Maio 28, 2025
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Estado de Minas

 

O consumidor reclama das tarifas bancárias e dos altos juros cobrados pelos empréstimos feitos com as instituições financeiras, mas é acomodado e faz pouco esforço para tentar pagar menos. Os dados fazem parte de levantamento da Proteste Associação de Consumidores, que ouviu 5,09 mil pessoas no país.

 

O estudo mostra que os clientes dos bancos costumam ser leais, mas não se informam sobre o custo para manter a conta ou outros tipos de crédito.

 

Apesar da possibilidade de portabilidade, o levantamento constatou que 74% dos clientes mantêm a principal conta corrente no mesmo banco em que recebem o salário ou pensão. Mais da metade (52%) não troca de instituição financeira há pelo menos 10 anos.

 

Cerca de 39% dos entrevistados não sabiam informar quanto pagam pela sua conta-corrente. Entre os que sabem, o valor médio gasto por mês é de R$ 54,93. A pesquisa mostra ainda que os bancos deixaram a desejar no valor dos juros e tarifas (muito altos) e na transparência das informações.

 

“Mas o consumidor também não conhece bem o seu perfil para poder contratar os serviços e pagar menos. Ele precisa definir as prioridades como cliente do banco para não ter o ônus do produto que não precisa”, avalia Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

 

Um programa de aconselhamento ao crédito poderia ajudar o consumidor brasileiro, segundo avaliação da Proteste. O programa orientaria sobre qual crédito escolher e qual a melhor forma de pagamento, evitando assim que voltasse a pedir empréstimo com a finalidade de pagar o primeiro débito.

 

Os entrevistados possuem, em sua maioria, dois cartões de crédito (60%) e pagam anuidade média de R$ 61 para cada um. Cada cartão apresenta limite médio de R$ 2.984,20. “Se a pessoa gasta muito, é recomendado que tenha um só cartão, pois tem controle maior do débito”, observa Maria Inês.

 

O crédito rotativo é prática comum de percentual considerável (20,5%) de entrevistados que não consegue pagar o total da fatura. Dos consumidores que têm um segundo empréstimo pessoal, 26,3% afirmaram que solicitaram o crédito para pagar outras dívidas. “Isso demonstra uma falta de planejamento e a incapacidade de pagar o débito com o salário que ganha”, diz Maria Inês.

 

“Escolho o meu banco pelo gerente. Já teve vez que cheguei a mudar de instituição em função dele”, afirma a empresária Fernanda Grossi
O médico Vicente de Paula retrata bem o perfil médio do consumidor detectado pela pesquisa. Ele é cliente de três instituições bancárias: Itaú, Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e Bradesco. No Itaú, ele é cliente há 40 anos, no Bradesco há 12 anos, e no Sicoob há 13.

 

“Não posso fazer a opção de um único banco, pois recebo os honorários em instituições diferentes”, afirma. Na sua opinião, os bancos poderiam remunerar melhor o dinheiro do consumidor. “Eles (os bancos) deveriam remunerar a nossa conta corrente por pelo menos a metade da taxa de juros que empresta”, observa.

 

A empresária Fernanda Grossi é cliente há mais de 10 anos do Santander. A sua conta de empresa é no Banco do Brasil. Ela conta que já pensou em sair, mas o que define a sua escolha é o tratamento do gerente da instituição. “Escolho pelo gerente. Já teve vez que cheguei a mudar de banco em função dele”, diz.

 

ENDIVIDAMENTO FAMILIAR

A facilidade de obtenção de crédito, a falta de planejamento familiar e as altas taxas de juros cobradas pelo mercado impulsionam o endividamento dos consumidores, segundo outro levantamento divulgado ontem pela Proteste. A pesquisa ouviu 200 pessoas e constatou que, quando uma família assume uma dívida, paga em média 189% a mais por ano do que o valor real do bem financiado.

 

As famílias que participaram do estudo têm renda média de R$ 2.401 e declararam pagamentos de dívidas de R$ 1.009,45, em média, o que resulta em comprometimento de 42% da renda para pagamento de débitos. O estudo mostrou que as famílias têm em média três dívidas ativas. Entretanto, 23% das famílias têm cinco dívidas ou mais.

 

Fonte: Estado de Minas

 

A luta contra o Projeto de Lei do Senado 555 (PLS 555/2015) – que obriga empresas 100% públicas a se tornarem sociedades anônimas – e a campanha Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil serão retomadas pelo movimento sindical. Na terça-feira 12, quando o banco completa 156 anos de fundação, será realizado ato em frente à matriz da instituição financeira, em Brasília.

Francisco Pugliesi, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, destaca que a mobilização evitou a votação no final de 2015 do chamado Estatuto das Estatais que abre caminho para a privatização de empresas como a Caixa Federal, BNDES e Correios.

“O PLS 555 será um dos primeiros assuntos a serem discutidos na reabertura dos trabalhos do Senado, em fevereiro. Por isso é importante ampliarmos a mobilização para sensibilizar os parlamentares a enterrarem de vez esse projeto”, assinala o dirigente. “Por isso é importante aproveitarmos o aniversário da Caixa para deixarmos claro à sociedade o grande risco que corre esse importante patrimônio do país.”

A manifestação, que ocorrerá em várias partes do país, também cobrará a melhoria das condições de trabalho em todos os setores do banco público. Para isso, haverá coleta de assinaturas por mais contratações junto à população. “Cada bancário tem de fazer sua parte nessa luta. Basta conversar com familiares, colegas e pessoas que frequentam as unidades para aderirem ao documento. Isso é importante para mostrar à direção da Caixa que ter mais bancários é essencial para aprimorar o atendimento.”

Mérito – A direção da Caixa Federal ainda não atendeu à reivindicação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) de fornecer o percentual de bancários que farão jus a um ou dois deltas e quantos não serão contemplados na promoção por mérito. O pagamento deve ocorrer no dia 20 e cada delta corresponde a reajuste de 2,33% no Plano de Cargos e Salários.

Fonte: Seeb SP

Os salários dos bancários afastados que aguardam perícia médica serão mantidos pelos bancos até que seja regularizada a situação junto ao INSS. O compromisso foi assumido pelos representantes da Fenaban, na manhã desta quarta-feira, dia 15, diante da reivindicação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, apresentada na segunda rodada de negociação da Campanha 2012, que retomou o debate sobre as reivindicações de saúde e condições de trabalho.

 

A discussão havia iniciado na primeira rodada, realizada nos dias 7 e 8, quando os bancos se negaram a discutir o fim das metas abusivas que estão adoecendo os bancários em todo país.

 

A reunião foi suspensa às 13h por solicitação do Comando, após a notícia do falecimento do ex-dirigente sindical Manoel Castaño Blanco, conhecido como Manolo, vítima de acidente vascular, marido da assessora jurídica da Contraf-CUT, dra. Deborah Regina Rocco Castaño Blanco, que participava da mesa de negociação.

 

As negociações serão retomadas na próxima terça-feira, dia 21, às 10h, em São Paulo. Estarão em pauta segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração.

 

Remuneração para afastados

Uma das principais reivindicações debatidas foi a manutenção dos salários e da complementação por afastamento previdenciário. Desde 2005, o movimento sindical vem recebendo inúmeras denúncias de casos em que o trabalhador recebe a alta programada do INSS, mas acaba sendo considerado inapto no exame de retorno ao trabalho realizado pelos bancos e aí fica “no limbo”, sem benefício e sem salário.

 

“Essa situação tem levado o trabalhador a ficar sem remuneração até que consiga nova perícia pelo INSS, o que leva meses. Nossa reivindicação é que o banco mantenha, no período em que o bancário esteja sem o auxílio-doença, o pagamento da remuneração total ao empregado. O que acontece hoje é que o trabalhador se endivida nesse período para conseguir manter sua família. Isso não pode continuar acontecendo”, afirma Walcir Previtale, secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

 

Os negociadores da Fenaban reconheceram que há problemas e assumiram o compromisso de manter os salários dos afastados que aguardam perícia médica, o que é um avanço. Além disso, eles concordaram em trabalhar conjuntamente junto ao INSS para agilizar a realização das perícias e resolver os transtornos causados pela alta programada.

 

Pausa de 10 minutos para caixas

Também foi discutida a proposta dos bancários de garantir o intervalo de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados nos casos de serviços que exijam movimentos repetitivos, como os caixas e as funções que exijam cálculo, contagem de dinheiro e leitura digital de documentos, garantindo que não ocorra aumento da jornada trabalhada.

 

“A pausa contínua deve servir para o trabalhador recuperar a vitalidade das suas atividades física e mental. A pausa é uma forma de prevenção”, avalia Walcir.

 

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, “a incidência de LER/Dort nos caixas é grande e eles continuam sendo avaliados pelas autenticações, o que aumenta o ritmo de trabalho”.

 

Os bancos, no entanto, não aceitaram a implantação da pausa reivindicada para os caixas. Eles alegaram que o intervalo só se justifica na digitação e call center, em razão da concentração e dos esforços repetitivos.

 

No entanto, os bancos manifestaram disposição de fazer após a Campanha Nacional um análise técnica na Mesa Temática de Saúde do Trabalhador sobre as funções que são mais afetadas pela LER/Dort e buscar soluções.

 

Manutenção da função comissionada após retorno ao trabalho

 

O Comando Nacional defendeu a permanência da remuneração dos afastados após o retorno ao trabalho, de modo que não tenham redução salarial nem perda de função comissionada. Afinal, o bancário ficou afastado não por vontade própria mas porque foi acometido de doença do trabalho.

 

Assim, quem adoeceu não pode ser punido com a perda da função ao retornar ao trabalho. O descomissionamento é uma injustiça com o trabalhador.

 

Os bancos, porém, não aceitaram a reivindicação, alegando que se o funcionário mudou de função não pode continuar comissionado.

 

“Não concordamos com essa medida, pois o bancário, além de adoecer, ainda tem de lidar com outro problema que é a diminuição de remuneração mensal”, critica Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

 

Os dirigentes sindicais reivindicaram também que o bancário tenha o direito de fazer consulta médica durante o horário de trabalho, quando for preciso. Os bancos se negaram a garantir isso na convenção coletiva.

 

Eleições de todos os representantes das Cipas

 

Os bancários defenderam ainda que as Cipas (Comissão Interna de Prevenção de Acidente) sejam constituídas por eleições diretas de todos os seus membros. “Mas a Fenaban defende o atual modelo em que metade é indicada pelos bancos. Eles se recusaram a avançar nessa questão”, critica Walcir.

 

Os representantes do Comando Nacional denunciaram a ingerência dos bancos na escolha dos representantes dos trabalhadores.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A segunda rodada de negociação da Campanha 2012 entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban foi suspensa nesta quarta-feira 15, em razão do falecimento do ex-dirigente sindical Manoel Castaño Blanco, conhecido como Manolo, marido da assessora jurídica da Contraf-CUT, dra. Deborah Regina Rocco Castaño Blanco. As negociações serão retomadas na próxima terça-feira, dia 21, às 10h.

 

O Comando terminava as discussões sobre saúde com a Fenaban, às 13h, quando a dra. Deborah, que participava da mesa de negociação, recebeu a notícia da morte do marido, vítima de acidente vascular. O Comando solicitou então a suspensão da rodada de negociação, que continuaria à tarde e nesta quinta-feira, para discutir segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração.

 

Ex-funcionário do Banco Safra, Manolo foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo de 1991 a 2002, onde comandou as Secretarias Jurídica, Cultural e de Imprensa. Foi também um dos responsáveis pela criação da Comissão de Segurança Bancária do Sindicato nos anos 1990.

 

Manolo tinha 49 anos e deixa esposa e dois filhos, Beatriz e Diogo. O corpo será cremado nesta quinta-feira 16, às 11h, no Memorial Crematório, situado na rua Nilo Peçanha, 50, saída da Anchieta, atrás da Beneficência Portuguesa Cemitério Vertical, no bairro de Marapé, em Santos.

 

Consternada, a Contraf-CUT manifesta sentimentos de apoio e solidariedade aos amigos e familiares de Manolo e da dra. Deborah.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

Na primeira rodada de negociação, ocorrida nos dias 7 e 8, os bancos, ao serem questionados pelo Comando Nacional sobre as metas que levam grande parte da categoria ao adoecimento, disseram que elas não são abusivas, mas “desafiadoras”.

 

Os representantes dos trabalhadores apresentaram o resultado de uma ampla consulta a cerca de 12 mil bancários de São Paulo, Osasco e região que apontaram a preocupação com o fim das metas abusivas, 72%, e o combate ao assédio moral, 67%.

 

As metas “desafiadoras” dos bancos fizeram com que a categoria, mais uma vez, colocasse a Boca no Trombone por meio do espaço disponibilizado pelo Sindicato dos Bancários de são Paulo. Estão denunciadas as doenças adquiridas com o passar do tempo devido às cobranças por metas abusivas: depressão, stress, síndrome do pânico e lesão por esforço repetitivo (LER) são as principais.

 

O debate de saúde será retomado na rodada desta quarta e quinta, dias 15 e 16, com negociações a respeito da pausa de 10 minutos a cada jornada de 50 minutos trabalhados e a situação dos bancários afastados por doença que, diante da demora na realização da perícia pelo INSS, ficam sem salário e sem benefício.

 

Veja alguns dos relatos enviados pelo Boca no Trombone

“Não adoecemos? Então por qual motivo estou desde o ano passado afastado por estresse, pânico, depressão, sem poder passar perto do prédio que atuava, sem poder ver imagens de pessoas que atuavam comigo, me apavorando ao ver alguém com crachá do banco? E tendo de provar isso ao INSS”

 

“Estou com LER que adquiri por tentar atingir metas abusivas. O pior é ter de ouvir a gerente falar para eu não ir ao médico e aguentar as dores no braço para não prejudicar o serviço. Quando pergunto de meu salário que está muito defasado comparado ao de meus companheiros de equipe com mesmo cargo tenho como resposta que é o que tem para hoje”

 

“Fiquei afastada dois anos e oito meses devido a LER no punho. Passei por reabilitação profissional na Previdência e fui considerada inelegível, mas mesmo assim a Previdência me deu alta. Fiz perícia no Detran e me deram a CNH para deficiente devido a LER crônica no punho. No atestado de retorno ao banco tive de dizer que estava mais ou menos bem para não ter que ficar sem receber nem da Previdência, nem do banco”

 

“Já não se consegue fazer a pausa de 10 minutos. A cobrança está violenta, ficando insuportável. O assédio está cada vez mais presente, uma verdadeira tortura psicológica todos os dias.Tem hora que se tem a impressão que precisaremos de um verdadeiro milagre para cumprir o tempo”

 

“Fui funcionária do banco por 23 anos e sempre trabalhei como sombra de tesoureiro mesmo sendo caixa. Depois, para ser promovida a tesoureira, tive que participar de dinâmica. Uma palhaçada, porque já exercia o cargo. Sai do banco há três meses com várias doenças ocupacionais”

 

“Estou doente física e mentalmente e ainda tenho de conviver com discriminação entre colegas de área. Vou me afastar, não aguento mais!”

 

“A maioria das agências estão com o quadro de funcionários reduzido, mas cobram atendimento, metas e todos os serviços resolvidos. Até quando vamos aguentar? Aqueles que não estão doentes vão acabar ficando. Bancário tem vida pós-banco!”

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza nesta quarta e quinta-feira 15 e 16 a segunda rodada de negociações da Campanha 2012 com a Fenaban, em São Paulo. Estão na pauta reivindicações sobre saúde e condições de trabalho que restaram da semana passada, segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração.

 

A nova rodada começa menos de 48 horas depois do Dia Nacional de Luta pelo Emprego, realizado na segunda-feria 13, em que os bancários protestaram em todo o país contra o descaso da Fenaban na primeira rodada de negociações ocorrida nos dias 7 e 8 com o Comando Nacional. Além de não apresentarem propostas às reivindicações da categoria, os bancos disseram que os bancários não estão preocupados com o emprego.

 

Veja como foram o Dia Nacional de Luta e as negociações com a Fenaban

Dia Nacional de Luta pelo Emprego protesta contra descaso dos bancos

Banqueiros dizem que bancários não estão preocupados com emprego

Banqueiros se negam a discutir metas abusivas que adoecem bancários

“O sistema financeiro nacional está mais sólido que nunca. Somente os cinco maiores bancos do país lucraram no primeiro semestre do ano mais de R$ 24,5 bilhões. Eles têm totais condições de atender as reivindicações dos bancários sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança, igualdade de oportunidades e remuneração”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

O que será negociado nesta segunda rodada

As negociações começam nesta quarta-feira com as questões de saúde e condições de trabalho que ficaram pendentes da primeira rodada, na semana passada, como garantia de salário ao bancário que tiver benefício indeferido ou alta médica pela previdência social, constituição de Cipas, assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões e várias outras garantias de promoção da saúde nos locais de trabalho.

 

Sobre segurança bancária, as principais reivindicações que serão negociadas são a proibição da guarda das chaves e acionadores de alarmes para evitar sequestros, fim do transporte de numerário por bancários, instalação de equipamentos e medidas de prevenção contra assaltos, sequestros e extorsões, emissão obrigatória de BO com cópia aos sindicatos e à Contraf-CUT, estabilidade ao empregado vítima desse tipo de violência, além de adicional de risco de morte de 30% do salário para quem trabalha em agências, postos e áreas de tesouraria.

 

Os bancários também buscam avanços na promoção da igualdade de oportunidades e de tratamento, por meio da democratização do acesso, garantindo que mulheres, negros, indígenas, homoafetivos e pessoas com deficiência tenham igualdade de condições de contratação, ascensão profissional e remuneração. Outra medida é a eliminação de quaisquer práticas discriminatórias nas relações.

 

As negociações sobre remuneração envolverão:

> Remuneração fixa direta, como o reajuste salarial de 10,25%, valorização do piso, Plano de Cargos e Salários, adiantamento do 13º, salário do substituto, parcelamento do adiantamento de férias e gratificações.

 

> Remuneração indireta, como auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, 13º auxílio-creche/babá, vale-transporte.

 

> Remuneração variável, como a PLR. Os bancários reivindicam também a contratação total da remuneração, incluindo a renda variável.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os juros bancários médios dos empréstimos para pessoas físicas (recursos livres) avançaram 0,1 ponto percentual em novembro deste ano, para 38,5% ao ano, o maior patamar em 19 meses, ou seja, desde abril do ano passado (39,4% ao ano), segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta quinta-feira (19).

O aumento dos juros bancários de pessoas físicas acontece após o próprio Banco Central ter iniciado, em abril deste ano, um ciclo de alta dos juros básicos da economia, para tentar conter o crescimento da inflação. Desde então, os juros básicos subiram seis vezes, passando de 7,25% para 10% ao ano – uma elevação de 2,75 pontos percentuais.

Juros sobem mais do que Selic

Com o aumento dos juros básicos do país, também houve alta na taxa de captação das instituições financeiras, ou seja, quanto os bancos pagam pelos recursos.

No fim do ano passado, a taxa de captação, para operações com pessoas físicas, estava em 8,3% ao ano, passando para 11,9% ao ano em novembro. Um crescimento de 3,6 pontos percentuais.

No mesmo período, os juros bancários das instituições financeiras para pessoas físicas cresceu 4,6 pontos percentuais, visto que estavam em 33,9% ao ano em dezembro de 2012.

Deste modo, os dados do BC mostram que as instituições financeiras não só estão repassando a alta do custo de captação que tiveram por conta da elevação dos juros básicos da economia, como também estão subindo os juros cobrados de seus clientes acima da alta da Selic – fixada pelo Banco Central.

Taxa média de empresas e geral

No caso das operações dos bancos com as empresas, ainda com base nos chamados “recursos livres”, a taxa média somou 21,4% ao ano em novembro – com alta de 0,6 ponto percentual frente ao patamar de outubro (20,8% ao ano). É o maior valor desde abril do ano passado (22,2% ao ano). No ano, essa taxa avançou 3,4 pontos percentuais.

Tamém subiu em setembro deste ano a taxa média geral de todas as operações com recursos livres, que somou 29,3% ao ano no mês passado, contra 29% ao ano em outubro. Neste caso, os juros atingiram o maior valor desde abril do ano passado (30,4% ao ano). No acumulado de 2013, a taxa média de juros bancários avançou 4 pontos percentuais.

Metodologia

O Banco Central mudou, no início deste ano, o formato de registro dos dados relativos aos juros bancários e, ao mesmo tempo, também desativou a série histórica que vigorava anteriormente.

Pela nova metodologia, as operações com recursos livres (que não têm relação com o crédito direcionado, que é rural, BNDES e habitação) passaram a englobar algumas modalidades de empréstimos, como arrendamento mercantil (leasing), descontos de cheques (operações que se assemelham com “factoring”), além de cheque especial pessoa jurídica e antecipação de faturas de cartão.

Fonte: G1

A Polícia Federal (PF) aplicou multas de R$ 24,303 milhões contra 28 bancos por falhas na segurança de agências e postos de atendimento bancário, durante as quatro reuniões ocorridas em 2013 da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. O montante representa um crescimento de 583,24% em relação a 2012, quando os bancos foram multados em R$ 3,557 milhões. O levantamento foi elaborado pelo Dieese, com dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), integrante da CCASP.

O campeão foi o Banco do Brasil, com multas de R$ 7,728 milhões, seguido do Bradesco com R$ 5,566 milhões, do Itaú com R$ 4,173 milhões, do Santander com R$ 3,711 milhões e da Caixa Econômica Federal com R$ 1,679 milhão e do HSBC com R$ 727 mil.

Clique aqui para ver o levantamento do Dieese.

O crescimento das multas é resultado do aumento da quantidade de reuniões da CCASP (em 2012 ocorreram somente três), o que representou o julgamento de maior número de processos contra bancos, abertos pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp), por causa do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e de portarias da Polícia Federal.

As multas foram aplicadas em reuniões da CCASP, que passou a ser presidida no decorrer do ano pela delegada Silvana Helena Vieira Borges, que assumiu a Coordenadoria-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP).

Segundo Ademir Wiederkehr, representante da Contraf-CUT na CCASP, as
principais irregularidades punidas foram o número insuficiente e a falta de rendição de vigilantes no horário de almoço, alarmes e portas giratórias inoperantes, transporte de valores feito por bancários, inauguração de agências sem plano de segurança aprovado pela PF e cerceamento da fiscalização de policiais federais, dentre outras.

Uma mesma agência do Bradesco no Acre, que obrigou bancários a transportar dinheiro em carro particular ou de táxi, foi punida em 202 processos, totalizando multas de R$ 2,865 milhões. “´É um tremendo descaso do Bradesco ao expor ao risco a vida de bancários, em vez de contratar empresas de carro-forte para transportar numerário”, critica Ademir.

Nas reuniões da CCASP houve também aplicação de multas e outras penalidades contra empresas de segurança, vigilância e transporte de valores e cursos de formação de vigilantes, igualmente por descumprimento da legislação federal e das normas da Polícia Federal.

Bancos não priorizam segurança

“Esse crescimento das multas revela, por um lado, que melhorou o trabalho da Polícia Federal, e por outro que os bancos não priorizam a segurança dos estabelecimentos”, avalia Ademir. “Os bancos enxergam a segurança como custo, que pode ser reduzido para aumentar ainda mais os lucros, e por isso agem com negligência, em vez de respeitarem a legislação e fazerem investimentos para prevenir assaltos e sequestros e proteger a vida dos bancários, vigilantes e clientes”, salienta.

“Esperamos que em 2014 os bancos tratem com zelo e prioridade a segurança e façam mais investimentos, porque recursos financeiros não faltam para o setor que mais lucra no país”, projeta Ademir, que é também coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.

Conforme estudo do Dieese, com base nos balanços publicados do primeiro semestre de 2013, os seis maiores bancos lucraram R$ 29,6 bilhões e aplicaram R$ 1,6 bilhão em despesas com segurança e vigilância, o que representa uma média de 5,4% na comparação entre os lucros e os gastos com segurança.

O diretor da Contraf-CUT lembra que pesquisa nacional feita em parceria com a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) revelou que houve 30 mortes em assaltos envolvendo bancos no primeiro semestre, reforçando o descaso dos bancos com a segurança. “É inaceitável que tenhamos mortes, feridos e pessoas traumatizadas por falta de segurança nos bancos”, ressalta.

“Além de mais investimentos dos bancos em segurança, esperamos que o Ministério da Justiça finalize em 2014 o projeto de lei do estatuto de segurança privada, atualizando com avanços a lei federal nº 7.102/83, garantindo novos equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros e colocando a proteção da vida das pessoas em primeiro lugar”, conclui o dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, concluiu nesta terça-feira 15 a primeira rodada de negociação da pauta específica do funcionalismo com a direção do BB, em Brasília. Houve discussões sobre as reivindicações de saúde e condições de trabalho, previdência e isonomia.

 

Não houve avanços e o BB, num ato falho, sinalizou que as negociações só avançam se houver greve do funcionários, pois disse não para várias reivindicações alegando que agora não pretende atender às demandas porque entre 2003 e 2011 já aceitou várias delas. Não por acaso, entre 2003 e 2011, o funcionalismo do BB conquistou vários direitos com mobilização e greve.

 

“Finalizamos o primeiro bloco de negociação, que durou dois dias, reafirmando ponto por ponto a nossa pauta específica e mostrando ao banco como é importante para os funcionários ele apresentar propostas que atendam às nossas prioridades em relação à preservação da saúde, às condições de trabalho e à isonomia entre todos os trabalhadores do banco, sejam eles pré-98, pós 98 ou oriundos de bancos incorporados”, afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador nacional da Comissão de Empresa.

 

“Há um conjunto de reivindicações que o BB tem plenas condições de atender, e que são os principais problemas dos bancários hoje, como o cumprimento da jornada de 6 horas para todos, a irredutibilidade do salário no retorno de licença-saúde, a seleção interna para a ascensão na carreira, o fim dos descomissionamentos e o fim das travas para concorrência e remoção automática”, insiste William. “Isso os bancários querem ver resolvidos nesta campanha.”

 

Só a mobilização garante direitos

Durante a discussão sobre isonomia para os bancários oriundos dos bancos incorporados, o BB enumerou os avanços dos últimos nove anos, sinalizando que só vai apresentar proposta se houver greve. “Mas nós dissemos que é hora de darmos um salto de qualidade e de o banco valorizar o processo de negociação coletiva, apresentando propostas para as prioridades dos bancários”, acrescentou o coordenador da Comissão de Empresa.

 

Para a Contraf-CUT, só a mobilização do funcionalismo do BB garantirá os direitos dos trabalhadores e forçará o banco a avançar nas negociações.

 

O Comando Nacional discutiu ainda com o BB outras reivindicações importantes do funcionalismo, como o fim das Plataformas de Suporte Operacional (PSO). “Mostramos o caos que esse programa trouxe para os bancários em geral, os gestores e clientes e pedimos o seu fim e o retorno dos caixas e gerentes de serviço às dotações das agências”, disse William.

 

Também houve longas discussões sobre os comitês de ética, que os bancários querem revisar e levar o BB a aderir à cláusula de combate ao assédio moral da convenção coletiva da Fenaban, e sobre Cassi e Previ, principalmente em relação à urgência da inclusão dos funcionários dos bancos incorporados nas duas caixas e do fim do voto de minerva na Previ.

 

Segunda rodada com BB na próxima semana

A segunda rodada das negociações das questões específicas do BB será realizada na próxima semana, em data que será definida pelo Comando Nacional após a segunda rodada de negociações com a Fenban que ocorre nesta quarta e quinta-feira, em São Paulo.

 

Entre os temas da próxima rodada está incluído todo o bloco de remuneração e plano de carreira.

 

Fonte: Contraf-CUT

Em negociação ocorrida nesta quinta-feira (19) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em Curitiba, o HSBC anunciou que as medidas de ajustes em andamento não acarretarão nenhum processo de demissões em massa, nem o fechamento de agências. Houve também debates sobre o acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários e a PPR 2014.

“Apesar do anúncio do banco inglês, todos os sindicatos devem ficar alertas no mês de janeiro”, salienta Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. Ele orienta também os funcionários do HSBC “para que ninguém se afaste por motivo algum dos normativos da empresa, pois questões singelas estão sendo alegadas pelo banco para demissão por justa causa”.

Reestruturação

A reunião teve início com o questionamento dos dirigentes sindicais sobre qual é o projeto para a área de atendimento da rede de agências, diante de uma série de mudanças em curso no banco. Os representantes dos bancários temem uma reestruturação drástica na forma de atuação do banco no curto prazo, em razão de uma série de medidas já em curso, como a abertura de agências de negócios, a centralização das carteiras PJ em plataformas retirando-as das agências, o fechamento de agências e o aumento das demissões. Além da situação critica da falta de funcionários em toda rede de atendimento.

O banco afirmou que a estratégia é buscar realmente aprofundar no Brasil o perfil de atuação que o caracteriza em todo mundo, qual seja, uma relação com clientes com perfil investidor e de renda mais elevada. No entanto, isso de forma alguma significa qualquer possibilidade de saída do varejo no Brasil. Ao contrário, o banco precisa dessa atuação para captação e sustentar o modelo de negócio. Desta forma, não está nos planos o fechamento de agências, como medida de redução de custos, assegurou Aydes Júnior, responsável pela Área de Atendimento das agências do HSBC.

Diante da cobrança dos dirigentes sindicais sobre o recente aumento das demissões, o banco alegou que as mesmas ficaram represadas no período da Campanha Nacional 2013 e que estão na mesma marca dos demais anos. O banco revelou que pretende fazer contratações no próximo período, projetando cerca de 80 admissões e alguns temporários para atender as demandas do tempo de férias em algumas regiões do país.

Questionado em relação aos gerentes PJ, o banco disse que o trabalho deles continuará da mesma forma e que somente não submeterá as suas rotinas ao gerente titular da agência e sim à plataforma a que estiver vinculado.

Indagado quanto à rentabilidade da carteira que ficava na unidade e agora não mais, mesmo mantendo os mesmos serviços, o banco ressaltou não saber afirmar quais percentuais ficam onde. “A nossa preocupação é que as agências estejam perdendo uma fonte de receita e o que irá mantê-las?”, pergunta Miguel.

As novas agências de negócios previstas para serem inauguradas são sete, dentre elas Santos Dumont e Cinelândia, no Rio de Janeiro, Cuiabá (centro), Campinas (centro) e São José do Rio Preto (centro). Nessas agências não haverá caixa para atendimento ou movimentação financeira, mas apenas negócios.

Mesmo com esses esclarecimentos, os dirigentes sindicais fizeram questão de registrar a dramática situação vivenciada pelos funcionários, diante da enorme falta de pessoal, do aumento dos afastamentos e do alto nível de adoecimentos.

PPR 2014

“Apesar do princípio positivo da venda responsável de produtos e da relação ética com os clientes, restaram dúvidas e problemas sobre o PPR 2014, como por exemplo não ter recursos ‘carimbados’ para o programa e a indefinição quanto receberá cada funcionário que atingir suas metas das áreas de vendas, de cobrança e de empresas. Cerca de 6 mil funcionários poderão se sentir desmotivados”, aponta Miguel.

O banco informou que realmente é um grande desafio no Brasil, inclusive porque se trata de uma cultura nova a ser implantada, mas que representa uma diretriz global do HSBC em todo mundo.

O representante da área de remuneração do banco confirmou a dificuldade de definir o valor final que caberá a cada um que cumprir as suas metas, que passarão a ser exigidas por família de produtos e não mais pela cobrança de venda de um único produto ou campanha como ocorre hoje, por causa do componente discricionário da avaliação comportamental no cumprimento da meta.

Acordo aditivo

Quanto ao encaminhamento do acordo aditivo com a inclusão dos direitos conquistados dos funcionários do HSBC via negociação coletiva, o banco informou que ele se encontra em análise no Departamento Jurídico. Isso porque a Contraf-CUT, após debate na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, enviou alguns itens que precisam ser incluídos, como o plano de previdência complementar, uso da treinet somente dentro da jornada de trabalho para os cursos de qualificação e a criação da Comissão Paritária de Saúde, que já houve a aceitação, mas ainda não foi implantada.

“Sugerimos um detalhamento maior nas cláusulas referentes à concessão de plano de saúde e odontológico, para que o acordo retrate fidedignamente as condições atuais praticadas, inclusive a política de reajustes, que não é via ANS”, salienta Miguel.

Cobrados pela renovação do acordo coletivo do ponto eletrônico, os dirigentes sindicais disseram estar aguardando o desfecho das negociações do acordo aditivo para ser dado o encaminhamento conjunto para as assembleias dos sindicatos acerca dos dois pontos. O banco ficou de enviar uma resposta em breve.

“Vamos ter que fazer muitas denúncias e ações sindicais em 2014 para implantar condições dignas de trabalho no banco, porque está faltando muita gente nas agências e o banco continua a ignorar essa realidade”, avalia Miguel.

Seminário

A Contraf-CUT realizará em março de 2014 um seminário para discutir as perspectivas futuras do HSBC no Brasil.

Fonte: Contraf-CUT