Maio 24, 2025
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O Comando Nacional dos Bancários retoma nesta terça-feira (15), às 14h30, em São Paulo, o debate com a Fenaban sobre saúde. Atendendo à reivindicação dos representantes dos trabalhadores, a mesa extra tratará das discussões sobre as causas dos adoecimentos dos bancários, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, programa de retorno ao trabalho. Na quarta-feira (16), às 10h, o tema será remuneração.

Já foram três rodadas de negociação e os bancos não apresentaram nenhum compromisso com a categoria. A Fenaban preferiu ficar no “festival de nãos” com as reivindicações de emprego, segurança, saúde, condições de trabalho e igualdade de oportunidades. 

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, o momento exige grande mobilização da categoria. “Um setor que ganha tanto deveria valorizar mais seus empregados na hora dos salários”, disse.

Lucro nas alturas
Entra ano, sai ano, o setor bancário continua sendo o mais rentável do País. Mesmo com retração econômica, somente no primeiro semestre deste ano, os cinco maiores bancos que operam no País (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$36,3 bilhões. Um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. 

“Nós vamos continuar cobrando dos bancos sua responsabilidade social, seu compromisso com o crescimento econômico e a coerência. É hora de colocar mais renda nas famílias dos trabalhadores”, garantiu o presidente da Contraf-CUT

Principais reivindicações da categoria
Entre as principais reivindicações da categoria estão:
Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82 

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários. 

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs). 

“São reivindicações justas, construídas democraticamente pela categoria, com a participação de milhares de mãos e dimensionadas pelo princípio da razoalbilidade. Os bancos podem e devem atender seus empregados. Pois são eles que constroem os seus grandes lucros”, completou Roberto von der Osten. 

Fonte: Contraf-CUT

A Fetrafi-RS e o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre participaram, na manhã desta quarta-feira, dia 12, de uma audiência de conciliação com o Santander no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS). As entidades sindicais haviam entrado com pedido de antecipação de tutela na segunda-feira, dia 10, para impedir a onda de demissões em massa no banco espanhol.

 

Foi denunciado para a desembargadora Rosane Serafini Casa Nova que as dispensas ocorreram neste início de dezembro no Rio Grande do Sul e em todo país.

 

A Federação e o SindBancários também comunicaram a suspensão das homologações das rescisões de contrato de trabalho em todo Estado.

 

O Sindicato mostrou que as demissões não se justificam, apresentando os números recentes de demissões no banco espanhol na base territorial da entidade. Enquanto entre o período de dezembro de 2011 a novembro de 2012 foram 39 demissões sem justa causa, numa média mensal de 3,25 desligamentos, o mês de dezembro teve 44 até agora, o que é 14 vezes superior à média dos 12 meses anteriores.

 

O banco alegou que não se trata de demissão em massa, mas uma adequação de pessoal. A desembargadora solicitou ao Santander a apresentação dos dados sobre as demissões, com prazo até segunda-feira, dia 17, às 12h. Após essa manifestação, a magistrada se posicionará sobre o pedido de liminar feito pelas entidades sindicais.

 

Respeito ao Brasil e aos brasileiros

Os dirigentes sindicais salientaram que o banco espanhol é altamente lucrativo e que o Brasil participa com 26% do resultado mundial. Por isso, a instituição deveria atuar como na Espanha, onde busca superar a crise sem fazer demissões.

 

Os bancários exigem que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros.

 

Pelos bancários, participaram da audiência o presidente e o diretor de finanças do Sindicato, Mauro Salles e Paulo Stekel, respectivamente, o diretor da Fetrafi-RS, Luiz Carlos Barbosa, e os advogados Antônio Vicente Martins e Milton Fagundes.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Porto Alegre e Fetrafi-RS

A Contraf-CUT encaminhou, na sexta-feira (11), um ofício a todos os senadores e senadoras para manifestar sua posição contrária à aprovação de urgência ao PLS 555/2015, que cria a Lei Geral das Estatais.

De acordo com o texto, a Confederação considera “que matéria de tal natureza, que pode trazer sérios prejuízos aos trabalhadores e à sociedade brasileira, precisa ser discutida de modo democrático e amplo, tramitando pelas comissões competentes do Senado, e não de forma açodada e sem a devida participação popular. Portanto, requeremos a derrubada da urgência, aprovada em 10 de setembro de 2015, pelo Plenário do Senado Federal.”

A Contraf-CUT alerta para o risco, “de tal forma apressada e autoritária”, o PLS 555 ser aprovado pelo Senado contendo dispositivos semelhantes aos que foram incluídos pelo Senador Tasso Jereissati a seu substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 167/2015. “As mudanças inseridas pelo Senador Tasso Jereissati causariam profundos prejuízos à classe trabalhadora, aos usuários do sistema financeiro nacional e ao País. Dentre as mais nocivas destacamos o intuito de, por modo disfarçado, entregar a mãos privadas patrimônio do povo brasileiro, a Caixa Econômica Federal. Pretende o Senador Jereissati que todas as empresas públicas e sociedade de economia mista sejam constituídas na forma de sociedades anônimas, ou seja, capital aberto, com ações na bolsa. A CEF não possui capital aberto, e seria obrigada a fazê-lo – além de ser obrigada a vender parte considerável das ações, hoje sob controle público, à iniciativa privada, no máximo em 2 anos”, declara o documento.

A Confederação concorda com a necessidade de dar maior transparência a gestões de empresas estatais. “No entanto, não admitiremos tentativas de reiniciar capítulo lamentável que vimos nos anos 90: a privatização de empresas do povo brasileiro, construídas com muita luta e trabalho, lesando a sociedade e as futuras gerações. O que pretende a proposta do Senador Tasso Jereissati, e que também tem dispositivos semelhantes no PLS 555, é na verdade subordinar quaisquer estatais apenas à lógica de mercado, o que é inadmissível”, completa o ofício.

Leia o ofício na íntegra:
São Paulo, 11 de setembro de 2015.

Aos Exmos. Srs. e Exmas. Sras. Senadores (as)

Criada em janeiro de 2006, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf/CUT) representa as diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro, que totalizam aproximadamente um milhão de trabalhadores.

Manifestamo-nos frontalmente contrários à aprovação de urgência ao PLS 555/2015, que cria a Lei Geral das Estatais. Consideramos que matéria de tal natureza, que pode trazer sérios prejuízos aos trabalhadores e à sociedade brasileira, precisa ser discutida de modo democrático e amplo, tramitando pelas comissões competentes do Senado, e não de forma açodada e sem a devida participação popular. Portanto, requeremos a derrubada da urgência, aprovada em 10 de setembro de 2015, pelo Plenário do Senado Federal.

Tememos que, de tal forma apressada e autoritária, o PLS 555 seja aprovado pelo Senado contendo dispositivos semelhantes aos que foram incluídos pelo Senador Tasso Jereissati a seu substitutivo ao Projeto de Lei do Senado 167/2015.

As mudanças inseridas pelo Senador Tasso Jereissati causariam profundos prejuízos à classe trabalhadora, aos usuários do sistema financeiro nacional e ao País. Dentre as mais nocivas destacamos o intuito de, por modo disfarçado, entregar a mãos privadas patrimônio do povo brasileiro, a Caixa Econômica Federal. Pretende o Senador Jereissati que todas as empresas públicas e sociedade de economia mista sejam constituídas na forma de sociedades anônimas, ou seja, capital aberto, com ações na bolsa. A CEF não possui capital aberto, e seria obrigada a fazê-lo – além de ser obrigada a vender parte considerável das ações, hoje sob controle público, à iniciativa privada, no máximo em 2 anos.

Concordamos com a necessidade de dar maior transparência a gestões de empresas estatais. No entanto, não admitiremos tentativas de reiniciar capítulo lamentável que vimos nos anos 90: a privatização de empresas do povo brasileiro, construídas com muita luta e trabalho, lesando a sociedade e as futuras gerações. O que pretende a proposta do Senador Tasso Jereissati, e que também tem dispositivos semelhantes no PLS 555, é na verdade subordinar quaisquer estatais apenas à lógica de mercado, o que é inadmissível.

Destacamos opinião de Luiz Alberto dos Santos e Jean Keiji Uema: “a opção privatista não é resposta viável à chamada crise do Estado. Pelo contrário. Essa opção, em passado recente, foi imposta mais pelos mercados do que pela realidade, ou pela incapacidade de empresas estatais serem geridas eficientemente. A contribuição das estatais tanto para a formação bruta de capital quanto para o equilíbrio macroeconômico, o alcance de metas fiscais e aumento da taxa de investimentos é inegável (Gobetti, 2010). Programas de investimento desafiadores, com a participação ativa das estatais na sua formulação e execução, dependem, fundamentalmente, de sua eficiência e capacidade de gestão” (http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/outros-destaques/o-estatuto-das-estatais-frente-ao-congresso-nacional-algumas-consideracoes/)

Por tanto, solicitamos a Vossa Excelência o posicionamento contrário à urgência ao PLS 555/2015 e ao PLS 167/2015. Caso tais matérias venham a ser votadas pelo Senado Federal, requeremos que sejam modificadas a fim de que não seja cometido um gravíssimo ataque ao patrimônio dos trabalhadores e do povo brasileiro, que construíram com suor e trabalho empresas do povo, como a Caixa Econômica Federal, dentre diversas outras empresas públicas existentes em todo território nacional.

Respeitosamente,

Roberto von der Osten
Presidente da Contraf/CUT

Fonte: Contraf-CUT

Desde o começo de dezembro, a movimentação no Sindicato dos Bancários de São Paulo de funcionários dispensados pelo Santander é grande (foto). O clima é de tristeza e revolta, mas o sentimento é interrompido pela luta de trabalhadores e dirigentes sindicais, que, juntos, se organizam para a segunda audiência de conciliação com o banco, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, marcada para ocorrer nesta terça-feira (11).

 

Na primeira, o mesmo TRT deferiu liminar ingressada pelo Sindicato e suspendeu, desde quinta-feira (6), todas as demissões sem justa causa feitas pelo banco em São Paulo, Osasco e região. A decisão foi da desembargadora Rilma Aparecida Hemetério.

 

Entre os demitidos, estão funcionários com mais de 20 anos de banco, outros com menos de cinco anos de casa, alguns com doença ocupacional, soropositivo, adoecidos por conta de estresse. A maioria, com ótimo desempenho segundo as próprias avaliações do Santander.

 

“Eu sempre bati minhas metas”

O trabalhador Rodolfo Pereira (nome fictício para preservar a identidade do bancário) entrou na instituição financeira como estagiário em 2005. Bom funcionário, foi contratado e trabalhava em um dos centros administrativos do banco, sempre com boas avaliações.

 

Para alcançar as metas impostas pelo Santander, precisou superar vários desafios. “Era muita pressão. Os funcionários eram expostos, com e-mails com o ranking dividido com quatro colocações. O resto passava por chacotas, eram constrangidos. Eu sempre bati minhas metas, mas o índice sempre aumentava e o banco nunca estava satisfeito com os números, queria sempre mais e mais”.

 

O trabalhador informa que, durante as visitas feitas aos clientes, o veículo utilizado era sempre seu carro. Sem falar das horas extras que nunca foram computadas. “Atendia clientes fora, reuniões se estendiam, poderia ser um café da manhã ou algo no fim do dia. Éramos orientados a não bater cartão e, em algumas vezes a marcar o ponto e voltar ao trabalho sem receber hora extra”, relata.

 

No dia 3, a fatídica segunda-feira das demissões em São Paulo, Rodolfo foi dispensado. “Vi o movimento de demissões, mas eu estava tranquilo por conta das minhas boas avaliações. Fiquei um pouco chocado com a dispensa, por conta de todos os compromissos e dívidas. Acabei de adquirir um imóvel e isso me preocupa muito, pois para esse negócio eu já utilizei parte do meu fundo de garantia”.

 

“Só pensava nas metas”

No mesmo dia 3, o bancário há 31 anos Francisco Moreira, que dedicou cinco dessa carreira ao Santander, também foi demitido. Ele ocupava cargo de gerência em uma agência da zona norte e era outro muito cobrado por metas.

 

“Tinha de bater meta de R$ 1 milhão em empréstimos por mês. Era impossível, ainda mais por conta do perfil da agência, que fica na periferia da cidade, e sofri muita ameaça no Santander para cumprir metas. Fui surpreendido com esse jeito de cobrar os funcionários, com esse modelo de gestão”.

 

Francisco poderia ter adoecido por conta da pressão, mas superou o modelo de gestão e fez um bom trabalho, ensinando jovens bancários com cargos acima do seu. “Muitas vezes eu chegava em casa perturbado, com dificuldades para me comunicar com minha família, com comportamento agressivo, muito tenso e irritado, só pensava nas metas”, relata. “Mas conseguia desempenhar muito bem meu trabalho. Por isso acho muito complicado o banco tomar essa decisão e não reconhecer o que você fez. Houve um descaso muito grande”.

 

Francisco se emociona ao falar sobre a segunda-feira, no momento da sua dispensa. “Fiquei sem fala. Não conseguia assinar (a demissão), nem raciocinar. Me senti muito mal, fiquei envergonhado, isso me machucou. Liguei do caminho para minha esposa e fui pra casa. A gente fica sem rumo, sem destino. Você constrói uma carreira, demora anos para realizar isso. O banco te destrói em poucos minutos”.

 

Quando tomou conhecimento de que se tratava de demissão em massa, ficou revoltado. “Me dei conta do desrespeito do banco com o trabalhador brasileiro. Ele não mandou embora por conta de performance ou competência, está faltando respeito com o nosso país. Na situação que estamos hoje, com boa economia, é vergonhoso um banco estrangeiro fazer isso por aqui. Não teve critério”, opina.

 

Apoio aos bancários

“Nunca precisei tanto do Sindicato como hoje. Esse apoio é essencial. Ficamos meio perdidos e o Sindicato está nos auxiliando, independentemente de ganhar ou não esta ação, sabemos que não estamos sendo jogados no lixo como o banco está fazendo”, conta Francisco após uma reunião ao lado de dezenas de bancários demitidos na sede do Sindicato, nesta segunda (10).

 

Os trabalhadores demitidos do Santander podem esclarecer dúvidas pelo 3188-5200. Também é possível enviar relatos e fazer denúncias pelo Fale Conosco no site da entidade (www.spbancarios.com.br).

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Valor Online
Fabiana Lopes e Felipe Marques

Em abril de 2013, Jesús Zabalza assumiu a presidência do Santander Brasil com data marcada para sair. No planejamento de sua gestão já se contemplava que ele entregaria o comando do banco para um sucessor brasileiro – Zabalza e seu antecessor, Marcial Portela Alvarez, são espanhóis – em um movimento semelhante ao que foi visto em outras filiais do banco mundo afora. A troca, porém, só ocorreria depois que a unidade brasileira do Santander, sua maior operação fora da Europa, passasse a entregar resultados mais consistentes.

Nesta quarta-feira (9), depois de três balanços trimestrais bem-recebidos pelo mercado, o Santander Brasil confirmou que Zabalza será substituído, a partir de janeiro do ano que vem, pelo atual presidente do conselho de administração do banco, Sergio Rial.

Zabalza vai continuar no banco e passa para a posição de vice-presidente do conselho. A presidência do órgão, porém, ficará vaga, informou o Santander. Segundo o Valor apurou, o espanhol tem o compromisso de ficar no conselho até o fim de 2016 e deve voltar para a terra natal só depois de transferir também o comando desse colegiado a um executivo local.

A substituição de Jesús Zabalza na presidência do banco vinha sendo desenhada há algum tempo, como parte de um alinhamento à estratégia global da instituição. A troca do comando do banco para as mãos de um executivo local é um movimento que o Santander já realizou em outras filiais consideradas estratégicas, como o Reino Unido, e também na Argentina, Chile e Estados Unidos. Ana Botín, por exemplo, ingressou na presidência da filial do Reino Unido com a missão de arrumar a casa e, em seguida, passou o bastão para um executivo local.

Zabalza já cumpriu duas das três etapas a que se propôs a executar enquanto estiver no Brasil. A primeira fase era preparar a instituição para apresentar resultados melhores – com menos gastos com devedores duvidosos e mais eficiência. A segunda etapa era, então, migrar a presidência do banco para um brasileiro e a terceira, que deve ocorrer ao longo de 2016, é transferir a presidência do conselho de administração também para um executivo do país.

O grande sinal de que a mudança no comando estava prestes a se concretizar veio com a chegada de Rial ao comando do conselho do banco, no início do ano, deixando a presidência do frigorífico Marfrig. Essa foi a primeira mudança mais visível feita por Ana Patricia Botín no País, após assumir o comando do grupo espanhol no lugar de seu pai, Emílio Botín. Na época, Zabalza evitou comentar a mudança e disse, em teleconferência com jornalistas, que a chegada de Rial era “de grande valia para o banco” e que ele iria “ajudar a acelerar o crescimento do banco no Brasil”.

Ainda que Zabalza tenha desempenhado importante papel em resolver alguns dos problemas que pesavam no desempenho do banco, é longa a lista de tarefas que aguardam Rial. O executivo assumirá um banco que entrega um retorno sobre patrimônio na casa dos 12%, enquanto que seus concorrentes privados têm esse indicador acima de 20% – comparação constantemente citada por analistas quando falam do banco.

A expectativa de funcionários do banco ouvidos pelo Valor é que, na área de crédito, Rial possa contribuir com avanço do banco no empréstimo rural, uma das áreas definidas como prioridade por Zabalza. Além da Marfrig, Rial também ocupou importantes posições na Cargill.

As visitas que Rial fez às diversas áreas do banco nos últimos meses renderam boas impressões do executivo, que impressionou pelo raciocínio considerado “rápido” e pelo preparo com que abordou os responsáveis pelas diferentes áreas do banco. “Na apresentação que fizemos para ele, no terceiro slide, ele já estava perguntando o detalhe da rentabilidade da operação”, conta uma fonte.

As negociações das reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil serão retomadas nesta sexta-feira (11). A reunião na sede do banco, em Brasília, vai tratar de cláusulas sociais e previdência complementar. É a quarta rodada de negociação. As primeiras foram sobre emprego, contratações, condições de trabalho, saúde, segurança, igualdade de oportunidades e isonomia, mas o banco não avançou com propostas.

Entre as reivindicações de previdência estão o fim do voto de minerva na Previ, adoção de teto para complementos de aposentadorias, contribuição ao fundo de pensão sobre a PLR e sobre os vales refeição e alimentação, devolução da parte patronal do Previ Futuro nos desligamentos e esclarecimentos sobre os estudos de consultoria externa que apresenta risco de diminuir a representação dos funcionários na Previ. Também entrará no debate a previdência complementar dos funcionários oriundos de bancos incorporados na Previ.

Nas cláusulas sociais, os funcionários reivindicam abono das horas para consulta médica, vale cultura para todos os funcionários, abono de horas para Pessoas com Deficiência (PCD) que necessitam fazer reparos e manutenção em prótese e órtese, além da ampliação das ausências abonadas e a reivindicação do auxílio educacional.

“A expectativa é que o banco se apresente com melhor disposição em acatar as reivindicações dos funcionários. Entendemos que o banco já teve tempo suficiente para estudar as propostas da pauta desta semana. O que esperamos é mais objetividade e sinalização concreta de atendimento das nossas reivindicações, uma vez que parte delas não altera o custo do banco como a empresa argumenta. Ainda assim, o grande lucro produzido pelos funcionários deve ser recompensado”, comenta Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Confira como foram as negociações anteriores com o BB:

Segurança, Igualdade de Oportunidades e Isonomia

Saúde e Condições de Trabalho

Emprego e Contratações

Calendário de negociações
11/9 – Cláusulas sociais e previdência complementar
18/9 – Remuneração e plano de carreira

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e a Caixa Econômica Federal realizam nesta sexta-feira (11), às 9h30, em Brasília(DF) a terceira rodada de negociações específica da campanha Nacional 2015. Em pauta, estarão os itens da minuta sobre Saúde Caixa, carreira, isonomia e organização do movimento.

No tocante ao plano de saúde dos empregados, as principais reivindicações são a utilização do resultado anual com aporte de 70% (parte da Caixa) para melhorias do plano, a segregação operacional contábil e financeira dos recursos (com a criação de um fundo que o remunere), a mudança do caráter do Conselho de Usuários, de consultivo para deliberativo.

Com o fim do chamado contingenciamento do processamento do plano de saúde, ocorrido no período de março de 2005 a março de 2007, o Saúde Caixa tem uma situação financeira positiva. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Matheus, defende que essa boa saúde contábil seja utilizada urgentemente para melhorias no plano em relação às coberturas, inclusão de novos procedimentos e ampliação da rede credenciada. Da mesma forma, segundo ela, “é premente a melhoria da estrutura e da gestão do Saúde Caixa”.

Com relação a carreira, os trabalhadores reivindicam o fim da GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), criação de comitê de acompanhamento dos PSIC e do Banco de Habilitados e oportunidades e banco de sucessores, com participação dos empregados e um membro da Gipes; adoção de critérios objetivos de descomissionamentos elaborados com os trabalhadores previamente, retirando do gestor o poder discricionário, entre outros.

” A Isonomia é uma das reivindicações da campanha salarial. O atendimento a essa reivindicação é imprescindível para corrigir uma grave injustiça da era Fernando Henrique Cardoso. Na Caixa, os focos da mobilização pela igualdade de direitos são o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) – o chamado anuênio e a licença-prêmio, benefícios que não foram dados a todos que ingressaram no banco após 1998″, destaca Fabiana Matheus.


Mobilização

A secretária da Juventude da Contraf-CUT e representante da Confederação na CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ressalta a necessidade de mobilização na Campanha Salarial 2015. O Comando Nacional dos Bancários orientou as federações e sindicatos a realizarem manifestação e atividades lúdicas nos dias de negociações, com objetivo para chamar a atenção da população sobre os temas da campanha e pressionar os bancos para que atendam às reivindicações dos trabalhadores.

“Já foram duas rodadas de negociação com a Caixa, mas o banco ainda não apresentou nenhum avanço. A mobilização da categoria é fundamental para a ampliação dos nossos direitos e mais conquistas. No dia 18 também vamos reforçar as manifestações”, ressalta Fabiana Uehara Proscholdt.

Reunião preparatória

Os membros da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) se reúnem, na sede da Fenae, em Brasília(DF) nesta quinta-feira (10), para debater os temas da pauta da negociação com a Caixa.

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Dia 24 março, sexta-feira, na sub-sede em Nova Iguaçu.

Dia 30 de março , quinta -feira na sede em Duque de Caxias.

 

NÃO PERCAM!!!

Pesquisa também revela que as mulheres continuam sendo discriminadas nos bancos e recebem salários menores

Os bancos brasileiros iniciaram o ano de 2017 com mais demissões. Em janeiro foram fechados 989 postos de trabalho em todo o país. É o segundo pior resultado para o mês desde 2014, quando foram fechados 1.024 postos. Os estados com mais demissões foram São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada pela Contraf-CUT, nesta terça-feira (7).

A análise por setor de atividade econômica ainda demonstra que os bancos múltiplos, com carteira comercial, que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram os principais responsáveis pelo saldo negativo. Juntos, fecharam 833 postos de trabalho, 84,2% do total.

Confira aqui gráficos e mais dados da pesquisa

Mulheres sofrem discriminação nos bancos

O estudo da Contraf-CUT, em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, também revela que mulheres bancárias continuam sendo discriminadas nos bancos.

As 944 mulheres admitidas no primeiro mês de 2017 receberam, em média, R$ 3.424,56. Esse valor corresponde a 70,1% da remuneração média auferida pelos homens contratados no mesmo período. A diferença de remuneração entre homens e mulheres é observada também na demissão. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos em janeiro recebiam R$ 5.620,09, o que representou 71,0% da remuneração média dos homens que foram desligados dos bancos.

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, é inadmissível que os bancos continuem sem fazer nada para mudar este quadro. “O Dia Internacional da Mulher, que reflete sobre as lutas e reivindicações das mulheres por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, reafirma o que os bancos apresentam nesta nossa pesquisa: os bancos exploram e discriminam muito mais as mulheres do que os homens. Somos todos explorados, é verdade, mas a mulher são mais. Elas apresentam melhor escolaridade que os homens dentro das instituições bancárias, mesmo assim os bancos continuam sem levar isso em conta e permanecem com uma política discriminatória por gênero. Elas também ocupam menos cargos de direção, tanto nos bancos privados, quanto nos públicos. Temos cobrado insistentemente da Fenaban que apresente medidas para acabar com o problema. É uma situação intolerável e vamos continuar lutando contra isso”, afirma.

Sobre o grande número de cortes de empregos em janeiro, Roberto von der Osten afirma que a postura adotada pelos bancos complica ainda mais a situação de caos no país e instabilidade política, social e econômica.

“ O Brasil só volta a crescer com geração de emprego e renda, temos o pior PIB da história, sob o comando de Temer, com recuo de 3,6%, divulgado hoje pelo IBGE. Os trabalhadores estão perdendo seus empregos e o país afundando, mas os bancos continuam a registrar altos lucros e deveriam ter uma postura responsável com o Brasil e seus funcionários, neste momento de tantas incertezas e ataques aos trabalhadores”, critica Roberto von der Osten.

Motivos dos Desligamentos

De acordo com a PEB, do total dos desligamentos ocorridos nos bancos (2.934), 67% foram sem justa causa, perfazendo 1.960 desligamentos. Os desligamentos a pedido do trabalhador representaram 26% do total (747 desligamentos).

Faixa Etária

Os bancários admitidos concentraram-se na faixa etária até 24 anos de idade, com saldo de emprego nessa faixa positivo em 718 postos. Os desligamentos se concentraram nas faixas etárias superiores a 25 anos e, especialmente, entre 30 a 64 anos, que registrou um saldo negativo de 1.642 postos de trabalho (56,0% do total de postos fechados).

Tempo no emprego

Entre os 2.934 bancários desligados, a maior parte tinha 10 ou mais anos no emprego (1.015 cortes que correspondem a 34,6% do total). Outros 709 tinham entre 5 e 10 anos no emprego (24,2%). Ou seja, observa-se que o corte dos postos nos bancos se deu principalmente entre aqueles com maior tempo de casa, sendo compatível com o fato de serem os trabalhadores mais velhos.

Fonte: Contraf-CUT

Até sexta-feira (10), 344 delegados e delegadas de entidades sindicais de todo o Brasil estarão reunidos na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo

Começa nesta quarta-feira (8) o Congresso Extraordinário da Contraf-CUT, em São Paulo. Até sexta-feira (10), 344 delegados e delegadas de entidades sindicais de todo o Brasil estarão reunidos na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo para definir e votar o Plano de Lutas para o próximo período e a Reforma Estatutária da entidade.

“Vamos realizar este Congresso Extraordinário num momento extremamente importante para organizar a luta dos trabalhadores. Estamos sob ataque das elites empresariais do Brasil que, articulados com a mídia acumularam um alto poder legislativo para alterar e retirar direitos trabalhistas. Vamos debater a conjuntura e organizar um plano de lutas para defender empregos e direitos no próximo período”, explica o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

Nesta quarta-feira (08), o credenciamento começa às 16h, na quadra dos Bancários de São Paulo. Na quinta-feira (09), bancários e bancárias discutem as ameaças aos direitos dos trabalhadores, na conjuntura atual, dentro do Painel Reformas da Previdência Social e Trabalhista, que contará com a participação do o ex-deputado federal Claudio Puty, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlindo Paulo Rodrigues de Oliveira, professor pela Escola Dieese de Ciências do Trabalho e o presidente da CUT, Vagner Freitas.

O encontro segue com o Painel Futuro do Emprego, com a presença do professor Moises Marques, da Associação 28 de Agosto, da economista do Dieese, Vivian Machado, e com a participação da professora de Ciências Sociais Unicamp, Carla Regina Mota Alonso Dieguez.

O Congresso Extraordinário da Contraf-CUT também debate outro assunto preocupante para a categoria, o desmonte dos bancos públicos. O Painel Defesa dos Bancos Públicos contará com a participação de Guilherme Boulos, coordenador do MTST, Ricardo Berzoini, ex-ministro da Previdência e do Trabalho e das Comunicações. A mesa também será composta pelo diretor de Seguridade da PREVI, Marcel Barros e pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsu.

Na sexta-feira, 10 de março, a partir das 9h, delegados e delegadas votam o Plano de Lutas e a Reforma Estatutária da Contraf-CUT.

Programação:

08 de março de 2017 (quarta-feira)

16h às 20h – Credenciamento dos delegados e delegadas, na quadra do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo Osasco e Região Rua Tabatinguera, 192 – Centro, São Paulo – SP

19h – Abertura Solene; na Contraf – Rua Libero Badaró, 158 – 1° andar – Centro, São Paulo – SP

09 de março de 2017 (quinta-feira)

09h às 16h – Credenciamento dos delegados e delegadas;

09h – Leitura e votação do Regimento Interno

09h30 às 12h – Painel Reformas da Previdência Social e Trabalhista

-Claudio Puty – Professor da UFPA – Ex Deputado Federal PT/PA

-Carlindo Paulo Rodrigues de Oliveira – Professor pela Escola Dieese de Ciências do Trabalho

-Vagner Freitas – Presidente da CUT

Coordenação da Mesa: Juvandia Moreira Leite – Coordenadora do Comando Nacional/ Presidenta do SEEB/SP

12h às 14h – Intervalo para almoço

14h às 16h – Painel Futuro do Emprego

-Moises Marques – Professor da Associação 28 de Agosto

-Vivian Machado de Oliveira Rodrigues – Técnica/ Economista pelo Dieese

- Carla Regina Mota Alonso Dieguez – Doutora Ciências Sociais Unicamp

Coordenação da Mesa: Roberto Von Der Osten – Presidente da Contraf/CUT – Coordenador do Comando Nacional

16h às 18h – Painel Defesa dos Bancos Públicos

-Guilherme Boulos – Coordenador do MTST

-Ricardo Berzoini – Ex. Ministro da Previdência e do Trabalho do Governo Lula e Ministro das Comunicações do Governo Dilma

-Marcel Barros – Diretor de Seguridade da PREVI

-João Sicsu – Professor do Instituto de Economia da UFRJ

Coordenação da Mesa: Carlos de Souza – Secretário Geral da Contraf/CUT

16h às 20h – Credenciamento de Suplentes;

10 de março de 2017 (sexta-feira)

09h às 12h – Votação do Plano de Lutas e Reforma Estatutária

12h – Encerramento

Observações:

Hotéis – check-in às 14h do dia 08 de março e check-out no dia 10 de março até às 12h.

A organização do Congresso Extraordinário da Contraf/CUT disponibilizará serviço de maleiro das 09h às 15h do dia 10 de março para os delegados e delegadas no local do Congresso.

Fonte: Contraf-CUT