários a realizarem assembleias no dia 12 de setembro para aprovar a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir da zero hora do dia 18 de setembro, com novas assembleias organizativas no dia 17.

 

Como sempre acreditamos no diálogo e apostamos no processo de negociações, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 17 de setembro, para que possamos submetê-la à apreciação das assembleias.

 

Para que possamos continuar buscando um acordo que atenda à expectativa dos bancários, é necessário que essa Federação de Bancos tenha responsabilidade para com seus trabalhadores e apresente uma proposta que contemple o reajuste de 10,25%, piso salarial de R$ 2.416,38, PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, Plano de Cargos e Salários para todos os bancários e elevação para R$ 622 dos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.

 

Para tanto, aguardamos sua manifestação.

 

Atenciosamente

Carlos Alberto Cordeiro da Silva
Presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários

 

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco informou, nesta quinta-feira (28), para a Contraf-CUT que irá pagar a PLR na sexta-feira, dia 5 de fevereiro, véspera de carnaval. O cálculo do benefício será feito em cima do lucro do banco, anunciado na quarta-feira (27).

“Parabéns aos trabalhadores (as) que mesmo num ano difícil para a economia, se superaram, demonstrando a falácia da dita crise, pois, o crescimento do Lucro ultrapassa 16%. Só o trabalho produz riqueza”, exaltou Gheorge Vitti, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco.

Lucro exorbitante

Em 2015, o Banco Bradesco obteve um Lucro Líquido Gerencial de R$ 17,873 bilhões, com crescimento de 16,4% em relação a 2014. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 20,5%, com crescimento de 0,4 p.p. em doze meses.

A Carteira de Crédito Expandida do banco cresceu 4,2% em doze meses e atingiu R$ 474 bilhões (no trimestre houve queda de 0,1%). As operações com pessoas físicas cresceram 4,5% em relação a 2014, chegando a R$ 147,7 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 326,3 bilhões e tiveram alta de 4,0% em doze meses. Essa carteira apresentou queda de 0,9% no último trimestre do ano em relação ao anterior. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,6 p.p. no período, ficando em 4,1%.  As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) também subiram (43,7%), totalizando R$ 20,6 bilhões.

Lucros altos e postos de trabalho reduzidos

Em meio aos números estarrecedores, com lucros nas alturas, o Bradesco vem reduzindo o quadro de funcionários.  A situação é tão recorrente que não é mais novidade. O banco lucra mais, mas emprega menos. A holding encerrou o ano de 2015 com 92.861 empregados, com redução de 2.659 postos de trabalho em relação a 2014. Foram fechadas 152 agências nesse período.

Tarifas e prestação de serviços aumentaram 7,6%

O crescimento das receitas com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e elevação nos índices de preços, apresentando um crescimento de 22,5%, totalizando R$ 39,5 bilhões. A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 7,6% no período, totalizando R$ 19,3 bilhões. As despesas de pessoal subiram 2,9%, atingindo R$ 14,3 bilhões. Assim, em 2015, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 134,7%.

É importante salientar que, em 2015, houve impacto significativo dos impostos diferidos (ou créditos tributários) no resultado do banco. Os créditos tributários totalizaram R$ 8,2 bilhões, em 2015, enquanto no ano passado houve uma despesa com os impostos (IR e CSLL) de R$ 4,8 bilhões. Segundo o relatório do banco, esse valor “Inclui, basicamente, (i) a variação cambial de ativos e passivos, derivados de investimentos no exterior; (ii) a equalização da alíquota efetiva da contribuição social em relação à alíquota (45%) demonstrada; e (iii) as deduções incentivadas”.

Veja aqui a íntegra da análise do Dieese

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos mais uma vez frustraram as expectativas da categoria e não apresentaram nenhuma nova proposta na rodada de negociação realizada com o Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira 4, em São Paulo. Diante do impasse, o Comando definiu calendário de mobilização que aponta para a realização de assembleias no dia 12 para deflagrar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, com assembleias organizativas no dia 17.

 

A rodada durou menos de meia hora. Contrariando as expectativas de que colocariam novos avanços na mesa de negociação, os bancos mantiveram a proposta de 6% de reajuste (aproximadamente 0,7% de aumento real) feita no dia 28 de agosto.

 

Além de não trazer nova proposta, os bancos descumpriram o compromisso anunciado nas negociações anteriores de montar um projeto-piloto em Recife para testar equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros. Nesta terça-feira, o jornal Valor Econômico publicou longa reportagem, dizendo que até o presidente da Fenaban, Murilo Portugal, já esteve na capital pernambucana tratando de segurança nos bancos com as autoridades e o Ministério Público.

 

Bancos empurram bancários para a greve

“Com essa postura intransigente, os bancos empurram os bancários para a greve. Eles não mudaram de posição nem depois da divulgação da pesquisa do Dieese na semana passada revelando que 97% das categorias profissionais fecharam acordos com reajustes acima da inflação no primeiro semestre. Portanto, o sistema financeiro, o mais dinâmico e rentável da economia, tem condições de atender à reivindicação de aumento real de 5% dos bancários”, cobra Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

“Se setores econômicos sem a mesma pujança estão concedendo aumentos reais, os bancos podem muito mais. Somente os seis maiores bancos lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre e ainda provisionaram R$ 39,15 bilhões para devedores duvidosos, um grande exagero para uma inadimplência que cresceu apenas 0,7 ponto percentual no período”, afirma Carlos Cordeiro.

 

Diretores têm aumento real na remuneração milionária

Para o presidente da Contraf-CUT, a postura dos bancos para com os trabalhadores contrasta com a benevolência em relação a seus altos executivos. Dados fornecidos pelas próprias instituições financeiras à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revelam que a remuneração média dos diretores estatutários de quatro dos maiores bancos (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander) em 2012 será 9,7% superior à do ano passado, o que significa um aumento real de 4,17%.

 

A remuneração total dos diretores dos quatro bancos, que inclui as parcelas fixas, variáveis e ganhos com ações, soma este ano R$ 920,7 milhões, contra R$ 839 milhões em 2011. Cada diretor estatutário do BB embolsará este ano mais de R$ 1 milhão, os do Bradesco receberão R$ 4,43 milhões e os do Santander R$ 6,2 milhões. E no Itaú saltou de R$ 7,4 milhões em 2011 para R$ 8,3 milhões este ano.

 

“Vejam que situação perversa temos no Brasil. Aqui estão os maiores lucros dos bancos, inclusive dos estrangeiros, e também as maiores remunerações dos executivos. Por que os salários dos bancários brasileiros estão entre os menores?”, questiona Carlos Cordeiro.

 

Bancários querem continuar negociando

A Contraf-CUT, conforme orientação do Comando, enviará carta nesta quarta-feira 5 à Fenaban, manifestando disposição para o diálogo e resolver o acordo na mesa de negociação. Também encaminhará ofícios aos bancos públicos, cobrando apresentação de propostas para as reivindicações específicas dos trabalhadores, e aos bancos privados, para reiterar a exigência de negociações sobre garantias de emprego.

 

“Queremos continuar negociando e buscar um acordo que contemple sobretudo aumento real, valorização maior do piso, PLR de três salários mais R$ 4.961,28 fixos, mais contratações e garantias contra demissões imotivadas”, conclui Carlos Cordeiro.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do Rio de Janeiro realizaram nesta segunda-feira, dia 3 de setembro, paralisações nas agências da Pio X e em unidades da Presidente Vargas, no centro da cidade. A atividade fez parte do Dia Nacional de Luta, organizado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT. Os bancários receberam total apoio da categoria e da população.

 

“Este é um recado para os bancos. Caso as negociações não avancem nesta terça-feira, dia 4, estamos prontos para a greve”, disse o presidente do Sindicato, Almir Aguiar, que viaja para São Paulo e participará da mesa de negociação com a Fenaban.

 

Dias contados

O tempo dado pelos bancários para a Fenaban apresentar uma proposta decente se esgota nesta terça-feira. Caso os bancos não apresentem uma proposta global digna, a categoria poderá deflagrar greve nacional.

 

Os banqueiros estão com a pauta de reivindicações da categoria há mais de trinta dias. O presidente do Sindicato disse que o importante nesta hora é participar das atividades da campanha e garantir a unidade nacional.

 

“Caso os bancos não apresentem uma proposta justa não nos restará outra alternativa que não seja a greve. Mas é preciso manter a unidade nacional e organizar um movimento coeso com todo o resto do país e a Contraf-CUT. Só vamos avançar se lutarmos juntos com todos os demais sindicatos”, destacou Almir.

 

Reivindicações

A minuta de reivindicações dos bancários prevê um reajuste salarial 10,25%; PLR de três salários mais R$4.961,25 fixos; piso de R$ 2.416,38 (salário mínimo segundo o Dieese); auxílio-alimentação, tíquete-refeição e auxílio-creche/babá e 13ª cesta-alimentação de um salário mínimo cada (R$622), fim do assédio moral e das metas abusivas, mais segurança e o fim das discriminações de gênero, raça e orientação sexual.

 

Na última negociação, realizada no dia 29 de agosto, os bancos ofereceram 6% de reajuste salarial. O mesmo índice para o piso e para todas as verbas salariais. O Comando Nacional dos Bancários considera a proposta insuficiente.

 

O que avançou

Graças à mobilização dos bancários, alguns itens das negociações com a Fenaban avançaram. Os bancos aceitaram aperfeiçoar o instrumento de combate ao assédio moral previsto na Convenção Coletiva. Aceitam ainda pagar o salário do bancário durante o período em que ele recebe alta programada do INSS e é considerado inapto pelo médico do trabalho dos bancos, assim como nos casos de afastamento entre a licença-médica e a realização da perícia.

 

Outra proposta dos trabalhadores aceita é de instituir um projeto-piloto para testar medidas de prevenção contra assaltos e sequestros e melhorar a segurança das agências. Os bancários defendem a instalação de portas de segurança, biombos na frente dos caixas, proibição da guarda das chaves e acionadores de alarmes por bancários e o fim do transporte de numerário pelos trabalhadores.

 

Os banqueiros concordaram também com a proposta do Comando Nacional de realizar um novo censo na categoria bancária para avaliar se as medidas em defesa da igualdade de oportunidades, contidas nos planos de ação dos bancos após a divulgação do Mapa da Diversidade, estão produzindo resultados.

 

Os bancos prometeram apresentar uma posição sobre o Programa de Reabilitação Profissional (PRP), ainda na campanha deste ano.
O PRP está previsto na convenção coletiva desde 2009, mas até hoje nenhum banco aderiu.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio

O Bradesco e o Itaú inauguraram unidades em São Paulo que alteram o conceito de agência bancária. Ambas em shoppings de luxo na capital, as agências, para poucos, investem em alta tecnologia e venda de produtos, mas em número reduzido de funcionários.

 

Na do Bradesco, no JK Iguatemi, na Vila Olímpia, o cliente já será atendido por uma máquina, um robô que dá as boas vindas, emite sons e altera a expressão facial. Conta ainda com uma grande tela interativa onde atendentes virtuais ensinam como utilizar os diferentes aplicativos para realizar as operações bancárias.

 

A do Itaú, no shopping Villa-Lobos, Alto de Pinheiros, se distanciou do modelo de agência bancária e buscou inspiração no layout de lojas como as de telefonia móvel. Também aposta em alta tecnologia, com vídeo wall e catálogo de produtos em tablets. O banco já divulga planos de abrir outra unidade nos mesmos moldes no Shopping Ibirapuera, em Moema, no próximo ano.

 

Segundo executivos de ambas as instituições financeiras, os projetos pretendem familiarizar os clientes com o uso de ferramentas como iphones e ipads na execução de operações das mais corriqueiras como pagamentos e conferência de saldo.

 

Banco não pode ser balcão de vendas

“Essas agências representam uma mudança de concepção do sistema financeiro, que deixa de ter o caráter de concessão pública e se torna cada vez mais balcão de venda de produtos. Esse conceito de agência representa a extinção da categoria bancária e envolve temas que devem ser discutidos pela categoria e a sociedade, como os promotores de vendas e os correspondentes bancários”, critica o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de são Paulo e funcionário do Itaú, Daniel Reis.

 

O dirigente ressalta ainda que essa concepção, que exclui o componente humano da relação do cliente com a instituição financeira, vai na contramão do que esperam os usuários.

 

Pesquisa realizada pela Cisco, divulgada em junho deste ano, apontou que 92% dos brasileiros gostariam que as agências bancárias oferecessem mais serviços financeiros e de assessoria. O estudo, feito entre usuários de países desenvolvidos (Canadá, França, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido) e emergentes (Brasil, China e México), mostrou que, em nível global, os clientes rejeitam a ideia de agências muito automatizadas: 81% das pessoas de países emergentes e 56% nos desenvolvidos preferem entrar em uma agência bancária para receber atendimento personalizado e assessoria financeira.

 

“As pessoas entendem como bancarização a relação que mantêm com os funcionários do banco. Os usuários fazem questão dessa relação social. Os bancos são concessões públicas, não são lojas, e têm de proporcionar bom atendimento ao público. Máquinas nunca vão superar a qualidade do atendimento feito por pessoas”, diz Daniel.

 

Para o diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco Marcelo Peixoto, além de reduzir ainda mais os postos de trabalho bancários, as chamadas “agências do futuro” são mais um exemplo de que o banco não quer valorizar seus funcionários. “Um banco que investe R$ 10 milhões em um projeto como esse (dado divulgado pelo Bradesco) tem plenas condições de valorizar o corpo de funcionários, com salários melhores, PLR maior e melhores condições de trabalho.”

 

O dirigente também chama a atenção para o fato de que as novas agências, segundo palavras dos executivos do banco, serão “vitrines de produtos financeiros”. Ele lembra que bancos não são lojas de venda de produtos e que bancários não são vendedores. “Os bancos têm um papel social a cumprir, entre elas o de facilitar o acesso ao crédito para o consumo e produção e, assim, dinamizar a economia do país. Lojas de vendas de produtos não cumprem essa função”, afirma.

 

Discriminação

Em shoppings voltados para público de alto poder aquisitivo, as agências têm ainda outros diferenciais: a do Bradesco não tem caixas para receber pagamento de contas e na do Itaú, que funcionará em horário diferenciado, das 12h às 20h, o atendimento será restrito para correntistas do banco a partir das 17h.

 

“Mais uma vez os bancos tentam afastar os clientes com menor poder aquisitivo das agências. Isso é discriminação inaceitável em empresas que trabalham por concessão pública”, denuncia Daniel Reis. Ele também chama a atenção para o novo horário de funcionamento da unidade.

 

“O Itaú vem estendendo o funcionamento das agências sem novas contratações e sem qualquer discussão com os trabalhadores. O atendimento ao público só piora com bancários sobrecarregados e adoecidos”. O Sindicato vai continuar protestando contra a medida.

 

Fonte: Seeb São Paulo

 

Os bancários realizaram nesta segunda-feira (3) manifestações de advertência nas agências em Duque de Caxias e Nova Iguaçu.

 

O ato, que começou no início da manhã e se estendeu até o meio dia, teve como objetivo pressionar os banqueiros a apresentarem uma nova proposta na negociação que acontece amanhã (4), além de ampliar o diálogo com os bancários, intensificando assim a mobilização.

 

Durante a manifestação, os diretores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense alertaram funcionários, usuários e clientes a respeito da proposta apresentada pelos bancos no dia 28 de agosto e considerada insuficiente pelo Comando Nacional, pois prevê somente 6% de reajuste (aumento real de cerca de 0,7%) para todas as verbas salariais, inclusive PLR.

 

A categoria reivindica 10,25% de reajuste (5% de aumento real), valorização maior do piso, PLR de três salários mais R$ 4.961,28 fixos, mais contratações e garantias contra demissões imotivadas, mais saúde e melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades.

A direção do Banco do Brasil está desvirtuando o sentido da cláusula sobre descomissionamento por avaliação contida no acordo assinado com o Comando Nacional dos Bancários em 2011, espalha terrorismo para amedrontar os comissionados e insufla publicamente os gestores a exercerem seu poder para ameaçar e punir funcionários que participem de atividades sindicais.

 

Para a Contraf-CUT, é esse o significado do Boletim Pessoal divulgado nesta quinta-feira 30 pelo diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas do BB, Carlos Eduardo Leal Neri, que tem abusado desse tipo de ameaça.

 

A cláusula 42ª do acordo coletivo, que restringe o descomissionamento aos casos de três avaliações de desempenho negativas consecutivas, foi um avanço importante porque impõe travas a um modelo de gestão por ameaça que impera no banco. O banco agora está fazendo uma interpretação equivocada do acordo. Na rodada de negociação específica da Campanha Nacional de 20 de agosto, o BB propôs reduzir as avaliações de três para uma, o que provocou protesto por parte dos dirigentes sindicais.

 

“O banco está desrespeitando a própria mesa de negociação da qual participa”, acusa William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. “Repudiamos esse tipo de incitação ao assédio e à perseguição por parte dos gestores contra os trabalhadores que participam de atividades sindicais. Essa é uma postura retrógrada e burra.”

 

Segundo William, “esse tipo de terrorismo só fará a mobilização ser a mais forte dos últimos anos, porque as reivindicações são justas e os bancários merecem respeito. E como nos últimos nove anos, os bancários não fugirão à luta”.

 

Veja abaixo a nota em que o diretor Neri incita os gestores a liberarem seus “instintos mais primitivos” como atos de gestão:

 

30/08 – Boletim Pessoal 52 – Gestão das Relações de Trabalho

 

Colega

 

Percebemos que têm surgido muitas dúvidas e informações equivocadas no que diz respeito a descomissionamento e demissão por ato de gestão no BB.

 

Inicialmente, é importante destacar que não são necessárias três avaliações negativas e consecutivas para que ocorra qualquer descomissionamento. Não é isso que está no Acordo Coletivo 2011/2012, firmado com as entidades sindicais. Vejamos o que está previsto na Cláusula 42ª do ACT, disponível para consulta no site de negociação coletiva do BB (clique AQUI para acessar):

 

“Cláusula quadragésima segunda: Descomissionamento decorrente de avaliação de desempenho funcional

 

O BANCO, na vigência do presente acordo, observará três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, como requisito para descomissionamento de funcionário na forma das instruções normativas específicas”.

 

Isso significa que o Acordo de Trabalho regulamenta apenas e exclusivamente o descomissionamento relacionado a desempenho, não incluindo demais formas previstas nas normas da Empresa, como descomissionamento decorrente de controle disciplinar ou ato de gestão (IN 369-1.12). Para esses casos, a dispensa de comissão pode ocorrer a qualquer tempo, sem a necessidade de se observarem três ciclos avaliatórios.

 

Compreendemos, inclusive, que uma situação de desempenho insatisfatório perdurando por três ciclos avaliatórios (três semestres) não é conveniente administrativamente a nenhuma empresa. Entendemos que a oportunidade para o reposicionamento do funcionário e a melhoria de seu desempenho não pode durar tanto tempo por ser contraproducente, sobrecarregando a equipe e prejudicando o resultado da dependência. Além disso, a adoção dessa periodicidade extrapola a vigência do ACT, que é anual. É por isso que estamos debatendo o assunto com a Comissão de Empresa.

 

Quanto à questão da demissão, as instruções internas também regulamentam as suas possibilidades e, a exemplo do descomissionamento, também pode se dar por ação disciplinar ou por ato de gestão (IN 379-1.1). Porém, ressaltamos que casos passíveis de demissão por ato de gestão devem ser enviados para análise e decisão de um Comitê, formado pelos primeiros gestores da Diref, Dipes e da diretoria ou unidade proponente, medida que evita desligamentos arbitrários.

 

Achamos importante destacar esses aspectos porque valorizam ainda mais os números e os argumentos que apresentamos nos Boletins anteriores. Mesmo tendo esses instrumentos à disposição, fica claro que o Banco não os utiliza deliberadamente, demonstrando a responsabilidade e o cuidado que a Empresa adota na condução desta matéria.

 

Novamente convidamos você a checar e avaliar as informações disponíveis, de modo a formar sua própria convicção sobre esses assuntos.

 

Carlos Eduardo Leal Neri
Diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas