Maio 28, 2025
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A Reestruturação na VISIN – Vice-Presidência de Serviços e Infraestrutura – do Banco do Brasil avança com muitos problemas em várias praças. Nesta terça-feira (26), o banco informou à Contraf-CUT através do Coordenador da Comissão de Empresa o quadro geral de movimentações ocorridas até à última sexta-feira, dia 22.

Em muitas cidades onde haviam perdas e cortes, foi conseguido fazer as movimentações e processos de ascensão e/ou lateralidade de cargos, zerando o número de excedentes.

Os problemas maiores continuam na área de engenharia, onde muitos foram obrigados a mudar de cidade para não perder os cargos e ainda existem muitos assistentes e caixas em excesso.

Foi cobrado do BB a questão do VCP dos caixas, ainda sem previsão na instrução normativa interna e sobre a segunda priorização em caso de aparecimento de vagas no mesmo local ou próximo onde o funcionário perdeu lotação. Também foi cobrado o destravamento de vagas de outras áreas fora da área de infraestrutura.

Os funcionários continuam cobrando aumento do prazo para início do VCP (Verba de Caráter Pessoal) que evita diminuição do salário e também um prazo maior para a posse nos locais de destino. O banco informou que poderá discutir cada posse de acordo com as demandas dos funcionários que fizeram opção por mudança de cidade.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, mesmo com a realocação positiva em algumas praças, ainda há muitos problemas. “Em alguns casos de realocação, funcionários estão perdendo cargos e reduzindo salários”, ressaltou.

A prorrogação do prazo de início e fim do VCP poderá amenizar as perdas de dezenas de funcionários e o banco sabe disso, mas está faltando vontade de fazer. “Se há de fato uma grande preocupação com as pessoas, a empresa poderia gastar mais com isso”, argumentou Wagner.

Nova reunião acontecerá na próxima semana, para que seja atualizado o quadro de cada praça envolvida e retornos sobre as solicitações feitas.

 

Fonte: Contraf-CUT

Balanço divulgado nesta quinta-feira 30 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que quase todos os acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em aumentos reais de salário para os trabalhadores. Na média, os ganhos foram 2,23% acima da inflação – mais que o triplo do 0,7% de aumento real proposto pela Fenaban aos bancários nas negociações desta semana, já considerado insuficiente pelo Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT.

 

Segundo a pesquisa, que considera as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do Dieese, 97% dos 370 reajustes dos primeiros seis meses do ano superaram a inflação calculada pelo INPC, do IBGE. É o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. Veja no quadro.

 

Distribuição dos reajustes comparada com o INPC, por setor econômico Brasil – 2012

 

Variação

Indústria Comércio Serviços Total (em %)

Acima do INPC-IBGE

98,2 98,1 94,2 96,5

Mais de 5% acima

4,9 3,8 13,0 8,1

De 4,01% a 5% acima

6,1 3,8 5,2 5,4

De 3,01% a 4% acima

4,3 3,8 3,2 3,8

De 2,01% a 3% acima

36,6 34,6 19,5 29,2

De 1,01% a 2% acima

28,0 44,2 30,5 31,4

De 0,01% a 1% acima

18,3 7,7 22,7 18,6

Igual ao INPC-IBGE

1,8 1,9 4,5 3,0

De 0,01% a 1% abaixo

- - 1,3 0,5

De 1,01% a 2% abaixo

- - - -

De 2,01% a 3% abaixo

- - - -

De 3,01% a 4% abaixo

- - - -

De 4,01% a 5% abaixo

- - - -

Mais de 5% abaixo

- - - -

Abaixo do INPC-IBGE

- - 1,3 0,5

Total

100,0 100,0 100,0 100,0

                                     

 

Fonte: Dieese. SAS-Dieese – Sistema de Acompanhamento de Salários
Obs.: Foram considerados os reajustes salariais de 164 unidades de negociação da Indústria, 52 do Comércio e 154 dos Serviços.

 

“Salta aos olhos na pesquisa que até no setor industrial, que os economistas apontam como o mais atingido pela crise, mais de 98% dos acordos salariais garantiram aumentos reais. Não há, portanto, nenhuma razão para que o sistema financeiro, o mais dinâmico e rentável da economia, fique com essa choradeira e recuse atender as reivindicações dos bancários”, compara Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

As negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban serão retomadas nesta terça-feira 4 de setembro. Os bancos propuseram 6%, mas a categoria reivindica 10,25% de reajuste (5% de aumento real), valorização maior do piso, PLR de três salários mais R$ 4.961,28 fixos, mais contratações e garantias contra demissões imotivadas, mais saúde e melhores condições de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades.

 

“Nós queremos construir um bom acordo na mesa de negociação na próxima terça-feira. Isso dependerá exclusivamente dos bancos. Condições financeiras eles têm de sobra. Somente as seis maiores instituições apresentaram R$ 25,2 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre e ainda provisionaram R$ 39,15 bilhões para devedores duvidosos, um grande exagero para uma inadimplência que cresceu apenas 0,7 ponto percentual no período”, afirma Carlos Cordeiro.

 

O Ministério do Planejamento fixou em R$ 670,95 o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2013. Essa é a proposta que o governo federal incluiu no Projeto de Lei Orçamentária Anual. O novo valor é 7,9% maior que os R$ 622 pagos atualmente.

 

A Ploa traz a previsão de gastos do governo para o próximo ano. O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro.

 

O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.

 

A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.

 

O INPC é o índice utilizado nas negociações salariais dos sindicatos e faz parte do acordo de evolução do salário mínimo fechado entre governo e centrais sindicais.

 

Saúde e educação

O projeto prevê também 11,9% a mais para a saúde e educação. Segundo o texto que será enviado nesta sexta-feira (31) ao Congresso Nacional, as despesas autorizadas para essas áreas subirão de R$ 104,997 bilhões em 2012 para R$ 117,424 bilhões no próximo ano.

 

Desse total, R$ 79,331 bilhões estão autorizados para a saúde, alta de 10,7% em relação ao montante destinado neste ano, e R$ 38,093 bilhões para a educação (alta de 14,4%). Os gastos do Programa Brasil sem Miséria, programa federal de combate à pobreza, contarão com R$ 29,929 bilhões, 16,3% a mais que em 2012.

 

De acordo com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o Orçamento do próximo ano ajudará o governo a garantir o crescimento da economia com desenvolvimento social. “O orçamento reflete as grandes prioridades do governo, que é promover as ações necessárias para o crescimento do país”, disse a ministra.

 

Fonte: Agência Brasil

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), e a Caixa Econômica Federal retomam nesta quinta-feira (28)  as negociações permanentes. Na primeira reunião de 2016, estarão em debate cláusulas não cumpridas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2014/2015 e pendências da campanha salarial do ano passado. A reunião será realizada no Hotel San Marco, em Brasília (DF), das 9h às 13h.

Segundo Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa, é fundamental que a direção do banco adote uma nova postura. “A direção do banco tem que cumprir o que é acordado com os trabalhadores. O que temos hoje é o total desrespeito à mesa de negociação”, critica. Para protestar contra a intransigência da empresa, a Comissão Executiva convoca os empregados a se mobilizarem no dia da reunião, usando vestimenta preta nos locais de trabalho.

Pendências

Um dos pontos pendentes é a destinação do superávit do Saúde Caixa. A CEE/Caixa reivindica a implementação da proposta homologada na mesa permanente de 26 de maio de 2015. As medidas definidas são: redução do percentual de coparticipação de 20% para 15%, inclusão da remoção por ambulância no rol de serviços e a extensão de programas de qualidade de vida aos dependentes e titulares aposentados e pensionistas. Apesar das várias cobranças feitas pela Comissão Executiva, nenhuma delas foi adotada até agora.

A contratação de empregados, prevista na cláusula 50 do ACT 2014/2015, estará na pauta. “O acordo assegurou a contratação de mais 2 mil empregados até dezembro do ano passado, o que significaria chegarmos a 103 mil trabalhadores. No entanto, o que ocorreu foi uma redução do quadro de pessoal, o que é inadmissível diante da crescente demanda nas agências da Caixa de todo o país”, afirma Fabiana Matheus.

Outra reivindicação que será feita na negociação de quinta-feira diz respeito à retomada do Adiantamento Assistencial Odontológico. No fechamento da campanha salarial de 2015, foi acertado que seria apresentada até 31 de dezembro uma proposta, o que ainda não aconteceu. O benefício, suspenso de maneira unilateral no final de abril, garante que, em casos de procedimentos não cobertos pelo plano, o trabalhador da Caixa receba um adiantamento para pagá-lo. A quitação, sem juros, é feita em 10 parcelas.

Reestruturação das GIRETs

Assim como tem feito há mais de um mês, a Contraf-CUT vai solicitar esclarecimentos da Caixa a respeito de boatos sobre a reestruturação das GIRETs. No início de janeiro, o banco negou informações oficiais sobre a medida, mas relatos enviados por trabalhadores às entidades representativas indicam que há, sim, mudanças em curso. “Essa área envolve cerca de 5 mil bancários em todo o país. Queremos informações detalhadas e vamos exigir que ninguém seja prejudicado por essas alterações”, afirma Dionísio Siqueira, membro da CEE/Caixa.

A avaliação dos pilotos dos Fóruns Regionais de Condições de Trabalho também será tratada na negociação com a Caixa. E ainda o incêndio que destruiu uma agência barco que estava no porto de Curralinho (PA), na Ilha do Marajó. “Queremos saber o que será feito no sentido de substituir a embarcação o quanto antes, bem como a situação dos empregados da unidade e como estão as investigações sobre as causas”, diz Fabiana Matheus.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Os sindicatos de bancários de todo o país estão distribuindo a edição de agosto da revista O Espelho, publicação da Contraf-CUT destinada aos funcionários do Banco do Brasil. O material reforça, em suas 16 páginas, a mobilização da Campanha Nacional dos Bancários 2012 e traz as principais resoluções do 23º Congresso Nacional dos Funcionários do BB e da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, bem como matérias sobre os problemas dos trabalhadores do banco.

 

Clique aqui para ler a versão on-line de O Espelho.

 

“A nova edição retrata todo o debate feito para a construção das reivindicações dos funcionários do BB que já estão na mesa de negociações deste ano. Os textos da revista destrincham cada eixo temático. O tema jornada de 6 horas perpassa por todos eles, pois envolve a questão da carreira e das condições de trabalho e emprego”, afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

“Além disso, O Espelho evidencia todo o esforço que os bancários fizeram tanto no Congresso quanto na Conferência na busca da unidade para fazer o enfrentamento com os bancos”, salienta.

 

Enquanto a revista circula, as negociações esquentam e rodadas decisórias podem acontecem na próxima semana. “Esta é a oportunidade para que os bancos levem a sério a mesa de negociação e as nossas propostas. Se isso não ocorrer, a saída será intensificar mobilização para que nossas reivindicações sejam atendidas”, avalia William.

 

A publicação traz ainda um balanço da Rede Sindical do BB nas Américas, que se reuniu durante a 8ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais (BB, Itaú, HSBC, BBVA, Santander e Scotiabank), promovido em Montevidéu pela UNI Américas Finanças, entre os dias 23 e 26 de julho.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT enviou nesta quarta-feira 29 carta aos seis maiores bancos que operam no país (BB, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC), que empregam mais de 90% da categoria bancária, solicitando a marcação de negociações específicas com cada um deles, “dentro da maior brevidade possível”, para discutir as reivindicações dos bancários sobre emprego, buscando a ampliação de postos de trabalho e a melhoria de condições de saúde e trabalho.

 

A iniciativa ocorre depois da rodada de negociação realizada nesta terça-feira 28 com a Fenaban, na qual a entidade patronal se recusou a tratar do tema emprego na Convenção Coletiva dos Bancários, sinalizando que esse assunto, que é de extrema importância para a categoria, deveria ser discutido banco a banco com a realização de acordos coletivos.

 

“Esperamos negociar com cada banco a criação de novas vagas, garantias contra demissões imotivadas e o fim da rotatividade, que é um truque dos bancos para reduzir a massa salarial da categoria e turbinar os lucros”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

Leia abaixo o texto da carta da Contraf-CUT endereçada aos bancos:

 

Solicitação de negociação específica sobre emprego

 

“O emprego tem sido uma das prioridades da Campanha Nacional dos Bancários 2012. A pauta de reivindicações da categoria apresenta um conjunto de propostas, que visam a geração de mais empregos, fim da rotatividade, garantia contra demissões imotivadas e cumprimento da jornada de seis horas trabalho, dentre outras.

 

“A 14ª Pesquisa do Emprego Bancário, feita pela Contraf-CUT e Dieese, com dados do Caged, apurou que os bancos geraram apenas 2.350 novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2012, o que representa um recuo de 80,40% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram criadas 11.978 vagas. O levantamento revela também que os bancos usaram outra vez a rotatividade para reduzir a massa salarial e que seguem discriminando as mulheres, que entram e saem das empresas ganhando menos que os homens.

 

“O tema foi amplamente discutido em várias rodadas de negociação com a Fenaban, mas não houve qualquer avanço para os bancários, o que é inaceitável diante do crescimento da economia brasileira e dos lucros crescentes dos bancos. Ontem, após nova cobrança das entidades sindicais, o representante da Fenaban disse que não é possível incluir medidas de emprego na Convenção Coletiva de Trabalho e apontou que o tema deveria ser tratado banco a banco, com os quais poderiam ser firmados acordos coletivos de trabalho.

 

“Desta forma, vimos solicitar a marcação de uma negociação específica sobre emprego, dentro da maior brevidade possível, a fim de que possamos discutir as reivindicações da categoria e buscar um acordo coletivo para tratar dessa importante demanda dos bancários, que visa a ampliação dos postos de trabalho e a melhoria das condições de saúde e trabalho dos bancários.”

 

Cordiais saudações,

 

Carlos Cordeiro
Presidente da Contraf-CUT
Coordenador do Comando Nacional dos Bancários

 

Fonte: Contraf-CUT

O Santander confirmou, neta quinta-feira (28), a antecipação da PLR para o dia 19 de feveiro. O pagamento será efeutado juntamente com o pagamento do programa próprio de remuneração PPRS.

O Santander obteve em 2015, lucro líquido gerencial de R$ 6,6 bilhões, com crescimento de 13,2% em relação à 2014. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 12,8%, com crescimento de 1,3 ponto percentual em doze meses. O lucro obtido no Brasil representou 19% do lucro global que foi de € 6,566 bilhões (alta de 12,9% em relação a 2014). Os bons resultados, entretanto, não se refletiram nas remunerações, em contratações suficientes e na melhoria das condições de trabalho no banco.

Segundo a análise feita pelo Dieese, a holding encerrou o ano de 2015 com 50.024 empregados, com aumento de 715 postos de trabalho em relação a 2014. Foram abertas 10 agências nesse período e o número de cliente cresceu em 1,3 milhão.

“Os funcionários no Santander não se sentem reconhecidos por contribuírem diretamente para  bons resultados que banco apresentou em 2015. As contratações aumentaram cerca de 1,5% em comparação ao ano anterior, mesmo com o aumento de clientes, a abertura de novas agências e o excesso de trabalho, que há muito tempo é realidade na maioria dos locais”, afirma Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e funcionário do Santander.

O Santander foi o primeiro dos grandes bancos a publicar o balanço do ano passado, uma vez que os resultados já foram apresentados, a Contraf-CUT está entrando em contato para que seja feito o adiantamento do pagamento da PLR-Participação nos Lucros e Resultados. Além da PLR, os funcionários do Santander também devem receber a PPRS- Programa de Participação nos Resultados Santander.

Banco foi favorecido com aumento da taxa de juros

O banco também se favoreceu com o aumento do aumento das taxas de juros O crescimento das receitas com Títulos e Valores Mobiliários (TVM) foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic e elevação nos índices de preços. No Santander, essas receitas apresentaram crescimento de 68,1%, totalizando R$ 29,5 bilhões.

Tarifas pagam despesas com sobra

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 7,3% no período, totalizando R$ 11,9 bilhões. As despesas de pessoal subiram 9,4%, atingindo R$ 8,1 bilhões. Assim, em 2015, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 146,9%.

 

Veja aqui a íntegra da análise do Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

A Fenae e a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), cobraram que o banco esclareça a suspensão/cancelamento dos Processos de Seleção Interna por Competência (PSICs), ocorrida no início da semana. A solicitação foi feita em ofício enviado nesta quarta-feira (20) à diretoria de Gestão de Pessoas, Márcia Guedes, e ao superintendente nacional de Serviços Compartilhados de Gestão de Pessoas, Sebastião Andrade.

No documento, a Federação e a Contraf-CUT também destacam que é urgente que a direção se pronuncie em relação aos boatos que circulam sobre um “pacote de maldades”, que seria divulgado até a próxima semana. “Segundo as informações nos corredores e que chegaram às entidades representativas dos trabalhadores, essas medidas incluem a redução de vagas em áreas da matriz, a reestruturação de setores e até o fechamento de agências. É preciso acabar com essa insegurança”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa, revela que o clima é de apreensão e terror nas unidades do banco de todo o país. “Tudo isso se deve à falta de diálogo com os empregados e as entidades. É por isso que temos reforçado a necessidade de uma gestão mais transparente à frente da instituição, que respeite e valorize a categoria. Afinal, são homens e mulheres que se esforçam todos os dias pela Caixa e pelos brasileiros”, observa.

Respeito às negociações e aos acordos

No momento em que a Caixa chega aos 155 anos, entidades do movimento sindical e associativo têm exigido o cumprimento de compromissos assumidos nas negociações. Na segunda-feira (18), por exemplo, a Contraf-CUT cobrou a implementação de duas conquistas em relação ao plano de saúde. Outra frente de batalha diz respeito ao quadro de pessoal. Apesar da demanda crescente nas agências e dos mais de 30 mil aprovados em concurso, o banco se recusa a retomar a contratação de empregados.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

A reestruturação na VISIN – Vice Presidência de Serviços e Infraestrutura trouxe à tona um velho problema desde a implantação do novo (já não tão novo) Plano de Funções do BB.

O Plano de Funções imposto arbitrariamente ao funcionários apresenta uma falha gritante nas suas premissas, já que devido à drástica redução no valor do adicional de função, muitos funcionários sobem de cargo mas tem salário reduzido. É o caso do Assistentes Júnior, antigos Assistentes B, que continuam de 8 horas ou que migraram de 8 para 6 seis horas com redução de jornada e salários.

Nos processos de reestruturação, o banco tem oferecido a esses funcionários migrar para o cargo de Assistente Operacional Pleno ou Assistente Pleno em agências. Nestes casos, os funcionário perdem a verba 226 – verba de ajuste, e o salário é reduzido, mesmo migrando para um cargo maior. Este mesmo exemplo é válido para os cargos de Analistas A e B, com seus respectivos cargos de 6 horas de jornada.

Por essas dificuldades, em todas as reestruturações, além dos funcionários serem mais prejudicados devido as mudanças e perda de cargos, muitos optam por acionarem o banco judicialmente com ações referentes a 7a e 8a horas.

Os departamentos jurídicos dos sindicatos têm sido procurados pelos funcionários para analisar ações contra o BB,  uma vez que onde o banco cortou vagas nas áreas meio, a opção oferecida em agências é sempre com redução de salários, além de impedir lateralidade de cargos, devido plano de funções mal elaborado.

Os sindicatos de todo o país estão se reunindo constantemente com as unidades afetadas pela reestruturação, com outras áreas onde existem vagas que podem absorver os funcionários e tem encontrado as mesmas dificuldades de achar soluções que contemplem aos funcionários.

A Contraf já solicitou ao banco a suspensão do processo de reestruturação da VISIN devido a enormidade de problemas apresentados. O banco está resistente em alongar o prazo de início e final do VCP (verba que garante a manutenção dos salários). Foi também solicitado a permanência de funcionários em extra-quadro sem redução de salários, como já foi oferecido em reestruturação anterior.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o plano de funções foi mal elaborado, não negociado, sem pensar nos problemas e com o objetivo único de reduzir despesas. O ganho do banco com cortes de salários parece que foi o argumento principal e único da Diretoria de Pessoas ao convencer as outras áreas do BB.

“O que se vê agora é uma dificuldade enorme de realocação das pessoas nas reestruturações e ainda o  aumento das ações judiciais contra o banco, faaendo crescer  o passivo trabalhista. Se o banco não tem disposição de gastar um pouco mais, nos leva a crer que a reestruturação é apenas para reduzir funcionários e salários e não para melhorar processos, como tem sido anunciado”, destaca.

Retomadas nesta quarta-feira 29 de manhã, as negociações sobre as cláusulas econômicas da pauta de reivindicações da Campanha 2012 entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban prosseguem na próxima terça-feira 4 de setembro, às 15h, em São Paulo. O Comando Nacional considerou insuficiente a proposta apresentada pelos bancos na terça-feira, que prevê 6% de reajuste (aumento real de cerca de 0,7%) para todas as verbas salariais, inclusive PLR, além de avanços em relação à saúde, à segurança bancária e à igualdade de oportunidades.

 

“A negociação de terça-feira será decisiva para o destino da campanha nacional. Queremos construir um bom acordo na mesa de negociação, mas isso vai depender da Fenaban”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

O Comando está orientando os sindicatos a ampliarem o diálogo com os bancários e intensificarem a mobilização, como forma de pressionar os bancos a apresentarem uma boa proposta no dia 4.

 

Combate ao assédio moral

Os bancos aceitaram na rodada de negociação da terça-feira a reivindicação dos bancários de rediscutir o instrumento de combate ao assédio moral previsto na Convenção Coletiva com adesão espontânea para bancos e sindicatos. Para os bancários, esse instrumento precisa ser avaliado, porque é insuficiente e precisa de ajustes.

 

As discussões sobre o tema continuaram na tarde desta quarta-feira. “Esse instrumento de combate ao assédio moral é uma conquista importante da categoria, que precisa ser mais divulgado por todas as partes e aprimorado. Esperamos também que o Banco do Brasil, o único banco que não aderiu a esse instrumento, faça a adesão”, afirma Carlos Cordeiro.

 

Veja aqui como foi a rodada de negociação da terça-feira em que a Fenaban apresentou a proposta.

 

Fonte: Contraf-CUT