Maio 15, 2025
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A Medida Provisória (MP) 905/2019, conhecida como MP do Contrato Verde e Amarelo, foi retirada da pauta de votações desta sexta-feira (17) no Senado. O presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), retirou a proposta da pauta depois que diversos líderes dos partidos se manifestaram. No Senado, a proposta tramita como PLV 06.

As manifestações se iniciaram com uma questão de ordem apresentada pelo líder da Rede, o senador Randolfe Rodrigues (AP), que destacou a falta do caráter de urgência da medida e também o artigo 3º do Ato da Comissão Diretora nº 7, que prevê que nas sessões remotas realizadas neste período de pandemia só seriam deliberados temas relacionados à pandemia.

“Essa MP é, na verdade, o aprofundamento da reforma trabalhista. É mais uma tentativa do governo retirar direitos dos trabalhadores. Isso vai na contramão do que estamos vendo no mundo inteiro, com os governos garantindo renda e a subsistência de todos aqueles que não têm como se manter neste período de pandemia e isolamento social”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Não é hora de fazer reforma trabalhista. É hora de combater os efeitos da Covid-19, salvar as vidas, os empregos e garantir renda, salvar as pequenas e médias empresas”, frisou.

O secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, destacou a importância da atuação do movimento sindical neste processo. “Após o engajamento das entidades representativas dos trabalhadores, que apontaram a flagrante retirada de direitos em plena crise política, econômica e de saúde no Brasil, conseguimos barrar, por enquanto, a votação da famigerada MP 905, que destrói conquistas históricas dos bancários e dos trabalhadores em geral”, afirmou.

“Vamos continuar pressionando os senadores para que não entre na pauta na segunda, dia 20, e perca validade”, lembrando que, se não por votada até segunda-feira (20), vence o prazo que a MP determinado para aprovação de MPs pelo Congresso. Os trabalhadores também podem ajudar a exercer pressão. Basta acessar o site Na Pressão e pressionar o senador de seus respectivos estados.

Para Jefão, há uma coincidência de fatores políticos que podem resultar na caducidade da MP 905. “A infame retirada de direitos e a desvairada atitude fora de época, em plena pandemia do novo coronavírus, faz com que esta MP imponha ainda mais sacrifício à sociedade. Isso, se soma às afrontas do presidente ao legislativo e ao modo que as MPs chegam ao Senado, com tempo apertado para discussão e votação”, explicou.

Jornada dos bancários

•          Os bancários que operam no caixa terão a jornada de trabalho de até 6 horas diárias, com um total de 30 horas por semana. Essa regra não caberá aos demais bancários que receberem gratificação de função não inferior a 40% do salário do cargo efetivo, que remunera a 7ª e 8ª hora trabalhadas. Sendo considerada apenas hora extra, após as oito horas trabalhadas.
•          Permite que a jornada normal de trabalho dos bancários que operam exclusivamente no caixa possa ser prorrogada até 8 horas diárias, não excedendo de 40 horas semanais, observados os preceitos gerais sobre a duração do trabalho.
•          A atividade bancária é liberada aos sábados, domingos e feriados nas atividades de automação bancária; teleatendimento; telemarketing; serviço de atendimento ao consumidor; ouvidoria; áreas de tecnologia, segurança e administração patrimonial; atividades bancárias de caráter excepcional ou eventual e em feiras, exposições ou shopping centers e terminais de ônibus, trem e metrô.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cobrou a Caixa Econômica Federal sobre o pagamento da promoção por mérito ano-base 2019. Na negociação realizada no início do mês, o banco tinha anunciado que faria o pagamento em abril. Porém, os empregados viram no comprovante de pagamento que o delta não foi lançado.

“Esta é mais uma conquista dos empregados da Caixa e que veio depois de muita luta. Garantimos no ACT e estamos cobrando o compromisso da Caixa quanto ao pagamento”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Segundo informações da Caixa, o delta será pago ainda este mês.

Fonte: Contraf-CUT

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúnem, na tarde desta sexta-feira (17), com a direção do banco para discutir a situação dos bancários durante a pandemia do coronavírus (Covid 19).

O principal ponto da pauta são os trabalhadores que estão em casa e não estão em teletrabalho, como os do grupo de risco, cujas atividades profissionais não podem ser feitas de casa. “Precisamos manter a mesa de negociação com o banco, queremos saber como ficará a situação desses trabalhadores.”, explicou Magaly Fagundes, coordenador da COE Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e sindicatos dxs bancárixs de todo o país, agiram rápido nos cuidados com a saúde da categoria. No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde decretou status de pandemia da Covid-19. No dia seguinte, foram feitas as primeiras reivindicações aos bancos. De lá pra cá, um mês se passou e muitas medidas foram adotadas graças aos pedidos e acompanhamento da representação dxs trabalhadorxs.

A prioridade, no momento, é acabar com as aglomerações nas agências e em seus entornos, além de tentar evitar que xs bancárixs sejam prejudicadxs pelas medidas autorizadas pelo governo e adotadas pelos bancos. #FechaComAGente?

Histórico das negociações

  • No dia 12/3, um dia depois que a OMS decretou status de pandemia da Covid-19, o Comando Nacional dos Bancários mandou um ofício para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com as primeiras reivindicações e o pedido de reunião de negociação.
  • No dia 16/3, quando ocorreu a primeira reunião de negociação, foi criado o comitê de crise, formado pelo Comando e pela Fenaban.
  • No dia 18/3, o Comando enviou um ofício ao Banco Central solicitando a redução do horário de atendimento dos bancos. No dia 19, o BC publicou uma resolução atendendo ao pedido.
  • No dia 20/3, o Comando enviou ofício ao BB e à Caixa solicitando medidas contra as aglomerações.
  • No dia 23/3, ocorreu a segunda reunião entre o Comando e a Fenaban, onde foram apresentadas outras 17 reivindicações, entre elas, o pedido de não haver demissão durante a pandemia.
  • No dia 24/3, os bancos Itaú e Santander informaram ao Comando Nacional dxs Bancárixs que acataram a reivindicação e que não demitirão trabalhadorxs enquanto a pandemia gerada pelo novo coronavírus (Covid-19) não for dissipada.
  • No dia 30/3, mesmo após a publicação da MP 927 e de outras medidas e declarações do presidente Bolsonaro incentivando a retomada das atividades, os bancos se comprometeram a manter trabalhadorxs em casa.
  • No dia 8/4, o Bradesco também assumiu o compromisso de não demitir funcionárixs enquanto perdurar a pandemia. Com isso, os três maiores bancos privados do país não demitirão, durante a pandemia.
  • No dia 13/4, em reunião com o Comando Nacional dxs Bancárixs, os bancos informaram que vão atender reivindicação para oferecer máscaras com frente de acetato e instalar barreiras de acrílico nos locais de atendimento das agências.

Sempre na luta!

Neste período de pandemia, ficou bem evidente a atuação do movimento sindical em defesa dxs bancárixs. Mas, você sabia que a PLR também é fruto da ação dos sindicatos? Os vales refeição e alimentação, o convênio médico e tudo aquilo que os bancos dizem ser “benefícios” são, na verdade, conquistas da luta da categoria.

Se liga na campanha #FechaComAGente e veja o que mais os sindicatos e a mobilização da categoria conquistaram.

Fonte: Contraf-CUT

Problemas técnicos interromperam o julgamento, em sessão remota, de ação contra a Medida Provisória (MP) 936, na tarde desta quinta-feira (16), no Supremo Tribunal Federal (STF). No único voto, o relator, Ricardo Lewandowski, reafirmou termos de sua decisão provisória e sustentou que os acordos individuais de redução de jornada e salário – quase 2,5 milhões até agora, segundo o governo – são válidos e produzem efeitos imediatos.

O ministro apenas emendou o texto da MP para definir que os sindicatos podem, se quiserem, participar do processo, abrindo negociação coletiva. Depois do voto do relator, a sessão foi interrompida por quase duas horas, até pouco antes das 19h, quando o presidente da Corte, Dias Toffoli, reapareceu e informou que houve uma queda no centro de dados, problema ocorrido “alhures” (em outro lugar). E marcou a continuação do julgamento para esta sexta-feira (17), a partir das 14h, começando com o voto de Alexandre de Moraes.

Lewandowski afirmou que sua decisão liminar “procurou harmonizar a intenção do governo, e temos que reconhecer que foi um intenção benfazeja diante desta terrível crise que nos assola, com as cláusulas pétreas da Constituição, que abrigam direitos e garantias fundamentais dos trabalhadores, que a meu sentir não podem ser deixados de lado em um momento de crise”. Pedindo cautela, o ministro disse que a Carta “é a única tábua de salvação que nos permitirá esses momentos difíceis pelo quais passa o país”.

Ele afirmou que o governo se esforçou para preservar empregos e empresas, mas observou também que o afastamento dos sindicatos da negociação “contraria a própria lógica subjacente ao direito do trabalho, que parte da premissa da desigualdade estrutural entre os dois pólos da relação laboral”. É um momento, segundo Lewandowski, que exige “imaginação e flexibilidade”.

O magistrado disse não ignorar que as empresas enfrentam “sérios desafios” para sua sobrevivência. E destacou o princípio do diálogo social tripartite, defendendo pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Ele negou que tivesse fixado prazo para resposta das entidades sindicais, observando que apenas procurou formatar o que chamou de “lacuna” no texto do MP, que em um dos artigos diz que os acordos individuais “deverão ser comunicados pelos empregados ao respectivo sindicato laboral” em até 10 dias corridos. Assim, o juiz determinou que os sindicatos devem ser manifestar a respeito desses acordos.

“Não estou inventando nada”, disse o ministro, ao explicar seu acréscimo ao quarto parágrafo do artigo 11 da MP 936. Assim, o sindicato, ao ser comunicado do acordo, pode ou não iniciar um processo de negociação coletiva. “No silêncio dos sindicatos, prevalece o acordo individual.” E emendou: “Tenho a convicção de que os sindicatos brasileiros, imbuídos do mais elevado espírito público, certamente invidarão os maiores esforços para que esses acordos entre patrões e empregados cheguem a bom termos, sem prejuízo de quem quer que seja”.

Entendimento social

Pela Rede – partido que apresentou a ação direta de inconstitucionalidade, a ADI 6.363 – o advogado Mauro de Azevedo Menezes afirmou que alguns itens da proposta “estabelecem um antagonismo inconveniente” com dispositivos da Constituição. “É preciso exercitar a prudência”, pediu. “Os acordos individuais, pela nossa doutrina e pelo Direito Constitucional, são vistos com absoluta desconfiança”, acrescentou, defendendo “entendimento entre as partes sociais”.

“A sociedade precisa exercitar cooperação, com agentes habilitados e legítimos, como são os sindicatos e as empresas, e também os sindicatos patronais”, disse ainda o advogado da Rede “Como é possível uma medida provisória fazer uma escolha que não foi a do constituinte? Caso os acordos individuais prevaleçam, nós estamos fomentando inclusive um conflito mais adiante. É preciso que o sistema constitucional seja preservado.”

Em nomes das seis centrais sindicais incluídas na ação (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT), o advogado José Eymard Loguercio lembrou que as entidades têm procurado o diálogo com a instituições, em busca de soluções. “Esta é uma questão tipicamente sindical. Nos estados de emergência, a Constituição precisa ser reafirmada. Esse tipo de legislação (MP) levará a um caos pós-pandemia.”

Segundo ele, existe necessidade de uma “legalidade extraordinária” durante o período de crise. “Mas essa legalidade precisa estar amparada na Constituição Federal. A pandemia não coloca a Constituição de 88 em suspenso, em quarentena”, concluiu, lembrando que as centrais estão desde o início abertas à negociação, respeitado o “pacto civilizatório” da Carta de 1988.

Sem retrocesso social

Pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Pedro Gordilho também evocou a Constituição, afirmando que a proposta do governo viola a autonomia negocial coletiva e “implica em verdadeira ofensa ao princípio que veda o retrocesso social”. E a presidenta da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Alessandra Camarano Martins, lembrou que o país já foi denunciado na Organização Internacional do Trabalho (OIT) por práticas antissindicais. “A presença do Estado é fundamental neste período de pandemia. Mas o Estado social”, ponderou,

Do lado patronal, o advogado Rafael Freitas Machado, da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, disse que o debate precisa considerar os dois lados. “Não existe divergência, neste momento, entre empregado e empregador”, afirmou. “Estão todos numa situação caótica, precisando de soluções flexíveis e construtivistas.”

Trata-se, segundo ele, de preservar a economia. “Este momento único merece uma solução única também. A MP 936 em momento algum violou a Constituição”, disse o advogado, para quem a proposta garantiu “maximização de todos os direitos fundamentais, direito social, direito do empregador, livre iniciativa”. Segundo Machado, o acordo coletivo não está sendo dispensado, mas o momento é excepcional. “O momento não é de vulnerabilidade do emprego, é de vulnerabilidade de ambas as partes.” Ele foi acompanhado na argumentação pela advogada Fernanda de Menezes Barbosa, que representou a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O advogado-geral da União, André Mendonça, disse que a preocupação foi “preservar os direitos do trabalhador” durante o período de crise. Uma crise, emendou, “cujos reflexos na economia podem impor o fechamento de pequenas, médias e grandes empresas em nosso país, e por consequência a perda do emprego de milhões e milhões de trabalhadores”. Ele informou que até o início da tarde já haviam sido firmado 2.473.531 acordos individuais.

Fonte: Rede Brasil Atual

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reúnem, na manhã de segunda-feira (20), com a direção do banco para discutir a situação dos bancários durante a pandemia do coronavírus (Covid 19).

O principal ponto da pauta são os trabalhadores que estão em casa e não estão em teletrabalho, como os do grupo de risco, cujas atividades profissionais não podem ser feitas de casa. “Nós queremos saber como ficará a situação desses trabalhadores, que estão afastados há um tempo e o período de férias e até o banco de horas está para acabar”, salientou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Na terça-feira (14), a COE se reuniu por videoconferência. Os empregados relatam diversas ocorrências Brasil afora. As pendências serão abordadas na reunião.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região (Seeb-SP) completa 97 anos neste dia 16 de abril. A história de luta e conquistas da entidade se deve a união dos bancários na luta em defesa dos direitos e, neste momento, durante a pandemia do novo coronavírus, para garantir serviços essenciais à população.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, parabenizou a todos os bancários pela luta e resistência ao longo desses 97 anos e, principalmente, agora durante a pandemia do novo coronavírus. “O Seeb SP sempre foi atuante na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, principalmente, agora, neste momento no qual os bancários enfrentam um grande desafio. Os bancários estão fazendo um trabalho essencial para a população”, afirmou.

De acordo com a presidenta do Seeb SP, Ivone Silva, ao longo dos seus 97 anos, o sindicato luta incansavelmente para garantir os direitos dos bancários e que, ao longo da pandemia, este legado não tem sido diferente.

“Nos últimos anos, temos sofrido ataques em série do governo e de parlamentares comprometidos única e exclusivamente com os interesses dos banqueiros e dos grandes empresários, que visam o lucro mediante a exploração dos trabalhadores. Temos resistido em meio à tantas adversidades com união e mobilização, e não será diferente no enfrentamento à pandemia e no pós-coronavírus”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Após cobrança do movimento sindical, o Mercantil do Brasil antecipou a campanha de vacinação de funcionárias e funcionários contra o vírus influenza H1N1. Em BH e região metropolitana, a imunização teve início no dia 14 de abril. Já em outros locais do país, o banco informou que os bancários podem buscar laboratórios particulares, sendo as despesas reembolsadas posteriormente pelo Mercantil.

O movimento sindical, porém, questiona o valor máximo do reembolso apresentado, de R$ 50,00. Os representantes dos trabalhadores entraram em contato com o banco para cobrar a reconsideração do valor e que o teto seja elevado para R$ 150,00 para cada funcionário.

Sindicatos de todo o país fizeram pesquisas de preços em laboratórios locais e chegaram à conclusão que o valor de cada dose da vacina na rede particular custa entre R$ 100 e R$ 180. Desta forma, se o valor do reembolso não for revisto, funcionárias e funcionários do Mercantil terão que arcar com a diferença do preço, o que pode desestimular a vacinação.

O movimento sindical destaca que, ao garantir a imunização dos trabalhadores, o Mercantil também se beneficia com a redução das ausências de funcionários acometidos por doenças que podem ser prevenidas pela vacina, além de proteger clientes e usuários dos serviços do banco.

Para o coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil do Brasil, Marco Aurélio Alves, a vacinação dos funcionários é um investimento para o próprio Mercantil. “Ela é uma das principais aliadas que permite promover a saúde ao trabalhador, reduzir os diagnósticos de gripe e suas consequências e evitar a disseminação da doença entre os funcionários. Dessa forma, é inadmissível que o banco estipule o valor de no máximo R$ 50, que não cobre nem a metade do valor da vacina em várias praças pesquisadas. Continuaremos a reivindicar a majoração do reembolso”, destacou.

Vanderci Antônio da Silva, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, também lembrou que, no comunicado, o Mercantil do Brasil anunciou a antecipação de vacinação gratuita para todos os funcionários lotados em Belo Horizonte e região metropolitana, mas para o restante do país estipulou um valor irrisório para reembolso. “Isto demonstra total falta de equidade entre os funcionários. Os trabalhadores não podem pagar por essa situação e, por isso, o banco tem que aumentar o valor e incentivar a vacinação até pelo próprio benefício da empresa”, afirmou.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou carta aberta de reivindicações durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) para a direção da Caixa. Entre os principais pontos estão o pré-agendamento por telefone para acessar o atendimento nas agências, a contratação de empresas especializadas para organizar as pessoas fora das agências e a principal, que é campanha de comunicação ostensiva para orientar a população.

O documento, que foi direcionado ao presidente, à gestão da rede de agências e à gestão de pessoas, é resultado da reunião da CEE/Caixa, por meio de videoconferência, realizada na noite de terça-feira (14), quando foram debatidas as demandas dos empregados de todo país e os aspectos necessários ao melhor desempenho com civilidade, preservação da vida e segurança das funções do banco público para as questões essenciais e o auxílio emergencial que tem levado milhões às portas das agências.

Os empregados relatam diversas ocorrências Brasil afora. Dentre elas, a falta de numerário nas regiões mais distantes das capitais, ausência de organização e segurança nas filas das agências, causando tumulto, brigas e aglomerações, principalmente pela falta de informação, que leva milhões a se concentrarem em frente de unidades da Caixa.

“É necessário garantir a civilidade, a segurança e a saúde da população e dos empregados da Caixa. Para isso, é fundamental o pré-agendamento e a contratação de empresa de segurança para organização das filas fora das agências”, enfatizou Dionísio Reis, coordenador da CEE/ Caixa.

Além disso, o documento traz outras cobranças dos empregados como o fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para todas as agências, não podendo abrir unidade sem o material de proteção, vacinação de todos os empregados, respeito à negociação coletiva, com a não implementação das Medidas Provisórias recém-aprovadas, Saúde Caixa para todos já, suspensão da cobrança do Credplan da Funcef e prolongamento do prazo para pagamento do equacionamento.

Veja aqui a carta de reivindicação completa.
Veja aqui as orientações da CEE/ Caixa para os empregados.

Fonte: Contraf-CUT

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, tem cinco dias para informar à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal (MPF), quais medidas estão sendo adotadas pela instituição para auxiliar os mutuários da Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida, em face do agravamento do cenário de crise decorrente da pandemia da covid-19.

O pedido de esclarecimentos foi enviado a Guimarães nesta terça-feira (14). A Procuradoria destaca os mutuários da Faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida porque são os mais carentes, de famílias com renda mensal de até R$ 1.800. O órgão do MPF ressalta que o quadro estrutural de desigualdade existente na sociedade brasileira não pode ser potencializado em momentos de pandemia.

De acordo com o ofício enviado pela PFDC ao presidente da Caixa, “grupos historicamente subalternizados devem merecer atenção prioritária, um,a vez que já estão, especialmente em termos de saúde pública e de condições econômicas, em situação de desvantagem em relação ao restante da coletividade nacional”.

O órgão ressalta que a pandemia de coronavírus é mais severa para os grupos formados por pessoas desempregadas ou desempenhando trabalho precário.

A Lei 11.977/2009, que regulamenta o Minha Casa Minha Vida, determina que a União deve assumir o pagamento de prestações mensais de financiamento habitacional em caso de desemprego e redução temporária de capacidade de pagamento pelo mutuário final, para famílias com renda mensal de até R$ 4.650.

O pedido de esclarecimentos do MPF atende a requerimento do deputado federal Patrus Ananias (PT-MG).

Crueldade beira o absurdo

Em postagem no Facebook, a União Nacional por Moradia Popular (UNMP) denunciou nesta quarta (15) que o governo federal suspendeu prestações da casa própria da classe média, mas não dos mais pobres.

Ao suspender as prestações do Minha Casa Minha Vida para as faixas 2 e 3 (classe média), que têm recursos do FGTS, e não adotar a mesma medida para a faixa 1, “diante da crise social e sanitária do coronavírus, o governo Bolsonaro mostrou mais uma vez sua face antipopular”, diz a nota.

Segundo a entidade, “a crueldade beira o absurdo”. As famílias com renda acima de R$ 2.000 mensais estão com as prestações da casa própria suspensas. “Já as famílias mais pobres, mesmo aquelas sem renda alguma, seguem obrigadas a pagar suas prestações. Isso não apenas afeta economicamente as famílias, como prejudica a eficácia da quarentena”, diz.

A UNMP “exige” a suspensão do pagamento das prestações do programa habitacional para as famílias da faixa I enquanto durar a pandemia. O objetivo é minimizar  os efeitos econômico-sociais da pandemia, dando suporte para que o isolamento físico de fato aconteça.

“Ressaltamos que somente com garantia de condições de vida as pessoas podem permanecer em suas casas, de modo que esta ação faz parte da política de isolamento preconizada pelos sanitaristas”, finaliza a UNMP.

Fonte: Rede Brasil Atual