Maio 27, 2025
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A defesa do emprego e a conjuntura nacional também estão na pauta da reunião

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC se reúne, nesta quarta-feira (11), para organizar o Encontro Nacional dos Trabalhadores do Banco, que acontece nos dias 7 e 8 de junho, em São Paulo.

Cristiane Zacarias, coordenadora nacional da COE HSBC, informou que a defesa do emprego também estará na pauta. “Embora muitos tenham a venda do HSBC ao Bradesco como um fato consumado, os integrantes da COE HSBC resistem há mais de um ano na defesa dos mais de 20000 empregos no país. O HSBC sai do país deixando um sentimento de frustração, pois foi um jogo em que só ele ganhou.”

Cristiane lembrou ainda que o Bradesco teve a oportunidade de, ao menos, demonstrar interesse por seus trabalhadores, mas apenas conseguiu plantar a desesperança – principalmente – com as demissões que vem praticando nas últimas semanas. “Apesar das nossas tentativas de conversa, o silêncio impera no banco. Vamos continuar lutando, recorremos da decisão do CADE, argumentando que os trabalhadores devem ser considerados nessa negociação. Iremos ao MPT, faremos a resistência no campo Jurídico, político e sindical, a luta não vai parar.”

Outro assunto em debate, será a conjuntura nacional. Roberto von de Osten, presidente da Contraf-CUT, garantiu que a luta em defesa dos direitos é muito importante e não vai parar. “O que vem aí é um plano de governo muito severo. No qual, quem vai pagar a conta, a exemplo da década de 1990 – quando os que pretendem voltar estavam no governo –, será os trabalhadores. Por isso, nós vamos continuar resistindo, vamos continuar na rua, apresentando nosso projeto, mostrando que os beneficiados com o projeto deles é uma pequena maioria rica, e o projeto que eles tentam derrotar é o projeto dos trabalhadores brasileiros.”

 

Matéria atualizada em 11/05

 

Fonte: Contraf-CUT

O lucro líquido apresentou um recuo de 45,9% em relação ao mesmo período de 2015, mas as receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram

Os lucros e a rentabilidade dos bancos públicos e privados persistiram em patamares elevados, mas seu crescimento desacelerou no período recente, como sinal dos primeiros reflexos do desaquecimento da economia sobre o resultado dos bancos. Nesse contexto e em linha com os maiores bancos privados do Brasil, a Caixa apresentou queda em seu balanço trimestral.  O lucro líquido do banco alcançou R$ 838 milhões nos primeiros três meses deste ano, um recuo de 45,9% em relação ao mesmo período de 2015.

Conforme análise da subseção do Dieese, na Contraf-CUT, o resultado negativo de R$ 4,92 bilhões relativos aos instrumentos financeiros derivativos influenciou a rubrica “Resultado de TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos” que caiu 10,8% no período em análise, sendo o principal impacto no balanço da Caixa. Tal movimento se deveu às grandes variações na taxa de câmbio ocorridas no período. O banco registrou, ainda, aumento em alguns itens das despesas de intermediação financeira. As despesas de captação de recursos aumentaram R$ 1,1 bi ou 5,7%.Já o retorno sobre o Patrimônio Líquido ajustado (ROE) que mensura a rentabilidade dos bancos foi de 10,27%, com queda de 3,45 pontos percentuais.

Corte de vagas

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 8,3% em doze meses e as despesas de pessoal subiram apenas 1,6% com impacto sobre o índice de cobertura de despesa de pessoal que se elevou 3,77 pontos percentuais. Na comparação do primeiro trimestre de 2016, com o mesmo período de 2015, a Caixa fechou 3.305 postos de trabalho em um ano. Em boa parte devido ao Programa de Apoio à Aposentadoria implementado pelo banco. Foram abertas 6 agências nos últimos doze meses.

Carteira de Crédito

Diferentemente dos bancos privados, a Carteira de Crédito Ampliada da Caixa apresentou crescimento acumulado de 9,2% em doze meses e atingiu, em março de 2016, o valor de R$ 684,16 bilhões. Os destaques foram a carteira de crédito imobiliário com R$ 384,17 bilhões, que representa cerca de 57% da carteira de crédito e tem baixa inadimplência, em torno de 2,33%.

Operações Pessoas Físicas

Em 12 meses, o estoque de operações com pessoas físicas elevou-se 5,8% e chegou a R$ 103,00 bilhões e as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 95,12 bilhões, com leve alta de 0,1%. A carteira de Saneamento e Infraestrutura, pouco presente nos demais bancos, atingiu R$ 73,07 bilhões, com alta de 21,5 % em doze meses. A Caixa manteve a estratégia de fortalecimento da carteira de agronegócio, com expansão de 36,2% em 12 meses e saldo de R$ 7,18 bilhões em março de 2016.

Inadimplência

O índice de Inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,66 ponto percentual. em doze meses, passando de  2,85% para 3,51%. A Caixa reduziu as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD), de R$ 5,03 bilhões no primeiro trimestre de 2015 para R$ 3,81 bilhões nos três primeiros meses deste ano, com queda de 24,2%.

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

 

No nono dia de greve nacional, a maioria das assembleias dos bancários aprovou nesta quarta-feira 26 a nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), conforme informações enviadas pelos sindicatos até as 11h desta quinta-feira 27 para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Também foi aceita a proposta para as reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil, mas a maioria das assembleias rejeitou a da Caixa Econômica Federal.

 

Com isso, os bancários de bancos privados e do BB de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Campo Grande e estados como Piauí, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima e Alagoas, dentre outros, voltam ao trabalho nesta quinta-feira.

 

Já os empregados da Caixa decidiram permanecer em greve em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Pará, Ceará, Bahia e Sergipe, dentre outros. “Vamos fortalecer a greve na Caixa, buscando cobrar mais avanços para os trabalhadores”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

A Contraf-CUT vai encaminhar nesta quinta-feira uma carta para a direção da Caixa, solicitando a retomada das negociações específicas.

 

Avanços econômicos e sociais

A nova proposta da Fenaban, que foi apresentada ao Comando Nacional no oitavo dia de greve, eleva o reajuste nos salários de 6% para 7,5% (2% de aumento real), contém um acréscimo de 8,5% no piso salarial e nos auxílios-refeição e alimentação (ganho real de 2,95%) e aumenta 10% no valor fixo da regra básica e no limite da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

 

“Com mobilização e greves, os bancários conquistaram nos últimos nove anos consecutivos aumento real de salário, acumulando 13,22% nos salários e 35,57% no piso, de acordo com o INPC”, destaca Cordeiro.

 

A Fenaban aceitou a reivindicação de que os salários dos bancários afastados que aguardam perícia médica sejam mantidos pelos bancos até que seja regularizada a situação junto ao INSS. Há inúmeros casos em que o trabalhador recebe a alta programada do INSS, mas acaba sendo considerado inapto no exame de retorno ao trabalho realizado pelos bancos, ficando sem benefício do INSS e sem salário.

 

“Os bancos aceitaram ainda a proposta do Comando de realizar um novo censo na categoria para verificar questões como gênero e raça, na perspectiva da igualdade de oportunidades, nos moldes do Mapa da Diversidade, feito em 2008″, salienta o dirigente sindical.

 

Além disso, a Fenaban também assumiu o compromisso com a proposta do Comando de fazer um projeto-piloto para experimentar medidas defendidas pelos bancários e vigilantes para a melhoria da segurança nos bancos, como portas de segurança, biombos entre a fila e os caixas, e divisórias entre os caixas, inclusive os eletrônicos, dentre outras demandas. A Fenaban indicou as cidades de Recife, Olinda e Jaboatão para a realização do projeto-piloto, com participação e acompanhamento dos bancários nas etapas.

 

Não desconto dos dias parados

Os dias de greve não serão descontados dos bancários. A reivindicação do Comando Nacional era anistia, mas a Fenaban não aceitou e apresentou a mesma regra do ano passado de compensação até 15 de dezembro. Assim, os dias parados serão compensados em, no máximo, duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, exceto sábados, domingos e feriados. O que ultrapassar esse período não será considerado.

 

Resultado das assembleias dos sindicatos até as 12h10 desta quinta-feira

Sindicato

Fenaban

Banco do Brasil

Caixa

São Paulo Aprovou Aprovou Rejeitou
Brasília Aprovou Aprovou Rejeitou
Rio de Janeiro Aprovou Aprovou Assembleiahoje
Belo Horizonte Aprovou Aprovou Assembleia amanhã
Curitiba Aprovou Aprovou Aprovou
Alagoas Aprovou Aprovou Aprovou
Porto Alegre Aprovou Transferiu Assembleia Rejeitou
Ceará Rejeitou Rejeitou Rejeitou
Pernambuco Aprovou Rejeitou Aprovou
Sergipe Aprovou Rejeitou Rejeitou
Bahia Aprovou Rejeitou Rejeitou
Paraíba Aprovou   Aprovou
Piauí Aprovou Aprovou Aprovou
Mato Grosso Aprovou Aprovou Aprovou
Pará Aprovou Rejeitou Rejeitou
Amapá Aprovou Aprovou Rejeitou
Florianópolis Assembleiahoje Assembleiahoje Assembleiahoje
Campo Grande Aprovou Aprovou Aprovou
Rondônia Aprovou Aprovou Aprovou
Acre Aprovou Aprovou Assembleiahoje
Roraima Aprovou Aprovou Aprovou
Londrina (PR) Aprovou Aprovou Aprovou
Guarapuava (PR) Aprovou Aprovou Aprovou
Chapecó (SC) Aprovou Assembleiahoje Assembleiahoje
Vale do Paranhana (RS) Aprovou Aprovou Assembleia hoje
Jundiaí (SP) Aprovou Aprovou Aprovou
Limeira (SP)   Aprovou Aprovou
Criciúma (SC) Aprovou Aprovou Aprovou
Niterói (RJ) Aprovou Aprovou Aprovou
Alegrete (RS) Aprovou Aprovou Assembleiahoje
Catanduva (SP) Aprovou Aprovou Aprovou
ABC (SP) Aprovou Aprovou Aprovou
Cruz Alta (RS) Aprovou Aprovou Aprovou
Erechim (RS) Aprovou Aprovou Aprovou
Guaporé (RS) Aprovou Assembleiahoje Assembleiahoje
Jacobina (BA) Aprovou Rejeitou Rejeitou
Novo Hamburgo (RS) Aprovou Aprovou Aprovou
Pelotas (RS) Rejeitou Rejeitou Rejeitou
Santiago (RS) Rejeitou Assembleiahoje Aprovou
Piracicaba (SP) Aprovou Aprovou Aprovou
Vitória da Conquista(BA) Aprovou Rejeitou Rejeitou
Feira de Santana (BA) Aprovou Aprovou Rejeitou
Ilhéus (BA) Rejeitou Rejeitou Rejeitou
Irecê (BA) Aprovou Rejeitou Rejeitou
Jacobina(BA) Aprovou Rejeitou Rejeitou
Extremo Sul da Bahia Aprovou Aprovou Aprovou
Cariri (CE) Aprovou Aprovou Aprovou
Sintraf (Entorno – DF) Aprovou Aprovou Rejeitou
Cataguases (MG) Aprovou Aprovou Aprovou
Ipatinga (MG) Aprovou Aprovou Aprovou
Patos de Minas Aprovou Assembleiahoje Assembleiahoje
Uberaba (MG) Aprovou Aprovou Aprovou
Juiz de Fora (MG) Aprovou Aprovou Aprovou
Dourados (MS) Aprovou Aprovou Aprovou
Barra do Garças (MT) Aprovou Aprovou Assembleiahoje
Rondonópolis(MT) Aprovou Aprovou Aprovou
Campina Grande (PB) Aprovou Aprovou Aprovou
Arapoti (PR) Aprovou Aprovou Aprovou
Campo Mourão (PR) Aprovou Aprovou Aprovou
Guarapuava (PR) Aprovou Aprovou Aprovou
Londrina (PR) Aprovou Aprovou Aprovou
Toledo (PR) Aprovou Aprovou Aprovou
Angra dos Reis (RJ) Aprovou Aprovou Aprovou
Baixada Fluminense (RJ) Aprovou Aprovou Aprovou
Itaperuna (RJ) Aprovou Aprovou Aprovou
Niterói (RJ) Aprovou Aprovou Aprovou
Nova Friburgo (RJ) Aprovou Aprovou Aprovou
Sul Fluminense (RJ) Aprovou Aprovou Aprovou
Três Rios (RJ) Aprovou Aprovou Aprovou
Joaçaba (SC) Aprovou Assembleia hoje Assembleia hoje
Bagé (RS) Aprovou Aprovou Assembleia hoje
Cachoeira do Sul (RS) Aprovou Assembleia hoje Assembleia hoje
Camaquã (RS) Aprovou Assembleia hoje Rejeitou
Caxias do Sul (RS) Aprovou   Aprovou
Cruz Alta (RS) Aprovou Aprovou Aprovou
Erechim (RS) Aprovou Aprovou Aprovou
Guaporé (RS) Aprovou Assembleia hoje Assembleia hoje
Ijuí (RS) Aprovou Assembleia hoje Assembleia hoje
Lajeado (RS) Aprovou Aprovou Assembleia hoje
Litoral Norte (RS) Aprovou Assembleia hoje Assembleia hoje
Novo Hamburgo (RS) Aprovou Aprovou Aprovou
Passo Fundo (RS) Aprovou Rejeitou Assembleia hoje
Mogi (SP) Aprovou Aprovou Aprovou
Rio Grande (RS) Aprovou Aprovou Aprovou
Rosário do Sul (RS) Assembleia hoje Assembleia hoje Assembleia hoje
Santa Cruz do Sul (RS) Aprovou Assembleia hoje Rejeitou
Santa Maria (RS) Rejeitou Rejeitou Rejeitou
Santa Rosa (RS) Aprovou Aprovou Aprovou
Santana do Livramento (RS) Aprovou Aprovou Assembleia hoje
Vale do Ribeira (SP) Aprovou Aprovou Aprovou
Santo Ângelo (RS) Rejeitou Assembleia hoje Assembleia hoje
São Leopoldo (RS) Aprovou Assembleia hoje Assembleia hoje
Vacaria (RS) Assembleia hoje Assembleia hoje Assembleia hoje
Vale do Caí (RS) Aprovou Rejeitou Rejeitou
Andradina (SP) Aprovou Aprovou Aprovou

Matéria atualizada às 12h10 de 27.09.2012

Fonte: Contraf-CUT

 
 

 

Alô bancários da CEF! A FETRAF RJ/ES realizará o Encontro Estadual dos/as Funcionários/as do RJ da Caixa Econômica Federal no, dia 21 de maio, sábado, no auditório do SEEB do Rio de Janeiro que fica na Avenida Presidente Vargas, nº 502 – 21º andar, Centro, Rio de Janeiro. O evento começa às 9h e seguirá até às 14h. Ressaltamos que o Encontro é aberto a todos/as os/as empregados/as da Caixa Econômica Federal no estado do RJ ativos/as ou aposentados/as.

Após oito dias de uma forte greve nacional, que vem crescendo dia a dia, a Federação de Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira 25 uma nova proposta econômica, que eleva para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores; para 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação; e para 10% no valor fixo da regra básica e no limite da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

 

O Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, está reunido neste momento, em São Paulo, para avaliar a proposta e definir qual a orientação que passará às assembleias que serão realizadas nesta quarta-feira 26 pelos 137 sindicatos representados pela entidade em todo o país. Na sequência, fará a nova rodada de negociações das reivindicações específicas com o Banco do Brasil e com a Caixa Federal.

 

Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 18 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais.

 

Pela nova proposta da Fenaban, as cláusulas econômicas da Convenção Coletiva dos Bancários ficariam assim:

 

Reajuste – 7,5% (aumento real de 2,02% pelo INPC).

Piso – R$ 1.519 (reajuste de 8,5%, o que significa 2,95% de ganho real).

Caixa – R$ 2.056,89 (reajuste de 8,24%, o que representa 2,70% de aumento real).

Auxílio-refeição – R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia), o que representa reajuste de 8,5%.

Cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação – R$ 367,90 (reajuste de 8,5%).

 

PLR – Regra básica: 90% do salário mais R$ 1.540 fixos (reajuste de 10%), com teto de R$ 8.414,34. Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, os valores serão aumentados para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54.

 

PLR adicional – 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 3.080 (reajuste de 10%).

 

Antecipação da PLR – 54% do salário mais valor fixo de R$ 924,00, com teto de R$ 5.166,01 e parcela adicional de 2% do lucro líquido do primeiro semestre distribuído linearmente, com teto de R$ 1.540,00.

 

A antecipação da PLR será paga até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva e a segunda parcela até 1º de março de 2013.

 

(Atualizado às 22h46)

 

Fonte: Contraf-CUT

 

A greve nacional dos bancários, que nesta segunda-feira 24 entrou na segunda semana ainda mais forte que na sexta-feira, começou a surtir efeito. No começo da noite, a Fenaban enviou ofício à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chamando uma nova rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta terça-feira às 16h, no Hotel Maksoud, em São Paulo.

 

Após a rodada com a Fenaban, haverá também negociações com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, no mesmo local, sobre a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores.

 

“Foi a força da greve que arrancou a retomada das negociações. Esperamos que os bancos apresentem uma proposta que contemple as expectativas dos bancários e possa ser levada às assembleias da categoria em todo o país”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

Nesta segunda-feira, sétimo dia da paralisação, foram fechadas 9.386 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 Estados e no Distrito Federal, segundo informações passadas à Contraf-CUT até as 20h30 pelos 137 sindicatos e dez federações representados pelo Comando Nacional. Na sexta-feira 21, haviam sido paralisadas 9.092 unidades no Brasil inteiro.

 

A Fenaban apresentou a primeira e única proposta, com 6% de reajuste (0,58% de aumento real), no dia 28 de agosto. No dia 5 de setembro, a Contraf-CUT enviou carta à federação dos bancos para reafirmar que estava aberta à retomada das negociações e reivindicava a apresentação de uma nova proposta. A Confederação repetiu o gesto na quinta-feira 20, véspera da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, para avaliar a paralisação da categoria.

 

As principais reivindicações dos bancários

- Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
- Piso salarial de R$ 2.416,38.
- PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
- Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
- Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
- Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
- Mais segurança
- Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

Mais um truque foi aplicado pelo Bradesco contra os bancários nesta segunda-feira (24) na Paraíba. Dois advogados do banco ameaçaram os funcionários e os forçaram a entrar nas agências, sob o falso argumento de que a greve teria acabado naquele banco.

 

Foi uma iniciativa antiética, nada condizente com as recomendações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e uma prática antissindical inaceitável. E tudo isso como represália, porque a Justiça não acatou o pedido liminar de Interdito Proibitório em favor da instituição financeira privada.

 

Aliás, segundo o Sindicato dos Bancários da Paraíba, não é de hoje que o escritório que presta serviços para o Bradesco age fora da lei e fica fazendo papel de capataz do banco através de ameaças sob falsos argumentos, forçando os bancários a entrarem nas agências.

 

“Essas atitudes são consideradas práticas antissindicais previstas na Lei 7.783/89 – a lei de greve – e são passíveis de punição”, afirmou Jurandi Pereira, diretor do Jurídico do Sindicato.

 

O Bradesco, que obteve um lucro líquido de R$ 5,7 bilhões no primeiro semestre deste ano, mesmo depois de ter aumentado em 33,14% a provisão para créditos de liquidação duvidosa e de ter estabelecido a remuneração anual de R$ 4.434.782,61 em média para cada um dos seus 92 diretores estatutários, se recusa a atender aos bancários pela via negocial. E ainda se dá ao luxo de agir dessa forma.

 

O presidente do Sindicato, Marcos Henriques, condenou a velha prática do Bradesco de tentar abrir suas agências “na marra”. Para ele, “a mesquinhez do Bradesco vem de longe; todo ano se repete essa palhaçada, depois que o banco deixa a mesa de negociação e tenta se dar bem com os artifícios jurídicos, como o uso do Interdito Proibitório. E, agora que a Justiça lhes negou o pedido liminar de interdito, o Banco, através de seus advogados, age fora da lei para tentar esvaziar a greve legítima dos trabalhadores bancários”, denunciou.

 

Revoltado com a vergonhosa atitude do Bradesco e seus advogados, Marcos Henriques adiantou que o Sindicato vai recorrer à Justiça e aos órgãos competentes para coibir esses abusos.

 

“Vamos entrar com uma representação contra a postura irresponsável desses advogados junto à OAB – Seccional Paraíba e buscar garantias jurídicas para a manutenção da greve constitucional dos bancários nos foruns apropriados. Nós cumprimos todos os trâmites legais e exigimos os rigores da lei para quem a desrespeita. Afinal, Direito tem quem direito anda”, concluiu.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Paraíba

 

A greve nacional dos bancários entrou na segunda semana da mesma forma que terminou a primeira: crescendo em todo o país. Nesta segunda-feira 24, sétimo dia da paralisação, foram fechadas 9.386 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo informações enviadas à Contraf-CUT até as 20h30 pelos 137 sindicatos e dez federações que são representados pelo Comando Nacional dos Bancários. Na sexta-feira 21, haviam sido paralisadas 9.092 unidades no Brasil inteiro.

 

“A cada dia que passa, aumenta a indignação dos bancários com o silêncio dos bancos em retomar as negociações com o Comando Nacional e apresentar uma nova proposta que contemple as reivindicações da categoria”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

Os bancários reivindicam reajuste de 10,25% (aumento real de 5%), valorização do piso, melhoria da PLR, mais saúde e melhores condições de trabalho, mais contratações e fim da rotatividade, mais segurança e igualdade de oportunidades. A Fenaban propôs um reajuste de 6% (aumento real de 0,58%), rejeitado pelas assembleias dos bancários em todo país.

 

O Comando Nacional se reuniu na última sexta-feira, em São Paulo, para avaliar a paralisação nacional, colocando-se à disposição dos bancos para a retomada das negociações. “A Fenaban ignorou o gesto e perdeu uma boa oportunidade para reabrir o diálogo. A resposta foi a intensificação das paralisações em todo Brasil”, destaca Cordeiro.

 

As principais reivindicações dos bancários

- Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
- Piso salarial de R$ 2.416,38.
- PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
- Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
- Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
- Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
- Mais segurança
- Igualdade de oportunidades.

 

Fonte: Contraf-CUT com sindicatos e federações

 

A Contraf-CUT recebeu nesta sexta-feira (21) mensagem da Associação dos Empregados Bancários do Uruguai (AEBU) de apoio e solidariedade à greve nacional dos bancários. A entidade, que é uma das principais parceiras da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças na organização dos bancários no continente, enviou documento aprovado pelo Conselho Central da AEBU saudando o esforço dos brasileiros no fortalecimento da mobilização.

 

“AEBU saluda el decidido esfuerzo de los compañeros brasileños quienes, día a día, van sumando nuevos trabajadores a las movilizaciones y reduciendo el margen de maniobra patronal. Nuestro sindicato celebra también que, en los días de movilización transcurridos, se haya superado ampliamente la campaña de lucha anterior por aumentos salariales”, destaca a entidade uruguaia no site (www.aebu.org.uy).

 

A mensagem foi assinada pelo presidente e secretário-geral da AEBU, Gustavo Perez e Fernando Gambera, respectivamente. Eles ressaltam a solidez das reivindicações e o crescimento da greve, cuja adesão supera a mobilização do ano passado.

 

“La solidez de las reivindicaciones bancarias queda de manifiesto en cada día de huelga, por el constante aumento de las dependencias que permanecen cerradas. Esto demuestra que las adhesiones obtenidas en la actual campaña de lucha superan ampliamente a la muy exitosa de 2011, hecho que augura una nueva victoria.”

 

A entidade uruguaia também se solidariza com a Contraf-CUT e todos os 137 sindicatos integrantes do Comando Nacional dos Bancários, enviando um apoio firme para todos.

 

“Por todo ello nos solidarizamos con Contraf-CUT y todos los trabajadores de los 137 sindicatos integrantes del Comando Nacional de Bancarios, quienes luchan por el respeto de sus derechos, y les enviamos desde Uruguay nuestro más firme apoyo”.

 

Clique aqui para ler a íntegra da mensagem da AEBU.

 

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, agradece imensamente o apoio dos “hermanos” uruguaios para a luta dos bancários brasileiros. “Há muitos anos, atuamos lado a lado para unificar lutas dos bancários, especialmente nas redes sindicais de bancos internacionais, buscando melhores salários e condições de trabalho”, aponta.

 

“Essa solidariedade internacional é muito importante e, com toda certeza, contribuirá para intensificar a greve na próxima semana, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para os bancários”, destaca o dirigente sindical.

 

Fonte: Contraf-CUT com AEBU

Alô bancários BB! No dia 21 de maio, das 9h às 14h, sábado, irá acontecer o Encontro Estadual dos/as Funcionários/as do RJ do Banco do Brasil no auditório da FETRAF RJ/ES, na Avenida Graça Aranha, nº 19 – Sala 901, Centro, Rio de Janeiro. Ressaltamos que o Encontro é aberto a todos/as os/as empregados/as do Banco do Brasil no estado do RJ ativos/as ou aposentados/as.