Maio 25, 2025
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A aprovação desta tarde, porém, retirou algumas conquistas da Câmara. Veja como ficou

O Senado aprovou, no final da tarde desta terça-feira (21), o texto do PLS 555, o Estatuto das Estatais. Apenas parte das emendas aprovadas pela Câmara foi mantida, assim como o restante do texto votado pelos senadores em março passado. A votação surpreendeu parlamentares, já que havia a informação de que seria adiada para a próxima semana.

“O próprio senador Lindberg Farias (PT-RJ) questionou em plenário que o projeto foi votado sem estar na pauta. Passaram o trator sem respeitar os avanços obtidos na Câmara. Felizmente os avanços anteriores no Senado estão mantidos”, avalia a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano. Segundo Rita, entre os problemas que ficam estão a composição das diretorias dos conselhos das empresas públicas e a manutenção da criminalização da participação política. “Vamos estudar a possibilidade de entrar com uma Adin, uma ação judicial de incondicionalidade da matéria”, adianta.

Ela destaca, ainda, que, apesar de o Senado não ter acatado todos os avanços, o texto final é “fruto de uma luta de meses dos trabalhadores, movimentos e parlamentares comprometidos, uma mobilização que obrigou o relator Tasso Jereissati (PSDB-CE) a alterar de forma significativa a sua proposta original”.

O Senado também manteve a alteração que permite a presença de profissionais liberais nos conselhos, para adequar a indicação de Pedro Parente para a presidência da Petrobras, o que, aponta a coordenadora do comitê, mostra o fisiologismo desse governo golpista. O texto segue agora para sanção presidencial, que deve ocorrer num prazo de 15 dias. Acompanhe, no quadro abaixo, o que ficou aprovado no PLS 555.

PLS 555 – como ficou

Foram mantidos os seguintes avanços obtidos no Senado:

1) retirada da obrigatoriedade de as empresas se tornarem sociedades anônimas;

2) fim da exigência de as empresas não terem mais ações preferenciais;

3) o Estatuto das Estatais só será obrigatório para empresas que tenham mais de R$ 90 milhões de receita operacional bruta (o que deixa de fora a maioria das estatais, com menor porte);

4) suprimida a obrigatoriedade de ressarcimento, por parte do governo, de custos com políticas públicas (ações da empresa fora da sua atividade econômica); e

5) exigência de que as empresas comercializem no mercado 25% de suas ações passou a ser válida somente para as listadas na Bolsa de Valores.

Decisões do Senado em relação à votação na Câmara dos Deputados

Avanços rejeitados:

1) aumento de 10 para 20 anos a exigência de as empresas listadas na Bolsa de Valores comercializarem 25% de suas ações e restringiu essa operação somente para empresas do âmbito federal excluindo empresas estaduais e municipais:

O Senado manteve o texto que prevê 10 anos.

2) excluída a quarentena de 3 anos para que dirigentes partidários e sindicais possam assumir cargos de gestão nas estatais. Agora, bastará que ele se licencie do posto partidário ou sindical para que assuma imediatamente o novo cargo na empresa pública:

O Senado manteve a quarentena para o dirigente político e o afastamento do dirigente sindical do cargo na organização

3) reduziu a obrigatoriedade, de 25% para 20%, dos membros dos conselhos de administração independentes. Neste grupo, ficam incluídos os representantes dos acionistas minoritários e representantes dos empregados;

Mantido o texto do Senado que prevê 25%

Outras modificações introduzidas na Câmara dos Deputados:

1) autonomia para os advogados das empresas públicas;

Rejeitado e excluído do texto;

2) incluídos os profissionais liberais como possibilidade para indicação aos cargos de dirigentes das estatais:

Mantido pelo Senado

Resumo: Mantidos os avanços obtidos no Senado e parcialmente o que foi obtido na Câmara, em especial, o caput do art. 17 que prevê alternadamente os critérios de formação profissional e acadêmica para a composição das diretorias e CA e permite profissionais liberais, para atender o presidente da Petrobras, Pedro Parente.

Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

Para a categoria, a paridade é fundamental para fortalecer o processo democrático

A edição deste ano do Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal foi marcada por uma forte representação e pelo pioneirismo da adoção do princípio da paridade de gênero, que passou a ser obrigatória a partir do 32º Conecef, conforme deliberação aprovada em 2013. Esse objetivo foi quase atingido no evento de 2016, que contou com a participação de 352 delegados, dos quais 185 homens (52%) e 168 mulheres (48%). “Essa é uma bandeira histórica do movimento dos empregados da Caixa, que sempre foi vanguarda na política de igualdade de gêneros”, destacou Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) nas negociações com o banco.

Na abertura da plenária geral deste domingo, Fabiana Matheus também prestou esclarecimentos sobre como as delegações estaduais devem ser formadas em relação à questão de gênero. Segundo a dirigente, que responde ainda pelo cargo de diretora de Administração e Finanças da Fenae, “a paridade deve ser respeitada pela delegação no somatório total de ativos e aposentados. Quanto aos observadores, não é obrigatória, mas a orientação do congresso é para que também seja observada”.

A coordenadora da CEE/Caixa informou que serão aprimoradas as condições de estrutura com creche e a garantia de deslocamento de menores, para que os delegados e as delegadas possam trazer seus filhos, conforme proposta aprovada na plenária que apreciou os relatórios dos grupos. Fabiana Matheus lembrou que a paridade deve ser construída pelas bases a partir de agora e não às vésperas do próximo Conecef. “Assim, acreditamos que, com a construção nos estados, no 33º Conecef a paridade estará consolidada. Isso é fundamental para fortalecer o processo democrático nos espaços representativos,” acrescentou.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Representantes dos trabalhadores também cobram aprimoramento do Centro de Realocação de funcionários

Durante reunião de negociação específica sobre emprego com o banco Itaú, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobrou do banco o fim das demissões e mais contratações.

O balanço do banco do primeiro trimestre deste ano revela que, em doze meses, foram eliminados 2.902 postos de trabalho.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram o fim das demissões por justa causa, pois, muitas delas, são reflexo da política desumana de cobrança de metas e do assédio moral. “Nesse caso também alertamos as pessoas não pratiquem nem aceitem pressão que inflijam normas do banco que provoquem esse tipo de dispensa”, afirmou o coordenador da COE do Itaú e diretor da Contraf-CUT, Jair Alves.

A COE também cobrou do banco a necessidade de haver mais contratações de funcionários principalmente nas agências onde existem poucos funcionários com sobrecarga de trabalho, o que compromete o atendimento à população.

De acordo com o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mauri Sergio Martins, outro grave problema que vêm afetando os funcionários do Itaú diz respeito ao ponto. “Muitas denúncias foram feitas por causa de um sistema de controle com rigor excessivo como, por exemplo, casos de bancários que ficam alguns minutos a mais no local de trabalho após assinalar o fim da jornada, fatos que vem causando demissões abusivas”, pontuou Mauri.

O Itaú ficou de analisar e se posicionar estes casos e outras reivindicações dos trabalhadores, em que recebem advertência por motivos considerados banais. Outra questão que a COE cobrou análise do banco diz respeito à transferência unilateral de bancários para locais distantes de suas residências. Fato que gera transtornos no convívio familiar e para quem estuda.

Também foi destacado na reunião a redução no turnover, ocasionando com que muitos trabalhadores saíssem por pedido de demissão e muitos foram para outros setores por meio do Centro de Realocação.

Na ocasião, o banco apresentou um quadro sobre a política de aproveitamento interno dos funcionários. A COE do Itaú reivindicou que o Centro de Realocação deve ser aprimorado e ter como objetivo principal o de evitar demissões.

Fonte: Contraf-CUT

“A luta dos professores em defesa dos seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte.” (Paulo Freire)

 

A frase do pedagogo pernambucano, patrono da 8ª Conferência Nacional de Educação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), realizada em setembro em Recife, reforça a necessidade da luta incansável da categoria pela valorização permanente de todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação.

 

Em 2012, a CNTE tem dado continuidade ao trabalhado firme pela garantia de direitos dos/as educadores/as e pela qualidade da educação pública. A aprovação do PNE na Câmara dos Deputados, a VI Marcha Nacional, que levou mais de 10 mil trabalhadores/as para a Esplanada dos Ministérios em Brasília, a Conferência de Educação na terra de Paulo Freire, e as mobilizações regionais contra a Adin dos governadores expressam as agendas de lutas de nossa Entidade pelo reconhecimento da educação como prioridade máxima do país.

 

Neste momento, a CNTE e seus sindicatos filiados esperam a aprovação do PNE, no Senado, com a destinação de 10% do PIB para a Educação Pública, patamar este a ser alcançado com a alocação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação, conforme tem defendido a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da educação, Aloizio Mercadante.

 

A CNTE também luta por uma educação democrática, e o Dia do Professor é mais uma oportunidade para lembrarmos à sociedade a importância da valorização da escola pública como instrumento de elevação das condições sociais do povo brasileiro. Para tanto, o Estado deve assegurar as condições de trabalho aos educadores – professores e funcionários – e de aprendizagem aos estudantes.

 

Neste dia 15, que todos os/as professores(as) e demais trabalhadores/as em educação tenham orgulho do seu trabalho e continuem lutando para transformar a educação do Brasil.

 

Fonte: CNTE

 

As taxas médias do cheque especial e do empréstimo pessoal caíram apenas 0,01 ponto percentual em outubro, segundo levantamento feito pelo Procon paulista nos valores cobrados pelos sete principais bancos do país.

 

A pesquisa feita com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander no dia 2 de outubro mostra que a taxa média do empréstimo pessoal passou de 5,37% ao mês em setembro para 5,36% neste mês e o cheque especial, de 8,01% ao mês para 8,00%.

 

Os dados coletados referem-se às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação.

 

O Procon-SP diz que, como existe a possibilidade de variação da taxa para empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, estipulou o período de 12 meses porque todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Para o cheque especial, foi considerado o período de 30 dias.

 

A única queda na taxa do empréstimo pessoal foi verificada no HSBC, que alterou o valor de 5,89% para 5,79% ao mês entre setembro e outubro. Os demais bancos – BB, Bradesco, Caixa, Itaú, Safra e Santander – mantiveram suas taxas máximas inalteradas.

 

No cheque especial, HSBC e Safra reduziram suas taxas máximas – de 9,85% para 9,84% e de 8,80% para 8,75%, respectivamente. Os demais bancos mantiveram suas taxas de cheque especial.

 

Segundo a Fundação Procon-SP, o governo continua seguindo com a estratégia de pressionar os bancos públicos a baixar os juros e as tarifas, o que acaba estimulando o aumento da concorrência e a redução das taxas de juros no mercado financeiro, mas o consumidor deve ficar atento às taxas de juros cobradas.

 

O Procon paulista é um órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do governo do Estado. Em nota, o diretor executivo da instituição, Paulo Arthur Góes, disse que os clientes dos bancos devem ficar atentos e não se precipitar na contratação de empréstimos desnecessários.

 

Fonte: Folha.com

Bárbara Pombo
Valor Econômico

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) não vai esperar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade de recálculo de aposentadoria a partir de novas contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – a chamada “reaposentadoria”. É uma causa de R$ 49,1 bilhões, só com as ações judiciais já em curso, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2013, sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

 

Na sessão de ontem, a maioria dos ministros da 1ª Seção decidiu julgar a questão, por meio de recurso repetitivo. Eles começaram a analisar o pedido de um segurado de Santa Catarina. A decisão sobre esse caso servirá de orientação para os demais tribunais do país.

 

A palavra final, porém, será do Supremo, que deu repercussão geral ao tema. O julgamento já foi iniciado com o voto do relator, ministro Marco Aurélio, a favor dos segurados. Mas a definição foi adiada por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

 

No STJ, o ministro Teori Zavascki – prestes a deixar a 1ª Seção para assumir a vaga deixada por Cezar Peluso no Supremo – foi contra o julgamento. Para ele, seria contraproducente analisar agora a questão. “O Supremo pode decidir de forma diferente. Não é melhor esperar? Eventualmente, teremos que julgar tudo de novo”, disse Teori.

 

Mas o relator do recurso repetitivo, Herman Benjamin, rebateu: “Mas não ficará parado nos nossos gabinetes.” A maioria dos ministros acompanhou o relator e decidiu julgar a questão.

 

Por enquanto, cinco dos dez ministros da seção seguiram o voto do relator para aceitar a tese dos segurados. Para os ministros, o aposentado que retornou ao mercado de trabalho pode renunciar ao benefício pago pelo INSS e pedir um novo cálculo para obter um valor maior de aposentadoria.

 

O entendimento é de que o benefício previdenciário é patrimônio do segurado, o que lhe dá direito à renúncia da aposentadoria. Com isso, os ministros negaram o recurso do INSS, que pedia ainda a devolução dos valores pagos ao beneficiário durante a vigência do benefício rescindido.

 

O ministro Teori, porém, pediu vista do processo. Para ele, “não há como permitir o direito “sem que seja declarada a inconstitucionalidade do parágrafo 2º do artigo 18 da lei que dispõe sobre os benefícios da Previdência Social (Lei nº 8.213, de 1991). O dispositivo determina que o aposentado pelo INSS que permanecer em atividade “não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado”.

 

No Supremo, ressaltou Teori, também há um recurso extraordinário que discute a constitucionalidade do dispositivo. Apesar da tese de recálculo das aposentadorias já ter maioria no STJ, não há previsão para que o ministro Teori retome o julgamento. Além disso, ele deve deixar a Corte em breve, o que atrasaria a definição sobre o tema.

 

Fonte: Valor Econômico

Em um período de ameaça aos bancos públicos, mais de 800 bancários se reúnem para definir rumos da luta

“Encerramos, acumulamos e agora vamos à luta. Tenho certeza que cada bancário e cada bancária sai daqui convicto de uma coisa: só a luta te garante!”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, ao final do 27º Congresso Nacional dos Funcionários do BB e do 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), neste domingo (19).

Durante três dias, mais de 800 trabalhadores, entre delegados, convidados e observadores estiveram presentes no Hotel Holiday Inn, no Parque Anhembi, em São Paulo, para debater as demandas dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa. “Fizemos isso num momento histórico de conjuntura, num momento em que os bancos públicos estão sendo ameaçados por um governo interino golpista”, ressaltou Roberto von der Osten.

Cada um dos congressos aprovou as pautas específicas, que serão encaminhadas aos bancos. O presidente da Contraf-CUT agradeceu a cada bancário e bancária que participou e contribuiu para a construção do nosso pensamento a respeito da conjuntura e da campanha nacional. “Quero agradecer a todos os sindicatos e federações, que fizeram debate no seu âmbito, trouxeram seus delegados e, com todo respeito, fizemos o debate da nossa diversidade para a construção de uma posição para nós defendermos os bancos públicos e defender nossa campanha nacional. “

O Secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, enalteceu a importância do 1º Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, realizado na sexta-feira (17). Com o objetivo de debater a grande ameaça que o governo do presidente interino, Michel Temer representa ao patrimônio público, o Seminário reuniu bancários de bancos públicos e privados, além de envolver diversos atores da sociedade civil, movimentos sindicais, sociais e populares, MST e parlamentares.

Para ele, a volta da agenda neoliberal significa a abertura de capital de empresas públicas, desregulamentação, extinção de órgãos de controle, dispensa de licitação, retirada de direitos, enfim, um grande retrocesso para o país. “Estamos vivenciando o mesmo enredo usado pelo governo FHC para justificar a entrega do patrimônio brasileiro na década de 90. Diante desse quadro preocupante, estaremos reunindo forças neste seminário para construir uma grande unidade nacional em defesa dos bancos públicos.”

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

Os bancários paralisaram nesta quarta-feira (10) a agência do HSBC, em Campina Grande, no interior da Paraíba, indignados com o descaso da direção do banco inglês com os trabalhadores.

 

A atividade foi uma resposta da categoria contra o alto provisionamento para devedores duvidosos no balanço do primeiro semestre deste ano, um truque contábil que reduz o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos bancários.

 

O protesto ocorreu na véspera desta quinta-feira (11), quando o HSBC credita a antecipação da PLR. No entanto, com o alto provisionamento feito pelo banco, o valor a ser pago ficará aquém do que esperavam os bancários.

 

Além disso, neste ano o banco não pagará a PPR e a justificativa é a queda dos lucros. Essa informação está sendo passada pelos gestores durante reuniões com os trabalhadores.

 

A abertura da agência foi retardada até o meio-dia e os diretores do Sindicato dos Bancários de Campina Grande distribuíram panfletos aos funcionários e aos clientes do HSBC, denunciando a exploração do banco inglês na cobrança dos maiores juros e tarifas bancárias do mundo e pagamento de uma das menores PLRs do sistema financeiro nacional.

 

Isso ocorre porque a empresa elevou em 63,4% as previsões para crédito de liquidação duvidosa atingindo o montante de R% 1,8 bilhão. O valor equivale a três vezes o lucro obtido no primeiro semestre, que foi de R$ 602,5 milhões.

 

“Com a manobra no provisionamento, o HSBC vai diminuir o valor pago aos empregados da PLR e do PPR/PSV. Os bancários pedem remuneração justa, com PLR condizente aos lucros reais do banco, e garantia de emprego, com o fim das demissões”, destaca Esdras Luciano, secretário-geral do Sindicato e funcionário do HSBC.

 

Apesar de o Brasil ser o quarto mercado mais relevante do banco, atrás de Hong Kong, Reino Unido e China, o HSBC não valoriza seus funcionários brasileiros, obrigando os trabalhadores a protestar e a cobrar respeito e reconhecimento dos seus direitos.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Campina Grande

Durante três dias, 323 delegados construíram a pauta de reivindicações que será defendida na mesa de negociação com o banco

Reunidos durante três dias, em São Paulo, no 27º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), 323 delegados e delegadas (212 homens e 111 mulheres) aprovaram, na manhã de domingo (19), as reivindicações específicas para a Campanha Nacional 2016. Os bancários debateram, no Hotel Holiday Inn, no Parque Anhembi, temas sobre remuneração, saúde, organização do movimento, sistema financeiro nacional e previdência, com a aprovação unânime do Fora Temer e das mobilizações em defesa dos bancos públicos.

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento, a pauta aprovada dialoga com todos os funcionários do BB e reforça a luta da categoria contra as ameaças de privatização e de retirada de direitos dos trabalhadores. “Os debates foram muito produtivos, com uma programação maior para as discussões em grupos, que teve como resultado na planária final um número maior de consenso. Foi um grande Congresso, com muitas pautas consensuais para desenvolver uma campanha defendendo o Banco do Brasil, defendendo as empresas públicas e defendendo a nossa minuta de reinvindicação específica. Mesmo em uma conjuntura adversa nós entendemos que é possível avançarmos nas conquistas e os bancos têm condições de atender as nossas reivindicações”, ressaltou.

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Confira as principais reivindicações dos funcionários do BB

Remuneração e condições de trabalho

Os delegados e delegadas presentes no 27º CNFBB reforçaram a importância da unidade nacional da categoria na política de aumento real de salários, com o índice de reajuste a ser retirado na Conferência Nacional dos Bancários, que ocorrerá de 29 a 31 de julho, em São Paulo, com a participação de toda a categoria.

Os funcionários do BB reivindicam um Plano de Carreira e Remuneração (PCR) com aumento nas promoções por mérito e com inclusão de escriturários. Eles vão propor ao banco que seja estipulado como piso para o PCR o salário mínimo do Dieese e o interstício na tabela de antiguidade de 6%, com mérito maior e para todos.

Na luta por melhores condições de trabalho, os bancários denunciaram práticas antissindicais dentro do BB e exigem o fim do assédio moral e das metas abusivas, assim como o respeito à jornada de trabalho e a inclusão dos 15 minutos de descanso para as mulheres dentro da jornada.

Saúde Pública e Suplementar/Cassi

Entre as propostas aprovadas no Congresso está a realização de um fórum nacional sobre saúde. Os delegados e delegadas discutiram o grande número de bancários adoecidos e a importância do fortalecimento do modelo assistencial de Estratégia de Saúde da Família (ESF), com a ampliação de cobertura do déficit da Cassi pelo Banco do Brasil.

Também foi aprovada a manutenção do princípio de solidariedade na Cassi e a inclusão de funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB para que sejam assistidos pela ESF.

Os bancários reivindicam um serviço de prevenção mais completo, com melhorias na eficiência do Exame Periódico de Saúde (EPS) do banco, além de mais autonomia na estrutura do Serviço Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

Aumentar o número de ausências permitidas de todos os funcionários e das pessoas com deficiência (PCD) é outra reivindicação. Muitos bancários destacaram que cadeirantes, ou mesmo funcionários que usam próteses, necessitam de tempo para fazer a manutenção dos equipamentos.

Previdência Pública e Complementar/Previ

O Congresso referendou a instalação de uma mesa de negociação com o banco sobre o Economus (Instituto de Seguridade Social da Nossa Caixa). Os funcionários reivindicam que os participantes sejam os únicos beneficiários e criticam a indicação da diretoria feita apenas pelo BB, e antigamente pela Nossa Caixa.

Outro consenso foi a luta contra o PLP 268 (Fundos de Pensão). Está marcado para esta segunda-feira (20), às 13h, um grande tuitaço com a hashtag #Contra PLP268 para pressionar os parlamentares e barrar o projeto no Congresso Nacional. O Projeto de Lei altera para pior a governança dos fundos de pensão, acaba com a eleição de diretores e reduz os representantes dos participantes dos conselhos deliberativo e fiscal.

A reforma da previdência proposta pelo governo interino e ilegítimo de Michel Temer também foi rechaçada pelo 27º CNFBB. O Congresso defendeu uma previdência pública solidária e universal, que garanta aposentadoria integral a todos os trabalhadores.

Em relação à Previ, os funcionários do BB querem o fim da resolução 26, para que o superávit do plano de previdência seja investido na melhoria dos benefícios. Outra reivindicação reiterada é o fim do voto minerva no Conselho Deliberativo e a implantação de teto para os benefícios, já que os diretores do banco se aposentam ganhando muito mais que os demais funcionários.

Banco do Brasil e o Sistema Financeiro Nacional

Os delegados e delegadas discutiram o papel do Banco do Brasil no resgate social do banco público, com ênfase na defesa da democracia e das empresas públicas, além de sua importância como fomentador de desenvolvimento.

Outra bandeira é a luta contra a privatização, com continuidade das mobilizações em relação ao PL 4918, chamado Estatuto das Estatais. Muitos avanços já foram conquistados por entidades e movimentos sindicais que compõem o Comitê em Defesa das Empresas Públicas, que conseguiu mudar a essência privatista do projeto. O texto modificado volta agora para a análise do Senado.

Os bancários defenderam a regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal que trata do Sistema Financeiro Nacional.

Organização do Movimento

Houve consenso sobre a organização atual do movimento, reafirmando a importância da campanha nacional unificada na garantia e ampliação de direitos da categoria bancária.

Os delegados também destacaram o fortalecimento do papel da Comissão de Empresa da Contraf-CUT, que assessora o Comando Nacional dos Bancários nas negociações específicas junto à direção do Banco do Brasil, e que já soma grandes conquistas no último período.

Moções

Foram aprovadas moções durante o Congresso. As mulheres apresentaram duas e uma delas de repúdio ao assédio sexual em todos os espaços. A segunda defendeu uma nova forma de composição das mesas no CNFBB e exigiu a garantia de participação protagonista, das mulheres, na condução de debates durante o congresso.

Também foram aprovadas as moções de repúdio à dívida pública e atuação truculenta da polícia nas manifestações dos bancários de São Paulo.

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

 

Fonte: Contraf-CUT