Maio 25, 2025
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O Santander terá de se explicar, na Justiça, sobre as milhares de demissões que está promovendo desde a última segunda-feira em todo o Brasil. O Sindicato dos Bancários de São Paulo ingressou com ação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, com o objetivo de impedir a dispensa em massa. Uma audiência de conciliação entre a entidade representativa dos trabalhadores e o banco foi marcada para as 15h desta quinta-feira 6.

 

A ação visa proteger direitos coletivos sob o argumento de que demissões de grande contingente de trabalhadores, como a promovida pelo Santander, têm de ser informadas previamente ao Sindicato para que possam ser estudadas medidas que evitem os cortes.

 

Protestos

Mas os bancários também estão organizados para denunciar o banco. Foram paralisadas dezenas de agências na terça-feira 4 e o Centro Administrativo Santander (Casa 3) na quarta-feira, além de formalizado pedido junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para que intervenha contra o processo de demissões que pode atingir cerca de 5 mil trabalhadores em todo o país até a próxima sexta 7. As manifestações devem continuar ao longo da semana.

 

Casa 3

No Casa 3, concentração que reúne cerca de 1.200 funcionários, pelo menos 200 foram dispensados, segundo levantamento feito por dirigentes sindicais.

 

Durante o protesto, a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, lembrou que somente 9,2% das receitas do Santander vão para as despesas de pessoal. “E isso é bem inferior aos outros bancos brasileiros, que não estão demitindo dessa forma. É inadmissível que o Santander queira economizar com os trabalhadores. Queremos que o banco cesse todo o processo de demissão”, ressalta a dirigente, lembrando que o lucro do banco espanhol está entre os cinco maiores do Brasil. “Há inclusive demissões irregulares, como de trabalhadores em período de estabilidade pré-aposentadoria, e o Sindicato vai buscar a reintegração desses bancários.”

 

A diretora executiva do Sindicato e funcionária do Santander Rita Berlofa enfatizou durante o ato que não há justificativa para as dispensas e atribuiu o corte dos milhares de postos de trabalho no Brasil a um possível aumento de remessa de lucros para a Espanha. “Lá não há demissões de bancários porque existe mais proteção aos empregos, por isso o Santander quer demitir aqui. Não vamos aceitar.”

 

Solidariedade

Oliver Roethig, secretário regional da UNI Europa, manifestou apoio ao Sindicato e solidariedade a todos que enfrentam o “ataque da gestão Santander” e ressaltou que as dispensas são “inaceitáveis”.

 

Reunião dos demitidos

 

O Sindicato convoca os bancários demitidos para reunião nesta quinta, a partir das 18h, na sede da entidade (Rua São Bento, 413).

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

GT foi conquistado durante a Campanha Nacional 2016, que tinha como uma das suas principais bandeiras, a defesa do emprego

O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban se reuniram, nesta quarta-feira (8), para debater os temas do Grupo de Trabalho Bipartite de Requalificação e Realocação Profissional, em São Paulo. A instalação do GT foi conquistada durante a Campanha Nacional 2016, que teve como uma das suas principais bandeiras, a defesa do emprego, ameaçado pelas reestruturações e pelas novas plataformas digitais dos bancos. O GT discute critérios para a construção de centros de requalificação e realocação de empregados, conforme cláusula 62 da Convenção Coletiva de Trabalho -CCT 2016/2018.

Como solicitado pelo Comando Nacional dos Bancários no primeiro encontro do GT, em 18 de janeiro, a Fenaban apresentou um documento com as ações desenvolvidas pelos bancos para requalificar os funcionários para que eles possam trabalhar nesse novo ambiente tecnológico e organizacional.

Os representantes dos bancários, no entanto, identificaram que muitos projetos só estão no papel e que falta transparência dos bancos na divulgação das informações para os próprios funcionários e para o movimento sindical.

O Comando cobrou igualdade de oportunidades e democratização das informações para todas as pessoas que estão no banco saibam as vagas existentes, os locais e as funções. Cobrou transparência na divulgação das habilidades, conhecimentos e talentos necessários para cada vaga e função oferecida. Cobrou também transparência e objetividade nos critérios de seleção interna. Além da garantia de que não exista nenhum tipo de discriminação nas oportunidades.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional, afirmou que o GT ainda está numa fase inicial das conversas. “Esperamos que a partir da próxima reunião, embasados pelas sugestões que o Comando apresentou, a Fenaban já comece a delinear a abrangência e os limites que um debate desta magnitude pode alcançar. Queremos garantir que os bancários não sejam demitidos por mudanças tecnológicas e organizacionais.”

Os representantes da categoria cobraram também o compartilhamento da responsabilidade da qualificação. “Os trabalhadores não podem ser os únicos responsáveis por bancarem as atualizações de conhecimento impostas pelos bancos. Evoluir tecnologicamente é bom, mas não pode ser o motivo por milhares de demissões sem justa causa”, explicou o presidente da Contraf-CUT.

Ainda durante a reunião, Roberto von der Osten deixou claro ainda a necessidade de que haja efetividade nas ações dos bancos e a criação de maneiras de quantificar e qualificar quantos trabalhadores foram requalificados, realocados. “Desta maneira, saberíamos que empregos foram preservados com a simples ação de ampliação de oportunidades”, completou Roberto.

A próxima reunião do Grupo de Trabalho Bipartite de Requalificação e Realocação Profissional será realizada no próximo dia 15 de fevereiro.

Espírito Santo

O Comando Nacional ainda aproveitou a reunião para alertar sobre os riscos para os bancários de os bancos operarem no Espirito Santo, que há dias vive uma onda de violência, com a paralisação das polícias Civil e Militar. A Fenaban se comprometeu a repassar aos bancos a preocupação do Comando com a segurança dos bancários.

Comando discute mobilização para o período

Antes da reunião com os bancos, o Comando Nacional dos Bancários se reuniu na sede da Contraf-CUT, em São Paulo e discutiu várias demandas referentes à categoria e à classe trabalhadora, como um todo.

Ficou decidido intensificar as mobilizações pela prorrogação do vale-cultura. A cláusula 69 da Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários (CCT 2016-2018), prevê o direito ao vale-cultura, mas o governo Temer não renovou a lei (12.761/2012), interrompendo este benefício e impedindo os bancos de continuar o pagamento desde o começo de 2017.

O Comando Nacional dos Bancários decidiu que enviará comunicado ao sindicatos e federações para aumentar a pressão sobre o governo, para que reedite a Lei, uma vez que o recurso já está previsto no Orçamento da União e a origem do recurso já está prevista pelo Ministério da Fazendo. Outra ação será estimular cada bancário para que cobre seu direito, enviando mensagens para os parlamentares e o Ministério da Fazenda, onde o processo de renovação está parado.

“Precisamos mobilizar nossas bases para que o governo edite uma nova lei. É uma irresponsabilidade do governo Temer não ter renovado este direito dos trabalhadores, conquistado com tanta luta. Nós exigimos que o programa seja restabelecido”, disse Roberto von der Osten.

Reforma da Previdência

Os representantes dos bancários demonstraram preocupação com o andamento da reforma da Previdência proposta pelo governo Temer, com idade mínima de 65 para aposentadoria. A reforma trabalhista, que pode exterminar com direitos conquistados pelos trabalhadores, também foi outro tema discutido.

“É importante que a categoria bancária se articule ainda mais diante das ameaças aos direitos dos trabalhadores. O risco é que o trabalhador não consiga nem se aposentar mais, até em função da qualidade do trabalho em muitos lugares, que acaba diminuindo a expectativa de vida dos funcionários. As propostas do governo Temer afetam a todos e precisamos fazer um debate mais amadurecido sobre estas questões”, afirmou Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários e vice-presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários intensificaram os protestos em todo país contra as demissões em massa no Santander. Novas paralisações ocorrem nesta quinta-feira (6) buscando aumentar a pressão para abrir negociações com o banco espanhol. Com os lucros bilionários do banco no Brasil, que representam 26% do resultado mundial, não há por que dispensar trabalhadores.

 

Carta ao presidente do Santander

A Contraf-CUT enviou na quarta-feira (5) carta ao presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, solicitando “a marcação de uma reunião, dentro da maior brevidade possível, para discutirmos a reintegração dos funcionários desligados, a manutenção dos empregos, a melhoria das condições de trabalho e medidas que ampliem o crédito e estimulem o crescimento econômico do país, como contrapartida social pelos excelentes resultados aqui obtidos”.

 

> Clique aqui para ler a íntegra da carta.

 

O ofício denuncia as demissões em massa no banco “que atingiram principalmente funcionários com mais de 10 anos de casa, muitos oriundos de bancos adquiridos (Banespa, Real, Meridional, Noroeste), perto da aposentadoria e até pessoas com deficiência. Dispensas que acontecem em pleno final de ano, às vésperas do Natal”.

 

Carta ao ministro do Trabalho e Emprego

Também foi enviada carta ao ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, solicitando “a adoção de medidas no âmbito do governo federal para estabelecer um diálogo social com o Santander, visando a reintegração dos desligados, a manutenção dos empregos e o fim da rotatividade, como forma de contrapartida pelos excelentes resultados aqui obtidos”.

 

> Clique aqui para ler a íntegra da carta.

 

A correspondência denuncia ao ministro as demissões em massa no banco espanhol. Brizola Neto participou da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, no dia 20 de julho, em Curitiba, onde criticou a alta rotatividade no sistema financeiro.

 

Audiência de conciliação

O Sindicato dos Bancários de São Paulo ingressou com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, com o objetivo de impedir a dispensa em massa. Uma audiência de conciliação entre a entidade e o banco foi marcada para as 15h desta quinta-feira, na capital paulista.

 

A ação visa proteger direitos coletivos sob o argumento de que demissões de grande contingente de trabalhadores, como a promovida pelo Santander, têm de ser informadas previamente ao Sindicato para que possam ser estudadas medidas que evitem os cortes.

 

Mais protestos

Na quarta-feira (5), inúmeras manifestações foram realizadas nas principais cidades do país, ampliando os protestos contra a onda de dispensas do banco que foi deflagrada na semana passada com o desligamento de 40 funcionários na Torre Santander e disparou na segunda-feira (3) com cerca de mil demissões e que podem chegar a 5 mil até esta sexta-feira (7), segundo informações extraoficiais.

 

Não há motivos para cortar empregos. “O banco não demite na Espanha onde há crise, nem em outros países da América Latina. Não aceitamos que dispensem os funcionários daqui”, enfatiza Maria Rosani, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

 

“Ao invés de promover um Natal de demissões em massa, o Santander deveria fazer contratações, acabar com a rotatividade, melhorar as condições de trabalho e apostar no crescimento do país. Por isso, exigimos a reintegração dos desligados e a manutenção dos empregos dos trabalhadores”, reitera o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Fonte: Contraf-CUT

A posição do Itaú contraria a Resolução 2932 do Bacen, que garante a suspensão do atendimento em situações como a que vive a população de Vitória

O atendimento nas agências do Banestes em todo o Estado foi suspenso nesta quarta-feira, 8. O Itaú é o único banco que continua expondo os bancários a risco neste momento de intensa insegurança no Estado.

Desde segunda-feira, 6, o Sindicato dos Bancários vem cobrando dos bancos o fechamento das unidades tendo em vista a falta de policiamento nas ruas em virtude do movimento dos policiais militares através de seus familiares.

A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Bradesco, o Santander e, a partir de hoje, o Banestes suspenderam o atendimento até que a situação se normalize. No Itaú, no entanto, a ordem interna é manter o atendimento ao cliente, apenas sem numerário -­­­­­ o que não é suficiente para garantir a­­ segurança.

Essa posição do banco contraria, inclusive, a Resolução do Banco Central 2932, de fevereiro de 2002. De acordo com esse documento, as instituições financeiras “podem decidir sobre a suspensão do atendimento ao público em suas dependências, quando assim justificarem estados de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou casos que possam acarretar riscos à segurança dos funcionários, dos clientes e dos usuários de serviços”.

O Sindicato dos Bancários reafirma orientação para que todas as instituições financeiras permaneçam fechadas, inclusive sem a execução de serviços internos, enquanto não forem restabelecidas as condições de segurança adequadas para o prestação do serviço bancário.

A entidade alerta que os bancos e seus prepostos são responsáveis pela integridade física dos empregados. O Sindicato irá acionar a Justiça para buscar indenização coletiva – além da individual, em caso de dano efetivo – pela ameaça à integridade dos trabalhadores que estão sendo submetidos à situação de risco maior que a habitual.

Levantamento

Nesta quarta-feira, 8, suspenderam as atividades na Grande Vitória, em Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina e Linhares os seguintes bancos: Caixa Econômica Federal, Banestes, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Banco do Nordeste.

 

Fonte: Seeb-ES

O Coletivo de Mulheres da Contraf-CUT e a CGROS-  Comissão de Gênero e Raça e Orientação Sexual e Trabalhadoras e Trabalhadores com Deficiência estiveram reunidos terça e quarta-feira (8) na sede da Contraf CUT para definir estratégias de luta para o próximo período. O momento político é um cenário de retrocessos para a classe trabalhadora com um impacto ainda maior na vida das mulheres. Um dos temas centrais do momento é a luta contra a reforma da previdência proposta pelo governo, que vai atingir duramente a todos os trabalhadores e principalmente às mulheres.

Mulheres serão as mais prejudicadas com a Reforma da Previdência

A reforma prejudica ainda mais as mulheres, pois a proposta prevê igualar a idade entre homens e mulheres em 65 anos, com a possibilidade de aumento de um ano cada vez que a expectativa de vida se eleva, dentre outras condições que ferem ainda mais os direitos das mulheres.

Os coletivos definiram que é preciso ir para a ruas contrapor o discurso da mídia e debater com a população sobre o que realmente está em jogo, que é a redução dos benefícios e a perda de direitos: “Vai prejudicar demais os trabalhadores com o impacto ainda maior para as mulheres. É um retrocesso que não podemos aceitar, vamos lutar em todas as frentes”, afirma Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Na terça-feira (8) os integrantes dos dois grupos participaram do seminário sobre paternidade responsável promovido pelo Sindicato de São Paulo.  O objetivo era obter informações para aprofundar o debate nos sindicatos para a implantação dos cursos obrigatórios previstos na lei que ampliou a licença paternidade para vinte dias.  O Sindicato de São Paulo é o primeiro a criar o curso, já tem uma turma formada cujo curso começa no dia 14 e uma lista de espera para as próximas turmas.

“Entendemos a importância que os bancários façam o curso no Sindicato para que o bancário tenha acesso a um olhar mais qualificado sobre o que significa seu papel na relação com o bebê que acaba de chegar”, afirma Elaine Cutis.

Licença-paternidade

Conquista da Campanha Nacional 2016, a licença-paternidade de 20 dias está prevista na cláusula 26 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.

“Entendemos que a licença-paternidade é um importante avanço, mas a nossa reivindicação é a de que o pai também tenha seis meses com acriança. A presença dos pais durante o primeiro ano o bebê é de extrema importância”, destaca Elaine.

A ampliação da licença-paternidade dos atuais 5 (cinco) dias para 20 (vinte) dias poderá acontecer desde que haja adesão expressa do banco empregador ao Programa Empresa Cidadã, instituído pela Lei nº 11.770, de 09.09.2008, alterada pela Lei 13.257/2016 e, desde que o empregado a requeira, por escrito, no prazo de 02 (dois) dias após o parto, bem como comprove a participação em programa ou atividade de orientação sobre paternidade responsável.

O empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança fará jus ao direito desde que a requeira no prazo de 30 (trinta) dias após a respectiva adoção ou sentença judicial.

Fonte: Contraf-CUT

Antecipação do crédito foi solicitada pela Contraf-CUT

Após cobrança da Contraf-CUT o Santander informou nesta segunda-feira (6) que vai pagar a segunda parcela da PLR no dia 20 de fevereiro. Na data, além do pagamento do salário, o Banco fará o pagamento de regra básica da PLR, do adicional de PLR, da PPRS e da variável semestral, para os elegíveis. A primeira parcela da PLR foi paga em outubro do ano passado.

Antecipação

A título de antecipação, os bancários receberam em outubro de 2016 a primeira parcela da PLR, ou 54% do salário mais fixo de R$ 1.310,12 limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do banco (o que ocorrer primeiro) apurado no primeiro semestre daquele ano. Esta parcela será descontada do total que será depositado no dia 20.

Regra da PLR

A PLR é composta por regra básica e parcela adicional. A regra básica corresponde a 90% do salário do bancário mais uma parte fixa de R$ R$ 2.183,53 (limitado ao valor individual de R$ 11.713,59). O montante a ser distribuído deve alcançar pelo menos 5% do lucro líquido do banco. Se isso não ocorrer, os valores são aumentados até que atinjam os 5% do resultado ou cheguem a 2,2 salários dos funcionários, o que ocorrer primeiro (com teto de R$ 25.769,88).

Mesmo em face de um lucro gerencial ter crescido 10,8% em 2016 e dos excelentes resultados, que próprio presidente, Sergio Rial, tem comemorado, o banco, frustrando seus funcionários, informou a Contraf-CUT que na majoração da PLR será usado o indutor de 1,2845. Com essa medida, os funcionários não receberão a PLR cheia de 2,2 salários, como muitos esperavam.

O banco informou ainda o valor da PLR adicional que é de 3.808,27 para cada funcionário. O Valor da PPRS é de no mínimo 2.200,00 conforme aditivo à Convenção Coletiva assinado no ano passado.

Como exemplos, veja as tabelas abaixo:

Sem PPRS


Com PPRS

PLR sem IR – Desde 2013, fruto da mobilização do movimento sindical, os bancários também têm direito a uma tabela de tributação exclusiva da PLR, que garante isenção para quem recebe até R$ 6.677,55 e descontos a partir desse valor. Assim, todos pagarão menos imposto de renda, independentemente de quanto recebem como participação nos lucros.

É importante lembrar que a tributação se dá sobre a PLR da CCT somada ao valor dos programas próprios de participação nos lucros de cada banco. E também que a cobrança da Receita tem como referência todos os valores recebidos dentro do ano fiscal, ou seja, a segunda parcela da PLR do ano anterior, que é paga até março, e a primeira parcela da PLR do ano corrente, paga no segundo semestre.

Por exemplo, se o trabalhador receber agora R$ 5 mil como segunda parcela da PLR 2015, não terá nenhum desconto de IR, mas o tributo será recalculado quando for creditada a primeira parcela da PLR 2016. Ainda assim, os bancários pagam bem menos imposto graças à conquista da tabela progressiva.

O desconto ocorre sempre na fonte, já que as novas regras estabelecem que a PLR não faz parte dos valores contabilizados na declaração de ajuste anual.

Fonte: Contraf-CUT

Nas proximidades do Natal, o Santander deflagrou nesta segunda-feira (3) uma nova onda de demissões em todo país, segundo informações enviadas por vários sindicatos e federações para a Contraf-CUT. Na última quinta-feira (29), os bancários de São Paulo já fizeram uma manifestação contra dispensas na Torre Santander, onde foram mandados embora 40 funcionários dos setores de Recursos Humanos, Jurídico, Organização e Eficiência e o de Gestão Integral e de Gastos.

Ainda não há números conhecidos sobre o total de trabalhadores demitidos. A Contraf-CUT já está fazendo um levantamento nacional junto aos sindicatos.

 

No Nordeste, dados preliminares de alguns sindicatos são preocupantes. Ocorreram 30 demissões em Pernambuco, 23 na Bahia, 14 em Alagoas e 10 na Paraíba. Na sua maioria, os desligados foram gerentes, com mais de 10 anos de banco e salários mais elevados. Houve também dispensas em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, dentre outros estados, além de Brasília.

 

“Já solicitamos uma negociação com o Santander para discutir a suspensão imediata das dispensas e a manutenção dos empregos dos trabalhadores do banco”, destaca Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

 

Para ele, nada justifica essas demissões. Nos nove primeiros meses do ano, o banco lucrou R$ 5,694 bilhões no Brasil, o que representa 26% do lucro mundial do Santander.

 

“Ao invés de demitir, o banco deveria, isto sim, fazer mais contratações, como foi reivindicado pelas entidades sindicais na última negociação com o banco, no dia 22 de novembro, durante o Comitê de Relações Trabalhistas”, ressalta o dirigente sindical.

 

“Queremos melhores condições de trabalho, frear o adoecimento de trabalhadores e agilizar o atendimento aos clientes e usuários”, defende Ademir.

 

“Ao demitir trabalhadores, faltando menos de um mês para o Natal, o Santander revela que não respeita o Brasil e os brasileiros”, critica o diretor da Contraf-CUT. “Exigimos a suspensão imediata das demissões, a manutenção dos empregos e a geração de novos postos de trabalho, como forma de responsabilidade social e contrapartida para o desenvolvimento do país”, conclui.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os trabalhadores do Santander já podem se programar para as despesas de final de ano. O banco anunciou que o pagamento do salário do mês de dezembro, que normalmente sai no dia 20, será antecipado para o dia 14.

 

A bolsa auxílio paga aos estagiários também será adiantada, assim como o crédito de verbas como cesta-alimentação e vale-refeição.

 

“Essa antecipação é importante, pois permite que o trabalhador se organize para os gastos extras que sempre acontecem com as festas de final de ano. Sabemos que programar as compras nesse período é fundamental, pois muita coisa acaba saindo mais cara”, observou Maria Rosani, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comisão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

O quadro de pessoal da Caixa Econômica Federal atingiu nesta sexta-feira (30) o total de 93.114 empregados. No Acordo Coletivo de Trabalho 2011-2012, o banco havia se comprometido a alcançar 92 mil postos de trabalho até 31 de dezembro de 2012. Desta forma, o número foi superado com um mês de antecedência.

 

Já o acordo 2012-2013 prevê que o banco deve gerar mais 7 mil empregos até 31 de dezembro de 2013, o que irá totalizar 99 mil trabalhadores na Caixa.

 

“É uma vitória importante do movimento sindical na luta pela ampliação do emprego, embora saibamos que há uma demanda crescente nas agências da Caixa, agravada pela inauguração de muitas novas agências”, afirma Plínio Pavão, diretor executivo da Contraf-CUT e empregado da Caixa.

 

“A expectativa é que esse processo de contratações continue regularmente em 2013 para que o banco chegue a cumprir a meta de 99 mil empregados em 2013, de forma a mitigar o problema da sobrecarga de trabalho e melhorar a qualidade do atendimento ao público”, destaca o dirigente sindical.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

O Brasil é responsável por 26% do lucro global do Santander. No entanto, a instituição espanhola dispensou dezenas de funcionários da Torre, principal complexo administrativo do grupo.

 

Para dialogar com os trabalhadores do local, representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo chegaram bem cedo à concentração na quinta-feira 29. Aproveitando o treinamento de abandono de prédio marcado para essa data, dirigentes sindicais conseguiram conversar com muitos bancários para checar como está o clima no banco.

 

“Estamos preocupados com os funcionários dispensados, e ainda com a sobrecarga de trabalho, uma vez que não está prevista a contratação de novo pessoal. A perplexidade e o medo tomaram conta do complexo, os trabalhadores estão indignados com as demissões, o receio é que cheguem a outros departamentos”, relata o diretor do Sindicato e funcionário do Santander Ramilton Marcolino. “Exigimos respeito, somos responsáveis pela maior parte do lucro mundial”, continua o dirigente sindical.

 

Segundo Ramilton, “o turn over é uma prática pouco inteligente”. O diretor do Sindicato explica que a maioria dos demitidos é analista sênior ou tem cargo maior. “São pessoas que se qualificaram, investiram em suas carreiras. Quem perde é o banco, perde mão de obra qualificada, o que prejudica também os clientes. Não há justificativas para qualquer demissão no grupo Santander”, ressalta Ramilton.

 

40 a menos

As demissões ocorreram na quinta-feira 22 e atingiram 40 funcionários dos setores de Recursos Humanos, Jurídico, Organização e Eficiência e o de Gestão Integral e de Gastos.

 

O lucro líquido do banco no Brasil nos primeiros nove meses foi de R$ 4,731 bilhões, correspondendo a 26% do resultado global da instituição financeira.

 

“A prática adotada pela empresa vai na contramão do otimismo expresso nos informativos internos. Se o grupo está estruturado e com projeção de crescimento, por que seus trabalhadores estão vivendo esse momento de tensão diante das recentes demissões?”, questiona o dirigente sindical.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo