Maio 28, 2025
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Contratada já grávida para um período de 45 dias de experiência, posteriormente prorrogado, uma auxiliar de operações da União de Lojas Leader teve reconhecido, pela Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o direito à indenização pelo período de estabilidade provisória.

A Turma deu provimento a seu recurso de revista, reformando as decisões das instâncias anteriores que julgaram improcedente o pedido por entender que a gravidez anterior ao próprio contrato de experiência geraria a presunção de que a dispensa não teria por objetivo frustrar a estabilidade, garantida no artigo 10, inciso II, alínea ‘b’, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).

Relatora do recurso no TST, a ministra Delaíde Miranda Arantes destacou durante o julgamento do processo que a trabalhadora faz jus à estabilidade provisória, pois estava grávida no momento da demissão. “É irrelevante o fato de a concepção ter ocorrido antes de ser firmado o contrato de experiência”, afirmou, enfatizando que, de acordo com a Súmula 244, item III, do TST, a empregada gestante tem direito à estabilidade provisória mesmo se o contrato é por tempo determinado.

Em sua fundamentação, a relatora citou decisões precedentes do TST, em processos em que foram relatores os ministros Aloysio Corrêa da Veiga e José Roberto Freire Pimenta. No entendimento da Sétima Turma, a decisão do TRT violou as garantia do ADCT e, assim, a empresa pagará à trabalhadora indenização substitutiva pelo período compreendido entre a data da demissão e o quinto mês após o parto, com reflexo sobre as demais verbas trabalhistas.

Histórico

Ao ser admitida na Leader, a auxiliar de operações assinou contrato de experiência com início em 8/4/2010 e término em 6/7/2010. Ao ter confirmada a gravidez em 6/5/2010, ela comunicou o fato à empresa, mas foi dispensada ao fim do prazo inicialmente acertado. No termo de rescisão, consta como causa do afastamento “término do contrato de trabalho por prazo determinado”.

Na data da dispensa, ela estava com 19 semanas de gestação, com data prevista de parto para 30/9/2010. Com base na estabilidade prevista no ADCT, ela alegou na Justiça do Trabalho ter direito à estabilidade até cinco meses após a data prevista para o parto.

Fonte: TST

Os bancos criaram 23.599 novos postos de trabalho em 2011, mas intensificaram a estratégia de reduzir a folha de pagamento por meio da rotatividade. A prova disso é que o bancário admitido recebeu salário, em média, 40,87% inferior ao dos trabalhadores desligados – em todos os setores da economia essa diferença é de 7,1%. O instrumento para implementar essa política, que diminui o salário dos bancários para aumentar os lucros dos bancos, foi a demissão sem justa causa, que foi o motivo de 50,19% do total de 36.371 desligamento no ano.

 

Os números são da 12ª Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), elaborada trimestralmente desde 2009 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

O levantamento também considera os dados divulgados nos balanços dos cinco principais bancos (Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander), que revelam o número de funcionários de cada holding.

 

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Segundo dados da pesquisa, em 2011, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.430,57, e a dos desligados de R$ 4.110,26, uma diferença de 40,87%. No ano anterior, a diferença era de 37,60%. “Isso demonstra o acirramento da estratégia espúria dos bancos de utilizar a rotatividade para reduzir a despesa de pessoal”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“É uma política que prejudica toda a categoria, deixando os bancários permanentemente em tensão por medo de demissões. Enquanto isso, os cinco maiores bancos registraram um lucro líquido de R$ 50,7 bilhões, em 2011, número 9,8% maior do que no ano anterior, e aumentaram a remuneração de seus executivos. É uma situação absurda”, sustenta.

 

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A análise do saldo de empregos por faixa de remuneração reforça essa visão. O resultado foi positivo apenas para as faixas até três salários mínimos, enquanto as faixas salariais acima desse patamar apresentaram saldos negativos. O maior saldo aconteceu na faixa de remuneração entre dois a três mínimos, que teve crescimento de 30.409 vagas.

 

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Empregos crescem menos

O saldo de 23.599 novos postos de trabalho representa uma expansão de 4,88% no emprego bancário. No entanto, o número é menor do que os 24.032 empregos criados em 2010, o que significa uma redução de 1,80%. Além disso, na comparação com o saldo de 1.944.560 vagas criadas em todos os setores da economia em 2011, os bancos contribuíram com apenas 1,21% do total.

 

“O setor de maior lucratividade da economia, exceto Vale e Petrobras, não pode ter uma contribuição tão pequena para a geração de empregos e o desenvolvimento do país”, destaca Cordeiro. “É uma distorção ainda mais profunda ao olharmos o Itaú, que obteve em 2011 um lucro líquido de R$ 14,62 bilhões, o maior da história do sistema financeiro nacional, mas fechou 4.058 vagas. Não podemos aceitar essa falta de compromisso dos bancos com a sociedade brasileira”, completa.

 

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Os dois maiores bancos privados do país apresentaram tendências opostas em relação ao emprego em 2011. Enquanto o Bradesco liderou a criação de novas vagas, com 9.436 empregos de saldo, o Itaú foi a única entre as cinco mais instituições financeiras a fechar postos de trabalho.

 

Segundo análise do Dieese, o crescimento do Bradesco é resultado de um grande investimento na abertura de novas agências, estratégia adotada após a perda da licitação do Banco Postal para o Banco do Brasil. No caso do Itaú, segundo o relatório de administração da empresa, as demissões foram resultado da reestruturação na área de crédito, com a intenção de passar as atribuições para “parceiros varejistas”, ou seja, terceirizar as atividades do setor com o fim de enxugar a estrutura do banco e reduzir custos.

 

Itaú fecha 4.058 empregos em 2011

Estoque de funcionários e saldo de emprego nos cinco maiores bancos do país

Brasil – Janeiro a Dezembro de 2011

Banco

Dezembro

Variação

2010

2011

relativa

absoluta

Banco do Brasil

   109.026

   113.810

4,39%

4.784

Caixa Econômica Federal

     83.185

     85.633

2,94%

2.448

Bradesco

     95.248

   104.684

9,91%

9.436

Itaú Unibanco

   102.316

     98.258

-3,97%

-4.058

Santander

     54.406

     54.602

0,36%

196

Total

   444.181

   456.987

2,88%

12.806

Fonte: Balanços dos Bancos

Elaboração: DIEESE – Rede Bancários

 

Para Carlos Cordeiro, a questão do emprego é fundamental para os bancários e para toda a sociedade. “É um dos temas que queremos discutir em uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro. Queremos que os bancos assumam suas responsabilidades perante o povo brasileiro, e isso inclui a promoção do emprego decente para garantir melhores condições de trabalho e qualidade de atendimento”, conclui.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem com o Santander na próxima segunda-feira (16), às 15h, para discutir a possibilidade de um acordo coletivo sobre um sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho. A negociação acontece na sede da Confederação, no centro de São Paulo.

 

O tema ganha urgência com a entrada em vigor no último dia 1º de abril das portarias do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que disciplinam a utilização do ponto eletrônico para registro da jornada de trabalho pelas empresas.

 

A flexibilização da portaria 1.510/2009, que trata do sistema de registro de jornada, foi permitida pela portaria nº 373 do MTE, que viabiliza a adoção pelos empregadores de sistema alternativo de controle da jornada de trabalho. Desta forma, a instalação do REP (Registrador Eletrônico de Ponto) pode ser dispensada, desde que haja acordo com as entidades sindicais representativas dos trabalhadores.

 

Cabem duas possibilidades aos bancos:

1) implementar a íntegra da Portaria 1.510, que importa nas determinações quanto a utilização de software homologados pelo MTE e a compra e instalação dos REPs (novos equipamentos para registro eletrônico de ponto);

 

2) ou, de acordo com a Portaria 373, celebrar acordos ou convenções coletivas com os sindicatos para legalizarem os atuais sistemas de marcação de ponto eletrônico.

 

“Vamos discutir o tema com o Santander, com a expectativa de construir um acordo que garanta o registro correto da jornada no sistema, sem qualquer mecanismo de compensação de horas extras, e que assegure o livre acesso dos sindicatos para fiscalizar a marcação do ponto”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Dos grandes bancos privados, o Bradesco foi o primeiro a assinar um acordo sobre a questão. Com o HSBC, o mesmo deverá ocorrer nos próximos dias, em data a ser confirmada.

 

Fonte: Contraf-CUT

Estudioso das grandes transformações no ramo financeiro ocorridas desde os anos 1980, Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT, vem se dedicando a mostrar ao movimento sindical como as novas tecnologias e o avanço das telecomunicações afetam gravemente o trabalho dos bancários e dos comerciários e os serviços oferecidos à população.

“A introdução de novas tecnologias não é pensada em proveito da sociedade e do trabalhador. Só vem para reduzir custos, diminuir postos de trabalho e aumentar a rentabilidade. Desta forma, verificamos que as instituições financeiras não cumprem papel social. A intermediação financeira nunca foi usada em benefício da sociedade”, avalia o dirigente sindical.

A tecnologia sempre teve um papel preponderante, mas propicia reorganização do sistema de trabalho, com divisão e criação de novas etapas, favorecendo as terceirizações dessas etapas e serviços. Novos segmentos de trabalhadores surgem, assim, desprotegidos de direitos específicos, em relações de trabalho precarizadas, sem representação sindical e com novos problemas para usuários de serviços.

Clique aqui para ver o vídeo com Miguel Pereira.

Ele fez exposição detalhada sobre o tema na manhã de domingo (6), último dia do 9º Congresso da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Confetec-CUT/CN), em Campo Grande (MS).

Exclusão financeira

A introdução de novas tecnologias e a disseminação dos correspondentes bancários são justificadas pelo empresariado por uma suposta “inclusão financeira” que elas propiciariam. Por trás dessa ótica, na verdade, o objetivo é reduzir custos de transação financeira; estimular a expansão dos canais de acesso, e fomentar a diversificação da oferta de serviços financeiros, por meio do desenvolvimento de redes de canais de atendimento.

Por meio dessa estratégia, houve o crescimento de 1.011% dos correspondentes bancários numa década. Passaram de 36,4 mil em 2003 para 405,2 mil em 2013. Foram nomeados nesse período quase 370 mil novos correspondentes. Em contrapartida, mostrando o vigor da terceirização dos serviços, o aumento de agências bancárias foi de 35% no mesmo período. Em uma década, foram inauguradas pouco menos de 6 mil novas agências. Eram 16,8 mil em 2003. Agora, são um total 22,7 mil.

Na opinião de Miguel, os banqueiros se aproveitaram da necessidade social de bancarização para fazer exatamente o contrário. Com a terceirização generalizada, oferta diferenciada de serviços para a população pobre, os bancos promovem a discriminação e a exclusão social.

A “balela” da inclusão financeira pode ser verificada claramente nas regiões Centro-Oeste e Norte. O crescimento de correspondentes no Centro-Oeste foi de 9% e no Norte de 4%.

Em contrapartida, o aumento dos correspondentes chegou a 47% na região Sudeste. Esse fenômeno pode ser explicado pela redução de custos que a terceirização dos serviços proporciona e a precarização do trabalho, achatamento salarial e deterioração dos serviços que acarreta para trabalhadores e população.

Perigos da moeda eletrônica

Agora, nos últimos anos, aceleram-se novas mudanças com o modelo Mobile Payment, baseado no desenvolvimento acelerado das telecomunicações e uso de celulares. “Um sistema que funciona como intermediação eletrônica, uma terceirização diferente, que substitui a mão de obra direta e cria novos processos e serviços terceirizados. Os grandes bancos estão fazendo grandes investimentos e inaugurando grandes centros tecnológicos para melhor usufruir do sistema”, explica Miguel.

O uso desse modelo é justificado pelo fato de existirem 259 milhões de celulares e 5.564 municípios com cobertura de telefonia móvel, sendo 3.066 com cobertura de banda larga móvel 3G (atingindo 87% da população). As características do Mobile Payment é ser interoperável (interligado aos sistemas de pagamentos), de amplo e fácil acesso, tem baixo custo.

“A ideia do Mobile é fazer o celular realizar todas as operações bancárias, inclusive os pagamentos de benefícios sociais como o Bolsa Família e aposentadorias do INSS. O sistema reduz a circulação de papel moeda no mercado e diminui a quantidade de operações bancárias, promovendo redução de custos e mais ganhos aos bancos”, comenta Miguel.

“O problema é que o celular como meio de pagamento, assim como a internet, está sujeito a fraudes O pior é que população de baixa renda é sempre mais vulnerável a golpes. Além disso, as telecomunicação são um dos setores com maior quantidade de reclamações nos Procons”, adverte.

Mas aí surgem perguntas ainda sem respostas, que Miguel Pereira lança como desafio para o movimento sindical: “Quem responderá por problemas que surgirem com o novo sistema que dissemina a moeda eletrônica? Quem representará trabalhadores das novas instituições de pagamento? A qual categoria pertencerão esses trabalhadores?”.

Fonte: Fetec-CUT/CN

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta semana, com a Fenaban, as mesas temáticas de Saúde do Trabalhador. A primeira reunião, marcada para esta quinta-feira (25), discutirá o GT do Adoecimento. O grupo de trabalho bipartite tem a função de analisar as causas dos afastamentos dos empregados do ramo financeiro, conforme a Cláusula 62ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Na segunda reunião, que ocorrerá nesta sexta-feira (26), os bancários irão avaliar o Instrumento de Combate ao Assédio Moral, previsto na cláusula 56ª da CCT.


O secretário de Saúde do Trabalhador da Contra-CUT , Walcir Previtale, ressalta que é um debate extremamente importante para os bancários, que estão entre os profissionais com maior número de casos de adoecimento relacionados ao trabalho.

“Na última mesa de saúde com os bancos cobramos mais empenho no combate ao assédio moral e às causas de afastamento dos bancários. Há muitas falhas no trânsito das informações encaminhadas, no retorno dado pelo banco e na resolução dos casos”, avalia Walcir.

Nesta quarta-feira (24), dirigentes sindicais se reuniram na sede da Confederação, em São Paulo, para discutir as demandas da negociação com a Fenaban. O mesmo acontecerá na sexta-feira, pela manhã, antes da mesa sobre o Instrumento de Combate ao Assédio Moral.

Adoecimento

No ramo financeiro, as doenças relacionadas à saúde mental já superam as do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo, as chamadas LER/Dort. Em 2013, foram 18.671 afastamentos de bancários por problemas de saúde. Do total de auxílios-doença acidentários concedidos pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e as doenças do sistema nervoso. Isso significa dizer que, de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão.

“Pressão e autoritarismo favorecem o surgimento de doenças. Estudos publicados detectaram que o ritmo intenso de trabalho, as metas estabelecidas sem a participação dos trabalhadores e impossíveis de serem cumpridas, induzem os bancários a ultrapassarem seus limites”, ressalta o secretário.

Fonte: Contraf-CUT

Uma empregada, que prestou serviços à Caixa Econômica Federal por trinta anos, os últimos deles em função de destaque, como gerente, procurou a Justiça do Trabalho alegando ter sido discriminada e perseguida no ambiente de trabalho. Isto porque, o gerente geral, em alto e bom som, informou a ela que deveria escolher entre ser transferida de agência ou rebaixada de função.

 

O motivo apontado pelo chefe foi o fato de ninguém na agência gostar da reclamante, nem mesmo os clientes. Abalada, pressionada e recebendo telefonemas do supervisor da região, acabou aderindo ao PDV – Programa de Demissão Voluntária. Sentindo-se humilhada, pediu a condenação da ex-empregadora ao pagamento de indenização por danos morais.

 

E a juíza Paula Borlido Haddad, titular da Vara do Trabalho de Três Corações, deu razão à trabalhadora. Ela considerou que os fatos narrados pela ex-bancária foram claramente comprovados no processo.

 

A empregada ocupou, por anos seguidos, cargo de destaque no banco e, de uma hora para outra, foram-lhe dadas duas opções. Ou deveria concordar com sua transferência, ou seria rebaixada de cargo. “Desse modo, ficou a reclamante exposta ao isolamento que essa condição provoca de forma natural ou automática, com evidente prejuízo emocional, pois ficou desacreditada e envergonhada perante os colegas”, ressaltou.

 

A magistrada esclareceu que não se está discutindo o direito que o banco tem de remanejar seus gerentes. A questão é outra e refere-se à forma pela qual essas alterações são realizadas. Na visão da juíza, faz toda a diferença, nesse momento, o modo como o empregador usa sua autoridade. Princípios morais devem ser observados.

 

No entanto, no caso analisado, não foi o que aconteceu. A testemunha ouvida assegurou que, o gerente geral disse para a reclamante que ela seria transferida porque ninguém gostava dela, incluindo os clientes. “Ora, o empregado pode ser destituído do cargo de confiança a qualquer momento, mas sua dignidade deve ser antes de tudo preservada”, frisou.

 

O banco, por meio de seu gerente, deveria ter agido com mais cuidado, respeitando a profissional como pessoa humana. A intenção inicial pode até não ter sido punir a empregada, mas foi o que acabou ocorrendo, de forma sutil e não menos violenta, por desprezo à honra da bancária.

 

A julgadora lembrou que a literatura médica é rica em exemplos das consequências trágicas à saúde que os sentimentos de inutilidade e fracasso provocam em casos como os do processo. Levando em conta a conduta ilícita do réu, o sofrimento psíquico da reclamante e o nexo entre um e outro, a magistrada condenou a Caixa ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 30.000,00.

 

A Caixa apresentou recurso, mas a condenação foi mantida pelo Tribunal da 3ª Região, sendo apenas reduzido o valor da indenização, para R$ 10.000,00.

 

Fonte: LexMagister

A Contraf-CUT, federações e sindicatos lançam nesta terça-feira 7 de maio uma nova campanha por valorização e mais respeito aos funcionários do Bradesco. A mobilização foi definida no Encontro Nacional, realizado entre os dias 2 e 4 de abril, em Atibaia (SP), que também atualizou a pauta de reivindicações específicas a ser discutida de forma permanente com o banco.

 

 

A pauta tem como principais bandeiras a criação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), melhores condições de trabalho e preservação da saúde, parcelamento do adiantamento das férias e auxílio-educação para todos.

 

 

Em suas campanhas publicitárias, o Bradesco apela a sentimentos de valorização do ser humano – o contrário do que o banco faz com seus funcionários. Fazendo alusão ao robô que o banco usa na propaganda, a campanha de valorização do funcionalismo explora essa contradição, com o slogan “Bancário não é lata. É gente como você, gente de verdade” (veja na imagem).

 

 

“O homem de lata simboliza a falta de humanidade nas relações de trabalho dentro do banco”, explica Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

 

 

A Contraf-CUT disponibilizou na seção Downloads da área restrita do site peças da campanha de valorização dos funcionários, um jornal dirigido aos bancários do Bradesco e outro voltado para os clientes. O Encontro Nacional dos Funcionários de Bradesco, que foi precedido de encontros regionais, exortou os sindicatos a intensificarem a mobilização em todo o país para pressionar o banco a negociar as reivindicações específicas. As principais são as seguintes:

 

 

□ Por um Plano de Cargos, Carreiras e Salários

 

 

Reivindicação antiga, o PCCS é o conjunto de regras e normas que estabelece critérios claros, objetivos e transparentes de promoção, escalonamento e de responsabilidades dos bancários, de forma a garantir a igualdade de oportunidades para todos e a valorização profissional.

 

 

Hoje o banco privilegia os altos escalões com milionárias bonificações de resultados. E funcionários com o mesmo cargo e função ganham salários diferentes, há estagnação na carreira, vigora o apadrinhamento e o famoso QI (“quem indica”).

 

 

Essa ausência de transparência causa insatisfação no ambiente de trabalho e faz com muitos talentos deixem a empresa por falta de perspectivas profissionais.

 

 

Saúde, condições de trabalho e reabilitação

 

 

A pressão por obtenção de metas cada vez maiores e abusivas leva ao assédio moral e aos crescentes casos de adoecimentos, tanto físicos quanto psíquicos, na categoria bancária. Queremos acabar com as metas abusivas e com o assédio moral e estabelecer relações de trabalho mais humanas.

 

 

Em relação à reabilitação profissional, o Bradesco discrimina os bancários que retornam da licença-médica, muitas vezes colocando em atividades totalmente alheias à sua função ou até mesmo em isolamento. Os bancários querem que o banco construa um programa próprio de reabilitação com base no que já existe na Convenção Coletiva, pondo fim a todas essas distorções.

 

 

 Parcelamento do adiantamento das férias

 

 

Essa é uma cláusula nova que os bancários estão trazendo para a sua pauta de reivindicações. O que se quer é o parcelamento do adiantamento das férias em até 10 vezes mensais, de forma facultativa, sem acréscimo de juros ou encargos. Isso evitaria que os bancários recorressem a empréstimos para se recompor financeiramente quando retornam de férias.

 

 

A reivindicação pode ser perfeitamente atendida, pois os demais bancos, inclusive da rede privada, já concedem esse benefício aos seus trabalhadores.

 

 

Auxílio-educação

 

 

Entre os principais bancos que atuam no país, o Bradesco continua sendo o único sem nenhum incentivo educacional para o funcionalismo, apesar de exigir que os trabalhadores tenham cada vez mais qualificação.

 

 

É inconcebível um banco que apresenta lucro líquido de quase R$ 3 bilhões no primeiro trimestre do ano, com a maior rentabilidade dentre todos os bancos das Américas e da Europa segundo a consultoria Economática, não ter uma política de auxílio-educação.

 

 

O banco argumenta que já investe na qualificação por meio do Treinet. Mas ele é voltado somente aos interesses do banco e não supre a necessidade de uma formação de nível superior. Afinal, em sua propaganda o Bradesco usa muito a Fundação Bradesco para tentar demonstrar seu compromisso com a educação. Mas ele não faz esse investimento em seus próprios funcionários.

 

Fonte: Contraf-CUT

Neste sábado, 7 de abril, é celebrado o Dia mundial da Saúde. Com o tema “Envelhecimento e Saúde – uma boa saúde para um envelhecimento saudável”, determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a data procura promover uma reflexão sobre o tema em todo o mundo. Para a Contraf-CUT, é uma oportunidade importante para dar destaque às condições de trabalho e saúde dos bancários, que vêm se deteriorando cada vez mais.

 

“O envelhecimento saudável tem relação direta com a atividade profissional que a pessoa desenvolveu ao longo de sua vida. O trabalho ocupa uma parte grande da vida de todos nós e é fundamental ter boas condições para desenvolvê-lo”, afirma Walcir Pevitale, secretário eleito de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. A data foi escolhida por conta da fundação da própria OMS, que ocorreu em 7 de abril de 1948.

 

Dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) dão motivos para preocupação com o tema no Brasil. Somente em janeiro de 2012, o instituto concedeu 831 mil benefícios acidentários no país. Os acidentes de trabalho também são elevados.

 

Segundo dados da última versão do Anuário Estatístico da Previdência Social, publicada em 2011, o número de acidentes profissionais sofridos por trabalhadores com carteira assinada em 2010 foi de 701.496, resultando em 2.712 mortes no trabalho. “São dados relevantes, que demonstram a falta de preocupação das empresas com a segurança e as condições de trabalho”, avalia Walcir.

 

Os números mostram também um aumento expressivo dos afastamentos por transtornos mentais. O total de casos aumentou de 12.818 em 2008 para 13.478 em 2009. “Esse é um problema que atinge fortemente os bancários, expostos à intensa pressão pelo cumprimento de metas abusivas e ao assédio moral incentivado pelas políticas das empresas”, afirma Walcir.

 

O dirigente lembra que os dados da previdência não correspondem à totalidade dos casos, pois abrangem apenas trabalhadores com carteira assinada e que tiveram benefício concedido pelo INSS. Assim, ficam de fora trabalhadores informais e aqueles que tiveram benefícios indeferidos em perícias do instituto.

 

Também não é considerado o trabalhador que ficou afastado por menos de 15 dias consecutivos. “Considerando todos estes fatores, especialistas estimam que o número real de acidentes pode ser seis ou sete vezes maior do que os dados oficiais”, alerta Walcir.

 

O sindicalista lembra que um problema grave enfrentado pelos bancários é a perda de seus planos de saúde após a aposentadoria. Como os preços dos convênios aumentam com a idade, acaba tendo que pagar um valor muito elevado, reduzindo muito seus ganhos. “Os bancários acabam desamparados no momento em que mais precisam de um plano de saúde”, aponta Walcir. “Estamos reivindicando uma mudança nessa situação tanto em negociações com os bancos quanto em reuniões com a Agência Nacional de Saúde (ANS)”, sustenta.

 

Campanha temática por saúde

O 3º Congresso da Contraf-CUT aprovou a realização de uma campanha temática nacional sobre saúde do trabalhador durante o ano de 2012. A ideia é tratar a saúde dos bancários de forma ampla, incluindo a saúde suplementar, o Sistema Único de Saúde (SUS) e outros pontos importantes. Esta será a primeira de um novo modelo de campanha temática que passará a ser realizada pelos bancários.

Nesta terça-feira (23), em reunião realizada na sede do banco, na Cidade de Deus, foi entregue a minuta da pauta de reivindicações específicas dos funcionários do banco. Essa pauta foi definida pela COE do Bradesco no Encontro Nacional dos Funcionários de Bancos Privados, organizado pela Contraf-CUT, entre os dias 26 e 27 de maio, em São Paulo. Participaram da reunião o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco (COE), Gheorge Vitti e a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira. O documento foi entregue para a diretora de Recursos Humanos do banco, Glaucimar Peticov.

Ficou definido, durante essa primeira reunião, que em 16 de julho haverá a primeira rodada de negociações da pauta específica com os seguintes temas:

Reabilitação Profissional – Esse tema já foi motivo de debates em outras campanhas de valorização dos funcionários e trata do retorno do trabalhador adoentado para o local de trabalho;

Parcelamento de Férias – A reivindicação dos funcionários é de que após o retorno das férias, o salário seja pago integralmente e descontado em parcelas mensais sem juros;

Saúde e Condições dos Locais de Trabalho – Nesse item será discutido o combate ao assédio moral, o cerceamento no atendimento bancário, as metas abusivas e o novo reenquadramento nas contas “exclusive” no qual os bancários têm metas diárias, acumulando com outros serviços.

Outros pontos da pauta de reivindicações como emprego, mais contratações, auxílio educação (que é o único banco que ainda não paga), PCCS, Plano de Saúde entre outros, serão negociados em uma segunda rodada a ser agendada.

“Essa entrega da Pauta de Reivindicações específicas que fizemos hoje é muito importante para o processo de valorização dos funcionários do banco. No entanto, é fundamental que os bancários do Bradesco estejam juntos nessa luta para mostrar a nossa força e conquistarmos melhores condições de trabalho”, disse Gheorge Vitti.

Para Juvandia Moreira, os funcionários do Bradesco estão com sobrecarga de trabalho e, por isso, a negociação com o banco dos itens da pauta de reivindicações é muito importante. “A cobrança por metas, as vendas de produtos o reenquadramento nas contas “exclusive”, além das condições de trabalho estão levando os bancários a situações extremas, causando inclusive doenças. Portanto, é obrigação do banco negociar e atender os itens da pauta de reivindicações”, disse Juvandia.

Dia Nacional de Luta
Nesta terça, os bancários realizaram um Dia Nacional de Luta com manifestações em todo o País, dando início a mobilização da Campanha Nacional 2015 e também para pressionar o banco nas negociações da Pauta Específica.

“A intenção desse dia de luta é mostrar claramente ao banco a nossa insatisfação e dar uma demonstração da nossa força”, afirma Gheorge Vitti. Segundo ele, mesmo tendo apresentado lucro líquido de R$ 4,2 bilhões no primeiro trimestre de 2015, o Bradesco impõe más condições de trabalho a seus empregados e impede o acesso ao atendimento a população mais pobre. “O banco tem plenas condições de atender às nossas reivindicações. Vamos nos empenhar muito nessa luta”, destacou.


Fonte: Rede de Comunicação dos Bancários

Os bancários do Rio de Janeiro escolheram como principal alvo da tradicional malhação de judas deste ano o Itaú. A escolha deve-se ao pacote de maldades arremessado contra os bancários pelo banco, que demitiu em massa em 2011 e este ano continua dispensando trabalhadores.

 

O ato público aconteceu nesta quinta-feira, dia 5, na Avenida Rio Branco, no centro do Rio. Os donos dos demais bancos também foram malhados em função da política de metas abusivas, do assédio moral e da exploração imposta aos funcionários.

 

“Os bancos acumulam os maiores lucros da história, mas continuam explorando os bancários, pressionando e demitindo trabalhadores”, destacou o presidente do Sindicato, Almir Aguiar. O diretor da entidade Vinícius de Assumpção disse que os bancos são hoje os vilões que impedem o crescimento sustentável da economia.

 

“A decisão do governo Dilma de reduzir os juros nos bancos públicos é uma tentativa para pôr fim aos juros abusivos praticados pelo sistema financeiro. É inaceitável que o trabalhador continue a receber quase nada de reajuste da poupança e do FGTS e quando busca crédito bancário tenha que bancar o mais alto juro do planeta”, critica.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio