Maio 13, 2025
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O Comando Nacional dos Bancários está reunido neste momento, em São Paulo, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para negociar um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que garanta os direitos da categoria e neutralize os efeitos da Medida Provisória (MP) 905/2019.

Em reunião ocorrida no dia 14 de novembro, o Comando conseguiu suspender a implantação da medida até a conclusão da negociação com os bancos deste aditivo.

Fonte: Contraf-CUT

A população negra no Brasil ainda sofre com condições desiguais no mercado de trabalho. Além do nível de desocupação maior, aqueles que conseguem uma vaga de emprego trabalham mais e recebem menos. A distância entre brancos e negros passa também pela escolaridade e por postos de trabalhos ocupados. A análise foi sistematizada pelo Dieese, com base na pesquisa Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Divididos por gênero, raça, etnia e região do país, os dados do segundo trimestre deste ano são traçados ponto a ponto, evidenciando traços  do racismo e do machismo no Brasil.

Uma mulher negra, por exemplo, precisa trabalhar 55 minutos a mais para recolher o mesmo que um homem branco ganha em uma hora. Já para os homens negros, o número é de 45 minutos a mais de trabalho. A economista Patrícia Pelatieri, coordenadora de pesquisas do Dieese, comenta o resultado do levantamento. “Os dados comprovam um sentimento posto na sociedade. Existe uma desigualdade enorme no mercado de trabalho e no recorte de etnia e gêneros se aprofunda ainda mais”, afirmou, em entrevista à repórter Emilly Dulce, do Brasil de Fato, em matéria veiculada na Rádio Brasil Atual.

rendimento médio por hora trabalhada também apresenta desigualdade de gênero e etnia no país, conforme explica a economista. Enquanto a média dos negros é de R$ 11 para homens e R$ 10, para mulheres, para as pessoas brancas é R$ 19 para homens e R$ 17, para mulheres. “Em todos os estados, os negros recebem 30% menos que os não negros, em média”, acrescenta.

No Brasil, apesar da população negra ser maioria, a desigualdade de oportunidade se repete nas cinco regiões. Em São Paulo, enquanto a mulher negra ganha R$ 10,82, por hora, o homem branco angaria R$ 21,84.

Fonte: Rede Brasil Atual

No Brasil, 1,23 milhão de mulheres reportaram ser vítimas de violência entre 2010 e 2017. No mesmo período, mais de 177 mil mulheres e meninas foram vítimas de violência sexual e 38 mil mulheres foram assassinadas. Os dados são parte da plataforma Evidências sobre Violências e Alternativas para mulheres e meninas (EVA), lançada hoje (25) pelo Instituto Igarapé, que atua em questões de segurança e desenvolvimento.

A data escolhida para o lançamento é o Dia Internacional da Não-violência Contra a Mulher. Além do Brasil, a plataforma reúne também dados sobre a mesma questão no México e Colômbia, e deverá agregar informações de outros países com a evolução desse trabalho, cujo objetivo é reunir conteúdo relevante para informar políticas públicas voltadas à prevenção, redução e eliminação da violência contra mulheres na América Latina.

Chama a atenção que na Colômbia 71% das vítimas de violência sexual tinham menos de 14 anos em 2018; e no México, em 2017, os companheiros foram responsáveis por 80% de todas as violências praticadas contra a mulher.

Os dados, que chegam ao nível municipal, estão detalhados por idade, raça e tipo de instrumento utilizado. A plataforma mostra também a evolução dos direitos humanos das mulheres e da igualdade de gênero, e explora a implementação de iniciativas de combate à violência contra mulheres.

“A produção, a coleta e a sistematização de dados são ações fundamentais para entender os padrões da violência contra mulheres e para planejar políticas baseadas em evidência e que sejam eficazes”, informa a plataforma.

A plataforma apresenta também dados dos sistemas de saúde, fundamentais para entender que tipos de violências estão sendo atendidas em hospitais, centros de atenção e outras unidades.

O instituto acredita que a ausência de órgãos responsáveis pela produção de dados e a falta de padronização em sua sistematização dificulta as análises e a identificação de padrões de vitimização. Assim, presta sua contribuição tanto aos sistemas de saúde como de segurança pública para esse tipo de violência. As pesquisas nacionais de vitimização foram também consideradas para a Colômbia e para o México, que não produzem dados sobre a violência psicológica e moral.

Ministra tenta simbolizar a data

Na carona do Dia Internacional da Não-violência Contra a Mulher, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves, convocou a imprensa na tarde de hoje para dar entrevista coletiva. Mas surpreendeu os repórteres ao aparecer na frente dos microfones e se manter em silêncio, e depois sair sem responder às perguntas, encerrando a coletiva.

Uma hora após o episódio, a assessoria de imprensa da ministra informou que ela fez uma encenação para mostrar como o silêncio da mulher incomoda. “Se uma mulher perde a voz, todas perdem”, informou a assessoria, lembrando a data celebrada hoje.

Mais tarde, em evento no Palácio do Planalto, a ministra Damares explicou seu ato: “Eu queria dizer para todos os repórteres que a mulher não pode ficar em silêncio”. E completou: “Você que está sendo vítima de violência ligue agora 180, é no nosso ministério nós vamos atender. Você mulher cigana, ribeirinha, indígena, quem está sofrendo algum tipo de violência, ligue para nós”.


• Confira aqui os dados da plataforma EVA

Fonte: Rede Brasil Atual

A ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de zerar os encargos trabalhistas para, supostamente, criar empregos é mais uma ilusão do atual governo. A coordenadora de pesquisa do Dieese, Patrícia Pelatieri, lembra que se trata de uma concepção rejeitada por estudos e até mesmo por economistas liberais, pois não se sustenta.

“Até os economistas liberais, como Marcos Lisboa, afirmam que a desoneração não é um gatilho para a geração de empregos. Com a desoneração, é mais óbvio que ocorram ajustes internos nas empresas, aumentando a margem de lucro. Foi o que ocorreu com a desoneração feita pela ex-presidenta Dilma, que não gerou empregos. Há diversos estudos que desmentem a fala do ministro, que quer vender uma ilusão que não se sustenta”, criticou Patrícia, em entrevista à Rádio Brasil Atual, nesta segunda-feira (25).

A justificativa de Guedes é de que os empresários, isentos de impostos, contribuirão para o crescimento do país. Entretanto, a especialista do Dieese lembra que esta não é a lógica do capital. “As empresas utilizam essa desoneração para fazer uma recuperação da margem de lucros, como eles mesmos já falaram. Com a crise, eles reduziram essa margem, mas com a desoneração, recompõem. A lógica do capital não é uma lógica social, mas do lucro. Em primeiro lugar, sempre virá o dinheiro, independentemente da taxa de desemprego”, afirmou.

Após realizar as reformas, também com a justificativa de criar empregos, Guedes volta a trabalhar para retirar mais direitos do trabalhador. “O que define a geração de emprego são outros fatores, como a demanda do consumo. Quando você tem uma população empobrecida, ela não consome e não gira a economia. Sem essa demanda, não há a decisão do investimento em empregos. Portanto, a justificativa de Guedes não se sustenta”, acrescentou.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu nesta segunda-feira (25) com os representantes do banco para tratar do fechamento de 450 agências até 2020, conforme anúncio feito pelo presidente da instituição à imprensa no dia 30 de outubro.

“O anuncio foi feito sem que houvesse qualquer diálogo com o movimento sindical. Por isso, procuramos o banco para obter informações detalhadas e deixar claro que vamos defender a manutenção dos empregos”, disse a coordenadora da COE, Magaly Fagundes. “Queremos saber quais são as agências a serem fechadas, como se dará o fechamento, qual o prazo e cronograma para que isso aconteça e, principalmente, em que isso afetará os funcionários”, completou a coordenadora da COE do Bradesco.

O banco alegou que se trata apenas de um estudo e que, por isso, não conseguiria passar todas as informações, mas garantiu que a redução no número de agências não levará a demissões. O banco também disse que, na medida em que houver alguma definição das etapas deste estudo, o movimento sindical será informado.

“Nos surpreende o banco dizer que trata-se apenas de um estudo. Como pode o banco fazer um anúncio tão grave como esse sem que haja definições? Isso alarma os funcionários e os deixa apreensivos, com medo do desemprego”, disse Magaly.

A Coordenadora da COE ressaltou ainda que a cláusula 54 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria estabelece que os bancos criem programas de realocação e requalificação profissional para evitar demissões decorrentes de processos de reestruturações dos bancos. “Solicitamos a imediata adesão do banco a esta cláusula”, disse.

Valorização dos empregados

Os representantes dos trabalhadores também questionaram a busca por especialistas em investimentos no mercado de trabalho. “Nossa dúvida era se o Bradesco havia abandonado a política de valorização do quadro de funcionários da instituição, uma vez que o banco sempre alegou ser uma instituição de carreira fechada”, explicou Magaly.

O Bradesco informou que a política de valorização dos funcionários do banco está mantida e que a busca por profissionais no mercado visa apenas suprir a carência interna de especialistas em investimentos para estender esse segmento às agências de alta renda. Segundo o banco, para ser elegível a estas vagas é preciso atender um perfil profissional e possuir a Certificação CEA da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e conhecimento em tecnologia da informação.

Mutirão para renegociação de dívidas

Sobre o mutirão de aberturas de agências até às 20h, marcado para ser realizado do dia 2 de dezembro a 6 de dezembro, para orientação e renegociação de dívida, o banco informou que será um serviço voluntário e que as horas extras serão pagas.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu nesta segunda-feira (25) para debater e preparar a proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para garantir todos os direitos da categoria e neutralizar os efeitos da Medida Provisória (MP) 905/2019.

A proposta de aditivo será apresentada à Federação Nacional dos Bancos na manhã desta terça-feira (26), em reunião de negociação em São Paulo.

Em reunião ocorrida no dia 14 de novembro, o Comando conseguiu suspender a implantação da medida até a negociação com os bancos.

Fonte: Contraf-CUT

A consulta aos associados sobre a proposta de recuperação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) está na reta final. A votação segue até dia 28 de novembro, às 18h. Todos os 167.557 funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, associados à Caixa de Assistência e em situação regular no plano em agosto de 2019 podem votar.

O voto pode ser registrado pelo site, pelo aplicativo da Cassi ou pelos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil. Os funcionários da ativa também podem votar pelo SisBB.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) publicou um boletim e diversos textos explicando porque orienta o voto SIM.

Manual de votação

A Cassi publicou em seu site um manual detalhando cada uma das formas de votação e explicando o que significa cada voto.

Pelo site e pelo app

O associado deverá acessar o site da Cassi ou abrir o app, se logar, clicar no ícone de votação da Cassi e seguir as orientações.

Pelo SisBB

Entre os dias 18 e 28 de novembro, ao acessar o SisBB, os funcionários da ativa receberão lembretes para participar da votação. Caso prefira votar em outro momento, deve acessar o aplicativo pessoal do SisBB; entrar na opção 48 – Votações BB; selecionar a opção “Cassi Reforma Estatutária”; escolher “SIM” e clicar “enter”; em seguida, digitar “sim” para confirmar.

Pelos terminais de autoatendimento

Entre os dias 18 a 28 de novembro, toda vez que o associado usar os terminais de autoatendimento do BB, surgirá uma tela até que ele registre seu voto. Basta clicar em votar e seguir as orientações.

Fonte: Contraf-CUT

A comissão eleitoral acaba de divulgar os números da eleição para representante dos empregados para o Conselho de Administração (CA). A conselheira Rita Serrano foi reeleita com 26.731 votos, o que representa 81,76% do total de votos válidos. A eleição contou com 32.694 eleitores, um expressivo crescimento em relação aos anos anteriores, quando o índice foi de aproximadamente 30%. A votação de Rita também é a maior se comparada a pleitos passados.

“É com muita alegria que recebo o resultado, que respalda meu mandato e deixa claro que os empregados se opõem ao projeto privatista do governo Bolsonaro e têm consciência das ameaças presentes. Estamos juntos de fato, pois votei contra a retirada de direitos, ao teto no Saúde Caixa, à transformação da Caixa em S.A, à privatização das operações, e tudo isso corresponde ao desejo daqueles que votaram em mim”, afirma.

Para a conselheira o voto que lhe deu vitória representa uma atitude de resistência dentre as várias que serão necessárias durante a nova gestão. Agora, acrescenta, o caminho é dar continuidade a essa grande união entre bancários e entidades representativas que apoiaram maciçamente sua candidatura. “Juntos fizemos essa campanha, juntos vencemos e juntos seguiremos frente aos desafios, por uma Caixa pública e pelos direitos de seus empregados”, destaca, agradecendo o apoio, a confiança e a participação de todos.

Fonte: Contraf-CUT

Em entrevista concedida ao site Associados Previ, o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, falou sobre a importância da Caixa de Previdência (Previ) não apenas para os participantes, mas para a economia do país. A Previ é hoje uma das instituições que mais investem no país.

“Falar da Previ é falar de uma instituição sólida, que tem seus feitos mais valorizados do que qualquer outro fundo de previdência do país. É uma solidez que garante estabilidade para nossa aposentadoria, tanto no plano Previ Futuro quanto no Plano 1 dos associados”, disse Fukunaga.

O coordenador da CEBB também ressaltou a importância da participação dos participantes na eleição dos diretores e conselheiros da Previ. “Então essa é a maior importância do nosso fundo de pensão, um dos maiores fundos de pensão da América Latina”, disse Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

25 de novembro é o Dia internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres. A data é voltada a conscientização e alerta da sociedade diante dos problemas da violência e da importância do registro da denúncia para a elaboração de políticas de prevenção e punição dos agressores.

Os números de violência contra a mulher são cada vez maiores. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, também conhecida como Disque 180, registrou, em 2016, 71.586 denúncias de crimes contra a mulher.

Em 2017, 73.668 denúncias foram registradas. Já em 2018, o número subiu para 92.663. Para a secretária de Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis, os números de casos de violência podem ser ainda maiores. “Nem todas as mulheres, vítimas da violência denunciam os agressores, por isso, não é possível saber quantas vítimas sofrem caladas”. Para ela, o aumento das ocorrências também se dá pelo discurso conservador e pala falta de recursos necessários à realização de políticas de prevenção e proteção das vítimas. “Por isso, os casos se alastraram no último período. Essa situação faz com que a mulher volte a ficar com medo, ou submissa mesmo sendo agredida”, afirmou.

16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher

Com o mesmo propósito do Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, foi criada a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, uma mobilização mundial que acontece anualmente. No Brasil, o movimento se inicia no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, e se encerra no Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro.

Fonte: Contraf-CUT